Espaço de Leitura e Literatura Brasileira em diálogo com outras literaturas e outras mídias
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
CONTO: A CARTOMANTE
Machado de Assis
Hamlet observa a Horácio que há mais cousas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de Novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras.
— Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada. Pois saiba que fui, e que ela adivinhou o motivo da consulta, antes mesmo que eu lhe dissesse o que era. Apenas começou a botar as cartas, disse-me: "A senhora gosta de uma pessoa..." Confessei que sim, e então ela continuou a botar as cartas, combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha medo de que você me esquecesse, mas que não era verdade...
— Errou! Interrompeu Camilo, rindo.
— Não diga isso, Camilo. Se você soubesse como eu tenho andado, por sua causa. Você sabe; já lhe disse. Não ria de mim, não ria...
Camilo pegou-lhe nas mãos, e olhou para ela sério e fixo. Jurou que lhe queria muito, que os seus sustos pareciam de criança; em todo o caso, quando tivesse algum receio, a melhor cartomante era ele mesmo. Depois, repreendeu-a; disse-lhe que era imprudente andar por essas casas. Vilela podia sabê-lo, e depois...
— Qual saber! tive muita cautela, ao entrar na casa.
— Onde é a casa?
— Aqui perto, na rua da Guarda Velha; não passava ninguém nessa ocasião. Descansa; eu não sou maluca.
Camilo riu outra vez:
— Tu crês deveras nessas coisas? perguntou-lhe.
Foi então que ela, sem saber que traduzia Hamlet em vulgar, disse-lhe que havia muito cousa misteriosa e verdadeira neste mundo. Se ele não acreditava, paciência; mas o certo é que a cartomante adivinhara tudo. Que mais? A prova é que ela agora estava tranqüila e satisfeita.
Cuido que ele ia falar, mas reprimiu-se, Não queria arrancar-lhe as ilusões. Também ele, em criança, e ainda depois, foi supersticioso, teve um arsenal inteiro de crendices, que a mãe lhe incutiu e que aos vinte anos desapareceram. No dia em que deixou cair toda essa vegetação parasita, e ficou só o tronco da religião, ele, como tivesse recebido da mãe ambos os ensinos, envolveu-os na mesma dúvida, e logo depois em uma só negação total. Camilo não acreditava em nada. Por quê? Não poderia dizê-lo, não possuía um só argumento; limitava-se a negar tudo. E digo mal, porque negar é ainda afirmar, e ele não formulava a incredulidade; diante do mistério, contentou-se em levantar os ombros, e foi andando.
Separaram-se contentes, ele ainda mais que ela. Rita estava certa de ser amada; Camilo, não só o estava, mas via-a estremecer e arriscar-se por ele, correr às cartomantes, e, por mais que a repreendesse, não podia deixar de sentir-se lisonjeado. A casa do encontro era na antiga rua dos Barbonos, onde morava uma comprovinciana de Rita. Esta desceu pela rua das Mangueiras, na direção de Botafogo, onde residia; Camilo desceu pela da Guarda velha, olhando de passagem para a casa da cartomante.
Vilela, Camilo e Rita, três nomes, uma aventura, e nenhuma explicação das origens. Vamos a ela. Os dois primeiros eram amigos de infância. Vilela seguiu a carreira de magistrado. Camilo entrou no funcionalismo, contra a vontade do pai, que queria vê-lo médico; mas o pai morreu, e Camilo preferiu não ser nada, até que a mãe lhe arranjou um emprego público. No princípio de 1869, voltou Vilela da província, onde casara com uma dama formosa e tonta; abandonou a magistratura e veio abrir banca de advogado. Camilo arranjou-lhe casa para os lados de Botafogo, e foi a bordo recebê-lo.
— É o senhor? exclamou Rita, estendendo-lhe a mão. Não imagina como meu marido é seu amigo; falava sempre do senhor.
Camilo e Vilela olharam-se com ternura. Eram amigos deveras. Depois, Camilo confessou de si para si que a mulher do Vilela não desmentia as cartas do marido. Realmente, era graciosa e viva nos gestos, olhos cálidos, boca fina e interrogativa. Era um pouco mais velha que ambos: contava trinta anos, Vilela vinte e nove e Camilo vente e seis. Entretanto, o porte grave de Vilela fazia-o parecer mais velho que a mulher, enquanto Camilo era um ingênuo na vida moral e prática. Faltava-lhe tanto a ação do tempo, como os óculos de cristal, que a natureza põe no berço de alguns para adiantar os anos. Nem experiência, nem intuição.
Uniram-se os três. Convivência trouxe intimidade. Pouco depois morreu a mãe de Camilo, e nesse desastre, que o foi, os dois mostraram-se grandes amigos dele. Vilela cuidou do enterro, dos sufrágios e do inventário; Rita tratou especialmente do coração, e ninguém o faria melhor.
