terça-feira, 8 de março de 2011

2011 - ATIVIDADE DE REFLEXÃO E DISCUSSÃO - TROVADORISMO

ATENÇÃO!
As acadêmicas deverão ler o texto LITERATURA MEDIEVAL PORTUGUESA:TROVADORISMO/LITERATURA PROVENÇAL e responderem às indagações seguintes:

1. MILCA - Escreva um texto reflexivo acerca das invasões bárbaras e a queda do Império Romano.Conclua explicando como se deu a instalação dos europeus na Península Ibérica.
2. TEREZINHA - Escreva sobre o Feudalismo.
3. ELLEN - Escreva sobre o Teocentrismo.
4. KÁTIA - EScreva sobre o Convencionalismo e o Patriarcalismo.
5. THANIELLY - Escreva como se formou a nação portuguesa.
6. AMANDA OLIVEIRA - Escreva sobre a origem da Literatura Medieval Portuguesa e a Cantiga da Ribeirinha.
7. KÊNNYA - O que eram os trovadores?
8. ANA LÚCIA - Fale sobre a Cantiga de Amor e suas características.
9. JOSIANE - Fale sobre a Cantiga de Amigo e suas características.
10. CLÁUDIA REGINA - Fale sobre a Cantiga de Escárinio e suas características.
11. ANAIRAM - Fale sobre a Cantiga de Maldizer e suas características.
12. JULIANA - Fale sobre os três tipos de Cancioneiros.
13. SORAYA - Quem representa a) Trovador? b)Menestrel? c)Segrel?
14. ZAIRA - Escreva sobre as características gerais da Literatura Medieval Portuguesa
15. BRUNA - Escreva, esclarecendo os significados de: a)Cronicões;b)Hagiografias;
c)Nobiliários;d)Novelas de cavalaria.
16. LETHYCIA - Escreva sobre a Cantiga da Ribeirinha.
17. LAURIÊ - Escreva sobre a Cantiga da Garvaia ou Guarvaia.
18. VIVIANE - ESCREVA SOBRE "COITA DE AMOR"
19. CAMILA SOUZA - Escreva sobre a Novela Rei Arthur.
20. GRACIANE - Escreva sobre a novela Amadis de Gaula.
21. EMANUELLY - Escreva sobre a novela A demanda do Santo Graal.
22. TAIRINE - Fale sobre as Cantigas Líricas e suas características.
23. INGRID - Fale sobre as Cantigas Satíricas e suas características.
24. LUCILANE - Copie e analise a Cantiga da Ribeirinha (antiga e traduzida)

35 comentários:

  1. “A Ribeirinha”, de Paio Soares de Taveirós
    Esta cantiga de Paio Soares de Taveirós é considerada a mais antiga obra literária escrita em galego-português, data-se entre 1189 ou 1198, isto é, fins do século XII. Alguns a coloca como cantiga de escárnio, outros, de amor. Entretanto, pelo que se sabe, foi dedicada a D. Maria Paes Ribeiro - apelidada "A Ribeirinha", amante do rei D. Sancho I - e pertence a uma coleção de textos arcaicos denominados Cancioneiro da Ajuda.

    Nas Cantigas de Amor o trovador, compositor do Trovadorismo, destaca todas as qualidades da mulher amada, sempre a colocando numa posição inferior. Mesmo sendo cantigas onde há relatos de paixões e sentimentos intensos, o tema mais comum é o amor não correspondido.

    Neste tipo de cantiga, o eu - lírico é masculino, e se mostra sempre disposto a cantar as qualidades de seu amor, cujas citações dão um ar de superioridade advinda das mulheres amadas, neste caso, ela é a suserana e ele é o vassalo, reproduzindo, portanto, o sistema hierárquico feudal, um dos principais movimentos que estão ancorados ao Trovadorismo.

    Quem foi Paio Soares de Taveirós:

    Paio Soares Taveirós, ou somente Taveirós, de origem galega, foi um trovador da primeira metade do século XIII.
    Autor da cantiga “A Ribeirinha” que, durante muito tempo foi considerada a primeira obra poética em língua galego-portuguesa. É considerada uma obra prima de amor coberto de ironia, o que mais tarde leva os estudiosos a considerá-la como cantiga de escárnio ou satírica.


    A Ribeirinha
    (Paio Soares de Taveirós)
    No mundo non me sei parelha,
    mentre me for' como me vay,
    ca já moiro por vos - e ay!
    mia senhor branca e vermelha,
    queredes que vos retraya
    quando vus eu vi en saya!
    Mao dia me levantei,
    que vus enton non vi fea!
    E, mia senhor, des aquel di'ay!
    me foi a mi muyn mal,
    e vos, filha de don Paay
    Moniz, e ben vus semelha
    d'aver eu por vos guarvaya,
    pois eu, mia senhor, d'alfaya
    nunca de vos ouve nen ei
    valia d'a correa.

    A Ribeirinha
    (Tradução)

    No mundo não conheço
    ninguém igual a mim,
    enquanto acontecer o
    que me aconteceu,
    pois eu morro por vós e ai!
    Minha senhora alva e rosada,
    quereis que vos lembre
    que já vos vi na intimidade!
    Em mau dia eu me levantei
    Pois vi que não sois feia!
    E, minha senhora
    desde aquele dia, ai!
    Venho sofrendo de um grande mal
    enquanto vós, filha de dom Paio
    Muniz, a julgar forçoso
    que eu lhe cubra com o manto
    pois eu, minha senhora
    nunca recebi de vós
    a coisa mais insignificante.


    REFERÊNCIAS
    http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/c/cantiga_da_ribeirinha Acesso em 08 de Março de 2011 as 14:50.

    http://pre-vestibular.arteblog.com.br/26507/TROVADORISMO-cantiga-de-amor-de-Paio-Soares-de-Taveiros/ Acesso em 08 de Março de 2011 as 15:30.

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  4. A Cantiga de Maldizer é um gênero literário da Idade Média que fez parte do período literário chamado Trovadorismo, que em Portugal teve o seu ápice por volta de 1189 (ou 1198) a 1350. Geralmente eram escritas em galego-português, assim como a maioria dos textos daquela época.
    Essas cantigas tinham como características principais: criticar e/ou satirizar uma pessoal real que seja próxima ou do mesmo círculo social que o trovador, apresentar críticas de forma direta e sem duplo sentido, a pessoa satirizada podia ou não ter o seu nome revelado e a agressão verbal se fazia presente através de palavrões.
    O seu objetivo maior era criticar pessoas e/ou a sociedade fazendo uso de termos grosseiros, mostrando assim os falsos valores morais que alguns costumavam ter. É importante citar que essas cantigas tinham como alvo pessoas de todas as classes sociais.
    Abaixo temos um exemplo de cantiga de Maldizer, infelizmente não encontrei a tradução.

    Ai dona fea! Fostes-vos queixar
    Porque vos nunca louv' en meu trobar
    Mais ora quero fazer un cantar
    En que vos loarei toda via;
    E vedes como vos quero loar:
    Dona fea, velha e sandia!

    Dona fea! Se Deus me pardon!
    E pois avedes tan gran coraçon
    Que vos eu loe, en esta razon,
    Vos quero ja loar toda via;
    E vedes qual será a loaçon:
    Dona fea, velha e sandia!

    Dona fea, nunca vos eu loei
    En meu trobar, pero muito trobei;
    Mais ora ja un bon cantar farei
    En que vos loarei toda via;
    E direi-vos como vos loarei:
    Dona fea, velha e sandia!
    — Ai dona fea! Fostes-vos queixar,

    João Garcia de Guilhade



    REFERÊNCIAS
    - http://lerliteratura.blogspot.com/2010/04/cantigas-de-maldizer-do-trovadorismo-e.html. Acesso em 8 de março de 2011 as 17:30.

    - http://ponderador.blogspot.com/2009/10/trovadorismo-cantigas-de-escarnio.html. Acesso em 8 de março de 2011 as 17:30.

    - http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Garcia_de_Guilhade. Acesso em 8 de março de 2011 as 17:30.

