quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O MITO DE SANTA LAURA VICUÑA

Por LUCILANE RODRIGUES DE SOUZA

Santa Laura, Laura Carmen Vicuña, nasceu em Santiago do Chile em 1891. Com a morte súbita do pai, a mãe mudou-se com as duas filhas para a Argentina. No ano de sua primeira comunhão, durante a missa, Laura fez um plano de amar a Deus com todas as suas forças e salvar a vida de sua mãe, que após a morte de seu esposo passou a viver uma vida impura.
Sabendo que a mãe vivia numa situação de pecado, ofereceu-se ao Se¬nhor pela sua conversão; com o propósito de entregar sua vida à Deus em troca da salvação da mesma. Sempre se espelhando na Virgem Maria Santíssima.

As preces de Laura foram ouvidas, ao salvar um amigo, no Colégio das Filhas de Maria Auxiliadora, colégio em que a mesma estudava, Laura contraiu uma forte doença, que mais tarde à levou à morte.

Consumida pelos sacrifíci¬os, na noite em que estava prestes a morrer revelou à sua mãe que há dois anos atrás havia oferecido sua vida para Deus em troca de sua salvação.

Laura morre no dia 22 de janeiro de 1904, aos treze anos (13) de idade, cumprindo assim os propósitos feitos em vida.
Seu corpo repousa na capela das Filhas de Maria Auxiliadora em Bahía Blanca (Argentina). Laura foi beatificada por João Paulo II, no dia 3 de setembro de 1988, na Colina das Bem-aventuranças juvenis sendo o dia 22 de Janeiro destinado à santa, para que as pessoas se lembrem e possam se espelhar nessa mulher que tanto amou.


ORAÇÃO

Ó Beata Laura Vicuña,
tu que viveste até o heroísmo sua configuração
a Cristo, acolhe a nossa confiante oração.
Obtende as graças de que necessitamos
e ajudai-nos a aderir com coração puro e doce
à Vontade do Pai.
Doa às nossas famílias a paz e a fidelidade.
Faz com que mesmo na nossa vida,
assim como na tua,
resplandeçam fé coerente, pureza corajosa,
caridade atenta e solícita para o bem dos irmãos.
Amém.

REFERÊNCIA

C£ AUGUSTO CRESTANELLO, Vida de Laura Vicuna, pág. 89. Disponível em http://lindasmensagenseoracoes.blogspot.com Acesso em 21 de Janeiro de 2011 às 10:00.

O MITO DE SÃO CLEMENTE

Por JOSIANE FERREIRA COSTA



São Clemente Maria Hoffbauer nasceu no dia 26 de Dezembro de1751 na cidade de Tasswitz em Moravia,foi batizado com o nome de Hansl,ou John,filho de Pedro Paulo e Maria Steer.São Clemente perdeu o pai ainda muito cedo e ficou vivendo em companhia de sua mãe e seus onze.Após ter perdido o seu pai São Clemente ouviu de sua mãe uma frase que marcaria a sua história.

Meu filho de hoje em diante é este teu pai procura andar sempre em seu caminho que lhe é agradável. (São Clemente)

Tendo descoberto sua vocação ainda muito cedo não pode cumprir de imediato com seu desejo de se tornar um sacerdote devido as condições financeira de sua mãe.
Tendo feito teologia e filosofia para aprimorar seus conhecimentos tornou se padre.Devido a sua fé construí asilo e convento,o que de certa forma despertou a raiva e inveja de muitos que o perseguiram e fecharam suas casas,onde muitos eram ajudados pela compaixão e amor ao próximo que este padre tinha.
Aos inúmeros conflitos que o país estava vivendo o padre fez a seguinte declaração.

Escândalo e vícios atingiram seu auge,e é difícil encontrar o caminho mais seguro e o momento mais eficaz de melhorar a situação.(São Clemente)

Uma das principais preocupações dele era o evangelismo por meio do qual ele levaria a palavra a muitas pessoas carentes em especial as crianças.São Clemente fazia de tudo para combater o jancinismo os franco-maçons e o protestantismo que na época crescia cada vez mais.Ele se destacou e ficou ainda mais conhecido após assumir a igreja de Santa Úrsula,sendo devoto da virgem Maria,ficou conhecido por suas rezas.

Em 15 de Março de 1820 o povo perde São Clemente e mais tarde ele é beatificado por Leão XIII e canonizado por São Rio X.São Clemente ficou conhecido como sendo o santo do dia 15 de Março data em que se comemora o seu dia.

www.catolicismo.com. br/materia/materia.cfm?IDmat

www.cancaonova.com/portal/canais/.../index.php?dia=15...

O MITO DE SÃO JOSÉ

Por JULIANA MOREIRA


De acordo com o site: “http://digilander.libero.it/monast/giuseppe/porto/vita.htm”, José era um rapaz muito talentoso, manso, humilde e devoto. Provavelmente, nasceu em Belém e era o terceiro filho de seis irmãos.
Um carpinteiro que morava em Nazaré, aos trinta anos foi convocado para se casar. Maria, por sua vez, aos 14 anos, foi dada em casamento, mas José teve que esperar um ano para morar com sua esposa, de acordo com a cultura dos Hebreus. Foi quando Maria recebeu o anúncio do anjo, que estaria gerando o filho de Deus e , aceitando a vontade do seu senhor.
José ficou angustiado, não queria que sua noiva fosse condenada em público por ter engravidado antes do casamento e ele também sabia que o filho não poderia ser dele. Maria não tinha como explicar o ocorrido. Se José a denunciasse como adúltera, morreria ela e o filho.
Até que apareceu um anjo a José em um sonho, dizendo que a criança que estava sendo gerada no ventre de sua noiva se tratava do fruto do Espírito Santo. Então, José resolveu antecipar a cerimônia de casamento e esperou que Maria desse a luz para tê-la como sua esposa.
Segundo a história, São José se deixou conduzir pelos planos de Deus porque era um homem justo, pois vivia pela fé. Ele amou Jesus como seu filho e se preocupou com a segurança daquela criança que foi confiada a ele. José não apenas deixou seu lar para proteger Jesus, mas na ocasião de seu retorno fixou residência na obscura cidade de Nazaré sem temer por sua vida. Quando Jesus ficou no Templo, José, juntamente com Maria, procurou por ele com grande ansiedade por três dias (Lucas 2,48). Sabemos também que José tratava a Jesus como seu próprio filho tanto que as pessoas de Nazaré constantemente repetiam com relação a Jesus, "Não é este o filho de José?" (Lucas 4,22).
José morreu aos sessenta anos, antes do início da vida pública de Jesus Cristo. E hoje ele é reconhecido como o Patrono Universal da igreja, dos pais, dos carpinteiros e da justiça social. Também é patrono dos condenados à morte, pois se acredita que ele morreu com Jesus e Maria por perto, de maneira que todos desejam estar quando partir.
Existem dois dias em que se comemora o dia de São José: 19 de Marco, José, o marido de Maria; 1 de Maio, José, o trabalhador.



BIBLIOGRAFIA

http://digilander.libero.it/monast/giuseppe/porto/vita.htm Retirado em 22/02/11 às 18h.
http://www.microservicenet.com.br/Srita/Comunidades/wilfredo/wilfredo_historia_de_s%C3%A3o_jos%C3%A9.htm Retirado em 23/02/11 as 16:31

O MITO DE SÃO BENEDITO

Por ANA LETÍCIA LIMA SOARES



Este trabalho objetiva relatar a vida e os feitos de São Benedito.
Benedito era filho de Cristovam Manasseri e Diana Larcan, descendentes de escravos trazidos da Etiópia, África, para a Sicília, Itália. O pai foi escravo de um rico senhor, Vicente Manasseri , e dele recebera o sobrenome. Diana, sua mãe, fora libertada por um cavalheiro da Casa de Lanza. E como os escravos tomavam o nome de seu senhor, veio a chamar-se Diana de Lanza. Casados, Cristovam e Diana viviam como bons cristãos. Sua mãe, era devota fervorosa e extremamente caridosa com os pobres, dons que Benedito herdou.Seu pai era um cristão fervoroso, era honesto em seu trabalho e por isso ganhou a confiança dos patrões, nomeado chefe dos trabalhadores, dispunha os seus bens em favor dos pobres. Os pais de Benedito fizeram voto de castidade ao contraírem matrimônio, vivendo na oração,o patrão quem convenceu os pais à exercerem os seus direitos do casamento, prometendo dar liberdade aos seus descendentes. Assim nasceu Benedito, em 1524,como negro e muito formoso, devido os traços finos de seu rosto.
A formação cristã do pequeno Benedito se deve à sua mãe,assim Benedito crescia em idade e sabedoria. Benedito foi pastor de ovelhas, muito fiel ao seu dever. Enquanto pastoreava, rezava piedosamente o Rosário. Aos dezoito anos, Benedito se abrasou no amor do Senhor e demonstrou interesse em se dedicar totalmente a Jesus. Com sacrifícios, conseguiu comprar uma junta de bois, e com eles passou a ganhar alguns trocados e socorrer os pobres. Numa de suas viagens, Benedito conheceu Frei Jerõnimo, Benedito num momento de descanso foi injuriado e zombado pelos companheiros de trabalho por causa da cor da pele. Frei Jerônimo ouviu e repreendeu severamente os injustos . Ele virou para o seu patrão e recomendou Benedito falando que este ainda seria um santo religioso.Frei Jerônimo voltou e chamou Benedito para o acompanhar, ele não teve duvidas e foi,seus pais também não opuseram a vocação do filho.
Os irmãos Eremitas Franciscanos, do qual Benedito participava, levavam vida ruim, em extrema pobreza. . Depois da sua profissão solene, Benedito quis usar um manto parecido com o de São Paulo Eremita, feito de folhas de palmeira, com um capuz de lã muito velha protegendo a cabeça. Em 1562, os eremitas de Frei Jerônimo se recolheram a conventos franciscanos regulares, deixando de lado o 4º voto. Benedito ficou indeciso quanto ao convento em que se recolheria e pediu a intercessão da Mãe para a sua escolha. Ouviu a voz da Mãe falando no seu coração que era a vontade de Deus que ele entrasse para a Ordem dos Frades Menores Reformados, e assim decidiu, depois de poucos dias, foi enviado ao Convento de Sant'Ana di Giuliana, um dos Mosteiros mais fervorosos da Ordem. Após 3 anos, voltou ao Convento de Santa Maria di Gesú, onde ficou até a morte.
O primeiro milagre foi no Capítulo da Ordem em que ia realizar no Convento. Por causa da neve, os frades não poderiam mendigar conforme a Regra estabelecia. Por descuido, o Superior não providenciou o necessário. Como a situação era grave, Benedito chamou um de seus auxiliares e o mandou encher umas vasilhas de água. Diante do espanto do Irmão, que sabia não haver carnes ou peixes para a refeição, Benedito replicou: enche as vasilhas e cobre-as com tábuas. Recolheu-se e foi rezar. Ao amanhecer, chama seu auxiliar e vão à cozinha. Ali ocorreu o milagre: grandes peixes, suficientes para várias refeições, estavam nas panelas.
Ele também operou outros milagres como quando trinta operários que prestavam serviços voluntários no convento vieram sem prévio aviso,e encontraram as despensas do Convento vazias. Benedito pôs-se em oração e serviu farta refeição aos operários e ainda sobraram alimentos para a despensa.
Benedito era leigo e analfabeto e mesmo assim tornou-se Superior do Convento e sua firmeza e observância das regras faziam com que o Convento tivesse uma vida ativa e cheia de graça. Sem saber ler ou escrever,ele conseguia dar aulas sobre todos os assuntos ligados à Religião, à Ordem ou à Fé. Tinha muita clareza, espírito e unção. Teólogos e Mestres ouviam atentamente o grande santo. Não se passava um dia sem que acontecesse um prodígio operado pela intercessão de São Benedito
morte Outro milagre operado em vida foi que várias senhoras, num carro puxado por cavalos, sofreram um grave acidente, no qual uma senhora caiu sobre uma criança de cinco meses de idade, tendo a criança morrido asfixiada. Diante do desespero de todos, Benedito tomou a criança nos braços, pos a mão na testa gelada e recitou algumas orações. Entregando a criança, disse: a senhora já pode amamentar a criança. A criança morta, em contato com o seio da mãe, adquire vida novamente e suavemente suga o leite da mãe (na imagem tradicional, São Benedito está carregando essa criança, e não o Menino Jesus, como muitos acreditam).
Seus milagres ocorreram em vida e após a sua morte. Em fevereiro de 1589 Benedito caiu gravemente enfermo. Embora seu médico, de grande fama na região, previsse sua, Benedito o alertou que ainda não havia chegado sua hora. Portanto, recuperou-se. Em março tornou a adoecer, com uma febre muito alta. Nenhum remédio o aliviava. Previu então sua morte e fez um pedido estranho: "enterrem logo o meu corpo para que não tenham contrariedade. Benedito faleceu na paz do senhor. Era 19 horas de 4 de abril de 1589, terça-feira de Páscoa, aos 65 anos de idade. A profecia de que era preciso enterrar logo o seu corpo, cumpriu-se após o velório. Multidão invadiu o Convento querendo relíquias ou lembranças do grande santo. Em 7 de maio de 1592, seu corpo foi transladado pela primeira vez. Do seu corpo exalava sublime perfume, sendo seu corpo encontrado em perfeito estado de conservação qualquer produto químico. Em 3 de outubro de 1611 foi feita a segunda transladação do corpo, colocado em urna de cristal. Ainda hoje continua conservado, exposto em Urna Mortuária para visitação pública numa Capela lateral da Igreja de Santa Maria, em Palermo, Itália.
Muitos discutem porque São Benedito é negro. Alguns pesquisadores acham que ele era mouro (não tão negro, mas menos escuro). Mas o caso é que ninguém prova que Benedito fosse mouro, pois seus pais saíram da África. O que nos vale é que sua linda cor atrai todas as pessoas, na mesma fé e devoção, para vencer o racismo e ampliar nossa fidelidade ao seguimento a Jesus.

