O Classicismo se inicia em Portugal no ano de 1527. O marco cronológico desse período é a volta de Francisco Sá de Miranda a Portugal, após passar seis anos na Itália, introduzindo, assim, novos conceitos de arte e um novo ideal de poesia, conhecido como dolce stil nuovo (doce estilo novo).
Em oposição ao ideal quatrocentista de poesia, escrito em redondilha maior ou menor, Sá de Miranda traz da Itália a medida nova (versos decassílabos), já cultivada por Dante Alighieri e Francesco Petrarca. Novas formas poéticas de inspiração clássica passam a ser compostas pelos artistas chamados de humanistas ou italianizantes: o soneto (composição de 14 versos divididos em dois quartetos e dois tercetos), a ode (poesia de exaltação), a elegia (composição inspirada em sentimentos tristes), a écloga (composição amorosa, pastoril), a epístola (composição poética à maneira de uma carta).
Sá de Miranda
Francisco Sá de Miranda nasceu em Coimbra, em 1481. Após frequentar a Universidade de Lisboa e a corte do rei D. João III, fez uma importante viagem à Itália renascentista, lá permanecendo de 1521a1526. Nessa estada por terras italianas, conviveu com alguns dos mais importantes artistas da época. Em 1527, já estabelecido novamente em Portugal, divulgou a nova concepção de arte, o doce estilo novo. Faleceu em 1558. De sua produção literária, merecem destaque duas comédias –Estrangeiros e Vilhalpandos-além de algumas poesias, entre elas uma em que é um dos pioneiros ao apresentar o tema do homem dividido na literatura portuguesa:
“Comigo me desavim,
Sou posto em todo perigo:
Não posso viver comigo
Nem posso fugir de mim.”
O século XVI é considerado um período áureo da arte e particularmente da literatura portuguesa: ao lado dos maravilhosos monumentos arquitetônicos do período manuelino
(governo de D. Manuel), temos a produção do humanista Gil Vicente, e o Renascimento português encontra sua máxima expressão em Luís de Camões. Também é no século XVI que a língua portuguesa assume contornos definitivos, iniciando o período do português moderno.
Entretanto, é no final desse mesmo século XVI que Portugal conhece uma grande derrocada econômica e política. Em 1580, temos a unificação da Península Ibérica sob domínio espanhol. Esse fato marca o fim do Classicismo quinhentista e, sob a influência espanhola, inicia-se o Barroco.
O RENASCIMENTO EM PORTUGAL
No século XIV, verifica-se o fim do monopólio clerical no que diz respeito à cultura. Os filhos dos burgueses começam a freqüentar as universidades e a tomar contato com uma cultura desligada dos conceitos medievais. A nova realidade econômica vivida pela Europa com a decadência do feudalismo e o fortalecimento da burguesia exige uma nova cultura, mais liberal, antropocêntrica, identificada com o mercantilismo. Pode-se definir o Renascimento como “a aceitação definitiva das formas em que a arte, a historia, a literatura e a filosofia greco-latinas se tinham expresso, e a assimilação do espírito pagão que as animava”.
O Renascimento teve por berço a Itália, logo se estendendo aos demais países europeus. Em Portugal o momento histórico vivido pela Dinastia de Avis (a centralização do poder, as Grandes Navegações, o comércio) é propício à entrada dos novos ventos trazidos da Itália. Já no final do século XV (1487) foi introduzida a imprensa em Portugal. Começam a ser lidos autores humanistas italianos como Dante Alighieri, Francesco Petrarca e Giovanni Boccaccio.
Entre os autores portugueses marcados por forte tom humanista, destacam-se os historiadores João de Barros, Damião de Góis e Fernão Mendes Pinto; e, entre os autores tipicamente renascentistas, Sá de Miranda, Antônio Ferreira (autor da tragédia A Castro) e Luís de Camões.
Os humanistas: uma nova visão do mundo
“Os humanistas, num gesto ousado, tendiam a considerar como mais perfeita e mais expressiva a cultura que havia surgido e se desenvolvido no seio do paganismo, antes do advento de Cristo. (...) Eram todos cristãos e apenas desejavam reinterpretar a mensagem do Evangelho à luz da experiência e dos valores da Antiguidade. Valores esses que exaltavam a capacidade de ação do homem, sua liberdade de atuação e de participação na vida das cidades. A crença de que o homem é a fonte de energias criativas ilimitadas, possuindo uma disposição inata para a ação, a virtude e a glória. Por isso, a especulação em torno do homem e de suas capacidades físicas e espirituais se tornou a preocupação fundamental desses pensadores, definindo uma atitude que se tornou conhecida como antropocentrismo. A coincidência desses ideais com os propósitos da camada burguesa é mais do que evidente.”
(SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. 2. ed. São Paulo. Atual/ Campinas, Unicamp, 1985. p.14-5.)
CARACTERÍSTICAS
O Classicismo é a época literária que se fundamenta na imitação da estética literária seguida pelos mestres da Antiguidade Clássica greco-romana. Imita-se primeiramente a Itália e depois a Antiguidade. A literatura passa a se caracterizar pela retomada da mitologia pagã, pela perfeição estética, marcada pela pureza de formas. Os homens do século XVI acreditavam que os antigos gregos e romanos eram detentores dos ideais de Beleza. Dessa forma, Platão, Homero, Virgílio e outros mestres da Antiguidade são imitados, pois seus valores são eternos e absolutos.
A poesia adota certas formas poéticas fixas, sujeitas a determinadas regras. Com isso, surge um novo conceito de poesia, uma vez que os poetas se sentem mais preparados intelectualmente se comparados aos poetas medievais; os temas poéticos são vários, atingindo a reflexão moral, a filosofia, a política, além do lirismo amoroso. Quanto à métrica, ao lado de uma herança medieval representada pelas redondilhas, usa-se a medida nova. Além do soneto, introduzido em Portugal por Sá de Miranda, o Classicismo cultiva a epopéia, segundo os modelos de Homero (Ilíada e Odisséia) e de Virgílio (Eneida).
O verso decassílabo- também chamado de medida nova- é típico do Renascimento. São dez sílabas poéticas, contadas até a última sílaba tônica de cada verso. Dependendo de sua acentuação, o decassílabo divide-se em heróico (acentos na 6º e 10º sílabas poéticas) e sáfico (acentos na 4º, 8º e 10º sílabas poéticas).
A PRODUÇÃO LITERÁRIA: Luís Vaz de Camões
A vida de Camões ainda permanece pontilhada de dúvidas. Admite-se como a data mais provável de seu nascimento o ano de 1524. Era filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá de Macedo, e descendente de uma família de fidalgos decadentes. Teria freqüentado por algum tempo a Universidade de Coimbra. Serviu como militar no Norte da África, onde, ferido em combate, perdeu o olho direito. Com certeza, em 1550 vivia em Lisboa e freqüentava a corte; em 1552 foi preso por ter agredido um oficial do rei e só foi posto em liberdade em 1553, indo direto para o exílio. Inicia-se assim uma longa jornada de 17 anos de exílio, tendo o poeta vivido nas colônias portuguesas da África e da Ásia, chegando a morar em Macau, colônia portuguesa na China. Foram anos de dificuldades econômicas e algumas passagens pela cadeia. Só retorna a Portugal em 1570, após a morte de D. João III, já com Os lusíadas terminados, em 1572 é publicada a primeira edição do poema. D. Sebastião, rei de Portugal a quem havia sido dedicado o poema, concede-lhe uma pensão de 15.000 réis por ano, quantia que o poeta recebeu sem regularidade. Morre na miséria em 10 de junho de 1580, sendo enterrado como indigente, em vala comum.
Sua obra é composta de poesias líricas, uma poesia épica, três peças para teatro e algumas cartas.
Camões lírico
Camões é tradicionalmente considerado o maior poeta lírico português. A poesia lírica de Camões apresenta-se marcada por uma dualidade: ora são textos de nítida herança da tradicional poesia portuguesa, inclusive escritos em redondilhas; ora são poesias perfeitamente enquadradas no estilo novo do Renascimento. Entretanto, não se pode dizer que Camões tenha conseguido isolar suas influências; pelo contrário, elas aparecem misturadas, fundidas, resultando daí uma obra típica do século XVI. Para uma da poesia lírica camoniana, passamos a uma rápida caracterização dos principais temas abordados:
-Poesia tradicional- a herança das cantigas trovadorescas em Camões aparece principalmente nas redondilhas. O mar, a fonte, a natureza surgem constantemente em diálogos, lembrando as cantigas de amigo:
Cantiga
“Cantiga alheia:
Na fonte está Lianor
Lavando a talha e chorando,
Às amigas perguntando:
- Vistes lá o meu amor?”
Voltas
“Posto o pensamento nele,
Porque a tudo o amor obriga,
Cantava, mas a cantiga
Eram suspiros por ele.
Nisto estava Lianor
O seu desejo enganando,
Às amigas perguntando:
- Vistes lá o meu amor?”
Como se observa, é a mesma temática das cantigas de amigo, só que agora escrita em terceira pessoa, e não mais em primeira, ou seja, o poeta não mais escreve colocando-se no lugar da mulher, mas escreve sobre a mulher angustiada à espera de seu namorado.
- Neoplatonismo (as idéias platônicas em Camões)- Platão e sua filosofia foram retomados em meados do século XV pelos humanistas da cidade de Florença e marcaram fortemente toda a produção literária do Renascimento. Percebe-se nitidamente essa influência platônica em várias composições de Camões, tanto em alguns sonetos como nas redondilhas de Babel e Sião.
Platão concebia dois mundos: um mundo sensível, em que habitamos, e o mundo inteligível, das idéias puras. Neste, encontramos as divinas essências, as verdades: Deus, o Belo, o Bom, a Sabedoria, o Amor, a Justiça etc. No mundo sensível, as realidades concretas são simples sombras ou reflexos das idéias puras. As almas, que são imortais, habitam o mundo inteligível; quando as almas caem da esfera inteligível para a sensível, conservam uma recordação que podem avivar por meio da reminiscência. Há, dessa forma, uma constante busca do ideal, que não é mais do que uma tentativa de ascensão do mundo sensível (das realidades concretas, meras imitações particulares) ao mundo inteligível (da essência, a verdade universal). No mundo sensível temos, por exemplo, amores particulares; no mundo inteligível, temos o Amor (a maiúscula indica sempre a essência, a idéia), ou melhor, o Amor platônico.
A partir do século XV, percebe-se uma tentativa de aproximar a filosofia platônica dos princípios do cristianismo. Dessa forma, o mundo inteligível, as essências, as verdades corresponderiam, segundo a tradição cristã, ao Céu e as criações divinas.
Seio
“O teu seio que em minha mão
Tive uma vez, que vez aquela!
Sinto-o ainda, e ele é dentro dela
O seio-idéia de Platão.”
(BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. 8 ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1980. p.224.)
A alegoria da caverna
“Num de seus diálogos, em A República, Platão compara os dois mundos: o mundo sensível e o mundo inteligível; compara-os as sombras que se projetariam no fundo de uma caverna escura se por diante da entrada dessa caverna passassem objetos iluminados pelo sol. Do mesmo modo que entre as sombras projetadas por esses objetos e os objetos mesmos há um abismo de diferença, e, sem embargo, as sombras são em certo modo partícipes da realidade dos objetos que passam, desse mesmo modo os seres que contemplamos na nossa existência sensível, no mundo sensível, não são mais que sombras efêmeras, transitórias, imperfeitas, passageiras, reproduções ínfimas, inferiores, dessas idéias puras, perfeitas, eternas, imperecíveis, indissolúveis, imutáveis, sempre iguais a si mesmas, cujo conjunto forma o mundo das idéias.”
(MORENTE, Manuel Garcia. Fundamentos da filosofia. São Paulo, Mestre Jou, 1964.p.85-6.)
Em plena década de 70, Gilberto Gil compôs uma música na qual, de forma platônica, falava da esperança de viver numa sociedade mais justa, livre e feliz (seria a idéia pura, mundo inteligível), em oposição à situação concreta de uma sociedade injusta e ditatorial, um mundo de trevas (mundo sensível). O compositor baiano inicia a letra da composição lembrando a alegoria da caverna:
“O mundo da sombra, caverna escondida,
onde a luz da vida foi quase apagada;
o mundo da sombra, região do escuro,
do coração duro, da alma abalada, abalada...”
A música intitula-se “Balada do lado sem luz”.
-O Amor- um dos temas mais ricos da lírica camoniana é o Amor visto como idéia (neoplatonismo) e o amor como manifestação de carnalidade. No Amor enquanto idéia ou espiritualidade, que conduz a uma idealização da mulher, é nítida a influência da poesia de Petrarca (e, por extensão, de Dante Alighieri). A mulher amada é sempre retratada de forma ideal, recorrendo o poeta a uma constante adjetivação, que descreve um ser superior, angelical, perfeito (tal qual Laura, amada por Petrarca, e a Beatriz de Dante Alighieri). Por outro lado, a própria vida atribulada do poeta, sua experiência concreta (diríamos, do mundo sensível), leva Camões a cantar não mais um amor espiritualizado, mas um amor terreno, carnal, erótico (é a Vênus que aparece em inúmeras poesias líricas e mais adiante aparecerá em Os lusíadas). A impossibilidade de obter uma síntese desses dois amores leva a poesia camoniana algumas vezes a uma contradição que se manifesta no uso abusivo de antíteses.
- O “desconcerto do mundo”- esse foi um dos temas que mais perturbou o poeta português, manifestando-se nas injustiças, no prêmio aos maus e no castigo aos bons; na ambição e na tentativa de guardar bens que acabam no nada da morte; nos sofrimentos constantes que aniquilam as prováveis conquistas; enfim, num conflito violento entre o ser e o dever ser. Portanto, o mundo é um “desconcerto” e:
“Quem pode ser no mundo tão quieto
ou quem terá tão livre o pensamento
(ao)
ver e notar do mundo o desconcerto?”
O inconformismo do poeta se manifesta claramente nas famosas redondilhas que afirmam:
“Os bons vi sempre passar
no mundo graves tormentos,
e, para mais me espantar,
os maus vi sempre nadar
em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
o bem tão mal ordenado,
fui mal.Mas fui castigado.
Assim que só para mim
anda o mundo concertado.”
TEXTO 1
Mote alheio
Perdigão perdeu a pena,
Não há mal que lhe não venha.
Voltas
Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena do tormento.
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha:
Não há mal que lhe não venha.
Quis voar a uma alta torre,
Mas achou-se desasado;
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre.
Se a queixumes se socorre
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha.
TEXTO 2
Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prêmio pretendia.
Os dias, na esperança de um só dia,
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe dava Lia.
Vendo o triste pastor que com enganos
Lhe fora assi negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida,
Começa de servir outros sete anos,
Dizendo:- Mais servira, se não fora
Pera tão longo amor tão curta a vida!
Este soneto remonta a uma passagem bíblica que narra à história do pastor Jacó e de seu amor por Raquel. Esta, filha de Labão, tinha uma irmã mais velha: Lia. Para casar-se com Raquel, Jacó submeteu-se à condição imposta por Labão: trabalhar para ele por sete anos. Findo este prazo, Labão entregou-lhe Lia (segundo a tradição, a filha mais velha devia ser a primeira a se casar). Desapontado, Jacó desposou Lia, mas continuava desejando Raquel. O pai da moça, então, propôs-lhe novamente o mesmo acordo.
Assim se fez: Jacó trabalhou mais sete anos para ter Raquel mas, segundo a bíblia, “eles se mostraram aos seus olhos como apenas alguns dias, por causa de seu amor por ela”.
TEXTO 3
Busque Amor novas artes, novo engenho,
Pera matar-me, e novas esquivanças;
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal que mata e não se vê;
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei por quê.
A propósito dos textos
1-No texto 1, Camões trabalha com várias palavras de duplo significado. Dê dois exemplos tirados do texto.
2-Relacione o texto 1 com aquele famoso provérbio que diz “Quanto mais alto o vôo, maior a queda”.
3-Seria possível relacionar Perdigão com Portugal? Justifique a resposta.
4-De que modo Camões vê o amor no texto 2?
5-E o Amor, no último terceto do texto 3?
6-A quase totalidade dos poetas, em todos os tempos, escreveu sobre o Amor. Cite algumas palavras relacionadas ao Amor, escritas por um poeta, ou mesmo por um compositor popular, que ficaram marcadas em você.
TEXTO 4
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
CAMÕES, Luís Vaz de. In: Obras completas. 4. ed. Lisboa, Sá da Costa, 1971.