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  5. FEUDALISMO
    O Feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis),predominante na Idade Média.Teve suas origens no século IV a partir das invasões germânicas(bárbaras)ao Império do Ocidente.Para evitar o caos e para facilitar a expulsão do invasores bárbaros,a Europa é dividida em reinos e cada reino em grandes lotes de terras ou feudos.Cada feudo possuía um administrador com plenos poderes,assim no sistema feudal tanto o poder do rei quanto do senhor feudal são descentralizados.
    A VASSALAGEM
    Os pequenos proprietários de terras impossibilitados de sobreviver, entregavam suas terras a um senhor mais poderoso, em troca de proteção. Pelo contrato de vassalagem, o suserano prometia proteção ao vassalo e este se obrigava a servir o suserano.
    A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
    No sistema feudal, os senhores que tinham vassalos eram por sua vez,vassalos de outros vassalos mais fortes.E estes,de outros vassalos mais fortes e assim por diante,até chegar ao rei.O rei era suserano dos suseranos.
    A SOCIEDADE FEUDAL
    CLERO: Aqueles que rezavam
    Eram constituídos por clérigos e monges, possuíam grandes propriedades de terra e ocupavam cargos elevados junto aos reis e nobres. Os membros mais importantes do clero eram os abades e os bispos eram grandes senhores feudais.Como não possuíam filhos,não dividiam as terras e as propriedades da igreja aumentava cada vez mais.
    Além de exercer grande influência junto aos reis e aos nobres, encarregou-se do ensino e da preservação da cultura.
    NOBREZA: Aqueles que lutavam
    Os nobres dedicavam-se à caça, aos torneios,à guerra e as festas.Os senhores feudais gozavam de imunidades nas suas propriedades: isto é,não pagavam impostos e eram fiscalizados por funcionários do rei.
    SERVOS: aqueles que trabalhavam
    Eram os habitantes do feudo. Viviam totalmente submetidos ao senhor feudal. Não eram escravos nem trabalhadores totalmente livres. Os seus principais impostos era corvéia, talha, banalidades,censo,capitação,dízimo e mão-morta.
    ECONOMIA FEUDAL:
    A agricultura era a base da economia feudal. Nos feudos produziam quase de tudo de que necessitavam. As mercadorias eram trocadas entre si,conforme o valor de uso(a necessidade dos envolvidos na troca).
    TEOCENTRISMO:
    O cristianismo era a religião oficial da Europa na Idade Média, tanto que aquele que não é cristão é inimigo político e religioso. Podemos dizer que,sob muitos aspectos,a igreja assumia a direção da sociedade.A religião para o homem medieval é de extrema importância:agradar e obedecer a DEUS é seu objetivo de vida.
    O CONVENCIONALISMO
    A sociedade medieval é convencional, ou seja, nela as pessoas se tratam com extremo respeito e formalidade, mesmo as mais íntimas ou as mais zangadas. É por isso que nessa época é muito comum, no dia a dia de todas as classes sociais, o uso de palavras e expressões de tratamento como : vós, vos, vosso(a)(s), senhor, senhora etc.
    O PATRIARCALISMO
    A sociedade medieval é patriarcal: a mulher leva uma vida segregada, não tem qualquer participação social e depende totalmente do homem. Trancada e vigiada em casa - primeiro pelo pai, depois pelo marido - a mulher é educada para ser mãe e esposa, ocupando-se dos afazeres domésticos, de trabalhos manuais como tecer, bordar, costurar, etc.
    EDUCAÇÃO
    A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela influência da Igreja, ensinava-se o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.
    REFERÊNCIAS:
    -rosabe. sites.uol.com.br / trovad.htm
    -www.tg3.com.br/feudalismo/

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  6. As cantigas líricas são cantigas que se destinam a homenagear alguém. São produzidas em versos curtos, facilitando a memorização, sendo divulgadas em lugares onde há uma grande quantidade de pessoas. Tipos de cantigas: A CANTIGA DE AMOR e a CANTIGA DE AMIGO.

    As cantigas de amor vinculam o sentimento de um homem por uma mulher, onde ele revela seu amor platônico,pois sempre há um empecilho entre eles. Ele a trata de senhora e a idealiza. Neste tipo de cantiga, a mulher é retratada como superior ao homem, pelo fato dele fingir estar abaixo dela. Essa relação é denominada "vassalagem amorosa", porque reproduz as relações dos vassalos com os senhores feudais. Por fim,as cantigas de amor expressam tristeza, solidão, etc.

    Exemplo de lírica galego-portuguesa (Bernal de Bonaval):

    "A dona que eu ame tenho por Senhor
    amostrade-me-a Deus, se vos em prazer for,
    se nao dade-me-a morte.

    A que tenho por lume destes olhos meus
    e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,
    se nao dade-me-a morte.

    Essa que Vós fezestes melhor parecer
    de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,
    se nao dade-me-a morte.

    A Deus, que me-a fizestes mais amar,
    mostrade-me-a algo possa con ela falar,
    se non dade-me-a morte."

    A cantiga de amigo surgiu na Península Ibérica. O eu-lírico desta cantiga é uma mulher, apesar de o autor ser masculino, onde canta seu amor pelo amigo (namorado) em ambiente natural, e muitas vezes dialogando com a mãe ou as amigas. Aqui, a figura feminina se apresenta como uma jovem iniciante no universo amoroso, lamentando a ausência do amado, a tristeza pelo amado ter ido à guerra ou cantandos a alegria pelo próximo encontro. Há o predomínio da musicalidade e Deus é o elemento mais importante do poema.

    Exemplo dessa cantiga (D. Dinis)

    "Ai flores, ai flores do verde pino,
    se sabedes novas do meu amigo!
    ai Deus, e u é?

    Ai flores, ai flores do verde ramo,
    se sabedes novas do meu amado!
    ai Deus, e u é?

    Se sabedes novas do meu amigo,
    aquel que mentiu do que pôs comigo!
    ai Deus, e u é?

    Se sabedes novas do meu amado,
    aquel que mentiu do que mi há jurado!
    ai Deus, e u é?"
    (...)


    REFERÊNCIAS:

    http://lerliteratura.blogspot.com/2010/03/cantigas-liricas.html. Acesso em 11 de março de 2011 as 12:07

    http://pt,wikipedia.org/trovadorismo. Acesso em 11 de março de 2011 as 13:01

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  7. FEUDALISMO
    O Feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis),predominante na Idade Média.Teve suas origens no século IV a partir das invasões germânicas(bárbaras)ao Império do Ocidente.Para evitar o caos e para facilitar a expulsão do invasores bárbaros,a Europa é dividida em reinos e cada reino em grandes lotes de terras ou feudos.Cada feudo possuía um administrador com plenos poderes,assim no sistema feudal tanto o poder do rei quanto do senhor feudal são descentralizados.
    A VASSALAGEM
    Os pequenos proprietários de terras impossibilitados de sobreviver, entregavam suas terras a um senhor mais poderoso, em troca de proteção. Pelo contrato de vassalagem, o suserano prometia proteção ao vassalo e este se obrigava a servir o suserano.
    A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
    No sistema feudal, os senhores que tinham vassalos eram por sua vez,vassalos de outros vassalos mais fortes.E estes,de outros vassalos mais fortes e assim por diante,até chegar ao rei.O rei era suserano dos suseranos.
    A SOCIEDADE FEUDAL
    CLERO: Aqueles que rezavam
    Eram constituídos por clérigos e monges, possuíam grandes propriedades de terra e ocupavam cargos elevados junto aos reis e nobres. Os membros mais importantes do clero eram os abades e os bispos eram grandes senhores feudais.Como não possuíam filhos,não dividiam as terras e as propriedades da igreja aumentava cada vez mais.
    Além de exercer grande influência junto aos reis e aos nobres, encarregou-se do ensino e da preservação da cultura.
    NOBREZA: Aqueles que lutavam
    Os nobres dedicavam-se à caça, aos torneios,à guerra e as festas.Os senhores feudais gozavam de imunidades nas suas propriedades: isto é,não pagavam impostos e eram fiscalizados por funcionários do rei.
    SERVOS: aqueles que trabalhavam
    Eram os habitantes do feudo. Viviam totalmente submetidos ao senhor feudal. Não eram escravos nem trabalhadores totalmente livres. Os seus principais impostos era corvéia, talha, banalidades,censo,capitação,dízimo e mão-morta.
    ECONOMIA FEUDAL:
    A agricultura era a base da economia feudal. Nos feudos produziam quase de tudo de que necessitavam. As mercadorias eram trocadas entre si,conforme o valor de uso(a necessidade dos envolvidos na troca).
    TEOCENTRISMO:
    O cristianismo era a religião oficial da Europa na Idade Média, tanto que aquele que não é cristão é inimigo político e religioso. Podemos dizer que,sob muitos aspectos,a igreja assumia a direção da sociedade.A religião para o homem medieval é de extrema importância:agradar e obedecer a DEUS é seu objetivo de vida.
    O CONVENCIONALISMO
    A sociedade medieval é convencional, ou seja, nela as pessoas se tratam com extremo respeito e formalidade, mesmo as mais íntimas ou as mais zangadas. É por isso que nessa época é muito comum, no dia a dia de todas as classes sociais, o uso de palavras e expressões de tratamento como : vós, vos, vosso(a)(s), senhor, senhora etc.
    O PATRIARCALISMO
    A sociedade medieval é patriarcal: a mulher leva uma vida segregada, não tem qualquer participação social e depende totalmente do homem. Trancada e vigiada em casa - primeiro pelo pai, depois pelo marido - a mulher é educada para ser mãe e esposa, ocupando-se dos afazeres domésticos, de trabalhos manuais como tecer, bordar, costurar, etc.
    EDUCAÇÃO
    A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela influência da Igreja, ensinava-se o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.
    REFERÊNCIAS:
    -rosabe. sites.uol.com.br / trovad.htm
    -www.tg3.com.br/feudalismo/