Bibliografia utilizada:

• São Benedito, o Santo Negro - Monsenhor Ascânio Brandão
Industria Gráfica Siqueira, 1949.

O MITO DE SÃO CRISTÓVÃO

Por Laurie Machado Pereira

São Cristóvão é um santo venerado por católicos e cristãos ortodoxos, classificado como mártir morto durante o reinado de Décio, imperador romano do século III, viveu em 251 DC, provavelmente na Síria. Mesmo sendo um dos santos mais populares do mundo pouco se sabe sobre sua vida.
A lenda de São Cristóvão conta que, um rei pagão em Canaã ou na Arábia, através de sua esposa à Virgem Maria, teve um filho a quem batizou de Reprobus, dedicando-o ao deus Apolo. Adquirindo tamanho e força extraordinárias com o tempo, Reprobus resolveu servir apenas aos mais fortes e bravos. Em sua busca por tais indivíduos, ele acabou servindo a um rei poderoso e a um indivíduo que alegava ser o próprio Satanás, mas acabou por achar que faltava coragem a ambos, uma vez que o primeiro temia o nome do diabo e o último se assustara com a visão de uma cruz na estrada. Em seguida, ele encontra um eremita que lhe educou na fé cristã, batizando-o. Reprobus se recusou a jejuar e a rezar para Cristo, mas aceitou a tarefa de ajudar as pessoas a atravessar um rio perigoso, no qual muitos haviam morrido ao tentar fazer a travessia. Certo dia Reprobus fez a travessia de uma criança que ficava cada vez mais pesada, de tal maneira que ele sentia como se o mundo inteiro estivesse sobre seus ombros. Após a travessia, a criança revelou ser o Criador e o Redentor do mundo. Daí então o nome Cristóvão, que significa “aquele que carrega Cristo”. Em seguida, a criança ordenou a Reprobus que fixasse seu bastão na terra. Na manhã seguinte, apareceu no mesmo loca uma exuberante palmeira. Este milagre converteu muitos, despertando a fúria do rei da região. Cristóvão foi preso, e o rei tentou fazer com que pecasse, mandou-lhe duas mulheres à sua cela, mas Cristóvão não cedeu. Dessa forma, o rei ordenou que ele fosse torturado com varas de ferro, e colocada em sua cabeça uma cruz de ferro em brasa, logo após mandou que fosse colocado também em um recipiente de ferro cheio de piche com fogo debaixo, o recipiente derreteu e Cristóvão saiu sem nenhuma lesão. Além de tudo isso, foi ordenado que Cristóvão fosse amarrado a um poste e fosse crivado de flechas por quarenta arqueiros, mas nenhuma o atingiu, as flechas ficaram imóveis no ar sem tocá-lo, o rei achando que ele já o teria atingido, chegou mais perto para ver, foi então que uma das flechas paradas no ar virou-se em direção ao rei atingindo-o num dos olhos deixando-o cego. Cristóvão então disse ao rei: ‘Tirano, vou morrer amanhã. Fazei um pouco de lama misturado com meu sangue e ungi com ela vosso olho e sereis curado’. O rei ordenou que lhe fosse cortada a cabeça, e pegou um pouco do sangue e colocou no olho e disse: ‘Em nome de Deus e de S. Cristóvão’ e ficou curado. Assim o rei acreditou em Deus, dando ordens para que qualquer pessoa que culpasse Deus ou a S.Cristóvão seria morto à espada.
Por isso São Cristóvão é invocado por todos antes de fazerem uma jornada.


Oração a São Cristóvão

“Senhor, que dissestes: “Quem vos recebe, a mim recebe”; e mais: “Quem não toma a sua cruz e me segue, não é digno de mim”, fazei com que o bem-aventorado mártir São Cristóvão aumente em nós o amor de vosso nome e tenhamos a felicidade de ver-nos em nossos irmãos no caminho da vida. Amém”.


Oração do motorista

Ó Senhor, dai-me firmeza e vigilância nos muitos caminhos da vida, em busca de trabalho, lazer, felicidade e realização.
Todos somos caminhantes nas estradas deste mundo; acompanhai-nos sempre para chegarmos ao destino sem acidentes e contratempos. Protegei os motoristas que conduzem os modernos meios de transportes. Que eles possam ser guiados por vossa luz, e assim ajam com sabedoria, respeitando as sábias leis de trânsito. Protegei, Ó Senhor, os jovens que dirigem e dai-lhes um coração sempre voltado à vida. Que possam descobrir vossa presença viva no mundo e respeitem a todos. Confortai as famílias que perderam pessoas queridas, vítimas de um trânsito cruel. Dai-lhes a esperança necessária para viverem em vossa presença, sem condenação ou rancor. E, que possam, Senhor, descobrir vossa presença na natureza e em tudo o que nos rodeia, amando assim cada vez mais a vida. Amém!

REFERÊNCIAS


Pt.wikipedia.org/wiki/São_Cristovao

www.comamor.com.br/cristovao.htm

www.npdbrasil.com.br/religiao/sao_cristovao.htm

O MITO DE SANTO ANTÔNIO

Por Terezinha Ribeiro Almeida

Este trabalho tem como objetivo relatar sobre a vida de Santo Antônio,bem como destacar milagre e curiosidade a respeito deste santo.

Santo Antônio de Pádua, também conhecido como Santo Antônio e Lisboa, nasceu em Lisboa, no ano de 1195, com o nome de Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo. É contemporâneo de um grande santo, São Francisco de Assis. Santo Antônio foi cônego regular em Portugal até os vinte e cinco anos, quando um fato mudou a sua vida. Ao saber que cinco franciscanos tinham sido martirizados em Marrocos, como conseqüência da tentativa de evangelizar infiéis, Santo Antônio decidiu seguir-lhe os passos e ser um missionário. Foi então que entrou para a ordem dos frades franciscanos e logo foi enviado para trabalhar entre os muçulmanos de Marrocos. Porém, com problemas de saúde, foi obrigado a retornar para a Europa, permanecendo em um eremitério na Itália.

Durante este tempo, ocupou vários cargos, como o de professor em sua ordem na Itália e na França e também pregando nos lugares onde a heresia era mais forte. O combate à heresia era feito não apenas através da pregação, mas também por meio de milagres espantosos. Sabia de cor quase todas as Escrituras e tinha um dom especial para explicar e aplicar as mais difíceis passagens. Santo Antônio foi canonizado por Gregório IX em 30 de maio de 1232. É um santo de grande popularidade, principalmente nos países latinos, onde o povo costuma invocá-lo para encontrar objetos perdidos e auxiliar moças solteiras a encontrar noivos.

E em 1946, o Papa Pio XII proclamou Santo Antônio ‘Doutor da Igreja’, com o título de ‘Doutor Evangélico’. Em 1231, seu sermão alcançou o ápice de intensidade, porém, foi neste mesmo ano que o santo foi acometido de uma doença inesperada, e ele veio a falecer em Arcella, no dia 13 de junho, aos 36 anos de idade.

Foi tanta a repercussão de sua morte e tantos os milagres, que, onze meses após sua morte, foi canonizado pelo Papa Gregório IX. Em 1263, quando seu corpo foi exumado, sua língua estava intacta e continua intacta até hoje, numa redoma de vidro, na Basílica de Santo Antônio, em Pádua, onde estão seus restos mortais. Mais tarde, em 1934, foi declarado Padroeiro de Portugal.

MILAGRE:
Com o Menino Jesus nos braços: também reportado na crônica do Santo, ocorre já no fim da sua vida e foi contado pelo conde Tiso aos confrades de Santo Antônio após sua morte. Estando o Santo em casa do conde Tiso, em Campo sampiero, recolhido num quarto em oração, o conde, curioso, espreita pelas frinchas de uma porta a atitude de Frei Antônio; depara-se então uma cena miraculosa: a Virgem Maria entrega o Menino Jesus nos braços de Santo Antônio. O menino tendo os bracinhos enlaçados ao redor do pescoço do frade conversava com ele amigavelmente, arrebatando-o em doce contemplação. Sentindo-se observado, faz conde Tiso jurar que só contaria o visto após a sua morte.

CURIOSIDADE:
Uma história muito conhecida é a associação de Santo Antônio com a descoberta de pessoas e objetos desaparecidos. Conta-se que, um dia, o frei descobriu que um noviço havia fugido do mosteiro e levado com ele seus comentários sobre o Livro dos Salmos. Ele, então, rezou para o retorno de ambos. Em pouco tempo, o jovem arrependido voltou para a vida religiosa, acompanhado, é claro, dos manuscritos.


REFERÊNCIAS


Wasantos.sites.uol.com.br

http://.culturabrasil.pro.br

O MITO DE SÃO PEDRO APÓSTOLO

Por EMANUELLY ESTÉPHANE DE OLIVEIRA SILVA



São Pedro, cujo nome de nascimento era Simão, nasceu em Betsaida, na Galiléia, viveu do ano 10 a.C. ao 67 d.C. Segundo a bíblia, Pedro era pescador, viúvo e morava com o irmão André e com a família da esposa (Lc. 4,38-39).
De acordo com o evangelho de São Lucas (5,1-11), Pedro e Jesus se conheceram em Betânia na ocasião em que o Messias pediu a Simão que utilizasse uma das suas barcas para fazer uma pregação a uma grande multidão. Pedro, que no momento lavava redes com Tiago e João, seus sócios, concedeu a Jesus o lugar na barca. Depois da pregação, Pedro foi ordenado que lançasse as redes em águas mais profundas, mas este respondeu que já havia passado a noite toda tentando e que nada conseguiram, mas em obediência ao Mestre, lançaria as redes. Os pescadores ficaram surpresos quando puxaram as redes e estas se arrebentavam de tantos peixes, sendo necessária a ajuda de outras embarcações que quase afundavam de tão cheias. Depois do estupendo milagre, Pedro prostrou-se diante de Jesus e pediu que se afastasse dele, já que não passava de um simples pescador. Jesus o encorajou e a partir desse dia Simão deixou de ser pescador de peixes para tornar-se pescador de homens.
Segundo os evangelhos de Lucas, Mateus, João e Marcos, Simão foi o primeiro discípulo a professar a fé em Jesus, esse acontecimento marcou o ponto mais significativo da vida do apóstolo, que foi quando Jesus disse: “Tu és Simão, filho de Jonas; serás chamado “Cefas”, que quer dizer Pedro, isto é, pedra.” (Jo. 1,42). A mudança de nome foi explicada por Jesus em outra ocasião, quando em Cesaréia de Filipe disse: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do Reino dos céus; tudo que ligares na terra, será ligado nos céus; e tudo que desligares na terra será desligado nos céus.” (Mt. 16,18). Por isso, São Pedro é representado com uma chave na mão, que segundo a tradição católica, refere-se a ele como porteiro do céu.
Na noite em que seria entregue, estando no Monte das Oliveiras, Jesus revelou a seus discípulos que eles o abandonariam. Pedro tomou a palavra e disse que nunca abandonaria o Mestre, que lhe respondeu da seguinte maneira: “Garanto-te que esta noite, antes que o galo cante, me negarás três vezes.” No entanto, Pedro insistiu em sua fidelidade (Mt. 16,13-23). Mais tarde, enquanto Jesus era julgado por Caifás, Pedro foi apontado como um dos seus seguidores e este O negou por três vezes, logo em seguida ouviu-se o cantar do galo e foi cumprida a profecia.
Depois da morte do Messias, Pedro juntamente com a assembleia dos apóstolos, escolheu Matias para substituir Judas Iscariotes. Em seguida saiu pelo mundo cumprindo sua missão de evangelizador e realizando milagres, como ocorreu na festa de Pentecostes, quando um pobre paralítico que estava sentado na porta do templo lhe pediu esmola e disse o Apóstolo: “Prata e ouro não possuo, mas o que tenho te dou: Em nome de Jesus de Nazaré, levanta-te e anda.” Curando o homem da paralisia.
Após ter fundado diversas Igrejas na Palestina e na Ásia Menor, Pedro retornou a Jerusalém e foi preso por ordem de Herodes e libertado por um anjo. Depois deste episódio dirigiu-se a Roma e foi preso por oito meses a mando de Nero, nesse tempo escreveu duas epístolas, que são as primeiras cartas pastorais dirigidas à Cristandade. Condenado à morte, São Pedro foi, como Jesus, cruelmente açoitado e em seguida levado à Colina Vaticana para ser crucificado. Estando tudo pronto para a execução, Pedro exigiu que o pregassem de cabeça para baixo, pois não se achava digno de morrer como Cristo. Dessa forma morreu o primeiro Papa da Igreja católica. No lugar do suplício foi posteriormente edificada a Basílica de São Pedro, no Vaticano, onde segundo historiadores encontra-se seus restos mortais. A comemoração litúrgica do dia de São Pedro é 29 de junho.