A propósito do texto
1- Qual o nome que se dá a esse tipo de composição poética (14 versos divididos em dois quartetos e dois tercetos)?
2- O poeta repete várias vezes a forma verbal é, com a função de ligar um predicativo a um sujeito. Qual o sujeito desses verbos?
3- Qual a característica maior de todos os predicativos que aparecem no texto?
4- O texto apresenta várias antíteses. Qual seria a maior delas?
5- Você acredita que o Amor traz amizade aos corações humanos? Por quê?
Camões épico- Os lusíadas
Publicado em 1572, Os lusíadas é considerado o maior poema épico da língua portuguesa. Não pelos 8.816 versos decassílabos distribuídos em 1.102 estrofes de oito versos cada, mas pelo seu valor poético.
Para uma melhor compreensão do poema, levantaremos a seguir alguns aspectos fundamentais da obra:
- Título- Camões foi buscar a palavra lusíadas numa epístola escrita por André de Resende, em 1531. A palavra significa ‘os lusitanos’ e, como afirma Hernâni Cidade, é um “nome que logo nos anuncia a história heróica de todo um povo. Os lusíadas são os próprios Lusos, em sua alma como em sua ação”.
- Herói- o herói de Os lusíadas não é Vasco da Gama, como se poderia pensar numa leitura superficial do poema, mas sim todo o povo português (do qual Vasco da Gama é digno representante). O próprio poeta afirma que vai cantar “as armas e os barões assinalados” que navegaram “por mares nunca dantes navegados”.
Ou seja, todo o povo lusitano navegador que enfrenta a morte pelos mares desconhecidos (lembre-se de que corriam várias lendas sobre o Mar Tenebroso).
“As epopéias são narrativas de fundo histórico em que se registram poeticamente as tradições e os ideais de um grupo étnico sob a forma de aventuras de um ou alguns heróis.”
(Antônio José Saraiva)
O herói de Os lusíadas
“Tem-se discutido se o herói d’ Os lusíadas era o povo português (‘ o peito ilustre lusitano’) ou Vasco da Gama. As duas teses podem conciliar-se. Vasco da Gama é ao mesmo tempo uma personagem real e simbólica. O que ele fez basta para consagrar a sua fama, que é universal. Temos, porém, de verificar que o poeta resume nele toda a glória dos descobridores que o precederam e lhe sucederam.”
(LE GENTIL, Georges. Camões. Lisboa, Portugália, 1969.p.57.)
-Tema- o poeta deixa expresso o tema da epopéia nas duas primeiras estrofes: a glória do povo navegador português, que “entre gente remota edificaram/ Novo Reino que tanto sublimaram”, isto é, os navegadores que conquistaram as Índias e edificaram o Império Português do Oriente, bem como as memórias dos reis portugueses que tentaram ampliar o Império: “E também as memórias gloriosas/ Daqueles reis que foram dilatando/ A Fé, o Império...”. Portanto, Camões cantará as conquistas de Portugal, as glórias dos navegadores, os reis do passado; em outras palavras, a história de Portugal.
O tempo de Camões
“Mas na vastidão do império estava implícitas as causas da ruína. O pequeno reino português, nascido entre brados de guerra e fortalecido no meio do estrondo das armas, sabia conquistas; mas o mesmo pequeno reino, de recursos diminutos e pobre de gente, pela continuação da peleja, não pôde conservar as suas conquistas. As riquezas do além-mar, o ouro do novo mundo, tornaram-se a perdição da pátria. As virtudes cívicas do velho Luso não existiam às novas condições de vida. Todos queriam gozar e chegar rapidamente ao ócio que a fortuna proporciona. O arado e a enxada não bastavam para alcançar este fim; só os serviços ultramarinos, na frota e nas colônias. As grandes armadas exigiam um pessoal numeroso de marinheiros e de soldados. Naufrágios e guerras, os climas inóspitos, os cansaços das viagens, febres e pestes, a vida desregrada, dizimavam anualmente as legiões de imigrantes que saiam do Continente. Muitos deixavam-se estar nas terras estrangeiras, porque não tinham com que pagar a volta.
Assim foram escasseando pouco a pouco em Portugal os braços robustos. A indústria e o comércio definhavam; os campos jaziam incultos e maninhos. Portugal adoecera de anemia, resultante da sua grandeza colonial.”
(STORCK, Wilhelm. Vida e obras de Luís de Camões. Lisboa, 1897.p.86-7.)
- Estrutura- os dez cantos que formam o poema aparecem divididos em cinco partes, comuns a todas as epopéias clássicas:
- Proposição: é a apresentação do poema, com destaque para o tema e o herói. São as estrofes 1,2 e 3 do Canto I:
Estrofe 1
“As armas e os Barões assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca dantes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;”
Estrofe 2
“E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando:
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.”
Estrofe 3
“Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Netuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.”
-Invocação: o poeta pede inspiração as Tágides, ninfas do rio Tejo, para que lhe dêem um “engenho ardente” e “um som alto e sublimado, um estilo grandíloco”. A invocação inicial é feita nas estrofes 4 e 5 do Canto I.
-Dedicatória: o poema é dedicado a D. Sebastião, rei de Portugal à época da publicação do poema. A Dedicatória se estende da estrofe 6 à 18 do Canto I.
-Narração: é a longa parte narrativa na qual o poeta desenvolve o tema contando os episódios da viagem de Vasco da Gama e a história de Portugal. Estende-se da estrofe 19 do Canto I até a estrofe 144 do Canto 10, totalizando 1072 estrofes. A seguir, veremos rápidos resumos dos cantos para uma idéia da totalidade do poema.
Canto I
A narração se inicia com a frota portuguesa
em pleno oceano Índico- portanto, já no meio da viagem:
“Já no largo Oceano navegavam,
As inquietas ondas apartando;
Os ventos brandamente respiravam,
Das naus as velas côncavas inchando”
Surgem os primeiros obstáculos. O destino dos navegadores é decidido no Concílio dos deuses no Olimpo. Baco e Netuno estão contra os portugueses, Vênus e Marte estão a favor; Júpiter decide pela continuidade da viagem, atendendo aos pedidos de Vênus. A viagem prossegue até Mombaça.
Canto II
Narra a viagem de Mombaça a Melinde. Mais uma vez, Baco tenta destruir a frota portuguesa, que é salva pela interferência de Vênus. Ao chegar a Melinde, Vasco da Gama é recebido pelo rei, o qual lhe pede que conte a História de Portugal:
“-Mas antes, valeroso Capitão,
Nos conta (lhe dizia), diligente,
Da terra tua o clima e região
Do mundo onde morais, distintamente;
E assi de vossa antiga geração,
E o princípio do Reino tão potente,
Cos sucessos das guerras do começo,
Que, sem sabê-las, sei que são do preço.”
Canto III
Vasco da Gama inicia a narração da história de Portugal; Neste Canto, é contada a história da primeira dinastia portuguesa (desde a formação do Estado independente até a Revolução de Avis). Ao narrar o governo de D. Pedro, Camões escreve o mais belo episódio lírico do poema: o caso de Inês de Castro.
Estrofe 119
“Tu, só tu, puro amor, com força crua,
Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa à molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano.
Estrofe 120
Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito;
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.”
Canto IV
Vasco narra ao rei de Melinda a história da segunda dinastia, período que vai desde a Revolução de Avis até a saída da frota de Gama, já no governo de D. Manuel. No final do Canto, quando a frota vai iniciar a viagem surge na praia do Restelo um velho que faz sérias críticas às navegações, mostrando que o povo, alheio aos lucros, é quem navega e morre; o rei e a burguesia lucram.
Estrofe 95
“Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C’uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles exprimentas!
Estrofe 97
A que novos desastres determinas
De levar estes Reinos a esta gente?
Que perigos, que mortes lhe destinas,
Debaixo dalgum nome preminente?
Que promessa de reinos e de minas
De ouro, que lhe farás tão facilmente?
Que famas lhe prometerás? Que histórias?
Que triunfos? Que palmas? Que vitórias?”
Compare essa fala do velho do Restelo com a estrofe que inicia o Epílogo, transcrita mais adiante. Diríamos que a desilusão final do poeta apresenta seus primeiros sintomas já na fala do velho.
Canto V
Ainda em Melinde, Vasco da Gama agora narra a viagem de Portugal ao Canal de Moçambique, no Índico. São vários obstáculos, representados ora por fenômenos naturais (como a tromba marítima), ora por doenças (como o escorbuto). Neste Canto, Vasco narra a passagem pelo Cabo das Tormentas, personificado na figura do Gigante Adamastor; diálogo entre Vasco da Gama e o Gigante.
Escorbuto
Nome de uma doença provocada pela carência de vitamina C. Surgem placas esbranquiçadas pelo corpo, as gengivas incham e sangram, há hemorragias internas e externas. Em pouco tempo, as gengivas apodrecem e os doentes falecem.
O escorbuto atacava os navegadores portugueses principalmente na região próxima ao trópico de Capricórnio, nas costas africanas (daí o escorbuto ser também conhecido como “mal de Luanda”- Luanda, capital de Angola).
Era um dos males mais temidos pelos navegadores, assim mostrado por Camões:
“E foi que, de doença crua e feia,
A mais que eu nunca vi, desampararam
Muitos a vida, e em terra estranha e alheia
Os ossos para sempre sepultaram.
Quem haverá que, sem o ver, o creia,
Que tão disformemente ali lhe incharam
As gengivas na boca, que crescia
A carne e juntamente apodrecia?”
(estrofe 81, Canto V)
Canto VI
Os portugueses partem de Melinde em direção a Calecute, na Índia. Baco e Netuno convencem Éolo, deus dos ventos, a armar uma violenta tempestade; mais uma vez, Vênus salva os lusitanos. Chegada à Índia.
Canto VII
Há uma descrição da Índia e dos primeiros contatos com os mouros. Camões interrompe a narração para lamentar-se de sua vida miserável, de várias injustiças sofridas, e mostra os primeiros sintomas de cansaço.
Canto VIII
Continua a narração dos acontecimentos na Índia; mais problemas com os mouros; referências ao comércio.
Canto IX
Relato dos últimos acontecimentos na Índia; há perigo de navios vindos de Meca destruírem os portugueses. Vasco apressa a partida, iniciando a viagem de volta.
Como prêmio, os navegadores param na Ilha dos Amores e recebem o carinho das ninfas. Vasco da Gama ama Tétis.
Canto X
Descrição da Ilha dos Amores e dos favores das ninfas. Há uma descrição do universo e a exaltação dos feitos portugueses. Regresso a Lisboa.
-Epílogo: é o final do poema, abrangendo as estrofes 145 a 156 do Canto X. O Epílogo inicia-se com uma das mais belas e angustiadas estrofes de todo o poema, na qual o poeta mostra-se triste, abatido, desiludido com a Pátria, que não merece mais ser cantada:
Estrofe 145
“No’mais, Musa, no’mais, que a lira tem
Destemperada e a voz enrouquecida,
E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida.
O favor com que mais se acende o engenho,
Não no dá a Pátria, não, que está metida
No gosto da cobiça e na rudeza
Duma austera, apagada e vil tristeza.”
TEXTO 1
Estrofe 106, Canto I
No mar tanta tormenta e tanto dano,
Tantas vezes a morte apercebida!
Na terra tanta guerra, tanto engano
Tanta necessidade aborrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano,
Onde terá segura a curta vida,
Que não se arme e se indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno?
TEXTO II
Estrofe 37-40, Canto V
Porém já cinco Sóis eram passados
Que dali nos partíramos, cortando
Os mares nunca de outrem navegados,
Prosperamente os ventos assoprando,
Quando uma noite, estando descuidados
Na cortadora proa vigiando,
Uma nuvem, que os ares escurece,
Sobre nossas cabeças aparece.
Tão temerosa vinha e carregada,
Que pôs nos corações um grande medo.
Bramindo, o negro mar de longe brada,
Como se desse em vão nalgum rochedo.
-“Ó Potestade- disse sublimada,
Que ameaço divino ou que segredo
Este clima e este mar nos apresenta,
Que mor cousa parece que tomenta?”
Não acabava, quando uma figura
Se nos mostra no ar, robusta e válida,
De disforme e grandíssima estatura,
O rosto carregado, a barba esquálida,
Os olhos encovados, e a postura
Medonha e má, e a cor terrena e pálida,
Cheios de terra e crespos os cabelos,
A boca negra, os dentes amarelos.
Tão grande era de membros, que bem posso
Certificar-se que este era o segundo
De Rodes estranhíssimo Colosso.
Que um dos sete milagres foi do mundo.
Cum tom de voz nos fala horrendo e grosso,
Que pareceu sair do mar profundo.
Arrepiam-se as carnes e o cabelo
A mi e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo.
A propósito dos textos
1-Qual a relação estabelecida pelo Poeta entre o homem e o Céu?
2-Haverá um lugar “onde o homem terá segura sua curta vida”?
3-Na música “Os argonautas”, Caetano Veloso lembra os versos camonianos e as palavras de Fernando Pessoa, ao afirmar:
“O barco
meu coração
não agüenta
tanta tormenta
alegria
meu coração
não contenta
o dia, o março
meu coração
o porto, não
navegar é preciso
viver não é preciso”
Navegar pode ter seu significado ampliado, ter um sentido conotativo.
Como você o interpreta?
4- As estrofes do texto 2 pertencem a um famoso episódio de Os lusíadas. Qual é o episódio? Qual o seu significado no contexto do poema?
5- Potestade significa ‘autoridade’, ‘poder’. E Rodes o que seria? Qual a relação que tem com “um dos sete milagres do mundo”?
Exercícios e testes
1- O poeta
“Este, de sua vida e sua cruz
Uma canção eterna solta aos ares.
Luís de ouro vazando intensa luz
Por sobre as ondas altas dos vocábulos.”
Nestes versos de Carlos Drummond de Andrade destacam-se dois sentidos para a navegação do Luís. Quais são?
2- O professor Hernani Cidade, na abertura de seu livro A literatura portuguesa e a expansão ultramarina, narra o seguinte episódio:
“Quando os nautas do Gama desembarcaram em Calecute, foi um deles interrogado sobre os motivos da viagem, e consta que respondeu:
‘-Viemos buscar cristãos e especiarias’.
Dava o marinheiro, na singeleza da resposta, a completa finalidade dos objetivos: a mistura, bem humana, da ganância comercial com proselitismo religioso.”
Relacione a resposta do marinheiro português com o momento histórico que marcou a viagem de Vasco da Gama às Índias (1497-99).
3- Um dos mais famosos sonetos de Camões assim se inicia:
“Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.”
Você diria que no quarteto apresentado podemos perceber a visão platônica que Camões tem do amor? Por quê?
4- Leia para analisar:
“Destarte, enfim, conformes já as fermosas
Ninfas com seus amados navegantes,
Os ornam de capelas deleitosas
De louro e de ouro e flores abundantes.
As mãos alvas lhe davam como esposas;
Com palavras formais e estipulantes
Se prometem eterna companhia,
Em vida e morte, de honra e alegria.”
Quem escreveu a estrofe acima?
a) Luís de Camões c) Gil Vicente e)Antero de Quental
b)Almeida Garrett d)Fernando Pessoa
5- Veja o poema que se segue:
“No mar, tanta tormenta e tanto dano,
Tantas vezes a morte apercebida;
Na terra, tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade aborrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano,
Onde terá segura a curta vida,
Que não se arme e se indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequena?”
Nessa estrofe, Camões:
a) exalta a coragem dos homens que enfrentam os perigos do mar e da terra.
b) considera quanto o homem deve confiar na providência divina que o ampara nos riscos e adversidades.
c) lamenta a condição humana ante os perigos, sofrimentos e incertezas da vida.
d) propõe uma explicação a respeito do destino do homem.
e) classifica o homem como um bicho da terra, dada a sua agressividade.
6- Assinale a correta: Camões...
a) nasceu no dia 10 de junho de1580.
b) escreveu uma epopéia publicada no ano de 1572.
c) tomou a Divina Comédia como modelo de seu poema.
d) foi amigo de Gil Vicente, com quem conviveu na corte.
e) esteve na Itália, de onde levou para Portugal os princípios da estética clássica.
7- O poema Os lusíadas, de Camões, se inclui entre as produções poéticas de forma fixa. Encerra 8.816 versos, todos com o mesmo número de sílabas. Que número é esse?
a)5 b)7 c)12 d)10 e)n.d.a.