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  8. FEUDALISMO
    O Feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis),predominante na Idade Média.Teve suas origens no século IV a partir das invasões germânicas(bárbaras)ao Império do Ocidente.Para evitar o caos e para facilitar a expulsão do invasores bárbaros,a Europa é dividida em reinos e cada reino em grandes lotes de terras ou feudos.Cada feudo possuía um administrador com plenos poderes,assim no sistema feudal tanto o poder do rei quanto do senhor feudal são descentralizados.
    A VASSALAGEM
    Os pequenos proprietários de terras impossibilitados de sobreviver, entregavam suas terras a um senhor mais poderoso, em troca de proteção. Pelo contrato de vassalagem, o suserano prometia proteção ao vassalo e este se obrigava a servir o suserano.
    A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
    No sistema feudal, os senhores que tinham vassalos eram por sua vez,vassalos de outros vassalos mais fortes.E estes,de outros vassalos mais fortes e assim por diante,até chegar ao rei.O rei era suserano dos suseranos.
    A SOCIEDADE FEUDAL
    CLERO: Aqueles que rezavam
    Eram constituídos por clérigos e monges, possuíam grandes propriedades de terra e ocupavam cargos elevados junto aos reis e nobres. Os membros mais importantes do clero eram os abades e os bispos eram grandes senhores feudais.Como não possuíam filhos,não dividiam as terras e as propriedades da igreja aumentava cada vez mais.
    Além de exercer grande influência junto aos reis e aos nobres, encarregou-se do ensino e da preservação da cultura.
    NOBREZA: Aqueles que lutavam
    Os nobres dedicavam-se à caça, aos torneios,à guerra e as festas.Os senhores feudais gozavam de imunidades nas suas propriedades: isto é,não pagavam impostos e eram fiscalizados por funcionários do rei.
    SERVOS: aqueles que trabalhavam
    Eram os habitantes do feudo. Viviam totalmente submetidos ao senhor feudal. Não eram escravos nem trabalhadores totalmente livres. Os seus principais impostos era corvéia, talha, banalidades,censo,capitação,dízimo e mão-morta.
    ECONOMIA FEUDAL:
    A agricultura era a base da economia feudal. Nos feudos produziam quase de tudo de que necessitavam. As mercadorias eram trocadas entre si,conforme o valor de uso(a necessidade dos envolvidos na troca).
    TEOCENTRISMO:
    O cristianismo era a religião oficial da Europa na Idade Média, tanto que aquele que não é cristão é inimigo político e religioso. Podemos dizer que,sob muitos aspectos,a igreja assumia a direção da sociedade.A religião para o homem medieval é de extrema importância:agradar e obedecer a DEUS é seu objetivo de vida.
    O CONVENCIONALISMO
    A sociedade medieval é convencional, ou seja, nela as pessoas se tratam com extremo respeito e formalidade, mesmo as mais íntimas ou as mais zangadas. É por isso que nessa época é muito comum, no dia a dia de todas as classes sociais, o uso de palavras e expressões de tratamento como : vós, vos, vosso(a)(s), senhor, senhora etc.
    O PATRIARCALISMO
    A sociedade medieval é patriarcal: a mulher leva uma vida segregada, não tem qualquer participação social e depende totalmente do homem. Trancada e vigiada em casa - primeiro pelo pai, depois pelo marido - a mulher é educada para ser mãe e esposa, ocupando-se dos afazeres domésticos, de trabalhos manuais como tecer, bordar, costurar, etc.
    EDUCAÇÃO
    A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela influência da Igreja, ensinava-se o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.
    REFERÊNCIAS:
    -rosabe. sites.uol.com.br / trovad.htm
    -www.tg3.com.br/feudalismo/

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  9. A Cantiga da Garvaia foi escrita por Paio Soares Taveirós, trovador da primeira metade do século XII de origem galega.Esta cantiga foi inspirada por Dona Maria Paes Ribeiro, a Ribeirinha, mulher muito cobiçada,por isso a Cantiga da Garvaia tambem é conhecida como Cantiga da Ribeirinha. Por muito tempo essa cantiga foi considerada a primeira obra poética em língua galaico-portuguesa. É uma cantiga de amor plena de ironia, e por isso atualmente considerada por diversos autores como uma cantiga satírica.

    Referências:

    Wikipedia.org/Wiki/Paio_Soares_de_Taveirós

    WWW.suapesquisa.com/.../trovadorismo.htm

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  10. A Literatura Medieval Portuguesa surge durante a Idade Média no século XII. As primeiras manifestações literárias deste período são feitas em versos, que eram mostrados oralmente, devido não haver imprensa naquela época. Por serem acompanhadas musicalmente são denominadas de cantigas ou trovas que erma divulgadas publicamente, nas ruas, praças ou palácios. A primeira obra literária portuguesa de que se tem notícia é a cantiga " A Ribeirinha" de Paio Soares de Taveirós, datada em 1189. Esta cantiga por sua vez é considerada como de amor e presta homenagem a uma mulher com o pseudônimo de "Maria Paes Ribeiro", a "Ribeirinha" pois, os poetas não podiam revelar o nome de sua amada ao público devido esta ser talvez casada.

    Referências:

    http://rosabe.sites.uol.com.br/trovad.htm

    http://lerliteratura.blogspot.com/2011/02/literatura-medieval-portuguesa-primeiro.html

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  11. Coita de Amor


    O cavaleiro idealiza uma mulher e a vê como uma figura distante, ele transforma o seu amor em algo impossível, difícil de ser alcançado.
    O poeta , - eu-lírico masculino - ,ao construir suas cantigas, demonstrava esse seu lado sofredor. Nas construções a amada é tratada como senhor (as palavras terminadas em or como senhor ou pastor, em galego-português não tinham feminino). E assim ele canta as qualidades de seu amor, a "minha senhor".
    Nessas cantigas é sempre cantada a dor de amar e está sempre acometido da "coita", palavra frequente nas cantigas de amor que significa "sofrimento por amor". Os apelos são feitos em contemplação platônica. Tudo se passa como se o trovador “fingisse”, disfarçando com o véu do espiritualismo, obediente às regras de conveniência social e da moda literária vinda da Provença, o verdadeiro e oculto sentido das solicitações dirigidas à dama. A custa de “fingidos” ou incorrespondidos, os estímulos amorosos transcendentalizam-se: repassa-os um torturante sofrimento interior que se segue à certeza da inútil súplica e da espera dum bem que nunca chega. É a coita (= sofrimento) de amor, que ele confessa.

    A rosa, palpitando em meus dentes, ornasse
    a cortina mais densa de brasa em meus beijos!
    Mas, escrínio e mudez, tu te envolves em seda,
    enquanto, com a cravelho, procuro o cadeado.