Referências:
http://www.paginaoriente.com/santos/pedro2906papa.htm
http://www.bibliaon.com/pedronegajesus/
http://www.catedraldesaopedro.com.br/site/?nlink=saopedro
http://www.netsaber.com.br/biografia/verbiografiac3420.html

O MITO DE SÃO BENTO

Por Airanan Beatriz Soares de Oliveira

São Bento nasceu em Núsria, interior da Itália e viveu entre 480 e 547 d.C. Foi um monge italiano fundador da Ordem dos Beneditinos, considerada até hoje uma das maiores ordens monásticas do mundo, criou a Abadia do Monte Cassino e a Regra de São Bento, um dos regulamentos mais importantes e utilizados de vida monástica existente, que serviu como inspiração para várias outras comunidades religiosas. O seu dia é comemorado em 11 de julho. Os acontecimentos da vida de São Bento estão contidos nos Diálogos de São Gregório Magno, que se baseou em acontecimentos narrados pelos monges que o conheceram pessoalmente.
São Gregório relata que São Bento era filho de um nobre romano e que começou os seus estudos na região de Núrsia. Logo em seguida foi para Roma, mas se decepcionou com a decadência moral da cidade e resolveu retirar-se para uma cidade chamada Enfide. Ajudado por um abade da região conhecido por Romano, São Bento se instalou em uma gruta de difícil acesso buscando viver como eremita. Ao logo de muitos anos vivendo nesse lugar e se dedicando a oração e ao sacrifício, foi descoberto por alguns pastores que passaram a divulgar os seus atos e a sua sabedoria. Após ser descoberto passou a ser visitado constantemente por pessoas que buscavam por conselhos e direção espiritual. Devido a toda esse reconhecimento foi eleito abade de um mosteiro em Vicovaro, norte da Itália. Por ser muito exigente, São Bento sofreu uma tentativa de envenenamento. Alguns monges tentaram invenená-lo, mas no momento em que tudo se passava ele fez o sinal da cruz e logo em seguida saiu uma serpente de dentro da taça de vinho envenenada fazendo com que essa viesse a se partiu. Depois desse acontecimento São Bento resolve deixar a comunidade em que vivia, voltando assim para a gruta. Após voltar recebeu uma grande quantidade de discípulos, fundando assim um mosteiro. Quando tudo parecia seguir bem, um sacerdote invejoso da região o fez mudar para o Monte Cassino, onde criou o mosteiro que viria a ser o fundamento da expansão da Ordem Beneditina. São Bento morreu em 547 d.C, acredita-se que de causa natural.
É importante citar que o sinal da cruz era muito utilizado por São Bento e também recomendado pelo mesmo, pois ele acreditava que esse sinal ajudava as pessoas a se protegerem do mal e a ficarem longe das aflições. O seu reconhecimento como santo veio por ter vencido duas ciladas durante a sua vida, a primeira foi a tentativa de envenenamento e a segunda a inveja de um sacerdote.

O MITO DE SANTA INÊS

Por ELLEN JOSYANNE SANTOS NUNES


Inês é um nome feminino de origem grega que significa "casta" ou "sagrada" e existe quem diz que provem do latim, cujo significado é"cordeiro". Santa Inês é uma virgem consagrada Santa pela Igreja Catolica Apostólica Romana e por demais denominaçoes cristãs, é considerada a padroeira da castidade, dos jardineiros,moças noivos,virgens e vítimas de violação. Sua memoria litúrgica se da no dia 21 de janeiro.
Santa Inês viveu em Roma local onde foi martirizada no ano 304, cresceu na fé cristã e decidiu oferecer sua pureza a Deus nao se deixando levar pelas tentaçoes e pelos jovens mais ricos da nobreza que a cobiçava. Ela tinha 13 anos de idade quando foi cobiçada pelo jovem Procópio, filho do prefeito de Roma, como Inês o rejeitou ela foi levada julgamento e obrigada a oferecer sacrificios aos ídolos de Romanos, o que se recusou a fazer dizendo " Virgens a Cristo consagradas não portarão tais lâmpadas, pois este fogo não é fé. Mas o meu sangue pode apagar este braseiro, podem me ferir com suas espadas, mas nunca consiguirão profanar meu corpo consagrado a Cristo." Por falar isso Inês foi levada a um bordel onde hoje se encontra a Basílica de santa Inês, diz a história que homem que tentou violentá-la naquele dia foi morto por um raio de luz mas a Santa apiedada orou a Deus e o homem ressucitou. Depois disso ela foi condenada a morrer queimada, desmembrada, amarrada por correntes mas nada deu certo, finalmente foi decapitada com uma espada. Seu corpo foi enterrado no cemitério da família onde forão registrados vários milagres. Nos quadros é representada com um cordeiro branco junto ao seu corpo simbolizando a pureza. Assim Inês passou a ser admirada, venerada por muitas pessoas e titulada Santa.

O MITO DE SANTA BÁRBARA

Por DÂMARIS DANIELLE CRISÓSTOMO

No século III, Diocleciano, governador da Nicomédia (Ásia Menor), procurava controlar a crise de seu Império. Nessa época, crescia muito o número de cristãos, inclusive entre famílias nobres, o que aconteceu também na família de Bárbara, uma jovem bela e de condição nobre. Seu pai, Dioscuro, era um alto funcionário do Imperador, e para ele apenas a vontade do Imperador era o que deveria seguir. Bárbara, porém, acreditava no amor e num mundo mais humano e mais justo. Com o crescimento do cristianismo, as perseguições ficavam cada vez mais violentas. Muitos convertiam-se e eram batizados pelo bispo Zenão e se reuniam em lugares secretos para seus encontros de fé. Bárbara foi catequizada por pessoas amigas e com muito amor acolheu em seu coração a doutrina de Jesus.

A fé de Bárbara ia crescendo e mesmo sem sair de casa ela interessava-se pelos acontecimentos que lhe chegavam através de suas amigas cristãs. Enquanto isso, mais cristãos eram sacrificados.

O pai de Bárbara era muito ciumento e temendo que sua beleza atraísse pretendentes que não lhe interessavam, mandou construir uma torre, onde deixaria Bárbara trancada quando ele estivesse viajando.

Conta a tradição que a torre projetada por seu pai tinha duas janelas, mas Bárbara pediu ao construtor que aumentasse para três, com o intuito de honrar a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Bárbara encontrava-se freqüentemente com suas amigas, e juntas rezavam pelos cristãos que a cada dia eram presos, maltratados e sacrificados.

Quando Dioscuro soube que sua filha havia se tornado cristã, a agrediu. Ela tentou explicar-se, dizendo que os cristãos acreditam que todos somos irmãos e portanto não poderiam aceitar um Império baseado na violência e na injustiça. Ele porém, se enraiveceu com as palavras de Bárbara e ordenou que a fechassem na torre. Ela devia ficar lá sem se comunicar com ninguém.

Nessa época, sua amiga cristã Mônica também tinha sido presa e o bispo Zenão dera seu testemunho de fé, sendo martirizado.

Certo dia foram dizer a Dioscuro que sua filha havia favorecido a fuga da prisão de sua amiga Mônica. Furioso ele foir até a torre para forçar Bárbara a prestar homenagem ao "deus" Júpiter. Bárbara, porém, recusou. Cheio de ódio, Dioscuro decidiu matá-la com suas próprias mãos. Nesse momento, uma força misteriosa arrancou Bárbara das mãos de seu pai. A parede onde não havia nenhuma porta abriu-se e ela saiu ilesa.

ORIGENS AO BARROCO

u paiUTODioscuro vendo-se vencido,ordenou aos soldados que procurassem sua filha por todos os caminhos da cidade. Enquanto isso, Bárbara visitou os doentes, as comunidades cristãs e ajudava os filhos dos escravos.

Finalmente os soldados encontraram Bárbara numa gruta, onde fora levar alimento para alguns doentes.

A jovem não reagiu à ordem de prisão, sua consciência estava tranqüila. Foi levada à presença do pai, que conseguiu a permissão do prefeito da cidade para denunciar sua filha diante da justiça. Bárbara então foi levada aos juízes, acusada por seu pai de ser cristã.

Diante da firmeza de Bárbara, os juízes esqueceram sua origem nobre e condenaram-na. Ao saber disso, sua mãe Irnéria procurou apelar em seu favor junto do marido, mas Dioscuro não quis voltar atrás.

Na prisão Bárbara foi chicoteada. Seu corpo delicado cobriu-se de marcas roxas e mesmo ferida no corpo e no coração, procurava aumentar sua força interior através da oração.

Num momento de grande oração, uma luz desceu do alto iluminando as trevas da prisão. E uma voz lhe disse: "Bárbara, você está sofrendo por mim. Vou confundir seus perseguidores, curando suas feridas". A visão desapareceu e a jovem sentiu-se cheia de alegria ao perceber que as feridas de seu corpo haviam desaparecido completamente.

Os juízes não se conformaram com aquela cura inesperada. Então, tentaram torturá-la pelo fogo. Mas Deus interveio novamente apagando o fogo.

Dioscuro, porém, não se deu por vencido. Ordenou aos soldados que levassem Bárbara pelas ruas da cidade, e a conduzissem debaixo de chicotadas. O corpo da jovem novamente ficou marcado pela dor. Contudo, Bárbara contemplou mais uma vez, a presença divina que lhe curou as chagas.

Dioscuro, promotor do processo, pediu então à justiça a condenação de sua filha: "Seja morta à espada, como convém aos membros da nobreza". E ao mesmo tempo pediu permissão para que ele mesmo executasse a sentença.

Bárbara e sua amiga Juliana caminharam juntas para o local do martírio. Muitos cristãos as seguiram. A espada de Dioscuro levantou-se no ar e atingiu o pescoço de Bárbara, que serenamente entregava a Deus sua vida.

Irnéria chorou muito. Daquele dia em diante, Dioscuro perdeu não só a filha mas também a companhia da esposa. Ele estava só e por isso passou a perseguir ainda mais os cristãos.

Foi assim que inconscientemente, seus passos o levaram até o monte onde as duas jovens tinham sido sacrificadas. A terra que tinha sido molhada pelo sangue inocente, estava coberta de flores. Nesse momento, Dioscuro ouviu um ruído de trovão. O céu escureceu-se à sua volta, ele sentiu uma grande angústia e começou a caminhar pelo local, mas um raio fulminante atingiu-o no peito.

REFERÊNCIA:

Ficai sempre ao meu lado para que possa enfrentar de fronte erguida e rosto sereno todas as tempestades e batalhas de minha vida, Fonte: Tommasi, Tarcila. Santa Bárbara
Paulinas, 2003

In: http://paroquiasantabarbara.org.br/v2/historico/santa.htm

O MITO DE SÃO GONÇALO

Por Jéssica Tairine

São Gonçalo nasceu em 1187, na cidade portuguesa de Tagilde, onde estudou para sacerdote. Depois estudou na escola arqui-episcopal na cidade de Braga, sendo posteriormente designado pároco de São Paio de Vizela. Se tornou santo pelo papa Júlio III em 24 de abril de 1551. O desejo de visitar as sepulturas dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo e outros lugares Santos da Palestina fizeram com que São Gonçalo deixasse sua paróquia por 14 anos, tempo este em que viajou por Roma, Jerusalém e demais lugares da Palestina. Todavia, o sentimento de culpa por ter abandonado sua paróquia, a saudade de sua Pátria e um possível descuido por parte de seu sobrinho, pessoa com quem tinha deixado a igreja, fizeram com que ele voltasse para sua terra. Ao retornar, seu sobrinho deu um jeito para que ele não reassumisse a paróquia, provando, através de documentos falsos, que São Gonçalo tinha morrido. Conformando com o que o sobrinho fez, ele vai para a cidade de Amarante, onde construiu uma pequena ermita que dedicou a Nossa Senhora da Assunção, onde se recolheu, saindo apenas de vez em quando, para pregar a palavra de Deus, e o tempo que sobrava ele dedicava à oração e à penitência.

São Gonçalo encontrou no contato com o povo a maneira de converter pecadores. Se vestia de mulher para converter as prostitutas, organizando danças para elas, pois acredita que se elas se cansassem no sábado, não cairiam em tentação no domingo. Ele fez vários casamentos, e supostamente operou vários milagres em Portugal. São Gonçalo morreu no dia 10 de janeiro de 1259 em Amarante, à margem do rio Tâmega. Depois de sua morte, passou a ser considerado casamenteiro, remédio contra enchentes e protetor dos violeiros. Desde então são celebradas festas em homenagem a ele, que acontecem no primeiro final de semana de Junho. Apesar de ser chamado se santo, Gonçalo do Amarante é apenas Beato, pois o processo de canonização nunca foi levado a um bom termo.

Oração à São Gonçalo

Ó admirável São Gonçalo! Glória de Portugal, Luz de Amarante e de toda a Santa Igreja, apóstolo com todos os predicados e cheio da gloria de Deus, mártir do desejo, virgem puríssimo, vaso ungido de celestial pureza, espelho de perfeita humildade e sabedoria, é o gozo dos coros angelicais, terror dos hereges e dos espíritos infernais que o teu nome temem e tremem e com seus estupendos milagres e graças, é o refúgio e consolo de seus devotos. Hoje dou mil graças por tão singulares excelências que foi adornada tua alma puríssima e me alegro que agora sejas glorificado na pátria celestial em companhia do coro dos anjos. Ó milagroso Santo! Que por sua virtude o Divino Infante deu a vida temporal e espiritual a tantos mortos, vista a tantos cegos, ouvidos a tantos surdos, pernas aos aleijados, fala aos mudos e saúde a inúmeros enfermos, converte a nós para que se retire dos nossos corações as culpas que são a morte da alma e para que possamos ouvir as divinas aspirações e caminhemos com fervor a cumprir a Divina Vontade e a proferir o seu santo nome.Cure os doentes, sossega o rio, suste a ira do Senhor, redime os encarcerados, a miséria, recupere bens e membros perdidos, e dê saúde aos anciãos e afasta o perigo.São Gonçalo, eu tenho confiança na tua intercessão. Peça por mim junto ao Senhor para que eu consiga a graça de (diga aqui a graça que necessita), e ainda me consiga a especial graça da salvação de minha alma. Tudo para a maior glória de Deus. Assim seja.Três Ave Marias, Um Pai Nosso e o Glória.

São Gonçalo do Amarante.