8- A “oitava rima”, trazida da Itália por Sá de Miranda, foi adotada por Camões no poema Os lusíadas. Qual a disposição correta da “oitava rima”?
a) o 1º. com o 2º., o 3º. com o 4º., o 5º.com o 6º., o 7°.com o 8º.
b) o 1º. com o 3°.e o 5º., o 2º.com o 4º.e o 6º., o 7º.com o 8°.
c) o 1º. com o 3º., 5º.e 7º.;o 2º.com o 4º.,6º.e 8º.
d) n.d.a.
9- Camões distinguiu-se, na literatura portuguesa, entre outras razões:
a) por ter sido o primeiro escritor clássico de Portugal
b) por ter sido o maior caricaturista da sociedade portuguesa do século XVI
c) por ter criado o teatro popular
d) por ter escrito a melhor interpretação poética dos valores espirituais, morais e cívicos distinguiam a civilização portuguesa.
10- Na proposição de Os lusíadas, Camões afirma que vai cantar:
a) as navegações de Grécia e Tróia.
b) o que a musa antiga canta
c) as obras valorosas dos antigos romanos
d) as guerras, as navegações, a história dos reis e dos homens ilustres portugueses.
11- Em Os lusíadas, Camões:
a) narra a viagem de Vasco da Gama às Índias.
b) tem por objetivo criticar a ambição dos navegantes portugueses que abandonam a pátria à mercê dos inimigos para buscar ouro e glória em terras distantes.
c) afasta-se dos modelos clássicos, criando a epopéia lusitana, um gênero inteiramente original na época.
d) lamenta que, apesar de ter dominado os mares e descoberto novas terras, Portugal acabe subjugado pela Espanha.
e) tem como objetivo elogiar a bravura dos portugueses e o faz através da narração dos episódios mais valorosos da colonização brasileira.
12- Na Lírica de Camões,
a) o metro usado para a composição dos sonetos é a redondilha maior.
b) encontram-se sonetos, odes, sátiras e autos.
c) cantar a Pátria é o centro das preocupações.
d) encontra-se uma fonte de inspiração de muitos poetas brasileiros do século XX.
e) a Mulher é vista em seus aspectos físicos, despojada de espiritualidade.
13- Camões escreveu obra épica ou lírica? Justifique sua resposta, exemplificando com obras do autor.
14-No poema:
“Não mais, Musa, não mais, que a Lira tenho
Destemperada e a voz enrouquecida,
E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida.
O favor com que mais se acende o engenho
Não nó dá a pátria, não, que está metida
No gosto da cobiça e na rudeza
De uma austera, apagada e vil tristeza.”
Os versos acima pertencem a que parte de Os lusíadas?
a) Proposição b) Invocação c) Dedicatória
d) Narração e) Epílogo
As duas questões a seguir referem-se ao fragmento:
“Converte-se-me a carne em terra dura;
Em penedos os ossos se fizeram;
Estes membros que vês e esta figura
Por estas longas águas se estenderam,
Enfim, minha grandíssima estatura
Neste remoto cabo converteram
Os deuses; e, por mais dobradas mágoas,
Me anda Tétis cercando destas águas.”
15- Tem-se a figura do Gigante Adamastor criada pelo poeta:
a) português, Luís de Camões, em Os lusíadas
b) brasileiro, Basílio da Gama, em O Uruguai
c) português, Pe. Antônio Vieira, em Sermão de Sexagésima
d) brasileiro, Mário de Andrade, em Macunaíma
e) n.d.a.
16- Afigura da retórica que compõe o texto é:
a) metáfora: “consiste na transferência do nome de um elemento para outro, em vista de uma relação de semelhança entre ambos”.
b) prosopopéia: “atribui vida, ou qualidades humanas, a seres inanimados, irracionais, espécie de animismo”.
c) paronomásia: vocábulos semelhantes na forma, mas opostos ou aparentados no sentido.
d) metonímia: emprego de um vocábulo por outro, com o qual estabelece uma constante e lógica relação de contigüidade.
17- “Nem cinco sóis eram passados que de vós nos partíramos, quando a mais temerosa desdita pesou sobre nós. Por uma bela noite dos idos de maio do ano translato, perdíamos a muiraquitã; que outrem grafara muraquitã, e alguns doutos, ciosos de etimologias esdrúxulas, ortografam muyrakitan e até mesmo muraquéitã, não sorriais!”
Neste fragmento da “Carta pras Icamiabas”, em Macunaíma, de Mário de Andrade, encontramos:
a) uma paródia do estilo clássico lusitano.
b) um elogio à eloqüência dos parnasianos.
c) a valorização da linguagem utilizada pela estética do século XVIII.
d) uma apologia do estilo pretensioso e da oratória vazia de conteúdo.
e) uma sátira aos romances indianistas do século XIX.
18- No poema:
“Tanto de meu estado me acho incerto,
Que em vivo ardor tremendo estou de frio;
Sem causa, juntamente choro e rio,
O mundo todo abarco e nada aperto.
É tudo quanto sinto, um desconcerto;
Da alma um fogo me sai, da vista um rio;
Agora espero, agora desconfio,
Agora desvario, agora acerto.
Estando em terra, chego ao céu voando,
Num’hora acho mil anos, e é de jeito
Que em mil anos não posso achar um’hora.
Se me pergunta alguém por que assi ando,
Respondo que não sei; porém suspeito
Que só por que vos vi, minha senhora.”
O soneto acima transcrito é de Luís de Camões. Nele se acha uma característica da poesia clássica renascentista. Assinale essa característica, em uma das alternativas:
a) a suspeita de amor que o poeta declara na conclusão.
b) o jogo de contradições e perplexidades que atormentam o poeta.
c) o fato de todos perguntarem ao poeta porque assim anda.
d) o fato de o poeta não saber responder a quem o interroga.
e) a utilização de um soneto para relato das suas amarguras.
19- No poema:
“Ó tu, que tens de humano o gesto e o peito
(Se de humano é matar uma donzela,
Fraca e sem força, só por ter sujeito
O coração a quem soube vencê-la).
A estas criancinhas tem respeito,
Pois o não tens à morte escura dela;
Mova-te a piedade sua e minha,
Pois te não move a culpa que não tinha.”
A estância acima transcrita pertence a Os lusíadas de Luís de Camões, e faz parte de um dos mais conhecidos “episódios” daquela obra. Indique-o nas alternativas abaixo assinaladas:
a) Episódio da Ilha dos Amores.
b) Episódio do Gigante Adamastor.
c) Episódio de Inês de Castro.
d) Episódio dos Doze de Inglaterra.
e) Episódio da Batalha de Aljubarrota.
20- Sobre a lírica camoniana, é incorreto afirmar que:
a) boa parte de sua realização se encontra na poesia de inspiração clássica.
b) sua temática é variada, encontrando-se desde temas abstratos até tradicionais.
c) no aspecto formal, é toda construída em versos decassílabos em oitava rima.
d) sonda o sombrio mundo do “eu”, da mulher, da Pátria e de Deus.
e) muitas vezes, o poeta procura conceituar o Amor, lançando mão de antíteses e paradoxos.
Percebe-se que, o retorno de Sá de Miranda da sua viagem à Itália trouxe novos conceitosde arte e poesia (doce estilo novo) marcando assim o Classicismo. Houve a inserção de novas formas poéticas como o sonete, a ode, a elegia, a écloga e a epístola.
ResponderExcluirO século XVI, fora o período áureo da arte, em especial da literatura portuguesa com as produções humanistas de Gil Vicente e a expressão máxima do Renascimento com Camões.
Tem-se na unificação da Península Ibérica o fim do Classicismo e o início do Barroco.
O Renascimento em Portugal fora marcado pela monopólio clerical, a decadência feudal e o fortalecimento burguês. Encontra-se autores como João de Barros, Damião De Góis e Fernão Mendes Pinto com um tom humanista, além de produções de Sá de Miranda, Antônio Ferreira e Camões com o estilo tipicamente renascentista.
Características: Imitação à estética da Antiguidde Clássica, retomada à mitologia pagã, imitação do estilo de Platão, Homero e Virgílio por exemplo. Formas poéticas fixas, surgimento de um novo conceito de poesia, abordagem de temas como: reflezão moral, filosofia, política, lirismo amoroso. Mesclagem da métrica: uso de redondilhas maior e das medidas novas.
Considerado como o maior poeta lírico, Camões construiu também obras épicas. Apresentação de uma dualidade estrutural, isto é, ora redondilhas, ora poesias pautadas pelo estilo renascentista.
ATIVIDADE I
ResponderExcluirQUESTÃO 1:
Pena no sentido de dó.
Pena relativo a asa.
QUESTÃO 2:
"Quem" muito sobe, que tem orgulho, que tem ganância execessiva, quando perde, a decepção é ainda maior, é mais intensa.
QUESTÃO 3:
Sim, já que pode ser relacionado com os anseios inerentes às anexações, conquistas lusitanas.
QUESTÃO 4:
Um amor superior, angelical, perfeito.
QUESTÃO 5:
Amor carnal, erótico, que pertuba, que inquieta o ser.
QUESTÃO 6:
Palavras de Osvaldo Montenegro: "... Nem mesmo o sol, nem mesmo mar, nem mesmo o céu e o infinito..."
"...E não há nada a comparar, para poder lhe explicar, como é grande o meu amor, por você..."
ATIVIDADE 2
ResponderExcluirQUESTÃO 1: Trata-se de um soneto, dentro do doce estilo novo.
QUESTÃO 2: O amor.
QUESTÃO 3: Relaciona-se com sentimentos e posturas antitéticas.
QUESTÃO 4:O fogo arfer e não ser sentido.
QUESTÃO 5: Sim, tendo em vista que ele sossega a alma, quieta os corações aflitos e faz o ser humano sentir-se feliz, piedoso e dócil.
ATIVIDADE 3
ResponderExcluirQUESTÃO 1:Entende-se que o céu trata-se de uma referÊncia a Deus que se decepciona com as guerrase e os enganos vividos pelo homem no campo terreno.
QUESTÃO 2:É um questionamento que talvez tenha o céu como resposta.
QUESTÃO 3:Como um "porto" a espera de um barco que nele seja ancorado.
QUESTÃO 4:Pertecem ao Canto V.Temerosidad quanto ao desconhecido.
QUESTÃO 5:Aparência. Coisa fabulosa, ingualável,estranha, rara, imponente.
EXERCÍCIOS E TESTES
ResponderExcluirQUESTÃO 1: Sentindo de viajar pelo mundo das palavras e o sentido de viagem de passagem da vida para a morte.
QUESTÃO 2: Período relacionado às descobertas de novos territórios, "descoberta" do Brasil.
QUESTÃO 3: Sim, já que há uma relação com a imaginaçaõ, com os anseios, desejos, com a materialização de algo distante.
QUESTÃO 4:Alternativa A.
QUESTÃO 5:Alternativa C.
QUESTÃO 6: Alternativa B.
QUESTÃO 7: Alternativa D.
QUESTÃO 8: Alternativa D.
QUESTÃO 9: Alternativa D.
QUESTÃO 10: Canto às guerras, às navegações, a história dos reis e dos homens ilustres portugueses.
QUESTÃO 11:Alternativa C.
QUESTÃO 12: Alternativa E.
QUESTÃO 13: Escreveu tanto um tipo quanto o outro. A exemplo disso cita-se características líricas como a poesia tradicional que lembra as cantigas de amigo. Uma obra épica a ser citada é Os lusíadas.
QUESTÃO 14:Invocação.
QUESTÃO 15: Português, Luís de Camões, em Os lusíadas.
QUESTÃO 16:Alternativa A.
QUESTÃO 17:Alternativa D.
QUESTÃO 18:Alternativa B.
QUESTÃO 19:Episódio de Inês de Castro.
QUESTÃO 20:Alternativa C.
POLIANA SANDRA PEREIRA - 4º PERÍODO - LETRAS PORTUGUÊS - UNIMONTES
Exercício 1
ResponderExcluira propósito dos textos
1)pena- castigo
pena- asas
2)Perdigão subiu num alto lugar e perdeu suas penas de voar.Assim, como estava em um lugar alto, a queda foi maior, o dano foi maior. Sendo assim, há uma relação entre os dois.
3)Sim. Relaciona-se com os desejos das conquistas lusitanas.
4)Acredito que, como algo a ser lutado, feito de tudo para conseguir independente de quanto tempo for.Um amor verdadeiro e puro.
5)Um amor que perturba, que inquieta.
6)Paz, compreensão, tolerância, respeito, carinho.
Exercício 2
ResponderExcluira propósito dos textos
1)Soneto no estilo doce novo.
2)Amor
3)Em todos há uma contradição com o que se diz anteriormente.
4)fogo que arde sem se ver.
5)Sim, porque o amor nos torna pessoas mais sensíveis,humanas, cria laços de amizade profundos e nos faz pessoas mais felizes.
Exercício 3
ResponderExcluira propóito dos dextos
1)O céu está simbolizando Deus e, Ele fica triste por todas as coisas que o homem tem feito, as guerras.
2)O céu pode ser a resposta para esta indagação.
3)Aproveitar intensamente.
4)Canto V- o "temer" pelo o que não se conhece.
5)Imponente.Porque ele saiu do mar profundo.
Exercícios e testes
ResponderExcluir1)Navegação- passagem da vida para a morte
Navegação- viajar no mundo das palavras
2)Descobrimento do Brasil.
3)Sim porque existe aí uma relação de desejo com a realização de algo que está distante, longe.
4)A
5)C
6)B
7)D
8)D
9)D
10)D
11)C
12)E
13)Épico- Os Lusíadas.
Lírico-
14)B
15)A
16)A
17)D
18)C
19)C
20)C
eii generosa...
ResponderExcluirfiz a postagem da atividade e caso haja algum erro me avise para que eu possa corrigi-lo o mais rápido possível.
obrigada..
rayane arantes
4º periodo letras portugues- unimontes
Questão 1: Pena- dó
ResponderExcluirpena- asas
Questão 2: No texto 1, o Perdigão quis voar muito alto, no entanto, suas asas não eram grandes o bastante para o vôo. O provérbio, diz que não se deve voar tão alto ou no nosso caso, querer alcançar as coisas tão depressa e a qualquer custo, pois a queda, a decepção pode ser muito grande.
Questão 3: Seria possível fazer uma relação no que diz respeito ao alto vôo, pois Portugal queria ir bem longe, conquistar e navegar por mares nunca antes navegados, bem como em relação à pena do tormento, pois os navegantes passaram por muitas provações e tormentos durante as navegações.
Questão 4: O amor no texto 2 aparece como um amor carnal, com manifestações de desejos, relacionando-se, pois ao mundo sensível, numa experiência mais concreta, mais terrena.
Questão 5: No terceto referido, o Amor aparece como essência, manifesto no poema como idéia, retratado de forma idealizada, visto como algo superior.
Questão 6: Lealdade, confiança, harmonia, alegria e cumplicidade.
2º atividade
ResponderExcluirQuestão 1: A composição poética chama-se soneto.
Questão 2: O sujeito é a palavra Amor.
Questão 3: A maior característica que podemos perceber nos predicativos é a antítese, a contradição que aparece nas frases.
Questão 4: “É ferida que dói e não se sente.”
Questão 5: Sim. Porque quando o amor é verdadeiro, mesmo com as contradições que surgem e que são inerentes a ele, o amor traz sim a amizade, pois os dois sentimentos caminham juntos, um depende do outro para que se tenha uma harmonia.
3º atividade
ResponderExcluirQuestão 1: O poeta apresenta o homem como um ser fraco, pequeno e sem segurança, sendo que o céu aparece como algo sereno, mas que, no entanto pode a qualquer momento, se armar e se indignar contra o homem.
Questão 2: Para que se viva em lugar seguro, é necessário que os homens façam a sua parte, tudo depende de como os seres humanos agem diante da vida. São suas ações que fazem o mundo em que vivem, e talvez seja por isso, que é tão difícil encontrar segurança em algum lugar, segurança essa que talvez seja encontrada somente no céu.
Questão 3: Navegar num sentido ampliado pode ter o significado de lutas, batalhas. Pois, é preciso lutar por nossos sonhos, viver não como acomodados, em que o tempo passa, sem que se faça nada em prol da vida, é preciso que lutemos, que naveguemos atrás de nossos sonhos.
Questão 4: O episódio em que é narrado os obstáculos que os navegantes enfrentaram. É narrado fenômenos da natureza, bem como a figura personificada do gigante Adamastor, que se trata da passagem pelo Cabo das Tormentas. Sendo o gigante, retratado como uma figura temerosa e medonha.