    Imagino em minha boca o sabor mais desperto,
    engrossando minha febre, num alcance de enlevo –
    melhor é deslembrar esse enlace gozoso,
    e bebê-lo no dia, a pascer horizontes.

    Te imagino no leito, sonho ou devaneio,
    eu, besta grave e lenta, libando teu peito,
    para te oferecer cascatas de deleite.

    Mas que importa! Rasguei, em incalculáveis horas,
    com o desejo em fervor de adentrar a tua cona,
    a concha de tua mão, roçando a língua morna.
    (Ditado por um cavaleiro à sua amada distraída em despetalar uma rosa)

    Referência:
    http://www.overmundo.com.br/banco/coita-de-amor
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Trovadorismo

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  12. O convencionalismo era a maneira como os membros da sociedade medieval se tratavam, com cordialidade, fazendo uso das formas de tratamento bastante formais. As leis e regras eram todas convencionadas.

    E o patriarcalismo é quando a família gira em torno das decisões do patriarca, era ele quem decide e determina as regras daquela família, é ele quem escolhe os maridos para suas filhas e etc. As mulheres eram inteiramente submissas as decisões de seu cônjuge.

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  13. A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO, A ORIGEM DO FEUDALISMO

    A queda do Império Romano do Ocidente ocorreu em 476 com a tomada de Roma pelos hérulos. O declínio de tal se deu devido à desestabilidade interna e as invasões bárbaras.
    O Império Romano foi caracterizado pela sua extensa expansão territorial, tendo um imperador como governante, possuía um gigantesco exército e tinha o modo de produção escravista.
    Teve o seu auge nos séculos I e II, porém a partir do século III começou o seu declínio. A grande expansão territorial fortalecia o exército que tornava cada vez mais exigente quanto a sua condição de vida, além de aumentar a dificuldade de manter uma política centralizadora. Motivo que levou o império ser dividido neste século em ocidental e oriental (bizantino). Além disto, o império romano ocidental durante este período passa por uma crise econômica e de produção (falta de mão de obra escravista). Isto fez com que a população se dirigisse para o campo em busca de auto-sustento.
    Como recurso para estabilizar a crise o imperador Constantino I, século III, estabeleceu o cristianismo como religião a fim de manter a centralização do império. Tal espaço concedido à doutrina cristã fez surgir a Igreja Católica Apostólica Romana que não foi capaz de sustentar o império romano como império, mas se estabeleceu como um dos pilares da organização social do período histórico que sucedeu a este.
    Com a desestabilidade econômica torna-se difícil manter o grande exército, com isso a parte central do império continuou sendo vigiada enquanto as fronteiras contavam com pouca proteção. Tal fato facilitou a entrada dos bárbaros. Deram se então a partir do ano 300 as invasões bárbaras.
    Os bárbaros invadiam as cidades romanas fazendo com que a população que ali habitavam se refugiasse no campo, fator que contribuiu para a formação dos feudos. As invasões permaneceram até a tomada de Roma que deu fim ao Império Romano Ocidental.
    Enfim, a queda do império criou base para o feudalismo, uma vez que, a população se refugiou para o campo em busca de auto-sustento e proteção contra os bárbaros dando origem aos feudos governados e protegidos pelos senhores feudais. Além de deixar como herança a Igreja Apostólica Romana que é a responsável pelo teocentrismo fortemente proclamado neste período.


    POVOS QUE HABITAVAM PORTUGAL ANTES DE SER UMA NAÇÃO

    O atual país de Portugal foi durante a pré-história habitado pelos lusitanos e outros povos. Em 29 a.C iniciou se o seu processo de integração ao Império Romano o qual fez da região a Província Lusitânia. Após a queda do Império Romano esta região foi habitada pelos povos germânicos como os visigodos e os suecos.
    A partir do ano 711 esta área foi invadida pelos muçulmanos que derrotaram o governo visigodo ocupando a região.
    Iniciou se no século VIII o movimento cristão que visava recupera as terras dos visigodos que estavam habitadas pelos mouros. A reconquista, chamada cruzada a partir do de 1096, da península ibérica durou aproximadamente oito séculos tendo o seu fim com a tomada do reino muçulmano de Granada pelos Reis Católicos. Em Portugal a reconquista terminou com a tomada de Silves pelas tropas de D. Afonso III.
    Esta guerra “santa” ou cruzada em que os ibéricos expulsaram os muçulmanos de sua região centralizou o poder político dando base para a formação do estado nacional. Graças a isto foi formado o Condado Portucalense que era parte do Reino da Gália que depois se integrou ao Reino de Leão. Em 1139 se estabeleceu como o Reino de Portugal, sendo sua independência reconhecida no ano de 1143 e a estabilidade de suas fronteiras em 1249.

    REFERÊNCIAS

    Invasões bárbaras da península Ibérica. Wikipedia Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011.

    Queda do Império Romano. Wikipedia Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011

    Portugal. Wikipedia. Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011

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  14. A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO, A ORIGEM DO FEUDALISMO

    A queda do Império Romano do Ocidente ocorreu em 476 com a tomada de Roma pelos hérulos. O declínio de tal se deu devido à desestabilidade interna e as invasões bárbaras.
    O Império Romano foi caracterizado pela sua extensa expansão territorial, tendo um imperador como governante, possuía um gigantesco exército e tinha o modo de produção escravista.
    Teve o seu auge nos séculos I e II, porém a partir do século III começou o seu declínio. A grande expansão territorial fortalecia o exército que tornava cada vez mais exigente quanto a sua condição de vida, além de aumentar a dificuldade de manter uma política centralizadora. Motivo que levou o império ser dividido neste século em ocidental e oriental (bizantino). Além disto, o império romano ocidental durante este período passa por uma crise econômica e de produção (falta de mão de obra escravista). Isto fez com que a população se dirigisse para o campo em busca de auto-sustento.
    Como recurso para estabilizar a crise o imperador Constantino I, século III, estabeleceu o cristianismo como religião a fim de manter a centralização do império. Tal espaço concedido à doutrina cristã fez surgir a Igreja Católica Apostólica Romana que não foi capaz de sustentar o império romano como império, mas se estabeleceu como um dos pilares da organização social do período histórico que sucedeu a este.
    Com a desestabilidade econômica torna-se difícil manter o grande exército, com isso a parte central do império continuou sendo vigiada enquanto as fronteiras contavam com pouca proteção. Tal fato facilitou a entrada dos bárbaros. Deram se então a partir do ano 300 as invasões bárbaras.
    Os bárbaros invadiam as cidades romanas fazendo com que a população que ali habitavam se refugiasse no campo, fator que contribuiu para a formação dos feudos. As invasões permaneceram até a tomada de Roma que deu fim ao Império Romano Ocidental.
    Enfim, a queda do império criou base para o feudalismo, uma vez que, a população se refugiou para o campo em busca de auto-sustento e proteção contra os bárbaros dando origem aos feudos governados e protegidos pelos senhores feudais. Além de deixar como herança a Igreja Apostólica Romana que é a responsável pelo teocentrismo fortemente proclamado neste período.


    POVOS QUE HABITAVAM PORTUGAL ANTES DE SER UMA NAÇÃO

    O atual país de Portugal foi durante a pré-história habitado pelos lusitanos e outros povos. Em 29 a.C iniciou se o seu processo de integração ao Império Romano o qual fez da região a Província Lusitânia. Após a queda do Império Romano esta região foi habitada pelos povos germânicos como os visigodos e os suecos.
    A partir do ano 711 esta área foi invadida pelos muçulmanos que derrotaram o governo visigodo ocupando a região.
    Iniciou se no século VIII o movimento cristão que visava recupera as terras dos visigodos que estavam habitadas pelos mouros. A reconquista, chamada cruzada a partir do de 1096, da península ibérica durou aproximadamente oito séculos tendo o seu fim com a tomada do reino muçulmano de Granada pelos Reis Católicos. Em Portugal a reconquista terminou com a tomada de Silves pelas tropas de D. Afonso III.
    Esta guerra “santa” ou cruzada em que os ibéricos expulsaram os muçulmanos de sua região centralizou o poder político dando base para a formação do estado nacional. Graças a isto foi formado o Condado Portucalense que era parte do Reino da Gália que depois se integrou ao Reino de Leão. Em 1139 se estabeleceu como o Reino de Portugal, sendo sua independência reconhecida no ano de 1143 e a estabilidade de suas fronteiras em 1249.