REFERÊNCIAS:

http://www.lucianoqueiroz.com/saogoncalo.htm

acesso em 23/02/2011 às 8:54 hs

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gonçalo_de_Amarante

acesso em 23/02/2011 às 9:25 hs

http://www.santoexpedito.com/oracao-a-sao-goncalo

acesso em 23/02/2011 às 11:52 hs

O MITO DE SANTO EXPEDITO

Por Graciane E. Gomes Muniz

Santo Expedito é um santo da Igreja Católica Apostólica Romana, considerado como o santo das causas justas e urgentes. Antes de sua conversão ao Cristianismo, tinha uma vida devassa e, quando estava prestes a converter-se, apareceu-lhe um espírito do mal, na forma de corvo, dizendo "cras”, que em latim significa "amanhã”, mas santo Expedito pisoteou o corvo, gritando "hodie", que significa "hoje", confirmando sua conversão.
Convertido, assim como toda a sua tropa, foi vítima da ira do imperador Diocleciano. A importância de seu posto fazia dele um alvo da ira do imperador. Foi flagelado até sangrar e depois decapitado com espada, em 19 de abril de 303 d.C.
A devoção à memória de Santo Expedito começou em sua pátria, tomando uma proporção maior, chegando ao Oriente e depois ao Ocidente. Acredita-se que Santo Expedito ajuda pessoas com problemas urgentes e de difícil solução, também considerado o protetor dos militares, estudantes, jovens e viajantes.
As imagens de Santo Expedito apresentam-o com traje de legionário, vestido de túnica curta e de manto jogado militarmente atrás dos ombros. Em uma mão segura uma palma e na outra uma cruz que mostra em letras visíveis a palavra "Hodie", em referência ao episódio do espírito do mal, que surge para tentar adiar a sua conversão. Pisa com o pé vitorioso o corvo que se consome lançando seu grito habitual "Cras".
No Brasil, os pagamentos de promessa a Santo Expedito estão associados ao mando de impressão e distribuição de santinhos.
Oração a Santo Expedito:
Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes intercede por mim junto a Nosso Senhor Jesus
Cristo, para que venha em meu socorro nesta hora de aflição e desesperança.
Meu Santo Expedito tu que és o Santo guerreiro.
Tu que és o Santo dos aflitos e desamparados.
Tu que és o Santo dos desempregados.
Tu que és o Santo das causas urgentes, protege-me, ajuda-me, concedendo-me: força, coragem e serenidade.
Atende meu pedido! (fazer o pedido).
Meu Santo Expedito, ajudai-me a superar estas horas difíceis, protegendo-me de todos os que possam me prejudicar, protegendo minha família, atende meu pedido com urgência.
Devolvendo-me a Paz e a tranqüilidade.
Meu Santo Expedito!
Estarei agradecido pelo resto de minha vida e propagarei teu nome a todos os que tiverem Fé.
Muito Obrigado.

Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria
e fazer o Sinal da Cruz.

REFERÊNCIAS:
http://www.expeditosanto.com.br/oracao1.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Expedito
http://www.homemsonhador.com/SantoExpedito.html

O MITO DE SANTA TEREZINHA

Por Ingrid Cardoso

"Farei cair uma chuva de rosas sobre o mundo!" "Agora compreendo que a caridade perfeita consiste em suportar os defeitos dos outros, em não se admirar de suas fraquezas, em edificar-se com os mínimos atos de virtude que se lhes veja praticar; antes de tudo aprendi que a caridade não deve ficar estanque no fundo do coração”
(Santa Terezinha)
Na fase arcaica da literatura encontramos um conjunto de textos denominado hagiografia, relacionados a feitos religiosos descreviam, portanto, as práticas de vidas santas, milagres, desejo pela santidade, entre outras histórias. Consideradas como um texto literário, próximo a ficção, as hagiografias difundiam os feitos santos objetivando estudos ou leituras privadas. Exemplificando tais escritos temos a história de Marie Françoise Thérèse Martin (Maria Francisca Teresa Martin). Conhecida como Santa Terezinha do Menino Jesus, começa sua vida religiosa aos 15 anos entrando na Ordem das Carmelitas Descalças. Contudo, a vocação manifesta-se desde cedo, aos dois anos já há pensamentos a respeito, aos quatorze depois de uma experiência que chamou de “Noite da minha conversão”, noite na qual decide abandonar a infância e tomar força e coragem para proceder à vida religiosa. A pouca idade impedia Santa Terezinha de ingressar na Ordem das Carmelitas, após alguns pedidos de exceção, em 1888 finalmente é aceito seu ingresso passando a ser nomeada como Thérèse de l'Enfant Jesus. Com seis anos de ordem, em 1894, Santa Terezinha observou que seu caminho para santidade não se cumpriria através dos tradicionais mortificações, disciplina e sacrifício notadas em santos os quais se dedica a estudar. Logo, adota um caminho pequeno e reto para a santidade, a Pequena Via, somente se entregar ao amor de Jesus Cristo que Ele conduziria pelo seu caminho beatificado. Em 1895 durante a festa da Santíssima Trindade oferece-se como vítima sacrificada ao Amor misericordioso de Deus. A escrita de alguns manuscritos autobiográficos é feitas a partir dessa data.
Durante a noite de uma quinta-feira santa, a religiosa depara-se com a primeira manifestação da enfermidade que a levaria a morte. Santa Terezinha aceitou essa realidade como uma misteriosa visita do Esposo Divino, entrando em uma prova de fé que duraria até o fim de sua vida. A morte chega para ela em 30 de setembro de 1897, e suas ultimas palavras foram: “Meu Deus, eu vos amo”, aos quase 24 anos é selada a vida mortal de Santa Terezinha e começa uma fase apostólica em favor das almas, comunhão dos santos, outra frase dela durante sua momento enfermo foi “ Farei cair uma chuva de rosas sobre o mundo”. No dia 17 de Maio de 1925, Terezinha foi canonizada pelo Papa Pio XI, em 1927 o mesmo Papa a declara Patrona Universal das Missões Católicas, posteriormente, João Paulo II em 1997 a nomeia como Doutora da Igreja. Santa Terezinha seguiu seu próprio caminho santo, com uma singular espiritualidade dedicada honrosamente a um amor caridoso e divino.

O MITO DE SÃO GERALDO

Por Kátia Almeida Silva Meireles

Este presente texto tem como objetivo narrar sobre a vida e misticismo de São Geraldo, nascido em Muro Lucano, no sul da Itália, no dia 6 de abril de 1726. Filho de Domingos Majela (alfaiate) e Benedita Galella (lavadeira), família de origem humilde e muito religiosa. Geraldo foi um místico desde cedo, sua mãe dizia que rejeitava o seio materno em sinal de penitência. Era único filho homem da casa, seguido de duas irmãs.
Após a morte de seu pai, exerce a função de alfaiate com um profissional experiente, mas sua bondade e simplicidade somente o fizeram ser humilhado e maltrato. Aos 14 anos foi crismado e foi auxiliar o bispo Dom Albino, em Lacedônia, sendo também foi imensamente maltratado. Mas mesmo agindo assim, Geraldo o respeitava e dizia que tudo deveria ser conforme a vontade de Deus. Permaneceu ao lado do Bispo até a morte deste.
Em 1745, aos 19 anos, monta sua própria alfaiataria em Muro, todo o dinheiro que recebia, repartia para sua mãe e irmãs, para os pobres e para as missas em sufrágio das almas do purgatório. Decidiu servir a Deus por inteiro, resolveu fazer penitências e sacrifícios fortíssimos. Chegou a procurar os capuchinhos, onde foi negada sua permanência devido à fraca saúde. Aos 22 anos com ajuda de um amigo e depois seu mestre de noviciado Padre Cáfaro, foi aceito na Congregação dos Missionários Redentoristas. Conta-se que, para não se despedir das irmãs e da mãe, deixa somente um bilhete, informando seu paradeiro: "Querida mamãe e irmãs, fugi. Já estou com os redentoristas. Não se preocupem. Vou tornar-me santo. Esqueçam-me. Adeus!”
Sua caminhada de humilhação e desprezo, não tivera fim nem mesmo na congregação, sendo acusado por uma jovem de seduzi-la em suas viagens missionárias. Geraldo foi condenado a ficar sem o beneficio de receber a eucarística e contato com os de fora, por seu silêncio na hora de sua defesa. Este sofrimento foi tamanho, ao jovem redentorista, que sempre contemplava o sofrimento de Cristo e se fortalecia ainda mais na fé, tamanha semelhança de injustiça. Mas ao adoecer gravemente, a jovem confessa as calunia e invenções.
Mas devido a sua saúde frágil, aos 29 anos, no leito diz a seu superior “Meu leito é a vontade de Deus. Ele e eu somos uma só coisa". Logo após, morre de tuberculose, causando grande comoção em toda a Itália. São atribuídos a ele após sua morte muitos milagres, embora a fé no santo fosse muito grande, contudo, somente em abril de 1839 foi aberto em Muro o processo recolhendo os testemunhos daqueles que o tinham conhecido e daqueles que tinham recebido alguma graça por meio dele. Em 1847, Sua Santidade Pio IX concedeu-lhe o título de Venerável e em 1893 o Papa Leão XIII o declarou Beato. Finalmente, no dia 11 de dezembro de 1904, o Papa Pio X canonizou Geraldo Majela em meio a uma magnífica cerimônia, como é costume em tais ocasiões.
Geraldo é Santo, soube amar a Deus no serviço aos semelhantes. O que vale no Santo é a capacidade de assemelhar o projeto de Deus na luta de tantos irmãos à procura de vida, a solidariedade para com os pobres, contributos de vida eterna. Graças a sua vida voltada a agradar a Deus, segue adiante, relatos de milagres e acontecimentos místicos ocorrido com Geraldo, desde a sua infância, demonstrando a delicadeza de Deus em conduzi-lo sempre em seus caminhos.
Quando tinha seis anos recebeu a primeira visita dos céus, contado em seus biográficos. Como era enorme a sua vontade de receber Jesus na Eucaristia, O próprio Jesus veio visitá-lo, quando venerava uma estátua de Nossa Senhora com o Menino Jesus entre os braços, ajoelhado e ficava longo tempo a rezar. O Menino Jesus descia dos braços de Nossa Senhora e lhe dava um pequeno pão branco, que Geraldo levava para casa. Este fato se repetiu muitas vezes. Como passava necessidade, sempre que Geraldo saía para brincar, conta-se que o menino Jesus aparecia e o presenteava com um pão branco para distribuir para seus familiares. Sua mãe não entendia o que acontecia. Mandou a irmã mais velha, Brígida, acompanhá-lo. Esta viu que ele foi à igrejinha de Capodigiano e descobriu quem lhe dava o pequeno pão: o Menino Jesus.
Outro milagre teria ocorrido, quando estando perto de um poço, Geraldo deixara cair uma chave e pegando uma imagem do Menino Jesus, disse “Vá buscar para mim, meu amigo” e ao descer a imagem e recolhe-la estava junto da mesma à chave perdida.
Em sua vida, foi responsável pela conversão de muitos pecadores, impediu que um cavalo caísse em um precipício, recebeu auxílio da Santíssima Trindade, quando atormentado pelo demônio e o mesmo não teve escolha de fugir. Conta-se também que seguindo os passos de Jesus andou sobre as águas.
São Geraldo é conhecido como o santo das mães, por interceder a Deus, grandes bênçãos as mulheres na hora dos partos. No processo de beatificação, uma testemunha confirmou que Geraldo era o santo dos partos felizes. E desde então, muitas outras recorrem a este santo nesse momento mágico da vida. Devido a sua intercessão, é muito comum em hospitais dedicarem a ele a ala da maternidade e encontrarmos filhos com nome de Geraldo ou Geraldinha, etc.
Frase de São Geraldo que mostra sua ligação e obediência a Deus: “Meu querido Deus, único amor meu, hoje e para sempre me entrego à vossa divina vontade. Em todas as tentações e tribulações direi: que se faça a vossa vontade. Aceitarei tudo no íntimo do meu coração e, levantando os olhos até os céus, adorarei vossas mãos divinas que deixam cair sobre mim pérolas preciosas do vosso divino querer”.

REFERÊNCIAS:
http://leandrohubo.wordpress.com/2007/10/16/1610-dia-de-sao-geraldo-majella/ Acesso em 22 de fev 2011 às 20h e 33 minutos.
http://matrizsaogeraldo.vilabol.uol.com.br/vidasg.htm Acesso em 22 de fev 2011 às 20h e 40 minutos.
http://www.basilicasaogeraldo.org.br/espiritualidade.php Acesso em 23 de fev às 21h e 10 minutos
http://www.basilicasaogeraldo.org.br/espiritualidade.php Acesso em 24 de fev às 10h e 23minutos

O MITO DE SÃO JUDAS TADEU

Por Soraya Ribeiro Guimarães

SÃO JUDAS TADEU nasceu em Canã da Galiléia, na Palestina, filho de Alfeu e Maria Cleófas, prima irmã de Maria, mãe de Jesus, portanto Judas Tadeu era primo irmão de Jesus.
Começou sua pregação na Galiléia e se estendeu à Samaria, Induméria e outras populações judaicas, evangelizou também na Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia.
Converteu muitos pagãos através de sua pregação e testemunho de vida, isso provocou a fúria e inveja contra o apóstolo, que foi morto a golpes de machado, daí se explica a imagem de São Judas Tadeu que aparece atualmente representada juntamente com um livro, que seria a palavra de Deus, e a machadinha, instrumento pelo qual foi morto, instrumento que representa seu martírio.
Sua festa litúrgica acontece no dia 28 de outubro, data da sua morte, que ocorreu em 28 de outubro do ano 70. Há pouco tempo São Judas é conhecido no Brasil, pelo fato de ser confundido com o apóstolo traidor, Judas Escariotes.
A breve carta de São Judas encontrada na Bíblia Sagrada representa um convite a manter a pureza da fé e uma advertência contra os falsos mestres.
Atualmente, existem muitos fiéis a São Judas, que é considerado o santo das causas perdidas e sem solução, há novenas e várias orações que os fiéis utilizam para invocar o santo, como a oração:

São Judas Tadeu, apóstolo escolhido por Cristo, eu vos saúdo e louvo pela fidelidade e amor com que cumpristes vossa missão.
Inúmeras pessoas, imitando vosso exemplo e auxiliadas por vossa oração, encontram o cominho para o Pai, abrem o coração aos irmãos e descobrem forças para vencer o pecado e superar todo mal.
Quero imitar-vos, comprometendo-me com Cristo e com sua Igreja, por uma decidida conversão a Deus e ao próximo.
E, assim convertido, assumirei a missão de viver e anunciar o Evangelho, como membro ativo de minha comunidade.
Espero, então, alcançar de Deus a graça (faça seu pedido) que imploro confiando na vossa poderosa intercessão.
SÃO JUDAS TADEU, rogai por nós! Amém!