Como daí chegaram ao amor, não o soube ele nunca. A verdade é que gostava de passar as horas ao lado dela; era a sua enfermeira moral, quase uma irmã, mas principalmente era mulher e bonita. Odor di femina: eis o que ele aspirava nela, e em volta dela, para incorporá-lo em si próprio. Liam os mesmos livros, iam juntos a teatros e passeios. Camilo ensinou-lhe as damas e o xadrez e jogavam às noites; — ela mal, — ele, para lhe ser agradável, pouco menos mal. Até aí as cousas. Agora a ação da pessoa, os olhos teimosos de Rita, que procuravam muita vez os dele, que os consultavam antes de o fazer ao marido, as mãos frias, as atitudes insólitas. Um dia, fazendo ele anos, recebeu de Vilela uma rica bengala de presente, e de Rita apenas um cartão com um vulgar cumprimento a lápis, e foi então que ele pôde ler no próprio coração; não conseguia arrancar os olhos do bilhetinho. Palavras vulgares; mas há vulgaridades sublimes, ou, pelo menos, deleitosas. A velha caleça de praça, em que pela primeira vez passeaste com a mulher amada, fechadinhos ambos, vale o carro de Apolo. Assim é o homem, assim são as cousas que o cercam.
Camilo quis sinceramente fugir, mas já não pôde. Rita como uma serpente, foi-se acercando dele, envolveu-o todo, fez-lhe estalar os ossos num espasmo, e pingou-lhe o veneno na boca. Ele ficou atordoado e subjugado. Vexame, sustos, remorsos, desejos, tudo sentiu de mistura; mas a batalha foi curta e a vitória delirante. Adeus, escrúpulos! Não tardou que o sapato se acomodasse ao pé, e aí foram ambos, estrada fora, braços dados, pisando folgadamente por cima de ervas e pedregulhos, sem padecer nada mais que algumas saudades, quando estavam ausentes um do outro. A confiança e estima de Vilela continuavam a ser as mesmas.
Um dia, porém, recebeu Camilo uma carta anônima, que lhe chamava imoral e pérfido, e dizia que a aventura era sabida de todos. Camilo teve medo, e, para desviar as suspeitas, começou a rarear as visitas à casa de Vilela. Este notou-lhe as ausências. Camilo respondeu que o motivo era uma paixão frívola de rapaz. Candura gerou astúcia. As ausências prolongaram-se, e as visitas cessaram inteiramente. Pode ser que entrasse também nisso um pouco de amor-próprio, uma intenção de diminuir os obséquios do marido, para tornar menos dura a aleivosia do ato.
Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu à cartomante para consultá-la sobre a verdadeira causa do procedimento de Camilo. Vimos que a cartomante restituiu-lhe a confiança, e que o rapaz repreendeu-a por ter feito o que fez. Correram ainda algumas semanas. Camilo recebeu mais duas ou três cartas anônimas, tão apaixonadas, que não podiam ser advertência da virtude, mas despeito de algum pretendente; tal foi a opinião de Rita, que, por outras palavras mal compostas, formulou este pensamento: — a virtude é preguiçosa e avara, não gasta tempo nem papel; só o interesse é ativo e pródigo.
Nem por isso Camilo ficou mais sossegado; temia que o anônimo fosse ter com Vilela, e a catástrofe viria então sem remédio. Rita concordou que era possível.
— Bem, disse ela; eu levo os sobrescritos para comparar a letra com a das cartas que lá aparecerem; se alguma for igual, guardo-a e rasgo-a...
Nenhuma apareceu; mas daí a algum tempo Vilela começou a mostrar-se sombrio, falando pouco, como desconfiado. Rita deu-se pressa em dizê-lo ao outro, e sobre isso deliberaram. A opinião dela é que Camilo devia tornar à casa deles, tatear o marido, e pode ser até que lhe ouvisse a confidência de algum negócio particular. Camilo divergia; aparecer depois de tantos meses era confirmar a suspeita ou denúncia. Mais valia acautelarem-se, sacrificando-se por algumas semanas. Combinaram os meios de se corresponderem, em caso de necessidade, e separaram-se com lágrimas.
No dia seguinte, estando na repartição, recebeu Camilo este bilhete de Vilela: "Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora." Era mais de meio-dia. Camilo saiu logo; na rua, advertiu que teria sido mais natural chamá-lo ao escritório; por que em casa? Tudo indicava matéria especial, e a letra, fosse realidade ou ilusão, afigurou-se-lhe trêmula. Ele combinou todas essas cousas com a notícia da véspera.
— Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora, — repetia ele com os olhos no papel.
Imaginariamente, viu a ponta da orelha de um drama, Rita subjugada e lacrimosa, Vilela indignado, pegando na pena e escrevendo o bilhete, certo de que ele acudiria, e esperando-o para matá-lo. Camilo estremeceu, tinha medo: depois sorriu amarelo, e em todo caso repugnava-lhe a idéia de recuar, e foi andando. De caminho, lembrou-se de ir a casa; podia achar algum recado de Rita, que lhe explicasse tudo. Não achou nada, nem ninguém. Voltou à rua, e a idéia de estarem descobertos parecia-lhe cada vez mais verossímil; era natural uma denúncia anônima, até da própria pessoa que o ameaçara antes; podia ser que Vilela conhecesse agora tudo. A mesma suspensão das suas visitas, sem motivo aparente, apenas com um pretexto fútil, viria confirmar o resto.