    REFERÊNCIAS

    Invasões bárbaras da península Ibérica. Wikipedia Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011.

    Queda do Império Romano. Wikipedia Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011

    Portugal. Wikipedia. Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011

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  15. A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO, A ORIGEM DO FEUDALISMO

    A queda do Império Romano do Ocidente ocorreu em 476 com a tomada de Roma pelos hérulos. O declínio de tal se deu devido à desestabilidade interna e as invasões bárbaras.
    O Império Romano foi caracterizado pela sua extensa expansão territorial, tendo um imperador como governante, possuía um gigantesco exército e tinha o modo de produção escravista.
    Teve o seu auge nos séculos I e II, porém a partir do século III começou o seu declínio. A grande expansão territorial fortalecia o exército que tornava cada vez mais exigente quanto a sua condição de vida, além de aumentar a dificuldade de manter uma política centralizadora. Motivo que levou o império ser dividido neste século em ocidental e oriental (bizantino). Além disto, o império romano ocidental durante este período passa por uma crise econômica e de produção (falta de mão de obra escravista). Isto fez com que a população se dirigisse para o campo em busca de auto-sustento.
    Como recurso para estabilizar a crise o imperador Constantino I, século III, estabeleceu o cristianismo como religião a fim de manter a centralização do império. Tal espaço concedido à doutrina cristã fez surgir a Igreja Católica Apostólica Romana que não foi capaz de sustentar o império romano como império, mas se estabeleceu como um dos pilares da organização social do período histórico que sucedeu a este.
    Com a desestabilidade econômica torna-se difícil manter o grande exército, com isso a parte central do império continuou sendo vigiada enquanto as fronteiras contavam com pouca proteção. Tal fato facilitou a entrada dos bárbaros. Deram se então a partir do ano 300 as invasões bárbaras.
    Os bárbaros invadiam as cidades romanas fazendo com que a população que ali habitavam se refugiasse no campo, fator que contribuiu para a formação dos feudos. As invasões permaneceram até a tomada de Roma que deu fim ao Império Romano Ocidental.
    Enfim, a queda do império criou base para o feudalismo, uma vez que, a população se refugiou para o campo em busca de auto-sustento e proteção contra os bárbaros dando origem aos feudos governados e protegidos pelos senhores feudais. Além de deixar como herança a Igreja Apostólica Romana que é a responsável pelo teocentrismo fortemente proclamado neste período.


    POVOS QUE HABITAVAM PORTUGAL ANTES DE SER UMA NAÇÃO

    O atual país de Portugal foi durante a pré-história habitado pelos lusitanos e outros povos. Em 29 a.C iniciou se o seu processo de integração ao Império Romano o qual fez da região a Província Lusitânia. Após a queda do Império Romano esta região foi habitada pelos povos germânicos como os visigodos e os suecos.
    A partir do ano 711 esta área foi invadida pelos muçulmanos que derrotaram o governo visigodo ocupando a região.
    Iniciou se no século VIII o movimento cristão que visava recupera as terras dos visigodos que estavam habitadas pelos mouros. A reconquista, chamada cruzada a partir do de 1096, da península ibérica durou aproximadamente oito séculos tendo o seu fim com a tomada do reino muçulmano de Granada pelos Reis Católicos. Em Portugal a reconquista terminou com a tomada de Silves pelas tropas de D. Afonso III.
    Esta guerra “santa” ou cruzada em que os ibéricos expulsaram os muçulmanos de sua região centralizou o poder político dando base para a formação do estado nacional. Graças a isto foi formado o Condado Portucalense que era parte do Reino da Gália que depois se integrou ao Reino de Leão. Em 1139 se estabeleceu como o Reino de Portugal, sendo sua independência reconhecida no ano de 1143 e a estabilidade de suas fronteiras em 1249.

    REFERÊNCIAS

    Invasões bárbaras da península Ibérica. Wikipedia Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011.

    Queda do Império Romano. Wikipedia Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011

    Portugal. Wikipedia. Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011

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  16. A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO, A ORIGEM DO FEUDALISMO

    A queda do Império Romano do Ocidente ocorreu em 476 com a tomada de Roma pelos hérulos. O declínio de tal se deu devido à desestabilidade interna e as invasões bárbaras.
    O Império Romano foi caracterizado pela sua extensa expansão territorial, tendo um imperador como governante, possuía um gigantesco exército e tinha o modo de produção escravista.
    Teve o seu auge nos séculos I e II, porém a partir do século III começou o seu declínio. A grande expansão territorial fortalecia o exército que tornava cada vez mais exigente quanto a sua condição de vida, além de aumentar a dificuldade de manter uma política centralizadora. Motivo que levou o império ser dividido neste século em ocidental e oriental (bizantino). Além disto, o império romano ocidental durante este período passa por uma crise econômica e de produção (falta de mão de obra escravista). Isto fez com que a população se dirigisse para o campo em busca de auto-sustento.
    Como recurso para estabilizar a crise o imperador Constantino I, século III, estabeleceu o cristianismo como religião a fim de manter a centralização do império. Tal espaço concedido à doutrina cristã fez surgir a Igreja Católica Apostólica Romana que não foi capaz de sustentar o império romano como império, mas se estabeleceu como um dos pilares da organização social do período histórico que sucedeu a este.
    Com a desestabilidade econômica torna-se difícil manter o grande exército, com isso a parte central do império continuou sendo vigiada enquanto as fronteiras contavam com pouca proteção. Tal fato facilitou a entrada dos bárbaros. Deram se então a partir do ano 300 as invasões bárbaras.
    Os bárbaros invadiam as cidades romanas fazendo com que a população que ali habitavam se refugiasse no campo, fator que contribuiu para a formação dos feudos. As invasões permaneceram até a tomada de Roma que deu fim ao Império Romano Ocidental.
    Enfim, a queda do império criou base para o feudalismo, uma vez que, a população se refugiou para o campo em busca de auto-sustento e proteção contra os bárbaros dando origem aos feudos governados e protegidos pelos senhores feudais. Além de deixar como herança a Igreja Apostólica Romana que é a responsável pelo teocentrismo fortemente proclamado neste período.


    POVOS QUE HABITAVAM PORTUGAL ANTES DE SER UMA NAÇÃO

    O atual país de Portugal foi durante a pré-história habitado pelos lusitanos e outros povos. Em 29 a.C iniciou se o seu processo de integração ao Império Romano o qual fez da região a Província Lusitânia. Após a queda do Império Romano esta região foi habitada pelos povos germânicos como os visigodos e os suecos.
    A partir do ano 711 esta área foi invadida pelos muçulmanos que derrotaram o governo visigodo ocupando a região.
    Iniciou se no século VIII o movimento cristão que visava recupera as terras dos visigodos que estavam habitadas pelos mouros. A reconquista, chamada cruzada a partir do de 1096, da península ibérica durou aproximadamente oito séculos tendo o seu fim com a tomada do reino muçulmano de Granada pelos Reis Católicos. Em Portugal a reconquista terminou com a tomada de Silves pelas tropas de D. Afonso III.
    Esta guerra “santa” ou cruzada em que os ibéricos expulsaram os muçulmanos de sua região centralizou o poder político dando base para a formação do estado nacional. Graças a isto foi formado o Condado Portucalense que era parte do Reino da Gália que depois se integrou ao Reino de Leão. Em 1139 se estabeleceu como o Reino de Portugal, sendo sua independência reconhecida no ano de 1143 e a estabilidade de suas fronteiras em 1249.

    REFERÊNCIAS

    Invasões bárbaras da península Ibérica. Wikipedia Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011.