REFERÊNCIAS:

www.sca.org.br/biografia/saojudastadeu.pdf

www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/outubro/dia_de_sao_judas_tadeu.php

www.ruadasflores.lcom/saints/sjtadeu/

O MITO DE SANTA LUZIA

Santa Luzia: a protetora dos olhos

Por Viviane Rodrigues Ribeiro

Hagiografia consiste no relato descritivo da vida de alguma pessoa santificada pelo catolicismo. Os escritos hagiógrafos ganharam impulso na Idade Média, momento em que se expandiu a Igreja Católica Romana.
Tem, portanto, esse texto o objetivo de relatara a hagiografia de Santa Luzia, considerado por muitos fiéis a protetora dos olhos.
Santa Luzia, também conhecida por Santa Lúcia, nasceu em Siracusa, uma cidade da Sicília, atual Itália, por volta do ano 280 d.C. Era a única filha da união de Eutíquia – ou Eutícia – e Lúcio, este, porém, faleceu quando a filha era ainda uma criança de quatro anos. Era de uma família rica e foi educada nos ensinamentos cristãos, por isso ela decidiu viver a castidade, que é a abstinência total de pensamentos, palavras e obras sensuais. Contudo, a sua mãe desejava muito o seu casamento com um jovem de boa família, entretanto pagão.
Depois de um tempo Eutíquia adoece, então Santa Luzia decide ir com sua mãe em uma romaria ao túmulo de Santa Águeda em busca da cura, e se caso conseguissem seria um sinal de Deus para que seguisse a sua vida de santidade.
E foi o que aconteceu, o milagre é alcançado e Santa Luzia volta para casa com a certeza de que deveria entregar toda a sua vida ao Senhor. Vende tudo o que tem, doa aos pobres e começa a se dedicar à sua vida de oração. No entanto, o jovem que desejava se casar com ela não aceita aquela sua decisão e a denuncia para o governador Pascásio, que queria obrigá-la a se casar. Ela seria condenada por dois crimes, sendo o primeiro seguir o cristianismo, e o segundo, desprezar os deuses nacionais.
Ordenou que trouxessem a moça à sua presença e a obrigou a abandonar a fé cristã, ela, no entanto, se nega. Então Pascásio ameaça violenta-la, o que também não afeta a decisão de Santa Luzia. Sentindo-se desacatado, o governador ordena a execução da moça, o que aconteceu no dia 13 de dezembro de 304 d.C – dia dedicado à Santa Luzia.
Os restos mortais de Santa Luzia foram guardados por fiéis, e construíram um templo de honra dedicado à santa no mesmo lugar da sua morte.
Alguns dizem que ela se tornou a padroeira dos olhos por ter arrancado os seus momento antes da execução, outros dizem que é apenas pela origem latina do seu nome, que está ligado à luz.
De qualquer forma, sempre que precisamos de alguma intercessão relacionada aos olhos é à Santa Luzia que recorremos. Santa Luzia, rogai por nós!

REFERÊNCIAS:
http://www.angelfire.com/ar2/jcarthur/santaluzia.html
http://www.cantodapaz.com.br/blog/2006/12/12/jovem-santa-santa-luzia
http://www.santaluzia.org.br/?page_id=29

O MITO DE SÃO JOÃO BATISTA

Por Zaira Dourado Magalhães

São João Batista, voz que clama no deserto: Endireitai os caminhos do senhor fazei penitência, porque no meio de vós está quem não conheceis e do qual eu não sou digno de desatar os cordões das sandálias. Ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas para que eu me torne digno do perdão daquele que vós anunciastes com estas palavras: “Eis o cordeiro de Deus, eis aquele que tira o pecado do mundo.”(Oração a São João Batista)


O presente texto postula narrar a trajetória de João Batista com todos os seus feitos que o levaram a uma vida santa.
De acordo com o evangelho de Lucas, fruto de um milagre, nasce no dia 25 de março do ano 7aC aquele predestinado a se chamar João que tinha como missão chamar os pecadores a se redimirem para que Deus tivesse piedade deles por isso esse nome. Conta-se que Isabel, sua mãe,não podia ter filhos,pois era idosa e estéril,contudo com a visita do anjo Gabriel tudo se transformou e venho ao mundo o filho de Isabel e Zacarias que anunciaria a chegada do Messias.
Ao atingir a maturidade,Batista segue seu destino em direção ao deserto onde prepara-se através de orações e sacrifícios para cumprir sua missão de consegui o perdão.E foi assim,que ele saiu chamando e alertando o povo para a chegada de Messiase ,dessa forma, praticava um ritual de purificação corporal por meio da imersão dos fiéis na água significando a mudança interior de vida.Símbolo de transição do velho testamento para o novo,ele batizou Jesus Cristo com toda humildade por não se achar digno de tamanha honra e responsabilidade.Porém,um homem tão conhecido pela sua honestidade e santidade ameaçava o poderio de alguns despertando ira que o levou a um destino trágico.
O rei Herodes Antipas a pedido da sua esposa Herodiades que não gostava de João por este denunciar a vida imoral do governante mandou prendê-lo e degola-lo servindo sua cabeça em uma bandeja de prata.E depois disso foi enterrado pelos seus discípulos.
Assim, tem-se narrada a história desse Santo que é tão famoso por nós ajudar a ser digno do perdão de Deus através de penitências.

REFERÊNCIAS
http:// www.culturabrasil.probr/sjoaobatista.htm

O MITO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Por Bruna Lopes Godinho

Francisco filho de Pietro Bernardone e Dona Pica Bernardone nasceu entre 1181 e 1182 na cidade de Assis, província da Úmbria centro da Itália. Seu pai era um rico comerciante de tecidos. Francisco tinha uma enorme ligação maternal; e sua ligação com Maria mãe de Jesus também era muito forte.
São Francisco quis seguir a profissão do pai, mas não teve êxito então decidiu seguir as honras militares então se alistou aos vinte anos no exercito que combatia pelo papa e então teve um sonho revelador. Assim foi convidado a trabalhar pelo patrão não pelo servo.
Ele dedicou a cuidar dos doentes e pobres e em 1205 quando rezava na igreja de São Damião ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: “Francisco, restaura minha casa decadente.”
O pedido foi levado no sentido literal então ele vendeu as coisas da loja do pai para restaurar a igrejinha, e com isso o seu pai o deserdou. Sem seus bens definitivos ele se dedicou a vida religiosa.
Em 1212 São Francisco fundou com sua fiel amiga Santa Clara a ordem das Damas Claras.
Já em 1217 o movimento franciscano começou a se desenvolver como uma ordem religiosa.
Em 1224 quando pregava no Monte Alverne apareceram no seu corpo às cinco chagas de Cristo. Após dois anos São Francisco foi chamado aos céus.
O santo escreveu o canto do irmão sol assim foi considerado um poeta da natureza São Francisco foi canonizado dois anos após a sua morte. Em 1939 o papa Pio XII tributou um reconhecimento oficial ao “mais italiano dos santos e mais santo dos italianos”.
O santo teve uma vida de chagas e dores, mas nunca desistiu e fraquejou diante das dificuldades. São Francisco de Assis foi um grande homem e dedicou a sua vida a cuidar dos mais necessitados. Seu amor pela natureza e pelos animais também é muito encantador.

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna...


O Cântico do Irmão Sol

Altíssimo, onipotente, bom Senhor,
Teus são o louvor, a glória, a honra
E toda a benção.
Só a ti, Altíssimo, são devidos;
E homem algum é digno
De te mencionar.
Louvado sejas, meu Senhor,
Com todas as tuas criaturas,
Especialmente o Senhor Irmão Sol,
Que clareia o dia
E com sua luz nos alumia.
E ele é belo e radiante
Com grande esplendor:
De ti, Altíssimo é a imagem.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pela irmã Lua e as Estrelas,
Que no céu formaste claras
E preciosas e belas.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo irmão Vento,
Pelo ar, ou nublado
Ou sereno, e todo o tempo
Pela qual às tuas criaturas dás sustento.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pela irmã Água,
Que é mui útil e humilde
E preciosa e casta.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo irmão Fogo
Pelo qual iluminas a noite
E ele é belo e jucundo
E vigoroso e forte.
Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa irmã a mãe Terra
Que nos sustenta e governa,
E produz frutos diversos
E coloridas flores e ervas.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pelos que perdoam por teu amor,
E suportam enfermidades e tribulações.
Bem aventurados os que sustentam a paz,
Que por ti, Altíssimo, serão coroados.
Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa irmã a Morte corporal,
Da qual homem algum pode escapar.
Ai dos que morrerem em pecado mortal!
Felizes os que ela achar
Conformes á tua santíssima vontade,
Porque a morte segunda não lhes fará mal!
Louvai e bendizei a meu Senhor,
E dai-lhe graças, E servi-o com grande humildade.
(São Francisco de Assis, Escritos e Biografias, Seleção e Organização Frei Ildefonso Silveira, ofm Editora Vozes Ltda., Petrópolis, 1981)


REFERENCIAS

http://www.angelfire.com/ar2/jcarthur/sfco.htm#História

O MITO DE SÃO LÁZARO

Cláudia Regina Oliveira

A história de São Lázaro encontra-se relatada no evangelho de São João, já que Lázaro fez parte da vida terrena de Cristo.
Lázaro, juntamente com Marta e Maria suas irmãs, eram amigos de Cristo e por diversas vezes receberam Jesus em sua casa para descanso.
Um dos grandes milagres operados por Cristo, no cumprimento da missão de anunciação do reino de Deus, foi a ressurreição de Lázaro.
Como narra João, Lázaro caiu doente e suas irmãs enviaram a Jesus o recado: “Senhor, aquele a quem amas está doente.” E Cristo respondeu: “ Essa doença não é para a morte, mas para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por meio dela.”. Após receber a notícia da doença de seu amigo Jesus aguardou dois dias e então anunciou aos seus discípulos a morte de Lázaro os chamando para irem “acordá-lo”. Quando Jesus chegou a Betânia, onde moravam Lázaro e suas irmãs quatro dias após o falecimento, as irmãs de Lázaro chorando disseram a Jesus: “Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.”, Jesus comovido chorou e se encaminhando ao túmulo de seu amigo ordenando que tirassem a pedra que tapava a entrada do mesmo e ordenou que Lázaro saísse, Lázaro saiu andando do túmulo fazendo com que alguns judeus passassem a acreditar em Cristo.
São lázaro se tornou bispo e o dia dedicado a ele é dia 17 de dezembro, sendo com que vários os milagres atribuídos a este santo.

O MITO DE SANTA EDWIRGES

Por Danyela Rodrigues

A biografia de Santa Edwirges foi retirada do site www.oracoes.info/SantaEdwiges05.html,um site direcionado ao público religioso .A história de vida dessa mulher que foi elevada aos altares, pela Igreja Católica, começa na Europa Ocidental e traz traços de luta e despreendimento.Edwirges era uma mulher que rodeada de bens materiais se dedicava em ajudar os mosteiros e os pobres da época,como veremos a partir de agora.

Na Europa Ocidental havia uma região chamada de Silésia, após a segunda Guerra, a maior parte da região foi cedida à Polônia. Na época a Europa estava dividida em pequenos ducados e principados, havia imponentes castelos e o luxo era desmedido se comparado com a miséria da população, foi nesse tempo que nasceu uma Duquesa.

O nobre Bertoldo de Andech, casado com a jovem Inês tiveram oito filhos, uma das filhas casou-se com Filipe, rei da França, outra com André, rei da Hungria e foi mãe de Santa Isabel da Hungria, e outra se tornou abadessa beneditina.

No ano de 1174 nasce a Duquesa Edwiges, sua mãe Inês reunia os filhos muitas vezes ao dia para ensinar-lhes a rezar e contava histórias de mártires e santos que alegrava a muito a pequena Edwiges.

Aos seis anos Edwiges é colocada em um mosteiro para ser educada entre religiosas e quando completou doze anos seu pai arrumou o seu casamento com Henrique que era Duque da Silésia.O casamento realizou-se em 1186 e toda nobreza compareceu ao casamento, dentre eles sua majestade Inês, rainha da França, Gertrudes rainha da Hungria, ambas irmãs de Edwiges.

Após o casamento Edwiges que passa a ser Duquesa da Silésia e da Polônia chega ao seu castelo e aos treze anos tem seu primeiro filho, logo com a graça de Deus tiveram mais cinco filhos. A duquesa e seu marido tinham a castidade em alto preço guardavam a abstinência nos dias santos e nas sextas-feiras em memória a Paixão de Cristo, e após uma vida em comum diante do Bispo juraram não manter mais uma vida matrimonial e viveram assim por mais de trinta anos, na oração e no jejum para assim glorificarem a Deus.