Questão 5: Rodes era uma ilha grega, e Colosso de Rodes foi uma estátua de Hélios, construída com trinta metros de altura, por isso comparada ao gigante Adamastor. O trecho citado dos sete milagres deve-se ao fato da estátua ter se tornado uma das sete maravilhas do mundo antigo.
4º ATIVIDADE
ResponderExcluirQuestão 1: Navegação no sentido da viagem realizada por Portugal, e no sentido de navegar sobre as palavras, deixando-nos uma canção eterna.
Questão 2: Relaciona-se com a expansão marítima européia que deu início ao processo de revolução comercial que caracterizou os séculos XV, XVI e XVII.
Questão 3: Sim, pois se tem o Amor como verdade, como uma criação divina, que está presente de forma idealizada.
Questão 4: A
Questão 5: C
Questão 6: B
Questão 7: D
Questão 8: B
Questão 9: D
Questão 10: D
Questão 11: A
Questão 12: A
Questão 13: Camões escreveu tanto obras líricas quanto épicas, pois é considerado tradicionalmente o maior poeta lírico português e sendo Os lusíadas o maior poema épico da língua portuguesa.
Camões lírico: poesia tradicional, com herança das cantigas trovadorescas, lembrando as cantigas de amigo.
Camões épico: Os lusíadas.
Questão 14: E
Questão 15: A
Questão 16: B
Questão 17: A
Questão 18: B
Questão 19: C
Questão 20: D
Questão 1: Pena significando dó e pena em relação a asa.
ResponderExcluirQuestão 2: A relação existente aparece quando no texto o Perdigão voa muito alto, mas acha-se desasado, quis voar alto demais. O provérbio, fala do vôo e da queda, que não se pode querer ir além do que pode, querer voar alto demais, pois a queda pode ser drástica.
Questão 3: Sim. Ao se tratar do alto vôo que Portugal fez, pois ele saiu para navegar por mares que ninguém tinha antes navegado.
Questão 4: O amor que inspira desejos, um amor terreno, em que há uma busca para se ter a amada.
Questão 5: O amor apresenta-se aqui como idéia, um amor idealizado, essência.
Questão 6: Verdade, união, sinceridade.
Atividade 2:
ResponderExcluirQuestão 1: Soneto.
Questão 2: Amor.
Questão 3: A antítese aparece em todos os predicativos, sendo ela a maior característica presente.
Questão 4: “É ferida que dói e não se sente.”
Questão 5: Acredito que a amizade é rodeada de bondade, compreensão, paciência e alegria. E onde esses sentimentos estão, o amor com certeza se faz presente.
Atividade 3:
ResponderExcluirQuestão 1: O homem se apresenta como um ser frágil, fraco. O céu é aquele que tudo ver, todos os erros humanos, e por se indigna e se decepciona com os seres humanos.
Questão 2: Depois de ser dito tantas coisas ruins existentes tanto na terra como no mar, tantas guerras e necessidades, espera-se que esse lugar seguro seja o céu.
Questão 3: Navegar pode ser interpretado no sentido não de viver sem deixar feitos, simplesmente deixando a vida passar, mas viver com propósitos, em busca de ideais.
Questão 4: O episodio em que os navegantes enfrentam grandes medos, grandes obstáculos. O contexto do poema mostra, por exemplo, a chegada no Cabo das Tormentas e sua personificação no Gigante Adamastor.
Questão 5: Rodes seria uma estátua, e sua ligação com os sete milagres do mundo está relacionado ao motivo de ser considerada uma das maravilhas do mundo antigo.
Atividade 4:
ResponderExcluirQuestão 1: A navegação como uma cantiga eterna, que através das palavras jamais morrerá. E a navegação no sentido de viagem, narrada por Camões pelos navegantes portugueses.
Questão 2: Está ligado às grandes navegações, a descoberta do Brasil.
Questão 3:Sim, é perceptível a presença do amor como idéia, como algo superior.
Questão 4: A
Questão 5: C
Questão 6: B
Questão 7: D
Questão 8: B
Questão 9: D
Questão 10: D
Questão 11: A
Questão 12: A
Questão 13: Camões escreveu as duas. Os lusíadas como obra épica e poesias líricas como as que lembram as cantigas de amigo.
Questão 14: E
Questão 15: A
Questão 16: B
Questão 17: A
Questão 18: B
Questão 19: C
Questão 20: D
AMANDA OLIVEIRA DE JESUS 4ºPERIODO
ResponderExcluir1. O primeiro exemplo que podemos tirar é a palavra “pena” . Ela ganha o sentido do substantivo pena, aquilo que reveste o corpo das aves, e também ganha o significado de punição. A outra palavra é “ perdigão” que pode denotar também Portugal.
2. Entende-se que quando temos a soberba de alçarmos vôos mais longes o risco de precipitarmos e as coisas derem errado é mais corrente.
3. Está correto porque relaciona-se com as ambições dos portugueses.
4. Pode-se inferir que Camões vê o amor no texto 2 como algo que nos precisamos ter perseverança para alcançá-lo, e esse por sua vez se revelando como um sentimento verdadeiro e correspondido.
5. No texto 3 Camões traz um amor platônico, porem o eu-lirico ama e mesmo que não há resposta a esse sentimento ele se sente imune das dores desse amor que não se realiza.
6. “O ser exato o amor não cabe em si” (Djavan).
“ O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece “ ( 1 coríntios 13:4).
1. Soneto.
2.O sujeito desses verbos é “amor”
3. Uma das características é o sentido paradoxal que esses predicativos muitas vezes trazem.
4. “ Amor é um contentamento descontente”
5. Acredito que o amor traz amizade aos corações uma vez que junto ao amor vem a paz, e outros sentimentos bons, principalmente o de não machucar o outro palavras e ações.
1. O poeta traça a relação de que o homem sendo um ser cheio de maldade, não é merecedor do céu, que nas palavras do próprio poeta ele o vê como sereno, e o homem por sua vez é visto como “um bicho pela terra tão pequeno”
2. Acredita-se pelo eu-lirico que haverá um lugar que poderá o homem, esse lugar é o céu.
3. Pode ter o significado de aproveitar intensamente.
4. Canto V, o medo pelo desconhecido.
5. Pode ser entendido como uma estatua e que posteriormente se tornou uma das sete maravilhas do mundo.
1. O sentido real de navegação, por Luis Vaz de Camões ter acompanhado a viagem de Portugal por mares nunca navegados e também o sentido de criação poética.
2. Esse momento na historia destacou-se pelo fato de Portugal ter-se tornado um Estado-naçao e a maior potencia ultramarina da época, e suas ambições naquela época era conquistar terras e ir em busca de metais preciosos e especiarias, como também disseminar a fé crista.
3. Pode ser percebida a visão platônica do amor porque Camões distancia do amor quando ele, amador, se transforma na coisa amada.
4.A
5.C
6.B
7.D
8.B
9.A
10.D
11.A
12.A
13. Camões escreveu ambas as obras, Porque teve obras de renome com caráter lirico e épico este ultimo destacando-se Os LUSIADAS.
14.E
15.A
16.B
17.A
18.B
19.C
20.D
ATIVIDADE I
ResponderExcluir1)As palavras pena=dó e pena=relacionada a asa.
2)O texto de Camões assim como o proverbio pregam que não podemos querer mais do que alcançamos.Querer exessivamente pode causar grandes frustações se não conserguirmos, foi o que aconteceu com o perdigão.
3)Sim , pois ambos se lançaram ao desconhecido.
4)Camões vê o amor no texto 2 como carnal,enlouquecedor, tereno, fonte de desejo.
5)Amor como essencia, idealizado, superior.
6)"Amor igual ao seu eu nunca mais terei, amor que eu nunca vi igual, eu nunca mais verei, amor que não se pede, amor que não se mede que não se repete."Toni garrido.
ATIVIDADE II
1)Soneto.
2)Amor
3)A caracteristica comum de todos os predicativos do texto é a antítese.
4)"É ferida que dói e não se sente".
5)Sim ,pois o amor e a amizade andam juntos, são companheiros, se fortalecem mutualmente.
ATIVIDADES III
1)O poeta ver o homem como fraco, indefeso, pequeno e em contra partida vê o céu como aquele q ue tudo sabe e por isso se decepciona com os erros humanos.
2) Tendo em vista o fato dos homens muitas vezes agirem erroneamente, sem medirem as consequencias de seus atos, acredita-se que o unico lugar seguro seria o céu.
3) Navegar pode ser interpretado como a busca de nossos sonhos, de atingir nossos objetivos.Seria deixar-nos navegar no mar da vida.
4)Episódio no qual é narrado os obstáculos enfrentados pelos navegadores.Sendo que o contexto do poema mostra a chegada ao Cabo das Tormentas, assim como a figura grotesca do gigante Adasmator.
5)Rodes seria uma estátua com trinta metros, tornando-se uma das sete maravilhas da antiguidade.
EXERCICIOS E TESTES
1)Drummond utiliza navegações significando poesia eterna e também como a viagem realizada pelos portugueses.
2)Nota-se a relação existente com as grandes navegações, que ocasionaram o descobrimento do Brasil.
3)Sim , pois o amor é visto como idealizado, sublime, superior.
4)A
5)C
6)B
7)D
8)B
9)D
10)D
11)A
12)A
13)Camões screveu ampos os estilos, como exemplo disso temos :Os Lusiadas= épico a as Poesias Liricas = lirismo.
14)E
15)A
16)B
17)A
18)B
19)C
20)D
TEXTO 1, TEXTO 2 E TEXTO 3
ResponderExcluirA propósito dos textos
1- A palavra “pena” é utilizada por Camões tanto para designar a pena enquanto parte do corpo das aves, quanto para se referir a dor, o sofrimento. “Perde a pena do voar,/Ganha a pena do tormento”
A palavra desasado, também utilizada pelo autor, refere-se ao fato de o Passaro perder as penas, mas também pode relacionar-se com a impossibilidade, dificuldade de alcançar o objetivo proposto.” Quis voar a uma alta torre,/Mas achou-se desasado;”
2- O texto nos mostra que mesmo que a gente alcance objetivos altos, grandes, não devemos deixar que isso “suba” às nossas cabeças e mude nosso caráter, pois, se deixarmos isso acontecer podemos perder tudo o que conquistamos, por falta de merecimento próprio. E quanto mais longe formos, pior será para nos acostumarmos com a “falta”
3- Sim.Portugal procurava conquistar o máximo de terras possíveis e ao invés de auxiliar no crescimento das mesmas, as explorava intensamente, o que causava revolta no povo conquistado, tudo isso levou Portugal a um declínio que poderia ter sido evitado.
4- O amor aqui depois de tanto sofrimento é visto com um olhar “pesado”, sofrido, duro: “Pera tão longo amor tão curta a vida!”..Ou seja, quanto mais amor você tiver na vida, mais curta ela será.Mas que ainda sim, vale-se a pena lutar pelo amor, porque alcançá-lo é algo perfeito e divino.
5- O amor aki é visto ainda mais com sofrimento, muito pessimismo e como uma coisa ruim. Algo que nos faz mal e nos maltrata cada vez mais.
6-Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
TEXTO 4
ResponderExcluir1- À essa composição dá-se o nome de Soneto.
2- O sujeito dos verbos é o Amor!
3- A característica maior desses predicativos é a contradição!
4- A contradição que é o próprio Amor:
“Se tão contrário a si é o mesmo amor?”
5- O amor é o maior sentimento que existe e consigo trás todos os outros sentimentos bons, a amizade, o carinho, o cuidado, afeto, etc.
O tempo de Camões
TEXTO I E TEXTO II
A propósito dos textos
1- O Céu é divino é superior está relacionado com Deus que também é superior e que vê o homem que criou agir de maneira tão errônea.
2- Aqui na Terra todos estamos muito vulneráveis só no Céu estaríamos seguros.
3- Navegar pode ter o sentido de ir além, buscar novos horizontes e expandir nossos conhecimentos.
4- O episódio ou canto V. significam nesse contexto o medo do desconhecido e as navegações e os seus navegadores.
5- Profundo. Pois é grandioso e inexplicável!
Exercícios e testes
ResponderExcluir1- A navegação ao mundo das palavras e a navegação sofrida.
2- As respostas do marinheiro retratam os interesses que Vasco da Gama possuía naquela época. Explorar, conquistar, expandir, etc.
3- Sim. Porque para ele, depois de tanto desejar, já possui em si mesmo o amor de que precisa.
4- a) Luís de Camões
5- c) lamenta a condição humana ante os perigos, sofrimentos e incertezas da vida.
6- b) escreveu uma epopéia publicada no ano de 1572.
7- d)10
8- b) o 1º. com o 3°.e o 5º., o 2º.com o 4º.e o 6º., o 7º.com o 8°.
9- d) por ter escrito a melhor interpretação poética dos valores espirituais, morais e cívicos distinguiam a civilização portuguesa.
10- d) as guerras, as navegações, a história dos reis e dos homens ilustres portugueses.
11- c) afasta-se dos modelos clássicos, criando a epopéia lusitana, um gênero inteiramente original na época.
12- e) a Mulher é vista em seus aspectos físicos, despojada de espiritualidade.
13- Camões escreveu tanto obras épicas, quanto líricas exemplo delas são: Os lusíadas e Rimas, respectivamente.
14- b) Invocação
15- a) português, Luís de Camões, em Os lusíadas
16- a) metáfora: “consiste na transferência do nome de um elemento para outro, em vista de uma relação de semelhança entre ambos”.
17- d) uma apologia do estilo pretensioso e da oratória vazia de conteúdo.
18- b) o jogo de contradições e perplexidades que atormentam o poeta.
19- c) Episódio de Inês de Castro.
20- c) no aspecto formal, é toda construída em versos decassílabos em oitava rima.
1ª ATIVIDADE
ResponderExcluir1- A palavra ‘pena’ pode referir-se a pena como pluma das aves, e também para se referir a aflição ou sofrimento.
2- Há dois trechos no texto um que podemos relacionar com o provérbio: “Quanto mais alto o vôo, maior a queda”, são eles:
“Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar”
e
“Quis voar a uma alta torre,
Mas achou-se desasado”
Percebemos então a relação existente entre o provérbio e os trechos do texto em questão, uma vez que ambos dizem que quanto mais se espera, ou se almeja uma determinada coisa sem que esta esteja concretizada maior é a queda quando ela não acontecer de fato.
3- Nessa época em questão sim, pois sob o governo de D. Manuel Portugal vivia o auge de sua Monarquia, sonhando ser superior, mas no final desse mesmo século XVI Portugal conhece uma grande derrocada econômica e política.
4- No texto 2, Camões encara o amor com profunda esperança; a mulher amada é retratada forma ideal, perfeita.
5- No texto 3, Camões já sente atribulações do amor, pois se sente perturbado por um amor desesperançado, terreno, carnal, erótico.
6- Carlos Drummond de Andrade diz:
“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.”
2ª ATIVIDADE
1- A composição poética em questão diz respeito ao soneto.
2- “Amor é...”
3- A característica mais evidente e incisiva é a contradição, propriedade das poesias de Camões que buscava obter uma síntese de dois amores, o espiritual e o carnal, levando assim a poesia camoniana algumas vezes a uma incoerência que se manifesta no uso de antíteses.
4- A maior antítese encontra-se no primeiro verso, quando o eu lírico diz: “Amor é fogo que arde sem se ver”.
5- O amor em sua forma mais amadurecida pode sim trazer acima de tudo amizade aos corações, já que amizade é companheirismo e baseia-se em afeição recíproca.
3ª ATIVIDADE
1- O Poeta retrata o homem como fraco e pequeno diante da grandiosidade do ser que representa o céu. E esse ser, devido a suas feições e até mesmo voz, desperta nesse homem certo medo e receio.
2- Esse homem não terá um lugar segura para ficar, a não ser o próprio céu.
3- Navegar neste caso pode representar que importante são aquelas pessoas que não só passam pela vida. O importante é que essas pessoas "navegaram", ou seja, metaforicamente, fizeram algo de que possam se orgulhar e não apenas passaram pela vida.
4- Nas estrofes de 37 – 40 do Canto V de “Os lusíadas” é retratada a primeira parte do episódio que se refere a Adamastor, diz respeito a sua aparição. Os viajantes chegam ao Cabo das Tormentas no meio da uma tempestade, os marinheiros avistam o terrível titã. Trata-se de um semideus maléfico que representa a encarnação dos perigos da arriscada travessia.
5- Rodes pode retratar uma estátua que no futuramente se torna uma das sete maravilhas do mundo.
Exercícios e testes
ResponderExcluir1- Os dois sentidos que Drummond apresenta para Camões são os de navegar como forma de enganar a morte e ao mesmo tempo por meio dos vocábulos fazer-se vivo.