    Queda do Império Romano. Wikipedia Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011

    Portugal. Wikipedia. Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011

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  17. A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO, A ORIGEM DO FEUDALISMO

    A queda do Império Romano do Ocidente ocorreu em 476 com a tomada de Roma pelos hérulos. O declínio de tal se deu devido à desestabilidade interna e as invasões bárbaras.
    O Império Romano foi caracterizado pela sua extensa expansão territorial, tendo um imperador como governante, possuía um gigantesco exército e tinha o modo de produção escravista.
    Teve o seu auge nos séculos I e II, porém a partir do século III começou o seu declínio. A grande expansão territorial fortalecia o exército que tornava cada vez mais exigente quanto a sua condição de vida, além de aumentar a dificuldade de manter uma política centralizadora. Motivo que levou o império ser dividido neste século em ocidental e oriental (bizantino). Além disto, o império romano ocidental durante este período passa por uma crise econômica e de produção (falta de mão de obra escravista). Isto fez com que a população se dirigisse para o campo em busca de auto-sustento.
    Como recurso para estabilizar a crise o imperador Constantino I, século III, estabeleceu o cristianismo como religião a fim de manter a centralização do império. Tal espaço concedido à doutrina cristã fez surgir a Igreja Católica Apostólica Romana que não foi capaz de sustentar o império romano como império, mas se estabeleceu como um dos pilares da organização social do período histórico que sucedeu a este.
    Com a desestabilidade econômica torna-se difícil manter o grande exército, com isso a parte central do império continuou sendo vigiada enquanto as fronteiras contavam com pouca proteção. Tal fato facilitou a entrada dos bárbaros. Deram se então a partir do ano 300 as invasões bárbaras.
    Os bárbaros invadiam as cidades romanas fazendo com que a população que ali habitavam se refugiasse no campo, fator que contribuiu para a formação dos feudos. As invasões permaneceram até a tomada de Roma que deu fim ao Império Romano Ocidental.
    Enfim, a queda do império criou base para o feudalismo, uma vez que, a população se refugiou para o campo em busca de auto-sustento e proteção contra os bárbaros dando origem aos feudos governados e protegidos pelos senhores feudais. Além de deixar como herança a Igreja Apostólica Romana que é a responsável pelo teocentrismo fortemente proclamado neste período.


    POVOS QUE HABITAVAM PORTUGAL ANTES DE SER UMA NAÇÃO

    O atual país de Portugal foi durante a pré-história habitado pelos lusitanos e outros povos. Em 29 a.C iniciou se o seu processo de integração ao Império Romano o qual fez da região a Província Lusitânia. Após a queda do Império Romano esta região foi habitada pelos povos germânicos como os visigodos e os suecos.
    A partir do ano 711 esta área foi invadida pelos muçulmanos que derrotaram o governo visigodo ocupando a região.
    Iniciou se no século VIII o movimento cristão que visava recupera as terras dos visigodos que estavam habitadas pelos mouros. A reconquista, chamada cruzada a partir do de 1096, da península ibérica durou aproximadamente oito séculos tendo o seu fim com a tomada do reino muçulmano de Granada pelos Reis Católicos. Em Portugal a reconquista terminou com a tomada de Silves pelas tropas de D. Afonso III.
    Esta guerra “santa” ou cruzada em que os ibéricos expulsaram os muçulmanos de sua região centralizou o poder político dando base para a formação do estado nacional. Graças a isto foi formado o Condado Portucalense que era parte do Reino da Gália que depois se integrou ao Reino de Leão. Em 1139 se estabeleceu como o Reino de Portugal, sendo sua independência reconhecida no ano de 1143 e a estabilidade de suas fronteiras em 1249.

    REFERÊNCIAS

    Invasões bárbaras da península Ibérica. Wikipedia Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011.

    Queda do Império Romano. Wikipedia Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011

    Portugal. Wikipedia. Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011

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  18. A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO, A ORIGEM DO FEUDALISMO

    A queda do Império Romano do Ocidente ocorreu em 476 com a tomada de Roma pelos hérulos. O declínio de tal se deu devido à desestabilidade interna e as invasões bárbaras.
    O Império Romano foi caracterizado pela sua extensa expansão territorial, tendo um imperador como governante, possuía um gigantesco exército e tinha o modo de produção escravista.
    Teve o seu auge nos séculos I e II, porém a partir do século III começou o seu declínio. A grande expansão territorial fortalecia o exército que tornava cada vez mais exigente quanto a sua condição de vida, além de aumentar a dificuldade de manter uma política centralizadora. Motivo que levou o império ser dividido neste século em ocidental e oriental (bizantino). Além disto, o império romano ocidental durante este período passa por uma crise econômica e de produção (falta de mão de obra escravista). Isto fez com que a população se dirigisse para o campo em busca de auto-sustento.
    Como recurso para estabilizar a crise o imperador Constantino I, século III, estabeleceu o cristianismo como religião a fim de manter a centralização do império. Tal espaço concedido à doutrina cristã fez surgir a Igreja Católica Apostólica Romana que não foi capaz de sustentar o império romano como império, mas se estabeleceu como um dos pilares da organização social do período histórico que sucedeu a este.
    Com a desestabilidade econômica torna-se difícil manter o grande exército, com isso a parte central do império continuou sendo vigiada enquanto as fronteiras contavam com pouca proteção. Tal fato facilitou a entrada dos bárbaros. Deram se então a partir do ano 300 as invasões bárbaras.
    Os bárbaros invadiam as cidades romanas fazendo com que a população que ali habitavam se refugiasse no campo, fator que contribuiu para a formação dos feudos. As invasões permaneceram até a tomada de Roma que deu fim ao Império Romano Ocidental.
    Enfim, a queda do império criou base para o feudalismo, uma vez que, a população se refugiou para o campo em busca de auto-sustento e proteção contra os bárbaros dando origem aos feudos governados e protegidos pelos senhores feudais. Além de deixar como herança a Igreja Apostólica Romana que é a responsável pelo teocentrismo fortemente proclamado neste período.

    REFERÊNCIAS

    Invasões bárbaras da península Ibérica. Wikipedia Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011.

    Queda do Império Romano. Wikipedia Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011

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  19. POVOS QUE HABITAVAM PORTUGAL ANTES DE SER UMA NAÇÃO

    O atual país de Portugal foi durante a pré-história habitado pelos lusitanos e outros povos. Em 29 a.C iniciou se o seu processo de integração ao Império Romano o qual fez da região a Província Lusitânia. Após a queda do Império Romano esta região foi habitada pelos povos germânicos como os visigodos e os suecos.
    A partir do ano 711 esta área foi invadida pelos muçulmanos que derrotaram o governo visigodo ocupando a região.
    Iniciou se no século VIII o movimento cristão que visava recupera as terras dos visigodos que estavam habitadas pelos mouros. A reconquista, chamada cruzada a partir do de 1096, da península ibérica durou aproximadamente oito séculos tendo o seu fim com a tomada do reino muçulmano de Granada pelos Reis Católicos. Em Portugal a reconquista terminou com a tomada de Silves pelas tropas de D. Afonso III.
    Esta guerra “santa” ou cruzada em que os ibéricos expulsaram os muçulmanos de sua região centralizou o poder político dando base para a formação do estado nacional. Graças a isto foi formado o Condado Portucalense que era parte do Reino da Gália que depois se integrou ao Reino de Leão. Em 1139 se estabeleceu como o Reino de Portugal, sendo sua independência reconhecida no ano de 1143 e a estabilidade de suas fronteiras em 1249.

    REFERÊNCIAS

    Portugal. Wikipedia. Disponível em: . Acesso em: 14 de março de 2011

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  20. Cantigas de Amor: neste tipo de cantiga o trovador destaca todas as qualidades da mulher amada, colocando-se numa posição inferior (de vassalo) a ela. O tema mais comum é o amor não correspondido. As cantigas de amor reproduzem o sistema hierárquico na época do feudalismo, pois o trovador passa a ser o vassalo da amada (suserana) e espera receber um benefício em troca de seus “serviços” (as trovas, o amor dispensado, sofrimento pelo amor não correspondido).
    As cantigas de amor (em que falam os trovadores, segundo definição da Poética, dirigindo-se à sua dama ou aludindo a ela) consistem geralmente:
    – num elogio superlativo da dama (obrigatoriamente de elevada estirpe social, o prez), com observância do amor cortês manifestado pela mesura (distância respeitosa do trovador em relação à Senhora, cuja identidade, por princípio, não revelará) e por uma vassalagem amorosa; das numerosíssimas deste tipo, citaremos a de D. Dinis Quer' eu en maneyra de proençal;
    – num queixume pela coita de amor devido aos rigores, indiferença ou desamor da dama; que não deixa, por esse motivo, de ser, a todos os títulos, digna de amor e louvor.
    As cantigas de amor têm, pois, um carácter convencional e palaciano, atestando um requinte sentimental de feição eminentemente aristocrática e cortês.
    Requintadas e de certo modo convencionais, elas representam um conceito «mesurado» e cortês de amar, baseado no «enfengimento» ou fingimento de amor. Contudo, enraizando-se em Portugal, a poesia provençal modifica-se e nacionaliza-se: torna-se mais «portuguesa» quer pela forma menos rígida, quer pelo conteúdo, menos convencional, em que o amor cortês se aproxima da paixão sentimental. Mais do que decalcada do lirismo provençal, a cantiga de amor portuguesa é uma recriação original do gênero.