Quando os filhos já estão adultos surgem uma rivalidade entre os irmãos Henrique o filho mais velho e Conrado o segundo filho, e surgem uma guerra o que causa um grande sofrimento a Edwiges. O filho mais velho Henrique sai vitorioso e o irmão Conrado ao sair em uma caçada foi atacado por uma fera que ele mesmo tinha ferido, vindo a falecer alguns dias depois, nesses tempos Edwiges tinha também acabado de perder o seu terceiro filho Boleslau.

No ano de 1227 ocorreram guerras violentas por terras e poder, o marido de Edwiges fica gravemente ferido e mais tarde veio a falecer, depois o filho Henrique parte para defender o reino contra os mongóis que trucidavam a população não respeitando velhos ou crianças, chega então a notícia da morte de Henrique. Em meio a tanta dor Edwiges se mantém forte e sofrendo em silêncio ensina a todos a respeitarem a vontade de Deus.

Após a morte do marido Edwiges retirou-se para o mosteiro de Trebnitz onde sua filha Gertrudes era Abadessa, e assim a rica duquesa se fez pobre entre as pobres monjas.Edwiges considerava os religiosos como uma porção eleita do povo de Deus e por eles tinha um imenso respeito e as considerava como pessoas santas.Edwiges e o marido fundaram diversos mosteiros e doavam generosas esmolas.

Santa Edwiges se considerava uma pecadora e as monjas como santas e por respeito tomava um pouco de água com que as monjas lavavam os pés, nos dando uma lição de humildade e respeito para com os religiosos.
Exemplos de Humildade e Paciência

Edwiges sempre se vestia com humildade apesar de sua riqueza e sua posição social, seu marido via nela um exemplo e ele era também conhecido por sua generosidade e passava muito tempo servindo aos franciscanos pelo amor a pobreza e humildade.

A santa não quis fazer os votos de religiosa apesar das insistências de sua filha, não por amor ao dinheiro, mas para poder fazer o bem distribuindo esmolas, pois era muito rica apesar de vestir-se com extrema pobreza.

Edwiges via em cada pobre a imagem de Cristo e distribuía seus bens em abundância para pagamento de sua “multidão de pecados” como ela dizia sempre.

Ao lado da humildade segui a paciência, nunca respondia asperamente e quando alguém lhe causava desgosto dizia “Que Deus lhe perdoe”, e mostrou uma imensa conformidade à vontade de Deus nas mortes de seus entes querido, sem jamais proferir uma reclamação ou palavra injusta.
Jejum e abstinência

Santa Edwiges jejuava quase todos os dias, menos nos domingos e dias festivos quando tomava duas refeições, durante quarenta anos não comeu carne, sue irmão Bispo de Bamberg a aconselhava a não ser tão rigorosa, mas sua convicção era imensa.

Seu marido Henrique em uma ocasião em que Edwiges estava doente pedia a ela que tomasse um pouco de vinho e se alimentasse melhor, mas um mordomo acusou Edwiges de não estar obedecendo ao marido, quando Henrique chegou próximo a mesa onde Edwiges estava se alimentando, pegou de repente o cálice e provou e sentiu o gosto do melhor dos vinhos, os empregados ficaram maravilhadas, pois estavam certos de terem colocado apenas água no copo.

Edwiges era penitente até nas vestes no tempo em que a nobreza se vestia com um luxo excessivo, a Santa tinha muita simplicidade e se agasalhava pouco no rigoroso inverno polonês.Andava sempre descalça nos pavimentos gelados do palácio, na igreja permanecia sempre de joelhos e uma vez uma criada que a acompanhava estava quase morrendo de frio quando colocou os pés no lugar onde Edwiges havia estado e sentiu um grande calor e começou a sentir-se melhor.

Por andar entre caminhos pedregosos seus calcanhares eram duros e rachados, conforme testemunhos da monja Juliana, essas rachaduras eram imensas, delas escorria um líquido sanguíneo que ia marcando seus passos na terra ou na neve.Usava Edwiges uma dura corda feita de crina com vários nós que era áspera e causava ferimentos em seu corpo, tudo para procurar mortificar e sofrer para expiar os pecados que achava ter. Tudo isso foi revelado no processo de canonização da santa.

De sua boca só saiam louvores a Deus e ao próximo, e como dizia o apóstolo são Tiago que quem não peca pela língua é santo, e neste aspecto ela também era santa.

A oração era constante na vida de Santa Edwiges, passava noites ajoelhada rezando e durante as missas usava um véu para esconder as lágrimas que saiam dos olhos devido à emoção de participar do Santo Ofício.

Enquanto houvesse sacerdote a santa sempre pedia que celebrassem missas, certa vez pediu ao capelão de nome Martinho que fosse buscar um padre para celebrar uma missa, o capelão com certa má vontade saiu pelo caminho e encontrou um irmão leigo e o apresentou a santa Edwiges, que cheia de simplicidade, julgando que ele fosse um padre, por confundir sua acentuada calvície com a tonsura clerical, pediu ao irmão que rezasse um missa.O homem se espantou e explicou que não era padre, mas um leigo que não sabia ler. A santa pediu desculpas dizendo que não estava caçoando dele e que fizera aquilo por ignorância e voltando-se ao capelão disse com mansidão:

Perdoe-lhe Deus por ter me enganado assim.

Santa Edwiges tinha um amor muito grande a Virgem Santíssima, a Jesus Sacramentado e a Paixão de Cristo. Aconselhado por Edwiges, seu marido Henrique construiu o mosteiro das monjas da ordem de Cister em Trebnitz e a santa deixou parte de seu dote de casamento para sustentar o mosteiro, além de generosas esmolas cedidas a tantos pobres e ordens religiosas.

A sua caridade era imensa e a sua compaixão pelo próximo era movida pelo imenso Respeito e Temor a Deus, tinha compaixão pelos prisioneiros, e pelos pobres e endividados. Como era muito rica, a duquesa possuía muitas terras e bens e perdoava todas as dividas e nunca desamparava um pobre que a ela recorresse.

Como na terra já realizava muitos milagres e muita caridade também dos céus perto de Deus seu poder de intercessão é muito grande, alguns milagres de Edwiges na terra são notórios como a cura de muitas irmãs do monastério, em alguns casos de cegueira.
Ressuscita os mortos

Certa vez um homem foi condenado à forca por ter roubado, os parentes do condenado foram recorrer à santa que pediu ao seu marido pelo condenado, o Duque respondeu que talvez o homem já tivesse sido morto, mas que se ele estivesse vivo seria perdoado, um soldado saiu rapidamente par ver se o homem estava vivo, mas encontrou o homem pendurado na forca e tirando a espada cortou a corda e o homem ressuscitou e o soldado disse a ele: “Graças a nossa santa senhora você foi perdoado”.

Outro fato foi relatado em Roma por várias testemunhas no processo de beatificação: Certa vez um inimigo declarado do Duque e conhecido mal-feitor foi preso e condenado à forca, para que Edwiges não soubesse da condenação, o duque mandou que o prisioneiro fosse executado na mesma madrugada, naquela noite Edwiges havia passado a noite na igreja e voltava para casa ao amanhecer e ela ficou sabendo da morte do condenado, ela pediu ao esposo que perdoasse aquele homem e o duque com a certeza de que ele já estava morto consentiu.Assim que o homem já morto há tempos foi retirado da forca recobrou a vida e desde então o duque ordenou que fossem libertados todos os prisioneiros pelos quais ela pedisse.
A morte da santa

Como se aproximava a morte de Edwiges, sua filha a abadessa Gertrudes perguntou a ela onde queria ser sepultada e a santa respondeu que gostaria de ser sepultada em um cemitério comum, como insistia sua filha em dar-lhe um túmulo na igreja a santa pediu para ser sepultada perto do altar de São Bartolomeu Apóstolo, mas a filha insistiu para que ela fosse sepultada diante do altar de São Pedro e Edwiges como tinha o dom dae prever o futuro como o fez em muitas vezes disse: “Se fizerem assim não terão mais sossego as monjas”, e como ela disse aconteceu devido às multidões que iam visitar o tumulo da santa.

Assim no dia 15 de novembro de 1243 morreu Santa Edwiges, seu pobre corpo estava dilacerado pelas penitências, as irmãs ao se prepararem para lavar o corpo da Santa ficaram horrorizadas ao verem sobre o corpo um duríssimo cilício e na cintura uma grossa corda de crina toda retorcida. Seu corpo estava coberto de feridas e a vista das irmãs o corpo tão pálido e quase azulado por causa dos freqüentes jejuns e macerações começou a tomar um tom róseo e a brilhar com uma luz celeste e um perfume emanava de seus lábios.

Os milagres começaram a se multiplicar para a glória de Deus, foram numerosos e dentre eles há o caso do filho do soldado Vitoslau Boresh que tinha sete anos de idade e adoeceu gravemente, na ânsia de respirar o peitinho da criança estava aprofundado as mãos e os pés estavam já amortecidos, o soldado que serviu à Santa Edwiges pediu nos seguintes termos : “ Minha senhora eu a servi durante a sua vida e lhe peço sua intercessão para que meu filho não morra “ e assim que terminou esta prece o menino voltou a falar e desapareceram os sinais de morte, o fato foi narrado no processo de beatificação da Santa e atestado por testemunhas.

No dia 15 de outubro de 1267, Edwiges é canonizada para glória de Deus e bem da Igreja, mais tarde foi canonizada Santa Teresa D’Avila, justamente no dia 15 de outubro de 1515 e a festa de Santa Edwiges foi transferida para o dia 16 de outubro.

O MITO DE SANTA CLARA DE ASSIS

Por Ana Lúcia Cardoso Pereira

A presente hagiografia postula contar a história e o alcance da santidade de uma mulher chamada Clara nascida como Chiara d’Offreducci em Assis, na Itália, em 1194 no dia 16 de Julho. Clara era de família nobre e possuía uma grande beleza; segundo a tradição, o seu nome vem de uma inspiração dada à sua religiosa mãe, que haveria de ter uma filha que iluminaria o mundo.
Por causa da caridade e do respeito com os pequenos, Clara destacou-se desde cedo, tanto que, ao deparar-se com a pobreza evangélica vivida por São Francisco de Assis, foi tomada pela irresistível tendência religiosa de segui-lo. Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, quando completa 18 anos Clara abandona lar e família para seguir Jesus mais radicalmente.
Na Porciúncula Clara vai ao encontro de São Francisco de Assis e funda lá o ramo feminino da Ordem Franciscana, conhecido ainda por "Damas Pobres" ou Clarissas, vivendo na prática e no amor da mais estrita pobreza.
Em vida seu primeiro milagre foi essa demonstração de grande fé. Conta-se que uma das irmãs da sua congregação havia saído para pedir esmolas para os pobres que iam ao mosteiro, como não conseguiu quase nada voltou desanimada e foi consolada por Clara que lhe disse: "Confia em Deus!". Então quando Clara se afastou, a outra freira foi pegar no embrulho que a primeira trouxera e não conseguiu levantá-lo, pois tudo havia se multiplicado.
Outro milagre se dá na invasão de Assis pelos sarracenos, nesse acontecimento Clara apanhou o cálice com hóstias consagradas e enfrentou o chefe deles, falando que Jesus Cristo era bem mais forte. Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. E assim por esse milagre é que a imagem de Santa Clara tem em suas mãos um cálice.
Um ano antes de sua morte em 11 de Agosto de 1253, Clara assistiu a Celebração da Eucaristia sem precisar estar presente e nem se quer sair do seu leito. Neste sentido é que é aclamada como protetora da televisão.
• Devoção à Santa Clara: Invocada nas provações e dificuldades da vida e também para a cura dos males da vista.
• Data Comemorativa: 11 de Agosto.
REFERÊNCIAS:
http://minhaprece.com/santa-clara/histria-da-santa-clara/. Acesso em: 23 de fevereiro, às 12h45min.
http://www.velassantaclara.com.br/irmaossoaressliveiraltda/santaclarahistoriacuriosidade.htm. Acesso em: 23 de fevereiro, às 12h24min.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clara_de_Assis. Acesso em: 23 de fevereiro de 2011, às 11h53min.

O MITO DE SANTA MÔNICA

Por Milca Campos

Nascida em 331 d.C viveu 56 anos falecendo no ano de 387 d.C. Foi consagrada santa pela Igreja Católica e o dia de sua celebração é 27 de agosto.
Santa Mônica nasceu em um lar cristão tendo a sua educação confiada a uma dada (escrava responsável por cuidar da educação dos filhos dos senhores) a qual era muito rígida e religiosa. Santa Mônica graças à severa educação que teve adquiriu várias virtudes. Apesar de toda a inclinação que recebia na sua meninice, demonstrou gosto pelo vinho. Aproveitava o fato de ser mandada à adega para desfrutar do líquido. Mas, por meio de uma intervenção divina foi repreendida por uma das criadas que a chamou da beberrona. A parti de então Santa Mônica reconheceu o erro e se absteve da bebida.
Quando completou seus dezessete ou dezoito anos seus pais a deram em casamento a um homem de Tegaste, na África, filho de uma família ilustre que se chamava Patrício. Este era violento, rude e infiel. Mesmo com o comportamento intolerável do marido Santa Mônica sempre foi uma boa esposa, agia com caridade mansidão, defendia o publicamente quando alguém o difamava, além de interceder, através de suas preces, pela conversão do tal. Mediante a sua fé e dedicação Patrício se converteu em 370 d.C, ano que veio a falecer.
Santa Mônica tinha três filhos, frutos de seu casamento, Agostinho, Navígio e Perpétua. Seu primogênito, Agostinho, representava outro desafio de sua vida religiosa. Este possuía um caráter inconstante, sendo muito desobediente. Por tal motivo sua mãe preferiu não batizar o menino temendo que ele perdesse a graça de Santo Batismo.
Ao completar os dezessete anos, após a morte do pai, Agostinho se dirigiu a Cartago para estudar, neste período filiou se a seita dos Maniqueus. Mesmo distante, Santa Mônica recebia notícias do mau comportamento do filho. Em resposta a isto certa vez chegou a fechar as portas da casa para ele. Porém, graças as suas preces Santa Mônica teve uma visão divina por meio da qual lhe foi revelada a conversão de seu filho. Sendo assim, Agostinho foi agregado novamente na residência materna.
Como mãe Santa Mônica continuou a interceder pela conversão de seu filho. Com isto Agostinho começou a enojar os seus vícios e compreender os erros da seita a qual pertencia. Durante este tempo resolveu ir a Roma e em seguida a Milão. Sabendo disto sua mãe decide acompanha-lo, no entanto sua tentativa é frustrada. Apesar disto, ao chegar a Milão recebeu por parte de Santo Ambrósio, na época bispo, que seu filho se convertera.
Após algum tempo Agostinho retorna a África onde encontra a sua mãe. Esta ao vê-lo disse: “Vendo-te hoje cristão Católico, nada mais me resta a fazer neste mundo”. Depois disto adoeceu gravemente o que a levou a morte.
Santa Mônica foi canonizada devido ao seu esforço em prol da conversão de seu primogênito. Sendo o Papa Alexandre III o responsável por colocar o seu nome na lista dos santos da Igreja Católica. Seu corpo foi transportado para Roma sob o pontificado de Martinho V e está depositado na Igreja de Santo Agostinho.