2- Em Portugal o momento histórico vivido era o da centralização do poder, as Grandes Navegações, o comércio e nesse período é retratado a descoberta do Brasil.
3- Podemos perceber a visão platônica de Camões nesse poema sim, uma vez que o eu-lírico contenta-se apenas em nutrir o sentimento pelo ser amado. Ele consegue sobreviver apenas com o que imagina da amada. Dessa formas, notamos Camões cantando um amor espiritualizado.
4- a) Luís de Camões
5- c) lamenta a condição humana ante os perigos, sofrimentos e incertezas da vida.
6- b) escreveu uma epopéia publicada no ano de 1572.
7- d)10
8- b) o 1º. com o 3°.e o 5º., o 2º.com o 4º.e o 6º., o 7º.com o 8°.
9- d) por ter escrito a melhor interpretação poética dos valores espirituais, morais e cívicos distinguiam a civilização portuguesa.
10- d) as guerras, as navegações, a história dos reis e dos homens ilustres portugueses.
11- c) afasta-se dos modelos clássicos, criando a epopéia lusitana, um gênero inteiramente original na época.
12- a) o metro usado para a composição dos sonetos é a redondilha maior.
13- Sua obra é composta de poesias líricas, uma poesia épica, três peças para teatro e algumas cartas.
Como exemplo de poesia lírica temos:
Cantiga
“Cantiga alheia:
Na fonte está Lianor
Lavando a talha e chorando,
Às amigas perguntando:
- Vistes lá o meu amor?”
E como exemplo de obra épica temos “Os lusíadas” que é considerado o maior poema épico da língua portuguesa.
14- b) Invocação
15- a) português, Luís de Camões, em Os lusíadas
16- a) metáfora: “consiste na transferência do nome de um elemento para outro, em vista de uma relação de semelhança entre ambos”.
17- a) uma paródia do estilo clássico lusitano.
18- b) o jogo de contradições e perplexidades que atormentam o poeta.
19- c) Episódio de Inês de Castro.
20- c) no aspecto formal, é toda construída em versos decassílabos em oitava rima.
RESPOSTAS:
ResponderExcluirTEXTO 1/ TEXTO 2 / TEXTO 3:
1)
Pena, no sentido de dó, sofrimento / Pena no sentido real , que possibilita a ave voar.
Perdigão no sentido de alguém que quer descobrir outros horizontes/ e Perdigão (macho de Perdiz), indicando uma ave que pode voar.
2) O provérbio popular que diz quanto mais alto o vôo, maior a queda, alerta para o perigo de sonharmos com coisas impossíveis, que estão além das nossas possibilidades.
Assim, vemos no texto de Camões o Perdigão, que desejou fazer um a vôo, além de suas possibilidades , perdeu as asas e caiu .
Trazendo para a nossa realidade, isso pode acontecer com pessoas questionadoras, que inconformadas com respostas prontas para muitas questões,não aceitam o lugar comum e buscam respostas para algo que não está bem claro, porém as perseguições que podem surgir em decorrência do conhecimento adquirido, podem causar muita dor e sofrimento, como aconteceu com o Perdigão do poema de Camões.
3) Não acho que seria possível relacionar o Perdigão com Portugal, pois o perdigão por desejar algo além de suas condições, sofreu, caiu e morreu e certamente não era isso que Camões diria ou pensaria a respeito de Portugal, que estava em pleno desenvolvimento.
4)Um amor paciente, pois sabe esperar o tempo certo para a sua plenitude, pois ele esperou pela mulher amada durante sete anos sem desistir.
5) Como algo difícil de explicar, pois não sabe como é nem como nasce, como vem nem tão pouco por que dói tanto.
6) “Eu tenho tanto pra te falar, mas com palavras não sei dizer, como é grande o meu amor por você, nem mesmo o céu, nem as estrelas, nem mesmo o mar e o infinito, não é maior que o meu amor nem mais bonito.” Eu amo essa música , pois ela marcou muito a minha juventude.
TEXTO 4
1) Soneto
2) O sujeito dos verbos do soneto é o amor.
3) Levando em consideração a função do predicativo que é dar uma qualificação ao sujeito, os predicativos apresentados não conseguem qualificar esse sujeito tão complexo que é o amor.
4) A maior antítese ao meu ver é quando o poeta diz que o amor é ferida que dói e não se sente, pois eu só posso dizer que algo está doendo se eu estou sentindo a dor.
5) Sim, pois o amor é o maior sentimento do mundo. O apóstolo Paulo escreve uma carta aos cristãos em Corinto, falando sobre os atributos do amor. O apóstolo diz no capítulo 13, versículo 7 que o amor “ Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”, sendo assim, se o amor realmente entrasse nos corações, as pessoas realmente se entenderiam melhor.
TEXTO 1/ TEXTO 2
ResponderExcluir1) A relação estabelecida pelo poeta entre o homem e o céu é de desigualdade, pois enquanto na terra é um lugar de tormento e dificuldades, o céu é um lugar de calmaria e paz.
2)Sim, de acordo com o texto 1, no céu que é um lugar sereno, o homem terá uma vida segura.
3) Navegar é preciso, deixa claro que mesmo diante das dificuldades que enfrentamos na vida, para termos êxito em determinadas situações , não podemos desistir diante dos empecilho. Muitas vezes o nosso coração nos engana, o corpo não agüenta as privações, entretanto devemos continuar lutando e persistindo para atingirmos nossos ideais.
4) Percebe-se uma narrativa dos perigos e dificuldades enfrentadas pelos navegantes em alto mar. Pois naquela época, achava-se que havia monstros marinhos, que poderiam derrubar as embarcações. Percebe-se também a preocupação com os problemas que poderiam surgir pela própria natureza : o sol que castigava, o mar que era revolto, as nuvens que pareciam pesadas para a chuva e os deus que foram retomados da mitologia.
5) De acordo com pesquisas, Rodes era uma referencia a estátua de Apolo que ficava em Rodes, essa estátua era uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Exercícios e testes
1) Pode-se inferir que navegar esta no sentido de passar pela vida, deixando algo de significativo e duradouro, mas também pode estar se referindo a abstrair-se pelo poder que tem a palavra.
2) O marinheiro português ao responder que vieram buscar cristãos e especiarias, demonstra o verdadeiro interesse das viagens que era conseguir trazer riquezas para os cofres de Portugal e para isso usavam a religião como desculpa para os seus reais propósitos. O século XV foi um período de muitas transformações, o feudalismo entra em crise devido uma série de acontecimentos que marcaram a Europa do século XIV, ajudando a fortalecer a figura do rei como solução para a crise da época.
3) Para Platão havia dois mundos, o mundo inteligível e o mundo sensível, o primeiro é o mundo das idéias, lugar onde as coisas realmente acontecem, e o segundo é o mundo que sentimos, que vemos pelos sentidos, sendo assim esse mundo em que vivemos muitas vezes nos enganas. O amor verdadeiro é o que está dentro das pessoas, independe das circunstância ele é sempre verdadeiro.Sendo assim, podemos perceber uma visão platônica do poema, quando o poeta diz “Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.”
Percebe-se que o amor sai do plano físico e vai para o campo das idéias, da mesma maneira que Platão vê o mundo das idéias, o mundo inteligível.
4) letra a
5) letra b
6) letra b
7) letra d
8) letra b
9) letra d
10) letra d
11) letra a
12) letra c
13) Camões é considerado o poeta mais famoso da língua portuguesa, e o mesmo escreveu importantes obras épicas e líricas. Como exemplo de épica temos um trecho de Os lusíadas no canto II:
“...Narra a viagem de Mombaça a Melinde. Mais uma vez, Baco tenta destruir a frota portuguesa, que é salva pela interferência de Vênus...”
Como exemplo de lírica temos:
“Cantiga alheia:
Na fonte está Lianor
Lavando a talha e chorando,
Às amigas perguntando:
- Vistes lá o meu amor?”
14) letra e
15) letra a
16) letra b
17) letra a
18) letra a
19) letra c
20) letra d
Atividade- O classicismo
ResponderExcluirA) 1-Exemplos: pena ( aquilo que cobre o corpo das aves) e pena ( sentimento de dó); (de)penado( tirado as penas) e penado ( castigado).
2)Quer dizer que quanto mais a pessoa sonhar, maior poderá ser sua decepção. Isso relaciona-se aos primeiros versos "Perdigão que o pensamento/ Subiu a um alto lugar/ Perde a pena do voar,/ Ganha a pena do pensamento."
3) Iniciando a análise pela estrutura das palavras - Perdigão e Portugal - poder-se-ia relacioná-las , uma vez que ambas apresentam o mesmo número de letras (8)e começam pela mesma letra (P).A inicial maiúscula do animal da a ideia de individualidade, ou seja, não é qualquer perdigão. Quanto ao sentido do poema, poder-se-ia referir ao tormento do Perdigão às batalhas sangrentas que enfrentou o país para conseguir sua unificação e expansão marítima, consolidada pelos versos: " Subiu a um alto lugar."
4) O amor para camões, no texto 2 é único, eterno, resistindo aos empecilhos da vida. Sua vitalidade, mostra-se na fala de Labão " Mais serviria, se não fora/ Para tão longo amor tão curta a vida.", ou seja, Labão só não serviria mais ao amor, porque a vida é curta demais para isso.
50 O amor para Camões, no último terceto do texto 3 é quase indefinido. É um nascimento súbito e inesperado que machuca "[...] e dói não sei por quê.", isto é, causa sofrimento. O amor, aqui é malvado.
6) "Que não seja imortal, posto que é chama/ Mas que seja infinito enquanto dure" ( Vinícius de Moraes)
"Eu tenho tanto pra lhe falar/ mas com palavras não sei dizer/ como é grande o meu amor/ por você" ( Roberto Carlos).
B) 1) Aa composição com 14 versos dividida em dois quartetos e dois tercetos é o soneto.
2) O sujeito é o amor.
3) A maior característica dos predicativos é a relação de antítese, ou seja, a contradição.
4) A maioer de todas as antíteses seria " É FERIDA QUE DÓI E NÃO SE SENTE", pois resume o amor lúgubre e melancólico presente no poema.
5)Numa concepção idealista do sentimento, poder-se-ia o amor proporcionar amizade nos corações humanos, contudo parece que nas situações concretas, torna-se inverossímel, considerando o sofrimento que, às vezes o indivíduo sente ou provoca a si.
continuação;
ResponderExcluirC) 1) A relação estabelecida pelo poeta entre o homem e o Céu é de supremacia deste em relação àquele, pois o Céu é onopotente e o homem, um ser ínfimo em relação a essa magnitude celeste.
2)Para o poeta, naõ, considerando-se o homem nada pode esconder dos Céu.
3)Não se poderia perceber a visão platônica do amor no quarteto apresentado, pois o eu-lírico, inicialmente,diz que de tanto imaginar quem ama, torna-se a coisa amada, contudo esse eu-lírico não deseja nada ou ninguém e por isso, ele se completa.
4) a) Luís de Camões.
5) c) lamenta a condição humana ante os perigos, sofrimentos e incertezas da vida.
6) b) escreveu uma epopeia publicada no ano de 1572.
7) d) 10sílabas poéticas.
8) b) o 1°com o 3° e o 5°; o 2° com o 4° e o 6°; o 7° com o 8°.
9) a) por ter sido o primeiro escritor clássico de Portugal.
10) d) as guerras, as navegações, a história dos reis e dos homens ilustres portugueses.
11) a) narra a viagem de Vasco da Gama às Índias.
12) d)encontra-se uma fonte de nspiração de muitos poetas brasileiros do século XX.
13) Camões escreveu uma obra épica, considerando seu tema: contar os grandes feitos do povo lusitano,representado por Vasco da Gama na navegação de expansão. Esse tema foi enquadrado estrofes com oito versos cada, os quais apresentam mátrica ( rimas e número de sílabas e acentuação fixas).
14) e) Epílogo.
15) português, Luís de Camões, em Os Lusíadas.
16) a) métáfora.
17) d) uma apologia do estilo pretencioso e da oratória vazia do conteúdo.
18) b) o jogo de contradições e perplexidade que atormentam o poeta.
19 a) Episódio de Inês de Castro.
20) c) no aspecto formal é toda constituída em versos decassílabos e em oitava rima.
EXERCÍCIO 1 – A Propósito dos Textos
ResponderExcluir1) Pena, que pode ser a pluma do corpo da ave e também pode ser considerada castigo ou sofrimento.
Depenado, significa ter tirado as penas da ave, e tirar de alguma pessoa seu dinheiro, seus bens, não deixando-a com nada que tenha valor.
2) Quando se sonha alto demais ou quando quer conquistar algo que ainda não está ao alcance, teremos que ter cuidado, pois ao almejar algo que queremos, podemos colocar outras coisas em risco ou até perde-las.
3) Sim, porque assim como o Perdigão, Portugal passou por uma grande derrocada econômica.
4) Camões concebe o amor no texto 2 como tempo. Sete anos e logo depois mais sete anos, servindo como pastor, mas contentando-se por ver a amada. O tempo é curto enquanto o amor se mantém longo.
5) No último terceto do texto 3, Camões concebe o amor como algo sensível ao corpo e a alma humana, algo que são exteriorizadas suas sensações, mas que não é explicável.
6) Língua, homens, anjos, verdade, ferida fogo, contentamento.
EXERCÍCIO 2 – A Propósito dos Textos
1) Soneto.
2) O Amor.
3) Um se opõe ao outro.
4) “Dor que desatina sem doer”.
5) Sim, porque o amor está para a amizade, assim como a amizade está para o amor. Não que um sentimento seja superior ao outro, e sim eles são interligados. Amizade é um amor sem fim, que pode ser sincero ou mesmo imperfeito, é uma forma de gostar do outro menos vulnerável a paixão.
EXERCÍCIO 3 – A propósito dos Textos
1) O poeta estabelece uma relação de acolhimento entre o homem e o Céu. Como se o único lugar que após a morte do homem fosse capaz de recebê-lo seria o Céu, porém não quer que o Céu fique indignado de receber tais homens, que durante a vida praticou atrocidades, passou por tormentos e enfrentou medos.
2) De acordo com o poeta será o Céu.
3) Como se a palavra, em sentido denotativo, estivesse designando amor.
4) O diálogo entre o Gigante Adamastor e Vasco da Gama. Vem falar dos desafios, perigos, tormentos e medos que os navegantes passaram durante a viagem.
5) Rodes era a estátua de Apolo, deus da divina distância, que ameaçava ou protegia deste o alto dos céus, sendo identificado com o sol e a luz da verdade. A estátua era um dos sete milagres ou maravilhas do mundo por ter sido erguida no fundo do porto de Rodes, era de bronze e media 31 metros, foram precisos doze anos para a erguer.
EXERCÍCIO 4 – Exercícios e Testes
ResponderExcluir1) O 1º sentido para navegação, consiste em fazer uma viagem com as palavras, o labutar de escrever os grandes feitos do povo português. O 2º sentido de navegação consiste na própria viagem pelos mares, os tormentos e perigos vividos por Camões em alto mar e em terras desconhecidas.
2) Portugal começa um processo de conhecimento dos mares. Há na província o fim do monopólio clerical. A Índia era a terra de todas as riquezas e de todos os fascínios, era também de onde vinham as especiarias. Portugal mantinha relações comerciais com a Índia, provinha de lá objetos valiosos. E então, Vasco da gama propôs um percurso que demorasse menos tempo para se chegar as Índias.
3) Sim. Pois alguns dos temas abordados pela lírica camoniana são o neoplatonismo e o Amor, este visto como ideia, verdade e essência, ligado ao mundo inteligível. E há também o mundo sensível, onde teremos amores particulares. Assim, a pessoa que ama se funde a coisa amada, e a ele está integrado o que muito desejava.
4) A
5) C
6) B
7)D
8) C
9) D
10) D
11) A
12) D
13) Camões escreveu tanto obra épica quanto lírica. Os Lusíadas, por exemplo, é considerada uma obra épica, ele também escreveu poemas líricos como: sonetos, elegias, cantigas e redondilhas.
14) E
15) A
16) A
17) A
18) B
19) C
20) E
EXERCÍCIO 1 – A Propósito dos Textos
ResponderExcluirQUESTÃO 1:
Pena = dó;
Pena = plumagem das aves;
Pena = castigo, pagar pelo erro que cometeu.
QUESTÃO 2:
O provérbio popular que diz “quanto mais alto o vôo, maior a queda”, alerta para o fato de quanto mais esperamos algo ou o almejamos, se o mesmo não se concretizar da maneira que esperávamos a queda ou a decepção pode ser maior ainda.