    Exemplo de cantiga de amor lírica galego-portuguesa (de Bernal de Bonaval):
    "A dona que eu am'e tenho por Senhor
    amostrade-me-a Deus, se vos en prazer for,
    se non dade-me-a morte.
    A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus
    e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,
    se non dade-me-a morte.
    Essa que Vós fezestes melhor parecer
    de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,
    se non dade-me-a morte.
    A Deus, que me-a fizestes mais amar,
    mostrade-me-a algo possa con ela falar,
    se non dade-me-a morte."

    REFERÊNCIAS:
    http://auladeliteraturaportuguesa.blogspot.com/2007/05/caracteristicas-das-cantigas-de-amor.html. Acesso em 15 de março de 2011, às 07h04min.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Trovadorismo. Acesso em: 23 de fevereiro de 2011, às 10h35min.

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  21. A novela "Amadis de Gaula": uma história de amor e de violência, se tornou um dos romances mais célebres na Europa Medieval.
    Conta a história de Amadis, um jovem que é apaixonado por Oriana, uma princesa.
    Como era muito tímido não tinha coragem de se declarar para a sua amada. Ele se arriscava em aventuras perigosa por causa de Oriana.
    A história acaba de forma muito dramática, em que Amadis é morto por um inimigo e vendo a morte do seu amado, Oriana atira-se da janela para o solo e morre.

    Referências:

    http://recantodasletras.uol.com.br/teorialiteraria/373313

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Amadis_de_Gaula

    http://www.infopedia.pt/$amadis-de-gaula

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  22. A Cantiga de Escárnio é um gênero de poesia pertencente ao período do trovadorismo. A principal característica deste tipo de cantiga
    é uma crítica ou sátira feita geralmente à uma pessoa que vive no mesmo círculo social do trovador ou ao sistema no qual vive o mesmo.
    O eu-lírico constrói esta sátira fazendo uso de indiretas, por este motivo a Cantiga de Escárnio pode aparentar um elogio e não uma crítica.
    Podemos ver estas características no exemplo abaixo:

    Rei queimado morreu con amor
    Em seus cantares, por Santa Maria
    por ua dona que gran bem queria
    e por se meter por mais trovador
    porque lh'ela non quis [o] benfazer
    fez-s'el en seus cantares morrer
    mas ressurgiu depois ao tercer dia!...
    Tradução:
    Rei queimado morreu com amor.
    Em seus cantares, por Santa Maria
    por uma senhora a quen amava
    e por aparecer um melhor trovador,
    porque lhe ela não lhe quis bem-fazer
    fez-se ele em seus cantares morrer
    mas ressurgiu depois ao terceiro dia! ...

    Pero Gargia Burgalés


    REFERÊCIAS:

    Disponível em:
    http://lerliteratura.blogspot.com/2010/04/cantigas-de-maldizer-do-trovadorismo-e.html. Acesso em: 15/03/2011.

    Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cantigas_de_esc%C3%A1rnio_e_maldizer. Acesso em: 15/03/2011.

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  23. “Cancioneiros” são os registros de algumas cantigas medievais portuguesas. Eles se dividem em três: Cancioneiro da Ajuda; Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa; Cancioneiro da Vaticana.
    O primeiro, também conhecido como o “Livro de Cantigas do Conde de Barcelos”, é o mais antigo, encontrado no Convento da Ajuda, possui 310 cantigas, sendo que 304 delas são cantigas de amor. Por não conter os valiosos poemas do rei-travador D. Dinis é considerado o tipo menos completo.
    O Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa, antigo Cancioneiro Colocci-Brancuti, por sua vez, tem 1647 composições, englobando travadores dos reinados de D. Afonso III e D. Dinis. É o mais completo de todos, possuindo partes de um Tratado de Poética.
    E, por último, Cancioneiro da Vaticana que, com 1205 composições é encontrada na Biblioteca do Vaticano. Seus escritos são de todos os tipos e, é um apócrifo ou cópia, realizada em Itália no século XVI sobre o original que data provavelmente do século XIV. Foi descoberto no século XIX.


    Referências:

    http://www.infopedia.pt/$cancioneiros-medievais

    http://www.prof2000.pt/users/secjeste/dlrc/portugues/liricmed/cancion.htm

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  24. A palavra Teocentrismo é originada do grego θεóς, theos, "Deus"; e κέντρον, kentron, "centro".O teocentrismo é a concepção segundo a qual Deus é o centro do universo, tudo foi criado por ele, por ele é administrado e não há outra razão além do desejo divino sobre a vontade humana. Contrapõe-se ao antropocentrismo que e o homem no centro de tudo.

    pt.wikipedia.org/wiki/Teocentrismo
    www.lerliteratura.blogspot.com

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  25. O TEOCENTRISMO
    O Cristianismo, como vimos, era a religião oficial da Europa na Idade Média, tanto que aqueles que não eram cristãos eram inimigos políticos e religiosos. A religião, assim, era algo de extrema importância para o homem medieval: agradar e obedecer a Deus era seu objetivo de vida, ou seja, Deus é o centro da vida humana nessa época. O TEOCENTRISMO, portanto , era um dos traços essenciais da cultura medieval.

    A instituição social que se diz "porta-voz de Deus na Terra" era a IGREJA CATÓLICA; assim, aquele que desejava servir plenamente a Deus (não importa a que classe social pertença), devia ficar atento ao que pregava a Igreja e seguir fielmente os seus preceitos: o que era pecado, o que era virtude, como se caracterizava o verdadeiro cristão, etc... Com tal ideologia, plenamente aceita por todas as classes sociais, o poder "divino" da Igreja determinava o modo de vida, os valores mais importantes, a maneira de ser de toda a sociedade: o CLERO era, por isso, a classe dominante - a mais poderosa economica-política-socialmente falando, dentro da sociedade medieval.

    Não é à toa que quando nos reportamos à Idade Média, as imagens que imediatamente ocupam nossa mente são, além dos castelos: os mosteiros, os religiosos, a Inquisição...

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  26. "É das palavras TROVA e TROVADOR ( poeta nobre que faz trovas) que deriva o nome mais comum que se dá a toda Literatura Portuguesa elaborada na Idade Média: TROVADORISMO"


    Trovador, na lírica medieval, era o artista que, geralmente acompanhado de instrumentos musicais, como o alaúde ou a cistre, compunha e entoava cantigas.

    Referências
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Trovador



    Kennya Lima

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  27. As obras literárias portuguesas elaboradas na forma de poema apresentam como características primordias:A Subjetividade do genêro lirico que destaca-se pela sua função emotiva e o eu lirico como centro do contexto.O Teocentrismo expressado pela religiosidade exacerbada do eu lirico atráves da palavra de Deus.O Convecionalismo social,ou seja,a relevância da posição ocupada pela sociedade marcada pelo uso de pronomes de segunda pessoa do plural.A Superioridade Feminina no Amor,isto é o culto a figura feminina como sendo ser superior colocando o homem como individuo submisso a esse sentimento.Por fim,o Patriarcalismo destacado nas cantigas medievais pelo eu femino como desabafo a outra mulher,a natureza ou a Deus.Portanto,compreende-se que a Literatura Medieval Portuguesa é condicionada ao meio histórico-cultural em que foi produzida sendo registros de uma época por constituir nos mesmos traços que a definem.