REFERÊNCIA
Santa Mônica. Página Oriente.Disponível em: http://www.paginaoriente.com/santosdaigreja/ago/monica2708.htm. Acesso em: 18 de fev. 2011.

Mônica de Hispona. Wikipédia. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%B4nica_de_Hipona. Acesso em: 18 de fev. 2011.

Santa Mônica, um exemplo de vida de esposa e de mãe. Olhar Global. Disponível em: http://olharglobal.net/2010/08/27/santa-mnica-exemplo-de-vida-de-esposa-e-de-me-2/#ixzz1EJIOsPIx. Acesso em: 18 de fev.2011.

O MITO DE SANTA RITA DE CÁSSIA

Por Amanda Cristine Oliveira Nascimento

Tem este texto o objetivo de fazer uma reflexão acerca da história de vida de Santa Rita de Cássia, desde sua vida como simples humana até consagrar-se à santificação. Santa Rita de Cássia nasceu em 1380 na cidade de Cássia, na Itália. Segundo a história, seu grande desejo era consagrar-se numa vida religiosa, entretanto, de acordo com os costumes de seu tempo, ela foi entregue em matrimônio a Paulo Ferdinando a pedido dos pais.
O casal teve dois filhos e ela como mãe buscou educá-los na fé e no amor, porém, os filhos foram influenciados pelo pai que antes de se casar se apresentava com uma boa índole, mas depois se mostrou traidor, grosseiro, violento e entregue aos vícios, servindo de exemplo a ser seguido pelos filhos. Rita chorava, orava, intercedia e sempre fazia o contrário do esposo. Entregue a vida mundana, Paulo Ferdinando acabou sendo assassinado, e não demorando muito, seus filhos também acabaram morrendo. Depois de 18 anos de casamento e sofrimento, procurou refúgio em Jesus Cristo. Santa Rita de Cássia se entregava constantemente a oração e ao testemunho de caridade, tanto que perdoou o esposo e os assassinos deste. Ingressou, depois de viúva, num convento agostiniano e ali recebeu na fronte um espinho da coroa do Nosso Senhor, vivendo uma vida repleta de milagres e episódios maravilhosos.
Santa Rita de Cássia morreu com 76 anos de idade, depois de uma dura enfermidade que a fez sofrer por quatro anos. Hoje, ela é reconhecida pelos cristãos católicos, como a “Santa dos impossíveis de nossa vida” e “Advogada das causas perdidas”. Durante a novena o cristão pede sua intercessão pelo sofrimento com as infidelidades e pecados do seu esposo, assim como a rebeldia de seus filhos.

O MITO DE SÃO PAULO

Este texto tem como objetivo descrever a historia de São Paulo,apóstolo cristão,nascido em Tarso,capital da Cilícia na Ásia menor, hoje conhecida como Turquia . O nome dado por seus pais foi Saulo, posteriormente após sua conversão irá ser chamado de Paulo.
Antes de se tornar apóstolo, Paulo condenava os seguidores do cristianismo(nome dado somente um pouco mais tarde para os discípulos de Cristo),Participando do apedrejamento de Estevão, Paulo via Jesus como uma ameaça as Leis.E foi em uma dessas missões de repressão aos seguidores de Cristo, que ocorre a sua conversão.Em seu caminho para Damasco ele vê uma grande luz no céu e caindo por terra, ele escuta uma voz dizendo:”Saulo,Saulo,porque tu me persegues?” E acaba por perder a visão,e obedecendo a Deus se encontra com Ananias,que mediante orações acabou por ser curado e passar a ter visão novamente.
A partir desse momento Paulo se transforma em outro homem,agora suas convicções não são as mesmas, e acaba por se torna um missionário.Durante está caminha cristã foi acusado por infiltrar gentios no templo de Jerusalém, condenado então a morte,mas consegue escapar da punição sendo mandado para Roma.Mas após a algum tempo de vida missionária foi condenado por Nero, que era perseguidor dos cristãos.Foi Paulo então decapitado em 64 d.C, seu túmulo encontra-se na basília de São Paulo
Algumas descrições sobre Paulo poderiam ser feitas através de relatos não confiáveis sobre seus aspectos físicos,como o de que o apóstolo era de estatura baixa,manco e parcialmente calvo.A historia de Paulo está na Bíblia ,através das 13 cartas escritas por ele,onde podemos encontra desde de descrições de sua origem até sua conversão e sua vida missionária.

REFERÊNCIAS

http://www.saopauloapostolo.net/vida.htm

O MITO DE SÃO SEBASTIÃO

Por Thanielly Zélia Almeida Silva

Os mitos e estórias fantásticas e fantasiosas sempre se fizeram presente na história da humanidade. A narração da criação do mundo e do homem, os mitos envolvendo homens e animais, os contos sobrenaturais etc. O homem como ser curioso e dotado da capacidade de imaginar e se expressar seja oralmente, por desenhos ou mesmo pela escrita, imortalizou muito de suas curiosidades, dando a elas sua própria versão de veracidade; até mesmo para saciar sua busca, suas indagações, ou mesmo tranquilizar-se por meio de suas possíveis descobertas.
A história de São Sebastião, bem como muitos outros santos que foram enquadrados na vida humana traz sua contribuição para a mentalidade mitológica da época e ainda nos dias de hoje.
A igreja católica juntamente com os seus membros aceita a participação dos santos em sua doutrina, acreditam que São Sebastião seja o santo protetor contra a peste, a fome e a guerra.
São Sebastião nasceu em Narvonne, França, no final do século III, seus pais mais tarde se mudaram para Milão, onde ele cresceu e foi educado.
Sebastião se alistou no exercito romano por volta de 283 d.C. sua intenção era fortalecer os corações dos cristãos que eram presos. Os imperadores Diocleciano e Maximiliano tinham por ele uma grande estima, por este se mostrar um soldado com bravura e competente; ignoravam o fato dele ser cristão e o colocaram com chefe da guarda pessoal, a Guarda Pretoriana. Sebastião visitava e consolava os cristãos presos.
O imperador querendo a expulsão dos cristãos do seu exercito descobriu que Sebastião era também um cristão e sentindo-se traído tentou, à primeira vista, que ele renunciasse ao cristianismo, mas o soldado não se rendeu e com firmeza defendeu sua fé e sua missão terrena, cuidar dos aflitos e perseguidos. Diante dos acontecimentos, o imperador ordenou que o matassem a flechadas. A ordem foi cumprida rapidamente,os soldados o despiram,amarrando-lhe num tronco e sentenciaram-lhe com inúmeras flechadas, deixando – o sangrar até a morte.
Na noite daquele mesmo dia, Irene (santa Irene) achando o corpo de Sebastião, intentou dar-lhe sepultura, mas para surpresa de todos, ele estava vivo. Ela o levou para casa e cuidou de suas feridas.
Quando se sentia melhor e restabelecido, Sebastião quis continuar sua jornada em defesa dos cristãos, e com coragem e ânimo se apresentou novamente ao imperador, acusando-lhe de perversidade e injustiça, e rogando que este deixasse de perseguir os cristãos. O imperador, ainda mais enraivecido, ordenou que ele fosse espancado até a morte com pauladas e golpes de bolas de chumbo,e temendo que os cristãos o achassem,mandou que o corpo fosse jogado no esgoto de Roma.
Novamente, uma mulher, Luciana (santa Luciana) achou o corpo e sepultou-o nas catacumbas, isso no ano de 287 d.C.
As relíquias de São Sebastião foram levadas para a basílica construída pelo imperador Constantino no ano de 630, onde se encontram até hoje.
A morte trágica de São Sebastião lhe rendeu uma iconografia muito celebrada na arte medieval, um jovem preso numa estaca e acometido por várias flechas; também foi retratado na arte dos pintores da Renascença e na literatura nos livros “Perseguidores e Mártires” de Tito Casini e no romance “Fabíola” escrito pelo cardeal Nicholas Wiseman.
No Brasil, o santo é padroeiro de muitas cidades tais como Rio de Janeiro, Montes Claros (MG), Presidente Prudente (SP), Valinhos (SP), Altamira (PA), Presidente Dutra (MA) além de muitas outras, além de ser cultuado na Umbanda como o grande Orixá Oxossi, protetor das florestas e mediador do reino vegetal e animal.
A vida de São Sebastião foi regada de devoção e trabalho em favor dos cristãos perseguidos e marginalizados pelo Estado romano. Seu martírio lhe rendeu o reconhecimento como santo homem.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

SÃO SEBASTIÃO, disponível em < http://pt.wikipedia.org/wiki/São_Sebastião > acesso em 23/02/2011 às 20:31:23
SÃO SEBASTIÃO, disponível em < http://www.ruadasflores.com/saosebastiao/ > acesso em 23/02/2011 às 20:53:11

sábado, 19 de fevereiro de 2011

2011 - LITERATURA MEDIEVAL PORTUGUESA - Primeiro Período ( Séculos XII e XIII): TROVADORISMO ou LITERATURA PROVENÇAL

I- INTRODUÇÃO

1. As invasões bárbaras na Europa

A Queda do Império Romano tem pelo menos uma conseqüência negativa : a Europa torna-se um continente militarmente desprotegido, ou seja, propício às invasões bárbaras por ele sofridas a partir de então ( a arquitetura da época confirma isso).

A difusão da filosofia cristã foi tão intensa na Europa após a morte de Jesus Cristo que, já no início da Idade Média, o Cristianismo é a religião oficial do continente europeu; ao contrário do que aconteceu na Antigüidade, aquele que não é cristão é BÁRBARO e é inimigo religioso e político dos europeus.

Assim, desde o início da Idade Média (476-1453), os europeus ocupam-se com a GUERRAS DE RECONQUISTA, expulsão dos povos bárbaros - principalmente dos MOUROS (muçulmanos, adoradores de Maomé) que instalam-se em grande número na PENÍNSULA IBÉRICA (Portugal e Espanha).

Nessa época, a Europa é um conjunto de REINOS.Por exemplo: no século XI, o território que atualmente faz parte de Portugal, do Rio Mondego para o Sul, ainda estava ocupado pelos sarracenos, e desse rio para o Norte havia o reino de Leão. Ainda não existia a nação portuguesa.

2. A feudal, teocêntrica, convencional e patriarcal Idade Média

2.1. O Feudalismo

O sistema sócio-econômico-político predominante na Idade Média chama-se FEUDALISMO.

Com a Queda do Império Romano, como já citado anteriormente, o continente europeu fica militar e politicamente propenso às invasões . Para evitar o caos e para facilitar a expulsão dos invasores bárbaros, a Europa é dividida em reinos e cada reino em grandes lotes de terras ou FEUDOS.

Cada feudo possui um administrador com plenos poderes: o SENHOR FEUDAL. Assim, no sistema feudal, o poder do rei é descentralizado para os feudos, para os senhores feudais.

A atividade econômica principal na Europa medieval é a AGRICULTURA: o senhor feudal ARRENDA as terras do feudo aos agricultores - seus SERVOS ou VASSALOS - que pagam o arrendamento com produtos nela cultivados e colhidos; quase toda a produção agrícola, assim, é de propriedade do senhor feudal, ficando apenas uma pequena parte dessa produção ao servo ( o suficiente para sua subsistência e da sua família ). O senhor feudal, por sua vez, "presta contas" ao rei de "tudo" que diz respeito ao feudo que administra, além de ser seu cavaleiro, seu companheiro e defensor nas guerras: ele é vassalo do rei.

Além dos servos, os feudos contam ainda com os cavaleiros do senhor feudal e com os artesãos, aqueles que elaboram manualmente as roupas, os calçados, os utensílios e todos os objetos consumidos pela sociedade.

No sistema feudal, as mercadorias são TROCADAS entre si, conforme o valor de uso (a necessidade dos envolvidos na troca), ou seja, o valor material das mercadorias praticamente fica em segundo plano ou, às vezes, nem é levado em conta.

Além das classes sociais já citadas ( servos/ artesãos/ cavaleiros/ senhores feudais e outros nobres/ reis) a sociedade feudal tem uma outra - a mais poderosa das classes - que é o CLERO. No próximo item veremos de onde vem todo o poder do clero medieval.

2.2. O TEOCENTRISMO

O Cristianismo, como vimos, é a religião oficial da Europa na Idade Média, tanto que aquele que não é cristão é inimigo político e religioso. A religião, assim, é algo de extrema importância para o homem medieval: agradar e obedecer a Deus é seu objetivo de vida, ou seja, Deus é o centro da vida humana nessa época. O TEOCENTRISMO, portanto , é um dos traços essenciais da cultura medieval.