QUESTÃO 3:
Sim, porque tanto Portugal quanto Perdigão passaram por uma derrocada econômica.
QUESTÃO 4: Um amor terreno, que inspira desejos, onde há uma busca pela amada.
QUESTÃO 5: Camões concebe o amor como algo sensível, ao corpo e a alma humana, mas inexplicável.
QUESTÃO 6: Gosto muito do Vinicius de Moraes, em especial, do seu Soneto de Fidelidade, pois acredito no “viver cada momento como se fosse 0 último”.
Os dois últimos versos são os meus preferidos:
“Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure”.
EXERCÍCIO 2:
QUESTÃO 1: Chama-se soneto.
QUESTÃO 2: O sujeito é a palavra “Amor”.
QUESTÃO 3: Podemos perceber a antítese, que é a contradição que aparece nas frases.
QUESTÃO 4: “É ferida que dói e não se sente.”
QUESTÃO 5: Acredito que amizade e amor andam juntos. Em uma verdadeira amizade há carinho e compreensão seguido de amor.
EXERCÍCIO 3:
ResponderExcluirQUESTÃO 1: O poeta vê o homem como fraco, e em contrapartida vê o céu como aquele que tudo sabe, por isso se decepciona com os erros humanos.
QUESTÃO 2: O céu é visto como o paraíso, logo, seria o lugar mais seguro para se viver.
QUESTÃO 3: Navegar é ir além, buscar novos conhecimentos, não simplesmente “passar” pela vida.
QUESTÃO 4: Representa o canto V. Que significa nesse contexto o medo do desconhecido, temor àquilo que não se conhece.
QUESTÃO 5: Rodes era uma ilha grega e seria uma estátua também, e sua ligação com os sete milagres do mundo está relacionado ao motivo de ter sido considerada uma das maravilhas do mundo antigo.
EXERCÍCIOS E TESTES
QUESTÃO 1: Navegar no sentido de passar pela vida, deixando algum significado. Ou no sentido de navegar, como fez Camões, pelos mares, ou seja, viajar.
QUESTÂO 2: Nota-se a relação com as grandes navegações, que ocasionaram o descobrimento do Brasil.
QUESTÃO 3: Sim, já que o amor é idealizado, sublime, superior.
4)A
5)C
6)B
7)D
8)B
9)D
10)D
11)A
12)A
13) Camões escreveu estilos variados, como Os Lusíadas que é épico a as Poesias Líricas que fazem parte do lirismo.
14)E
15)A
16)B
17)A
18)B
19)C
20)D.
Laura Fonseca Maia
4° período Letras Português / Unimontes.
Atividade 1
ResponderExcluir1. A palavra pena referindo a sofrimento e substantivo pena referindo a parte do corpo de um animal.
2. O provérbio nos leva a questionar que devemos lutar por nossos ideais sem atribuir maiores proporções a fatos ou coisas reais.
3. Sim. Pois Perdigão e Portugal nos remete a as expectativas a cerca da conquista Lusitana.
4. Camões vê o amor como forma angelical,perfeito superior.
5. O amor e retratado por Camões no ultimo terceto do texto 3 e um amor terreno, carnal e erótico que leva o ser a inquietude.
6 . “Ainda que falasse a língua do homem
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria”. (Renato Russo)
Atividade 2
1.A composição poética em questão e o soneto
2.O sujeito é a palavra amor
3.A maior característica que podemos é a contradição nos predicativos e antítese e a contradição
4.“È ferida que dói e não se sente”.
5.O amor trás sim a amizade aos corações humanos como diz a letra da música de Renato Russo “Ainda que falasse a língua dos homens e dos anjos sem amor eu nada seria” essa música resume o lugar do amor na vida do ser humano. Nesse contexto podemos dizer que o amor trás sim a amizade aos corações.
Atividade 3
1. O autor estabeleceu que existe uma oposição entre o céu e o homem, para Camões o céu é um lugar calo e tranqüilo, enquanto a terra e um lugar com muitas inquietações.
2.Sim. O céu e considerado pelo autor como um lugar seguro e sereno. Nesse contexto o homem terá paz.
3.Navegar possui o sentido de imaginação ir além e o sentido de morte passagem da vida terena para o plano espiritual.
4.Podemos fazer uma relação como o período das grandes descobertas as expectativas e o medo do desconhecido.
5- Rodes era uma ilha grega, e Colosso de Rodes foi uma estátua de Hélios, construída com trinta metros de altura, por isso comparada ao gigante Adamastor. O trecho citado dos sete milagres deve-se ao fato da estátua ter se tornado uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Exercícios e testes
1- Navegação fazendo referencia a morte, passagem do plano terreno para o plano espiritual, e navegação nos remetendo a viajem no mundo da imaginação pro puncionada pela leitura ou seja pelo mundo das palavras.
2- Podemos fazer uma relação como período das grandes descobertas de territórios e também a descoberta do Brasil.
3- Sim. O amor e visto como algo sereno e verdadeiro idealizado que sai do plano físico e vai para plano das idéias.
4. Alternativa: A
5. Alternativa: B
6. Alternativa: B
7. Alternativa: D
8. Alternativa: B
9. Alternativa: D
10. Alternativa: D
11. Alternativa: A
12. Alternativa: C
13. Camões escreveu obras épicas como “Os Lusíadas” e também poesias líricas como as cantigas de amigo.
14. Alternativa: E
15: Alternativa: A
16. Alternativa: B
17. Alternativa: A
18. Alternativa: B
19. Alternativa: C
20. Alternativa: D
A Propósito dos Textos(1)
ResponderExcluir1- Pena no sentido de asas.
Pena no sentido de dó.
2- Relacionando o provérbio “quanto mais alto o vôo, maior a queda”.Podemos perceber que o Perdigão se achava superior. Queria voar mais alto que todos, subiu na mais alta torre, porém suas asas não suportaram tamanho vôo e grande foi a queda que ele morreu.
3- Sim. Podemos relacionar Perdigão com Portugal, pois ele queria ir longe, navegar, dominar territórios, expandir, assim como o Perdigão.
4- No texto 2 Camões vê o amor muito trabalhoso, mas um amor puro verdadeiro que vale a pena o sacrifício nem que seja por apenas alguns dias.
5- No último terceto do texto3 Camões vê o amor como algo mais carnal, mais erótico.
6- “Então vem, que eu conto os dias conto as horas pra te ver.”
“Se quiser ir as estrelas me dê a mão, deixe eu te levar.”
A Propósito do Texto (2)
1- O nome que se dá a composição poética (14 versos divididos em dois quartetos e dois tercetos) é o soneto.
2- O sujeito desses verbos é a palavra amor.
3- A maior característica que aparece no texto é a contradição (antítese).
4- A maior antítese presente no texto é. “È ferida que dói e não se sente.”
5- Sim. Porque o amor é base para a paz, para a amizade, com amor tudo pode melhorar.
A Propósito dos textos (3)
1- O poeta relaciona o homem a um bicho, criatura fraca, pequena, má e violenta. E o céu a um lugar sereno.
2- Na terra os homens são vítimas dos seus próprios atos, e com relação a segura a humanidade é bem insegura. Talvez o lugar seguro seria o céu.
3- Interpreto o “navegar” como o batalhar, lutar, não ficar parado vendo as coisas passarem, mas sim buscar o que precisa e deseja.
4- As estrofes tratam se do V canto de Os Lusíadas. Conta as viagens de Vasco da Gama , as tempestades no Cabo das Tormentas que é o Cabo da Boa Esperança.
5- Rodes seria uma estátua de Apolo, uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Exercícios e testes (4)
1- Os dois sentidos para navegação que podemos perceber é vida e morte. No sentido que mesmo morto as palavras navegam e tornam se eternas.
2- Retrata as viagens que Portugal traçava em busca de especiarias, a exploração e expansão.
3-Não. É possível perceber isso quando ele fala “Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.”Isso revela a insuficiência de te-lo um amor”.
4- A
5- C
6- B
7- D
8- B
9- D
10- D
11- C
12- A
13- Camões escreveu obras líricas e épicas.Exemplo de épico.
“Porém já cinco sóis eram passados,
Que dali nos partiramos, cortando
Os mares nunca d’outrem navegados.”(V.)
Lírica
“Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei por quê.
14- B
15- A
16- A
17- A
18- B
19- C
20- C
Maria Mercês Maia Veloso 4º período
1- Os exemplos tirados do texto são “o pensamento subiu a um alto lugar “e” a pena do tormento”.
ResponderExcluir2- - O texto mostra que quanto mais alto se busca ir se, ter os meios necessários, maior será a queda, assim, pode-se observar a relação do texto com o provérbio “Quanto mais alto o vôo, maior a queda”
3- É possível estabelecer relação entre Portugal e Perdigão, pois Portugal buscava de todas as formas para alcançar seus objetivos econômicos.
4- No soneto, Canções vê o amor como algo maior que a vida “tão longo amor tão curta a vida”.
5- Camões faz questionamento em relação a origem do amor, para ele é algo que adentra a alma sem saber de que forma isso acontece e tem por conseqüência uma dor inexplicável.
1- O nome que se dá a esse tipo de composição poética é o soneto.
2- O sujeito desses verbos é o amor.
3- A característica dos predicativos são os sentimentos que brotam através do amor, isto é, são as dores e as alegrias.
4- A maior das antíteses seria “fogo que arde sem se ver”.
5- Segundo o soneto de Camões, o amor traz amizade aos corações. Entretanto, acredito que o amor leva a amar o outro e se caso isso não acontecer, ficaremos indiferentes a esse amor.
1- A relação estabelecida pelo Poeta entre o homem e o céu consiste em todo o tormento enfrentado pelo homem que deseja um céu que o acolha para ter sua vida segura, porém, resta saber se este céu irá aceitá-lo.
2- Haverá um lugar onde o homem terá segura sua vida, esse lugar é o céu.
3- A expressão “Navegar é preciso” expressa toda a vida do eu-lírico voltada para a navegação. Ele coloca o navegar, isto é, as lutas enfrentadas em alto mar, acima da vida.
4- O episódio abordado em Os Lusíadas é uma tormenta que os tripulantes enfrentam, o capitão invoca o poder divino e aparece uma figura gigantesca que, segundo eles, era Colosso do Poder. O significado desse episódio no contexto do poema é a aparição de uma figura mitológica que é característica do estilo de Camões.
5- Rodes é estátua de Apolo, e, Rodes. A relação entre “um dos sete milagres do mundo” e a Rodes é que essa estátua é uma das sete maravilhas do mundo antigo.
1- O sentido que pode ser dado às navegações de Camões no texto de Carlos Drummond é a navegação feita no mar e a navegação entre as palavras, isto é, a escrita.
2- A relação entre a resposta do marinheiro e a viagem de Vasco da Gama às Índias consiste no mesmo objetivo, que é a busca de especiarias e novos cristãos.
3- Há uma visão platônica do amor, pois essa é uma característica de Camões. Pode-se observar essa afirmação quando o eu-lírico diz “Por virtude do muito imaginar”.
4- B) Almeida Gorrett.
5- C) Lamenta a condição humana ante os perigos, sofrimentos e incertezas da vida.
6- B) escreveu uma epopéia publicada no ano de 1572.
7- D) 10.
8- C) o 1 ° com o 3 °,5°, e 7 °, o 2° com o 4 °, 6 ° e 8 °.
9- D) por ter escrito a melhor interpretação poética dos valores espirituais, morais e cívicos distinguiam a civilização portuguesa.
10- D) as guerras, as navegações, a história dos reis e dos homens ilustres portugueses.
11- A) narra a viagem de Vasco da Gama as índias.
12- D) encontra-se uma fonte de inspiração de muitos poetas brasileiros do século XX.
13- A obra de Camões é lírica e épica, pois o texto é dividido em estrofes e versos, isto é, um poema, há um eu-lírico e todo lirismo envolvendo os fatos. Mostra, também, os grandes feitos dos navegadores portugueses, dando a obra um caráter épico.
14- E) epílogo.
15- A) Português, Luís de Camões, Os Lusíadas.
16- A) metáfora: “consiste na transferência do nome de um elemento para outro, em vista de uma relação de semelhança entre ambos.
17- A) uma paródia do estilo clássico lusitano.
18- C) a utilização de um soneto para relato das suas amarguras.
19- B) Episódio do gigante Adamastor.
20- B) sua temática é variada, encontrando-se desde temas abstratos até tradicionais.
Amanda Gusmão
Comentários
ResponderExcluirO classicismo português teve início no ano de 1527. Francisco Sá de Miranda, com a sua volta da Itália, introduziu em Portugal novos conceitos sobre poesia, isto é, o soneto, a ode, a elegia, a écloga e a epistola.
O Classicismo baseia-se nos modelos italianos e clássicos. Os temas poéticos enfatizavam a reflexão moral, a filosofia, a política e o lirismo amoroso.
Amanda Gusmão
No que diz respeito a produção literária, Luís Vaz de Camões é considerado o maior poeta lírico português. Seus textos tem características tradicionais portuguesas e características do novo estilo do Renascimento.
ResponderExcluirAmanda Gusmão
1° Exercício
ResponderExcluir1. Dois exemplos que achei super interessante,estão relacionados à palavra PENA,que em um momento nos remete informação voltada para o membro asas,e em outro sentido de dó.
2. No texto I observamos que o desejo de voar de Perdigão, era algo tão obsessivo que o mesmo não parava para analisar o tamanho de asas, o qual não permitia a ele vôos tão altos e de distâncias tão grandes. E em relação ao provérbio podemos dizer que o mesmo nos remete a informação de que antes de planejarmos qualquer ação devemos analisar se temos condições para praticá-las.
3. Uma que pode ser feita dos dois, está voltada ao desejo insaciável de perdigão por vôos e conquistas que muitas vezes eram até mesmo impossíveis, assim como Portugal que queria a qualquer preço conquistar cada vez mais territórios.
4. No texto 2 Camões ver o amor como ardente,enlouquecedor,carnal onde muitas vezes nos leva a cometer verdadeiras loucuras.
5. Já no ultimo terceto no texto 3 Camões ver o amor como algo doloroso,indefinido e até mesmo culpado de muito sofrimento.
6. "Que não seja imortal, posto que é chama/ Mas que seja infinito enquanto dure" ( Vinícius de Moraes).
Este trecho faz parte da minha vida à muito tempo.
2° Exercício.
1. Sonetos.
2. Como sujeito observa-se o Amor.
3. Observamos a presença de características com efeitos contraditórios.
4. Como maior de todas as antíteses podemos citar “É FERIDA QUE DÓI E NÃO SE SENTE", pois resume o amor doloroso e melancólico presente no poema.
5. Sim. Pois por de todo amor verdadeiro existe uma grande amizade.
3° Exercicio.
ResponderExcluir1. A relação estabelecida pelo poeta e de grande desigualdade, pois vê o homem como algo franco e errante ao contrário do céu que é visto como sábio que fica indignado com os erros humanos.
2. Não. Pois para o poeta o homem não encontrará lugar onde poderá esconder seus do céu.
3. Em minha opinião esse navegar pode ser visto como um incentivo a lutar, batalhar por nossos desejos, não ficar parado e deixar as correrem a vontade.
4. As estrofes tratam se do V canto de Os Lusíadas. E relatam as viagens de Vasco da Gama, as tempestades no Cabo das Tormentas que é o Cabo da Boa Esperança.
5. Rodes teria uma relação a uma estátua de Apolo, à qual é vista como uma das sete maravilhas do mundo antigo.
4° Exercício.
1. O 1º sentido para navegação está relacionado ao ato de fazer uma viagem com as palavras, o labutar de escrever os grandes feitos do povo português. Já o 2º sentido de navegação consiste na própria viagem pelos mares, os tormentos e perigos vividos por Camões em alto mar e em terras desconhecidas.
2. Uma relação interessante entre a resposta do marinheiro e a viagem de Vasco da Gama às Índias pode ser inserida no mesmo objetivo, que é a busca de especiarias e novos cristãos.
3. Não. Pois o eu-lirico relata que de tanto imaginar quem ele ama ele se transforma na pessoa amada, o que elimina o desejo de amor. Com isso ele vê que ele próprio se completa.
4. A.
5. C.
6. B.
7. D.
8. B.
9. A.
10. D.
11. A.
12. D.
13. Épica, sendo seu maior propósito contar os grandes feitos do povo lusitano, como exemplo representado por Vasco da Gama na navegação de expansão. Esse tema foi enquadrado estrofes com oito versos cada.