    REFERÊNCIAS:

    http://www.consciencia.org/trovadorismo-literatura-medieval-portuguesa

    http://lerliteratura.blogspot.com/2011/03

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  28. As narrativas da obra medieval em prosa são divididas da seguinte forma:
    Cronições> são narrativas de fatos históricos importantes colocados em ordem cronológica e que tem uma mistura com fatos fictícios;
    Hagiografias> são as narrativas que contam a história da vida dos santos(como se fosse a biografia);
    Nobilários> são os registros da vida de um nobre, contendo sua árvore genealógica, a relação de suas riquezas e dos títulos de nobreza que possui e outos;
    Novelas de Cavalaria> são narrativas divididas em capítulos onde contavam os grandes feitos de um determinado herói juntamente com seus cavaleiros, contendo intrinsecamente histórias de amor. Essas são as narrativas da obra medieval.

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  29. O TROVADOR é poeta nobre autor de poemas medievais. Poemas estes que são apresentados de forma oral, por isso recebem o nome de cantigas ou trovas.
    O MENESTREL é o compositor que pode auxiliar o poeta em seus poemas.
    Já que os poemas são orais, o SEGREL é o cantor que pode ajudar o poeta na apresentação de seus poemas, caso o mesmo não possua dotes fônicos.

    Referências:

    http://lerliteratura.blogspot.com/2011/02/literaturamedieval-portuguesa-primeiro.html

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  30. A novela de cavalaria do Rei Arthur e seu cavaleitos da távula redonda,faz parte da literatura medieval.Seus cavaleiros pertenciam a mais alta ordem da cavalaria da corte Rei Arthur.Eles se reuniam em uma mesa redonda, daí chamada de távula redonda,o objetivo era de não ter nenhum superior,a mesa sem cabeceira tornavam-os todos iguais.

    Os cavaleiros deveriam buscar a perfeiçao humana,retidão nas ações,respeito ao semelhante,amor pela familia,piedade aos enfermos,doçura com as crianças e mulheres,piedade aos enfermos,ser justo e valente na guerra e leal na paz.

    O cavaleiro mais enfatizado na obra é Lancelot que foi o salvador e amante de Guinever, a esposa do rei Arthur.

    Pode ressaltar que a principal característica da obra é a saga em busca do Santo Graal,idelogia católica e teocêntrica, o misticismo do povo celta e druídas e o amor impossível entre o cavaleiro Lancelot e sua rainha Guinever, na qual vai destacar uma das característica do trovadorismo, a cantiga de amor.

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  31. Na cantiga de amigo a personagem principal é uma mulher(donzela)de classe popular,pela boca do trovador ela canta a ausência do amigo(amado,namorado)que esta afastado.

    características

    É de origem popular possui marcas da literatura oral(reiterações,paralelismo,refrão e estribilho)o eu-lírico é uma mulher o sujeito é uma mulher donzela que aparece no ambiente doméstico burguês.

    Referência

    auladeliteraturaportuguesa.blogspot.com/2008/06/caractersticas-das-cantigas-de-amigo.html

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  32. A lenda tornou-se popular na Europa nos séculos XII e XIII por meio dos romances de Chrétien de Troyes, particularmente através do livro "Le Conte du Graal" publicado por volta de 1190, e que conta a busca de Perceval pelo cálice.
    Santo Graal é uma expressão medieval que designa o cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia, e no qual José de Arimateia colheu o sangue de Jesus durante a crucificação.
    Ele está presente nas Lendas Arturianas, sendo o objetivo da busca dos Cavaleiros da Távola Redonda, único objeto com capacidade para devolver a paz ao reino de Arthur.
    A demanda significa a procura, ou seja, a constante busca de Artur e seus cavaleiros pelo reestabelecimento da paz em seu reino.

    Referências

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Graal

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  33. A cantiga Ribeirinha




    Cantigas ou Trovas são as primeiras obras da literatura feitas em verso. Elas receberam esse nome porque não se imprimiam os poemas naquela época, então estes eram falados com acompanhamento musical. Essas cantigas eram cantadas em diversos lugares com: nas ruas, nas praças, nas festas, nos palácios; elas possuem versos curtos que não seguem necessariamente as normas da versificação e que se repetem pelo poema; possui tambem linguagem fácil, pois, esta era feita em Galego-Português
    A primeira cantiga portuguesa de que se tem notícia é a cantiga "A RIBEIRINHA", de Paio Soares de Taveirós,ela era uma cantiga de amor em homenagem a Maria Paes Ribeiro; como naquela época os poetas não podiam falar o nome das suas amadas nas cantigas de amor e como a homenageada era casada, o autor dessa cantiga se inspirou no sobrenome da amada para nomear obra.
    Essas cantigas se mostram bastante inteligentes, pois elas eram fáceis de decorar e ao mesmo tempo transmitiam suas mensagens sem identificar para quem elas eram feitas.

    *Professora, desculpe a demora mas estava de atestado médico que depois a apresentarei.

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  34. CANTIGAS SATÍRICAS

    A literatura medieval portuguesa inicialmente produzida em versos e oral e, ainda, pela falta de impressa na época era difundida entre o povo em forma de CANTIGAS, configuradas em versos curtos, que se repetem pelo poema, de linguagem simples e de fácil assimilação, além disso, acompanhados pela música. Os temas mais retratados nas Cantigas, ou também chamadas de Trovas, são os amores platônicos, desabafos amorosos e as críticas ao sistema ou a alguém, divididas em gênero como lírico-amoroso e satírico, respectivamente.
    As satíricas, abundantes na ironia, subdividem-se em CANTIGAS DE MALDIZER e CANTIGAS DE ESCÁRNIO. Pode-se diferenciá-las e caracterizá-las como:
    - Cantigas de Maldizer = sátiras diretas por meio das quais se falavam mal das pessoas conhecidas, muitas vezes usava-se vocabulário de baixo calão, muita

    Ex: Marinha, o teu folgar
    tenho eu por desacertado,
    e ando maravilhado
    de te não ver rebentar;
    pois tapo com esta minha
    boca, a tua boca, Marinha;
    e com este nariz meu,
    tapo eu, Marinha, o teu;
    com as mãos tapo as orelhas,
    os olhos e as sobrancelhas,
    tapo-te ao primeiro sono;
    com a minha piça o teu cono;
    e como o não faz nenhum,
    com os colhões te tapo o cu.
    E não rebentas, Marinha?
    (Afonso Eanes de Coton)
    - Cantigas de Escárnio = por meio delas o trovador criticava, de forma irônica e ambígua, pessoas sem citar nomes. Nesta modalidade de sátira é indireta, a pessoa criticada é facilmente reconhecida.

    Ex: Ai, dona fea, fostes-vos queixar
    que vos nunca louv[o] em meu cantar;
    mais ora quero fazer um cantar
    em que vos loarei toda via;
    e vedes como vos quero loar:
    dona fea, velha e sandia!
    Dona fea, se Deus mi pardom,
    pois avedes [a]tam gram coraçom
    que vos eu loe, em esta razom
    vos quero ja loar toda via;
    e vedes qual sera a loaçom:
    dona fea, velha e sandia!
    Dona fea, nunca vos eu loei
    em meu trobar, pero muito trobei;
    mais ora ja um bom cantrar farei,
    em que vos loarei toda via;
    e direi-vos como vos loarei:
    dona fea, velha e sandia!
    (Joan Garcia de Guilhade )
    Tradução
    Ai, dona feia, foste-vos queixar
    que nunca vos louvo em meu cantar;
    mas agora quero fazer um cantar
    em que vos louvares de qualquer modo;
    e vede como quero vos louvar
    dona feia, velha e maluca!
    Dona feia, que Deus me perdoe,
    pois tendes tão grande desejo
    de que eu vos louve, por este motivo
    quero vos louvar já de qualquer modo;
    e vede qual será a louvação:
    dona feia, velha e maluca!
    Dona feia, eu nunca vos louvei
    em meu trovar, embora tenha trovado muito;
    mas agora já farei um bom cantar;
    em que vos louvarei de qualquer modo;
    e vos direi como vos louvarei:
    dona feia, velha e maluca!

    As cantigas, primeiramente destinadas ao canto, foram depois manuscritas em cadernos de apontamentos, que mais tarde foram postas em coletâneas de canções chamadas Cancioneiros (livros que reuniam grande número de trovas). O que nos levou a conhecê-las.

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Agradecida,
Profa. Generosa Souto