A instituição social que se diz "porta-voz de Deus na Terra" é a IGREJA CATÓLICA; assim, aquele que deseja servir plenamente a Deus (não importa a que classe social pertença), deve ficar atento ao que prega a Igreja e seguir fielmente os seus preceitos: o que é pecado, o que é virtude, como se caracteriza o verdadeiro cristão, etc... Com tal ideologia, plenamente aceita por todas as classes sociais, o poder "divino" da Igreja determina o modo de vida, os valores mais importantes, a maneira de ser de toda a sociedade: o CLERO é, por isso, a classe dominante - a mais poderosa economica-política-socialmente falando, dentro da sociedade medieval.

Não é à toa que quando nos reportamos à Idade Média, as imagens que imediatamente ocupam nossa mente são, além dos castelos: os mosteiros, os religiosos, a Inquisição...

2.3. O CONVENCIONALISMO

A sociedade medieval é convencional, ou seja, nela as pessoas se tratam com extremo respeito e formalidade, mesmo as mais íntimas ou as mais zangadas. É por isso que nessa época é muito comum, no dia a dia de todas as classes sociais, o uso de palavras e expressões de tratamento como : vós, vos, vosso(a)(s), senhor, senhora, dom/dona (para reis/rainhas/nobres em geral), amigo (namorado), etc, e os verbos na 2a. pessoa do plural.
O tratamento cortês (convencionalismo social) é outro traço da cultura medieval.

2.4. O PATRIARCALISMO

A sociedade medieval é patriarcal: a mulher leva uma vida segregada, não tem qualquer participação social e depende totalmente do homem. Trancada e vigiada em casa - primeiro pelo pai, depois pelo marido - a mulher é educada para ser mãe e esposa, ocupando-se dos afazeres domésticos, de trabalhos manuais como tecer, bordar, costurar, etc. Raramente a mulher tem alguma instrução.

Todos esses traços da cultura medieval aparecem marcados (presentes) na obra literária européia, da qual a Literatura Portuguesa é nosso exemplo e objeto de estudo. A Literatura Portuguesa surge no século XII, simultaneamente ao surgimento de Portugal como nação.

II - COMO SE FORMOU A NAÇÃO PORTUGUESA

O século XII é o de luta mais intensa entre cristãos e mouros, que vão cedendo terreno pouco a pouco ante a vigorosa ofensiva dos leoneses. Afonso VI é o rei de Leão e chega para reforçar a luta contra os mouros o nobre francês Henrique de Borgonha. Tal foi sua contribuição que o rei lhe deu a mão da filha - Dona Teresa - em casamento e o governo de um dos seus melhores condados: o de Porto-Cale; pouco tempo depois, o Conde Henrique anexa ao seu domínio o condado de Coimbra e tem um herdeiro: o futuro rei Dom Afonso Henriques.

Em 1114, Henrique de Borgonha morre e sua viúva assume o governo como regente, pois Afonso Henriques tem apenas 3 anos. Ao completar 18 anos, D. Afonso Henriques assume o governo e entra em guerra contra os mouros e contra o então rei de Leão - Afonso VII - sagrando-se sempre vencedor; aos Condados de Porto Cale e Coimbra é anexado todo o reino de Leão: todo esse território forma a nação portuguesa, cujo fundador, D. Afonso Henriques, é reconhecido como seu rei inclusive pelo derrotado e ex-rei de Leão - Afonso VII.

Como resultado de suas vitórias sobre os mouros que ocupavam muitas cidades portuguesas, D. Afonso Henriques recebe a alcunha de "o Conquistador". A expulsão dos mouros também torna-se preocupação dos reis portugueses que sucedem D. Afonso Henriques, como: D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II, D. Afonso III , D. Dinis ( o REI-TROVADOR), etc.

III- A LITERATURA MEDIEVAL PORTUGUESA : as CANTIGAS

1. Denominações e origem da Literatura Medieval Portuguesa

A Literatura Portuguesa surge no século XII: na Idade Média, portanto. Tudo que vimos até aqui a respeito da Idade Média vale para Portugal: o que ocorre na sociedade, na Arte e na Literatura portuguesas é exemplo do que ocorre em toda a Europa.

As primeiras obras literárias portuguesas são elaboradas em versos: são poemas. Como ainda não há imprensa nessa época, os poemas medievais são orais e com acompanhamento musical, recebendo, por isso, o nome de CANTIGAS ou TROVAS. As cantigas são divulgadas nas ruas, nas praças, nas festas, nos palácios; para facilitar sua memorização e divulgação, as cantigas são elaboradas com versos curtos que não seguem necessariamente as normas da Versificação e que se repetem pelo poema; além disso, a linguagem das cantiga é extremamente fácil, pois, a língua falada em Portugal é o GALEGO-PORTUGUÊS, uma língua simples e ingênua.

A primeira obra literária portuguesa de que se tem notícia data de 1189: a cantiga "A RIBEIRINHA", de autoria de Paio Soares de Taveirós, uma cantiga de amor em homenagem a Maria Paes Ribeiro; como os poetas não podiam revelar o nome das suas amadas nas cantigas de amor e como a homenageada era casada, o autor dessa cantiga se inspirou no sobrenome da amada para nomear sua obra.

É das palavras TROVA e TROVADOR ( poeta nobre que faz trovas) que deriva o nome mais comum que se dá a toda Literatura Portuguesa elaborada na Idade Média: TROVADORISMO.

As primeiras cantigas ou trovas medievais portuguesas são inspiradas nas cantigas que há muito tempo já eram feitas em Provença, no sul da França; por isso, a Literatura Medieval Portuguesa também é chamada de LITERATURA PROVENÇAL.
Apesar de oito séculos terem se passado, as cantigas continuam existindo: basta ligarmos o rádio e ouviremos POEMAS ORAIS (cantados) ACOMPANHADOS DE MÚSICA...

2. Tipos de cantigas

2.1. CANTIGA DE AMOR: o eu-lírico é masculino; o conteúdo dessas cantigas consiste numa declaração de amor a uma mulher. Nessa declaração:
- o homem revela seu amor platônico, pois tal amor não pode ser correspondido pela amada, já que ela é casada, ou mais rica que ele, etc, ou seja, existe pelo menos um obstáculo impossível de ser superado para que o amor entre ambos se concretize;
- diante da impossibilidade de que seu amor seja correspondido pela amada, o eu-lírico diz se contentar pelo menos em ver a amada e, caso nem isso seja possível, ele prefere morrer;
- a amada é sempre idealizada, divinizada e cultuada;
- a amada é tratada pelo pronome SENHORA. Para compensar a mulher das desvantagens por ela sofridas na sociedade patriarcal, no relacionamento amoroso o homem finge-se inferior a ela e, numa atitude de VASSALAGEM, passa a tratá-la com a mesma cortesia, respeito e submissão com que trata seu senhor feudal nas relações sociais ( no seu dia a dia): em suma, no relacionamento amoroso, a mulher aparece como SUPERIOR ao homem. Há alguns estudiosos que levantam a possibilidade de que o homem trata a mulher por SENHORA, no relacionamento amoroso, visto que ela adquire um caráter divino e é cultuada por ele como se cultua uma deusa, uma santa ( como se ela fosse Nossa SENHORA, mãe de Jesus); de qualquer forma, essas duas possibilidades mostram que o homem transfere para o relacionamento amoroso as práticas mais importantes de seu dia a dia: a de vassalagem e a de religiosidade extrema;
- o nome da amada não é revelado;
As cantigas de amor, portanto, apresentam um conteúdo que expressa tristeza, solidão, amor platônico, desejos não realizados, etc, ou seja, possui "tom" triste: pertencem ao GÊNERO LÍRICO e , pelo conteúdo melancólico, são ELEGIAS.

2.2. CANTIGA DE AMIGO : o eu-lírico é feminino. Consiste num desabafo da mulher acerca da vida (terrível) que leva numa sociedade patriarcal e/ou na declaração de amor pelo seu amigo (seu namorado) e da saudade e do ciúme que sente dele, já que lhes falta liberdade para seus encontros. Tal desabafo normalmente é dirigido a outra mulher ( sua mãe, irmã, amiga, etc, que a entende, pois passa pelos mesmos dissabores), a Deus ou a algum elemento da natureza ( mar, árvores, céu, etc).
Assim como as cantigas de amor, as cantigas de amigo também possuem conteúdo melancólico: são do Gênero Lírico - elegias.
A informação mais curiosa que se tem a respeito das cantigas de amigo, porém, é a de que elas são elaboradas por homens . Ao que parece, eles penetram e entendem a alma feminina tanto quanto ou, às vezes, até mais que certas mulheres.

2.3. CANTIGA DE ESCÁRNIO: é uma sátira que critica indiretamente o sistema ou alguém ; a crítica irônica é tão bem elaborada que, por parecer um elogio, tal tipo de cantiga é a preferida dos senhores feudais.

2.4. CANTIGA DE MALDIZER: é uma sátira que critica direta e violentamente o sistema ou alguém: as corrupções, os roubos, os adultérios, as explorações , etc , e seus envolvidos são citados nominalmente.

Os: alguns autores consideram a sátira como uma modalidade do Gênero Lírico; outros, como um Gênero à parte (Gênero Satírico).

3. Os "Cancioneiros"

CANCIONEIROS são "arquivos" onde são encontradas algumas das cantigas medievais portuguesas (as que foram compiladas e guardadas). Conhecem-se 3 Cancioneiros de poemas em galego-português:

3.1."CANCIONEIRO DA AJUDA", encontrado no Convento da Ajuda, é o mais antigo dos Cancioneiros; provavelmente copiado em fins do séc. XIII, possui 310 cantigas, sendo que 304 delas são cantigas de amor. É considerado o mais incompleto dos 3 Cancioneiros, pois não contém os poemas do rei-trovador D. Dinis, mas é um documento valioso, pela grafia e partituras originais.

3.2. "CANCIONEIRO DA BIBLIOTECA NACIONAL DE LISBOA" ou "CANCIONEIRO COLOCCI- BRANCUTI" , é o mais completo dos Cancioneiros galego-portugueses: possui 1647 cantigas de todos os tipos; encontrado primeiramente na biblioteca do Conde italiano Brancuti, no século XVI o Cancioneiro passou a pertencer ao humanista italiano Angelo Colocci ; em 1880, o Cancioneiro foi vendido à Biblioteca Nacional de Lisboa, onde se encontra até hoje.

3.3. "CANCIONEIRO DA VATICANA". Pesquisando a biblioteca papal, Fernando Wolf descobriu esse Cancioneiro de 1205 cantigas, dentre elas as de D. Dinis , que aparecem também no "Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa".
Graças à existência desses Cancioneiros que temos hoje exemplos de cantigas medievais portuguesas, mesmo que a maioria delas sejam de autoria de poetas nobres e que as mais populares (e, por isso, bem interessantes) perderam-se no tempo.

4.Pessoas envolvidas na elaboração/apresentação das cantigas portuguesas

Há denominações diferentes para o poeta nobre e para o poeta plebeu:
. Poeta nobre: é o TROVADOR / . Poeta plebeu: é o JOGRAL
Caso o poeta não tenha conhecimentos musicais para o acompanhamento do poema, ele pede a colaboração de alguém que é apenas COMPOSITOR: o MENESTREL. O poeta também deve ter boa voz para apresentação da cantiga, já que ela é um poema ORAL; mas caso o poeta não possui tais dotes fônicos, ele pede a colaboração de um CANTOR: o SEGREL.

5. Características gerais da Literatura Medieval Portuguesa:

5.1. SUBJETIVIDADE: a poesia medieval portuguesa é lírica, predominando a função emotiva da linguagem, ou seja, seu conteúdo expressa as emoções, os sentimentos, a visão de mundo do emissor ( do eu-lírico), marcadas no texto através de palavras na 1a. pessoa (verbos, pronomes), das interjeições, das exclamações;

5.2. TEOCENTRISMO: o eu-lírico expressa sua religiosidade extrema através da palavra Deus - sempre presente nas cantigas- dos nomes de santos, de elementos do Cristianismo, festas e lugares santos, etc.

5.3. CONVENCIONALISMO: todo o convencionalismo social está marcado nas cantigas medievais através da presença de pronomes e verbos na 2a. pessoa do plural e dos pronomes de tratamento : senhora, dom, dona, amigo, etc.

5.4. SUPERIORIDADE FEMININA NO AMOR: como já foi visto, nas cantigas de amor (às vezes até em outras), ao declarar-se à amada, o homem finge-se inferior, submisso a ela (VASSALAGEM): ela é cultuada como um ser superior, divino, ao contrário do que acontece na realidade;

5.5. PATRIARCALISMO: marcado nas cantigas medievais através do desabafo que o eu-lírico feminino faz nas cantigas de amigo a outra mulher, à natureza ou a Deus.
Como se pode notar, as cantigas medievais portuguesas contém marcas do tipo de cultura, do momento em que elas foram elaboradas: elas são, portanto, verdadeiros documentos de época (documentos históricos).

IV- A PROSA MEDIEVAL PORTUGUESA

A obra medieval em prosa é composta por NARRATIVAS de 4 tipos:
1. CRONICÕES: narrativas de fatos históricos importantes colocados em ordem cronológica, entremeados de fatos fictícios;

2. HAGIOGRAFIAS: narrativas que contam a vida de santos (biografias;

3. NOBILIÁRIOS: ou livros de linhagens, são relatórios a respeito da vida de um nobre: sua árvore genealógica (antepassados), relação das riquezas e dos títulos de nobreza que possui, etc;

4. NOVELAS DE CAVALARIA: narrativas literárias em capítulos que contam os grandes feitos de um herói (acompanhado de seus cavaleiros), entremeados de célebres histórias de amor.