14. E.
15. A.
16. D.
17. D.
18. B.
19. A.
20. C.
ATIVIDADE (O Classicismo em Portugal)
ResponderExcluirA propósito dos textos:
1) As duas palavras presente no texto de Camões que possuem duplo significado, são: Pena que pode significar algo que reveste o corpo das aves, ou Pena no sentido de sentimento de dó., e a segunda palavra é Penado, que significa que foi retirado as penas ou Penado no sentido de castigado.
2) Este provérbio quer dizer que quanto mais a pessoa sonha alto, maior poderá ser a sua decepção. Diante disso , pode-se dizer que este provérbio faz ligação aos primeiros versos do texto que dizem (Perdigão que o pensamento/ Subiu a um alto lugar/ Perde a pena do voar,/ Ganha a pena do pensamento.)
3) Sim, uma vez que ambas possuem a mesma quantidade de letras, começam com a letra”P”, e começam também com a letra maiúscula, ou seja indicando algo próprio.
4) O amor para Camões, no texto dois, é algo único, e acima de tudo eterno, que resiste a qualquer coisa.
5) O amor para Camões, no último terceto do texto 3 é algo que perturba, ou seja que não é definido.
6) “Quem de nós dois vai dizer que é impossível o amor acontecer...Se eu disser que já não sinto nada, que a estrada sem você é mais segura, eu sei você vai rir da minha cara, eu já conheço o teu sorriso, leio no teu olhar, o teu sorriso é só disfarce que eu já nem preciso..(Ana Carolina)
A propósito do texto:
1) É chamado de Soneto a composição com 14 versos dividida em dois quartetos e dois tercetos.
2) Amor.
3) A maior característica é a presença da Antítese.
4) A maior das antíteses seria: “É FERIDA QUE DÓI E NÃO SE SENTE.
5) As vezes sim, as vezes não, uma vez que existe alguns “Amor”, que só traz sofrimentos para as pessoas.
A propósito dos textos:
1) A relação estabelecida pelo poeta entre o homem e o Céu é de superioridade, uma vez que, o céu segundo o poeta é algo supremo ao homem.
2)Segundo o poeta não.
3)Navegar em um sentido ampliado poderia ser, percorrer, tocar para frente , buscar novos sonhos e horizontes, etc.
4) As estrofes mencionadas referem-se ao episódio que narra os obstáculos que os navegantes enfrentaram, ou seja, narra os medos, os desafios e as perturbações que os navegantes passaram.
5) Rodes pode significar uma estátua que com o tempo transformará em uma das sete maravilhas do mundo.
Exercícios e testes
1)Os dois sentidos da palavra navegações, pode ser: No sentido de viajar pelo mundo das palavras e no sentido de fazer uma viagem da vida para a morte.
2)O momento histórico que esta relacionado com a fala do marinheiro, é o Descobrimento do Brasil.
3)Sim, uma vez que, está presente o desejo, a vontade de realizar algo que aparentemente está distante.
4)a) Luís de Camões.
5)c) lamenta a condição humana ante os perigos, sofrimentos e incertezas da vida.
6) b) escreveu uma epopéia publicada no ano de 1572.
7)d)10
8)b) o 1º. com o 3°.e o 5º., o 2º.com o 4º.e o 6º., o 7º.com o 8°.
9)a)por ter sido o primeiro escritor clássico de Portugal
10) d) as guerras, as navegações, a história dos reis e dos homens ilustres portugueses.
11)a) narra a viagem de Vasco da Gama às Índias.
12)d) encontra-se uma fonte de inspiração de muitos poetas brasileiros do século XX.
13) Camões escreveu obras épicas e líricas, como pode ser visto nas suas obras Os lusíadas e Rimas.
14)b) Invocação
15)a) português, Luís de Camões, em Os lusíadas
16)a) metáfora: “consiste na transferência do nome de um elemento para outro, em vista de uma relação de semelhança entre ambos”.
17) d) uma apologia do estilo pretensioso e da oratória vazia de conteúdo
18) b) o jogo de contradições e perplexidades que atormentam o poeta.
19) c) Episódio de Inês de Castro.
20) c) no aspecto formal, é toda construída em versos decassílabos em oitava rima.
A propósito dos textos
ResponderExcluir1.Pena referindo as penas das asas; e pena no sentido de dó, uma forma de castigo.
2.Ao desejar algo que não conseguia alcançar Perdigão fica decepcionado. Relacionando como provérbio “Quanto mais alto o vôo, maior a queda”, quanto mais deseja algo que é difícil de se conseguir e você faz a qualquer custo, maior a decepção seja por conseguir e não dar valor ou por não ser o esperado.
3.Sim, considerando o desejo de Portugal em conquistar novas terras e suas grandes navegações.
4.Infere-se que Camões vê que esse amor é puro, com sentimentos verdadeiros, um amor que vale se lutar por ele.
5. O amor do terceto é um amor idealizado, a essência, algo superior que Platão dizia pertencer ao mundo inteligível.
6."Que não seja imortal, posto que é chama/ Mas que seja infinito enquanto dure" ( Vinícius de Moraes).
A propósito do texto
1.Soneto segundo o doce estilo novo.
2.O sujeito desses verbos é o Amor.
3.A antítese, com sua contradição em cada verso é a maior característica presente nos predicativos.
4.“É fogo que arde sem se ver”
5. Sim, uma vez que o amor e a amizade trazem consigo vários sentimentos bons: a felicidade, fidelidade, encantamento, dentre outros; criando assim uma harmonia entre eles.
A propósito dos textos
ResponderExcluir1. O homem é um ser fraco, sem segurança, mas que provoca guerras e enganos; o céu pode ser Deus, tão imenso e sereno, que fica indignado ao ver o homem causar tantos estragos na terra.
2. O lugar mais seguro para o home pode ser o céu, embora seja necessário o homem ser merecedor para consegui-lo.
3. Navegar pode estar relacionado com a busca de novos horizontes, coisas das quais não podem esperar que aconteça sozinha, por isso apenas viver sem sonhos e objetivos não é preciso.
4. O episódio do Gigante Adamastor, que narra os obstáculos enfrentados pelos navegantes, assim como os fenômenos da natureza e a personificação do Gigante.
5. Rodes ilha é a maior das ilhas do Dodecaneso, situadas no Egeu. Famosa devido ao Colosso de Rodes, estátua considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo. A cidade medieval de Rodes, capital da ilha, é Patrimônio Histórico da Humanidade.
Exercícios e Testes
1. Navegar referindo-se as viagens de Portugal; navegar referindo a uma viagem pelas palavras para descrever os feitos de Portugal, deixando de herança uma obra eternizada.
2. Está relacionada com a expansão marítima européia em busca de ouro, a conquista de novas terras e especiarias.
3. Sim, percebe-se a visão neoplatônica do amor como algo superior, uma idéia, a essência.
4. A
5. C
6. B
7. D
8. D
9. D
10. D
11. C
12. E
13. Camões é considerado o maior poeta lírico português. Sua poesia lírica é caracterizada pela poesia tradicional e por serem feitas seguindo o doce estilo novo. É também considerado o maior poeta épico da língua portuguesa.
Camões lírico: poesias tradicionais retomando as cantigas trovadorescas;
Camões épico: Os Lusíadas
14. E
15. A
16. B
17. A
18. B
19. C
20. D
1ª ATIVIDADE
ResponderExcluir01)Podemos perceber que a palavra “pena” possui um dúbio sentido. Pena foi empregada como substantivo, para indicar a pena que reveste o corpo das aves, e também para denotar dó, sofrimento.
02)Nota-se que esse provérbio reflete a vida do ser humano, uma vez que ele leva o homem a pensar nas possibilidades e impossibilidades diante da vida. Desse modo, podemos perceber no texto de Camões, que o “Perdigão” pretendia voar , contudo, o seu desejo transcendia a sua realidade, as suas possibilidades, logo, perdeu as asas e caiu. Nesse contexto, retratando a nossa realidade, podemos inferir que, quanto mais alto uma pessoa sonhar, maior poderá ser as suas decepções e frustrações.
03)Podemos fazer essa analogia entre Portugal e o Perdigão, uma vez que Portugal pretendia expandir os seus interesses, isto é, queria ir longe, navegar, dominar territórios, procurando, dessa forma, a expansão de seus domínios.
04)No texto 2, camões encara o amor com intensa esperança, revelando assim, um amor paciente, que sabe esperar o tempo certo para a concretização desse sentimento.
05)O amor é encarado como algo difícil de explicar. Trata-se de um amor inquieto, perturbado, pois o eu-lírico não sabe de onde ele vem, como que brota o sentimento, e tão pouco porque causa tanta dor.
06)Cito aqui as palavras do próprio Camões, encontradas em seu soneto: “Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente...”
2ª ATIVIDADE
ResponderExcluir01)A composição poética trata-se de um soneto.
02)O sujeito dos verbos é o “Amor”.
03)A característica mais evidente de todos os predicativos encontrados no texto é a contradição. Uma vez que Camões buscava sintetizar o amor em palavras que traziam uma certa incoerência aos fatos, através do emprego de antíteses.
04)A maior antítese de todas estaria no 2º verso, quando o poeta diz: “... É ferida que dói e não se sente”, pois é incoerente dizer que algo está machucando, que está doendo, sem que esteja sentindo.
05)Sim. Pois o sentimento do amor sempre coexiste com o sentimento da amizade. Existe assim, no amor, um sentimento de querer bem, de parceria, de companheirismo, encontrados também, em uma amizade verdadeira.
3ª ATIVIDADE
ResponderExcluir01)O poeta revela o homem como um ser ínfimo, fraco, e o céu como magnífico, como um lugar tranqüilo. Logo, a relação estabelecida pelo poeta entre esses dois extremos é de supremacia, isto é, denuncia a superioridade do céu em relação à terra.
02)De acordo com o texto, esse lugar é o céu, com toda a sua calmaria.
03)Da expressão “Navegar é preciso” podemos inferir que, viver não é o ato de respirar, e sim o ato de agir. Dessa forma, ela deixa claro que, mesmo diante da morosidade da vida, mesmo diante dos obstáculos encontrados, devemos sempre ir adiante, e nunca desistir.
04)Percebe-se na narrativa de “Os Lusíadas”, os perigos e as dificuldades encontradas pelos navegantes em alto mar, na descoberta de novas terras. Dessa forma, os navegantes sofriam interferência dos deuses, que poderiam ajudar ou atrapalhar o percurso marítimo. Tinha ainda a interferência dos fenômenos naturais, como o sol, a chuva, os ventos, o mar revolto, etc. Sendo assim, grandes preocupações para os viajantes.
05)Rodes era uma ilha grega, e Colosso de Rodes foi uma estátua de Hélios, construída com trinta metros de altura, por isso comparada ao gigante Adamastor. O trecho citado dos sete milagres deve-se ao fato da estátua ter se tornado uma das sete maravilhas do mundo antigo.
EXERCÍCIOS E TESTES
ResponderExcluir01)Nas palavras do poeta pode-se deduzir que navegar apresenta o sentido de passar pela vida, no seu âmbito transcendental; isto é, a viagem do marco da vida para a morte. A mesma palavra ainda pode significar o ato de navegar sobre as palavras; vista como uma cantiga eterna.
02)A resposta do marinheiro português estava voltada para o interesse de expansão dos navegantes. Pois a intenção de Vasco da Gama era explorar, expandir o seu território, através de novas conquistas.
03)No poema percebe-se uma visão platônica do amor, uma vez que o eu-lírico alimenta o sentimento de “amar” partindo-se do que ele sente e imagina da amada.
04)a) Luís de Camões
05)c) lamenta a condição humana ante os perigos, sofrimentos e incertezas da vida.
06)b) escreveu uma epopéia publicada no ano de 1572.
07)d)10
08)b) o 1º. com o 3°.e o 5º., o 2º.com o 4º.e o 6º., o 7º.com o 8°.
09)d) por ter escrito a melhor interpretação poética dos valores espirituais, morais e cívicos distinguiam a civilização portuguesa.
10)d) as guerras, as navegações, a história dos reis e dos homens ilustres portugueses.
11)c) afasta-se dos modelos clássicos, criando a epopéia lusitana, um gênero inteiramente original na época.
12)a) o metro usado para a composição dos sonetos é a redondilha maior.
13)A obra de Camões é composta por poesias líricas e uma poesia épica. Sendo ele, considerado tradicionalmente, o maior poeta lírico português, e sendo “Os Lusíadas” o maior poema épico da Língua Portuguesa.
14)e) Epílogo
15)a) português, Luís de Camões, em Os lusíadas
16)a) metáfora: “consiste na transferência do nome de um elemento para outro, em vista de uma relação de semelhança entre ambos”.
17)a) uma paródia do estilo clássico lusitano.
18)b) o jogo de contradições e perplexidades que atormentam o poeta.
19)c) Episódio de Inês de Castro.
20)c) no aspecto formal, é toda construída em versos decassílabos em oitava rima.
ATIVIDADE I
ResponderExcluir1. pena: pluma
pena: castigo
2. Perdigão quis voar mais alto demais, todavia, não tinah estrutura para isso. Logo, o resultado foi ruim.
3. Sim. É possível ralacionar Perdigão ao grande desejo de conquista do povo português. E, ainda, os males enfrentados por ele odem ser comparados com as provações enfrentadas pelo povo lusitano em suas navegações.
4. O amor é visto como um sentimento capaz de superar os mais terríveis obstáculos. Pode-se afirmar que está, aí, no mundo "sensível", visto que são apontados no poema elementos concretos da vida terrestre.
5. Aqui, o amor aparece de forma mais abstrata, um sentimento inexplicável, relacionando-se ao mundo "inteligível" de Platão.
6. completude, doação, fidelidade, sonhos reais.
ATIVIDADE II
ResponderExcluir1. Trata-se de um soneto.
2. O sujeito é "amor".
3. As oposições, as antíteses que aparecem nos predicados que descrevem o amor.
4. Para mim, seria "É ferida que dói e não se sente".
5. Sim. Porque o amor é um sentimento que traz com ele o desejo de estar com o outro, a lealdade, a sinceridade e o companheirismo.
ATIVIDADE III
ResponderExcluir1. O homem aparece como um ser pequeno na Terra, frágil e fraco. O céu é sereno, aquele que vê tudo e pode, por isso, se decepcionar com a maldade de alguns e se voltar contra o homem.
2. Segundo as reflexões do poeta na estrofe 106, não se deve afirmar que existe um lugar, na Terra, segura para se viver, pois onde se imagina ter segurança, pode ser um lugar no qual exista perigos, devido à maldade humana. Assim, talvez, o céu é o único lugar seguro.
3. "Navegar" pode ser entendido como lutar para ser feliz.
4. As estrofes do texto 2 relacionam-se aos obstáculos enfrentados pelos navegantes portugueses. Especificamente,ao episódio da personificação do gigante Adamastor, que despertou temor e medo, no Cabo das Tormentas.
5. "Rodes" concerne em uma estátua de trinta metros de altura que, por isso, foi comparada ao gigante Adamastor. Ela pode ser comparada com um dos "sete milagres do mundo" por ter sido considerada uma das "sete maravilhas do mundo" antigo.
ATIVIDADE IV
ResponderExcluir1. navegar: percorrer em embarcação ( viagem dos portugueses)
navegar: flutuar, viajar sobre as palavras.
2. Pode-se relacionar a resposta do marinheiro às grandes navegações portuguesas, que, posteriormente, ocasionaram a "descoberta" do Brasil por eles.
3. Sim, o amor aparece como algo idealizado e desejado.
4. A
5. C
6. B
7. D
8. B
9. D
10. D
11. A
12. A
13. Sim. Camões é considerado o maior poeta lírico português. Escreveu também obras épicas, como "Os Lusíadas", a maior eopeia escrita em português.
Camões lírico: poesia tradicional, lembrando as cantigas de amigo, já que escrevia aqui tendo como herança as cantigas do Trovadorismo.
Camões épico: "Os lusíadas"
14. E
15. A
16. B
17. A
18. B
19. C
20. D
1º ATIVIDADE REFERENTE AOS TEXTOS 1,2 e 3
ResponderExcluir1) Pena no sentido de dó.
Pena referente a asa.
2) O ato de sonhar faz parte das nossas vidas, entretanto, é preciso alertamos, pois quando se sonha alto demais sem ao menos analisar as possibilidades que ele tem de se realizar pode ser, pois podemos assim, colocar outras coisas em risco .
3) Sim. Pois tanto Portugal quanto Perdigão tinha um desejo a ser conquistado e ambos se doaram para que o seu objetivo se realizasse com sucesso.
4) Camões no texto dois retrata o amor como algo superior a vida, isso bem se evidencia no seguinte verso “tão longo amor tão curta a vida”.
5) O amor que se expressa terceto é idealizado, é preciso, algo além de Platão que defendia a idéia que o amor pertence ao mundo compreensível.
6) NÃO DEIXE O AMOR PASSAR
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR. (Carlos Drummond de Andrade)
2º ATIVIDADE :
1.) A composição poética do poema “Amor é fogo que arde sem se ver” é um soneto, ou seja, uma medida nova que se caracteriza 14 versos divididos em dois quartetos e dois tercetos.
2) O sujeito é a palavra “amor”
3.A maior característica observada no poema é a antítese e a contradição
4) A antítese mais marcante do poema é “È ferida que dói e não se sente”,uma vez que ela interpreta toda dor vivida pelo o eu lírico .
5).O amor trás sim a amizade aos corações humanos , pois apesar do amor entre homem e mulher ser apimentado por uma dose de paixão,não significa que se sustente apenas disso, assim o Padre Fábio numa de suas palestras disse:” feliz o namoro que surge uma bela amizade” acrescento pois assim teremos um relacionamento permeado de um sentimento de querer bem, de parceria, de companheirismo.
3º Atividade:
ResponderExcluir1) O homem retratado no poema se manifesta como um ser pequeno na Terra, delicado e frágil , e para ele o céu seria o seu refugio,ou seja , o local que ele seria protegido de todo o mal, como bem retratado nos ” Os LUSÍADAS” no segundo canto, que tanto na terra como no mar os perigos nos rodeiam .
2) Sim, pois como bem expressa o poema, no céu é um lugar sereno, e assim, o homem terá uma vida segura.
3) “navegar é preciso / viver não é preciso” a palavra navegar usada nesse verso pode ser entendido como as nossas próprias atitudes diante dos nosso desejos de vida , sabemos que a vida é como mar e o barco somos nós, vai haver dia que com muita tranqüilidade conseguiremos navegar, mas em outros com a fúria das águas não será possível nem mesmo aproximar do mar, sentiremos nesse dia sem direção, sem movimento. Entretanto, no dia seguinte veremos que foi apenas um momento, e a dificuldade não se faz presente. Portanto, viva ,movimente, busque seus ideais!
4) Apreender-se uma narrativa dos perigos e dificuldades enfrentadas pelos navegantes em alto mar. Pois na época representada no poema , o povo acreditava-se que havia monstros no mar, que poderiam agredir as embarcações. Entender-se também uma inquietação por causa dos os problemas que a própria natureza poderia gerar (fenômenos naturais): o sol que punia , o mar que era agitado, as nuvens que pareciam se preparar para a chuva , além dos deus que foram retomados da mitologia para dar movimento a obra.
4) Conforme pesquisas feitas, Rodes era uma referencia a estátua de Apolo que ficava em Rodes, essa estátua era uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Exercícios e testes
1) Mediante a leitura feita é possível concluir que “navegar” esta referindo passagem do homem pela onda da vida, deixando algo de significativo e duradouro, entretanto , em outra análise o poeta pode também estar se referindo a viagem que o poeta precisa fazer no seu léxico para buscar vocabulários que consiga expressar seus sentimentos e impressões do mundo.
2) O marinheiro português ao responder que vieram buscar cristãos e especiarias, demonstra o verdadeiro interesse das viagens que era conseguir trazer riquezas para os cofres de Portugal e para isso usavam a religião como desculpa para os seus reais propósitos. O século XV foi um período de muitas transformações, o feudalismo entra em crise devido uma série de acontecimentos que marcaram a Europa do século XIV, ajudando a fortalecer a figura do rei como solução para a crise da época.
3) Sim. Porque alguns dos temas trabalhados pela lírica camoniana são o neoplatonismos e o amor, este visto como idéia, verdade e essência, ligadas ao mundo inteligível. E há também o mundo sensível, onde teremos amores individuais. Assim sendo, a pessoa que ama se funde ao ser amado, e a ele está interligado.
4)letra a
5) letra b
6) letra b
7) letra d
8) letra b
9) letra d
10) letra d
11) letra a
12) letra c
13) Camões escreveu obras épicas e também poesias líricas
15) letra a
16) letra b
17) letra a
18) letra a
19) letra c
20) letra d
Atividade 1
ResponderExcluir1-Pena no sentido de dó.
Pena no sentido de asas.
2-No texto 1, nota-se que o Perdigão quis voar
mais alto do que suas asas poderiam alcançar e
no proverbio diz exatamente isso, que quanto
mais você quer algo que não está ao seu
alcance, maior será a decepção depois.
3-Poderiamos sim relacionar, uma vez que assim
como Perdigão queria voar mais alto,
Portugal queria ir mais longe, navegar
por aguas que nunca foram navegadas e no decorrer
dessas navegações eles passaram por muitas provações
que se relaciona também com a pena do tormento.
4-No texto 2 Camões vê o amor como um sentimento mais terreno,
um amor carnal, com manifestações de desejos.
5- No terceto, o amor é mais idealizado,
com mais essência.
6-Alegria, lealdade, cumplicidade, sinceridade.
Atividade 2
ResponderExcluir1- Chama-se SONETO.
2- O sujeito é o "Amor".
3- A maior caracteristica presente
nos predicativos é a antítese.
4- "È ferida que dói e não se sente".
5- Sim. Pois são dois sentimentos puros
que caminham juntos.Tanto um amigo pode se tornar
um grande amor quanto um grande amor pode se tornar um amigo.
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ResponderExcluirAtividade 3
ResponderExcluir1-O poeta mostra o homem como um ser fraco,
pequeno,desmerecedor do céu, que aparece
como algo grande, sereno.
2-Sim, de acordo com o eu-lirico esse lugar é o céu.
3-navegar pode ser interpretado no sentido de
viver intensamente, se permitir.
4- Canto V, o medo pelo desconhecido.
5- Rodes seria uma estátua de trinta metros
que torna-se uma das sete maravilhas da antiguidade.
Exercícios e testes
1- O primeiro significaria as navegações e viagens realizadas pelos portugueses e o segundo seria navegação no sentido de poesia,de navegar no mundo das palavras.
2- As respostas do marinheiro mostram os reais
interesses de Vasco da Gama, que eram de conquistar, expandir.
3- Sim, visto que de tanto ele desejar, já possui em si esmo o amor que tanto precisa.Trata-se de um amor espiritual, uma vez que ele se contenta em somente sentir.
4- a) Luís de Camões
5- c) lamenta a condição humana ante os perigos, sofrimentos e incertezas da vida.
6- b) escreveu uma epopéia publicada no ano de 1572.
7- d)10
8-b) o 1º. com o 3°.e o 5º., o 2º.com o 4º.e o 6º., o 7º.com o 8°.
9- d) por ter escrito a melhor interpretação poética dos valores espirituais, morais e cívicos distinguiam a civilização portuguesa.
10- d) as guerras, as navegações, a história dos reis e dos homens ilustres portugueses.
11- c) afasta-se dos modelos clássicos, criando a epopéia lusitana, um gênero inteiramente original na época.
12- a) o metro usado para a composição dos sonetos é a redondilha maior.
13- Camões escreveu obra composta
tanto de poesias líricas quanto épicas.
Temos como exemplo: "Rimas" e 'Os lusíadas".
14- b) Invocação
15- a) português, Luís de Camões, em Os lusíadas
16- a) metáfora: “consiste na transferência do nome de um elemento para outro, em vista de uma relação de semelhança entre ambos”.
17- d) uma apologia do estilo pretensioso e da oratória vazia de conteúdo.
18- b) o jogo de contradições e perplexidades que atormentam o poeta.
19- c) Episódio de Inês de Castro.
20- c) no aspecto formal, é toda construída em versos decassílabos em oitava rima.
ATIVIDADE I
ResponderExcluirQUESTÃO 1:
Pena no sentido de dó.
Pena relativo a asa.
2)Perdigão subiu num alto lugar e perdeu suas penas de voar.Assim, como estava em um lugar alto, a queda foi maior, o dano foi maior. Sendo assim, há uma relação entre os dois.
Questão 3: Sim. Ao se tratar do alto vôo que Portugal fez, pois ele saiu para navegar por mares que ninguém tinha antes navegado.
Questão 4: O amor no texto 2 aparece como um amor carnal, com manifestações de desejos, relacionando-se, pois ao mundo sensível, numa experiência mais concreta, mais terrena.
5. No texto 3 Camões traz um amor platônico, porem o eu-lirico ama e mesmo que não há resposta a esse sentimento ele se sente imune das dores desse amor que não se realiza.
6)"Amor igual ao seu eu nunca mais terei, amor que eu nunca vi igual, eu nunca mais verei, amor que não se pede, amor que não se mede que não se repete."Toni garrido.
ATIVIDADE II
1)Soneto.
2)Amor
3)A caracteristica comum de todos os predicativos do texto é a antítese.
4)"É ferida que dói e não se sente".
5)Sim ,pois o amor e a amizade andam juntos, são companheiros, se fortalecem mutuamente.
III ATIVIDADE
1- O Poeta retrata o homem como fraco e pequeno diante da grandiosidade do ser que representa o céu. E esse ser, devido a suas feições e até mesmo voz, desperta nesse homem certo medo e receio.
2- Esse homem não terá um lugar segura para ficar, a não ser o próprio céu.
3- Navegar neste caso pode representar que importante são aquelas pessoas que não só passam pela vida. O importante é que essas pessoas "navegaram", ou seja, metaforicamente, fizeram algo de que possam se orgulhar e não apenas passaram pela vida.
4- Nas estrofes de 37 – 40 do Canto V de “Os lusíadas” é retratada a primeira parte do episódio que se refere a Adamastor, diz respeito a sua aparição. Os viajantes chegam ao Cabo das Tormentas no meio da uma tempestade, os marinheiros avistam o terrível titã. Trata-se de um semideus maléfico que representa a encarnação dos perigos da arriscada travessia.
5- Rodes pode retratar uma estátua que futuramente se tornará uma das sete maravilhas do mundo.
Exercícios e testes
1)Navegação- passagem da vida para a morte
Navegação- viajar no mundo das palavras
2)Descobrimento do Brasil.
3)Sim porque existe aí uma relação de desejo com a realização de algo que está distante, longe.
4)A
5)C
6)B
7)D
8)D
9)D
10)D
11)C
12)E
13)Épico- Os Lusíadas.
Lírico-
14)B
15)A
16)A
17)D
18)C
19)C
20)c
à cerca dos sonetos camonianos:
ResponderExcluirO soneto “Amor é fogo que arde sem se ver”, de Luís Vaz de Camões, trata de um conceito do amor na concepção do neoplatonismo, pois, acentua-se o dualismo platônico entre sensível e inteligível, matéria e espírito, finito e infinito, mundo e Deus. Este soneto é uma definição poética do amor. Como se Camões quisesse definir este sentimento indefinível e explicar o inexplicável, colocando imensos contrastes para caracterizar este “mistério”. Para Camões, o Amor (com A maiúscula) é um tipo de ideal superior, perfeito e único, pelo qual há o anseio de atingi-lo, mas como somos imperfeitos e decaídos, somos ao mesmo tempo incapazes de chegar a esse ideal. O amor é visto, então, como um sentimento que envolve sensações e que ocorre quando existe um senso de identidade entre pessoas com identidades bem definidas e diferenciadas. Existe a dualidade da incerteza do amor “físico” (com a minúscula) com o Amor ideal, assim o amor é um tipo de “imitação” do Amor, na realidade o autor procura compreender e definir o processo amoroso.
Alma minha gentil, que te partiste é um dos mais famosos sonetos da língua portuguesa. O poema foi escrito pelo português Luís de Camões a respeito de sua falecida amada Dinamene, e onde o amor platónico, com características petrarquianas, se revela num dos seus expoentes máximos.A desventura do poeta, condenado a viver triste, eternamente, é também um dos tema recorrentes em Camões.O seu primeiro verso é, por vezes, referido como um cacófato (a junção de "alma" com "minha" soa como "maminha").
O conhecidísimo soneto “Sete anos de pastor Jacó servia”, narra o episódio bíblico em que Jacó serve a Labão, visando casar-se com sua filha Raquel, mas acaba recebendo a irmã dela, Lia. Parece brincadeira, mas em alguns versos que tratam da espera de Jacó por Raquel, aparece anagramaticamente a palavra Lia, como se desde o início dos sete anos de serviço Labão avisasse: a filha que te cabe é Lia. Só Jacó não percebia isso. Talvez por ter pouca intimidade com a linguagem poética. Certamente por desconhecer Semiótica.
ATIVIDADE
ResponderExcluirA poesia lírica camoniana apresenta-se marcada por uma dualidade: ora uma escrita tradicional em redondilhas, ora em poética moderna, o estilo novo. Analise os poemas:
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
-Luís de Camões-
Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá no céu eternamente,
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento Etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te;
Roga a deus que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
-Luís de Camões-
Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prêmio pretendia.
Os dias, na esperança de um só dia,
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe dava lia.
Vendo o triste pastor que com enganos
Lhe fora assim negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida;
Começa de servir outros sete anos,
Dizendo: – mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida.
-Luís de Camões-
A propósito dos poemas acima expostos, apresenta-se abaixo a análise.
ResponderExcluirÉ sabido de todos ser Camões o maior poeta lírico do classicismo português, destacando-se dentre outros aspectos, pelas regras de composição, bem como a obediência à imitação.
No que tange à estrutura interna, destacam-se as rimas interpoladas, emparelhadas, alternadas, cruzadas, externas e consoantes, além das aliterações e assonâncias que proporcionam musicalidade, dinamicidade e ritmo aos sonetos. São versos regulares, compostos de dois quartetos e dois tercetos, isto é, sonetos, decassílabos do estilo novo trazido por Sá de Miranda quando retornara de sua viagem à Itália. Presença de antíteses, anáforas, jogo de palavras. Neles percebem-se composições lírico-amorosas que mostram um amor incondicional, paradoxal, a busca da definição do AMOR, um lamento quase romanticamente da ausência da amada que partiu, amor sem limites, um amor grandioso e transcendente como o de Jacob, além de intertextualidades bíblicas.
No soneto “Amor é fogo que arde sem se ver” Camões trata o amor no plano neoplatônico, algo quase indefinível, inexplicável. Este soneto é uma definição poética do amor, é como se Camões quisesse definir este sentimento indefinível e explicar o inexplicáve. Além disso, destaca-se a existência de intertextualidade com o livro de Primeiro aos Coríntios, no capítulo 13 que diz: “Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o que o sino que tine”.
Em “Alma minha gentil que te partiste” Luís de Camões apresenta um ser poético em relação à sua amada. Este soneto faz alusão ao último amor do poeta, ou seja, à Dinamene, sua amada, que morreu quando o barco virou, ocasião em que Camões estava com a obra “Os Lusíadas” em mãos e devia salvar a amada ou perder a obra, atitude essa que não tomou.
Quanto à “Sete anos de pastor Jacob servia” é clara a intertextualidade com o livro de Gênesis, da Bíblia Sagrada, quanto ao fato de Jáco servir a Labão por desejar Raquel e ser enganado por este, informação essa encontrada logo nos primeiros versos do soneto. Além disso, nota-se também que são 14 estrofes que retratam cada ano trabalhado por Jacob.
A postura de sagaz de Labão é a mesma percebida nos atuais dias da sociedade, tanto no que diz respeito à vida financeira quanto à vida sentimental. Porém hoje existem novos “nomes” dados a esse tipo de comportamento, são os famosos “golpes do baú”.
REFERÊNCIAS
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Tradução por João Ferreira Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 1995.
CARA, Salete de Almeida. A poesia lírica. São Paulo: Ática, 1989.
GOLDSTEIN, Norma. Versos, Sons, Ritmos. São Paulo: Ática, 2002.
SOUTO. Maria Generosa Ferreira, et al. Classicismo. Disponível em: . 02/06/2010.
Poliana Sandra Pereira - Letras Português - 4° período - Unimontes
O Classicismo inicia-se em Portugal em 1527 com a volta de Sá de Miranda da Itália, trazendo novos conceitos de arte e um novo ideal de poesia.Uma nova realidade econômica da população, coloca em derrocada o feudalismo e evidencia o Renascimento, apresentando este uma cultura mais liberal, mais antropocêntrica.
ResponderExcluirO Classicismo fundamenta-se na imitação literária da Antiguidade Clássica,numa perfeição estética marcada pela pureza de formas.