Camilo ia andando inquieto e nervoso. Não relia o bilhete, mas as palavras estavam decoradas, diante dos olhos, fixas; ou então, — o que era ainda peior, — eram-lhe murmuradas ao ouvido, com a própria voz de Vilela. "Vem já, já à nossa casa; preciso falar-te sem demora." Ditas, assim, pela voz do outro, tinham um tom de mistério e ameaça. Vem, já, já, para quê? Era perto de uma hora da tarde. A comoção crescia de minuto a minuto. Tanto imaginou o que se iria passar, que chegou a crê-lo e vê-lo. Positivamente, tinha medo. Entrou a cogitar em ir armado, considerando que, se nada houvesse, nada perdia, e a precaução era útil. Logo depois rejeitava a idéa, vexado de si mesmo, e seguia, picando o passo, na direção do largo da Carioca, para entrar num tílburi. Chegou, entrou e mandou seguir a trote largo.
— Quanto antes, melhor, pensou ele; não posso estar assim...
Mas o mesmo trote do cavalo veio agravar-lhe a comoção. O tempo voava, e ele não tardaria a entestar com o perigo. Quase no fim da rua da Guarda Velha, o tílburi teve de parar; a rua estava atravancada com uma carroça, que caíra. Camilo, em si mesmo, estimou o obstáculo, e esperou. No fim de cinco minutos, reparou que ao lado, à esquerda, ao pé do tílburi, ficava a casa da cartomante, a quem Rita consultara uma vez, e nunca ele desejou tanto crer na lição das cartas. Olhou, viu as janelas fechadas, quando todas as outras estavam abertas e pejadas de curiosos do incidente da rua. Dir-se-ia a morada do indiferente Destino.
Camilo reclinou-se no tílburi, para não ver nada. A agitação dele era grande, extraordinária, e do fundo das camadas morais emergiam alguns fantasmas de outro tempo, as velhas crenças, as superstições antigas. O cocheiro propôs-lhe voltar a primeira travessa, e ir por outro caminho; ele respondeu que não, que esperasse. E inclinava-se para fitar a casa... Depois fez um gesto incrédulo: era a idéia de ouvir a cartomante, que lhe passava ao longe, muito longe, com vastas asas cinzentas; desapareceu, reapareceu, e tornou a esvair-se no cérebro; mas daí a pouco moveu outra vez as asas, mais perto, fazendo uns giros concêntricos... Na rua, gritavam os homens, safando a carroça:
— Anda! agora! empurra! vá! vá!
Daí a pouco estaria removido o obstáculo. Camilo fechava os olhos, pensava em outras cousas; mas a voz do marido sussurrava-lhe às orelhas as palavras da carta: "Vem já, já..." E ele via as contorções do drama e tremia. A casa olhava para ele. As pernas queriam descer e entrar... Camilo achou-se diante de um longo véu opaco... pensou rapidamente no inexplicável de tantas cousas. A voz da mãe repetia-lhe uma porção de casos extraordinários; e a mesma frase do príncipe de Dinamarca reboava-lhe dentro: "Há mais cousas no céu e na terra do que sonha a filosofia..." Que perdia ele, se...?
Deu por si na calçada, ao pé da porta; disse ao cocheiro que esperasse, e rápido enfiou pelo corredor, e subiu a escada. A luz era pouca, os degraus comidos dos pés, o corrimão pegajoso; mas ele não viu nem sentiu nada. Trepou e bateu. Não aparecendo ninguém, teve idéia de descer; mas era tarde, a curiosidade fustigava-lhe o sangue, as fontes latejavam-lhe; ele tornou a bater uma, duas, três pancadas. Veio uma mulher; era a cartomante. Camilo disse que ia consultá-la, ela fê-lo entrar. Dali subiram ao sótão, por uma escada ainda pior que a primeira e mais escura. Em cima, havia uma salinha, mal alumiada por uma janela, que dava para os telhados do fundo. Velhos trastes, paredes sombrias, um ar de pobreza, que antes aumentava do que destruía o prestígio.
A cartomante fê-lo sentar diante da mesa, e sentou-se do lado oposto, com as costas para a janela, de maneira que a pouca luz de fora batia em cheio no rosto de Camilo. Abriu uma gaveta e tirou um baralho de cartas compridas e enxovalhadas. Enquanto as baralhava, rapidamente, olhava para ele, não de rosto, mas por baixo dos olhos. Era uma mulher de quarenta anos, italiana, morena e magra, com grandes olhos sonsos e agudos. Voltou três cartas sobre a mesa, e disse-lhe:
— Vejamos primeiro o que é que o traz aqui. O senhor tem um grande susto...
Camilo, maravilhado, fez um gesto afirmativo.
— E quer saber, continuou ela, se lhe acontecerá alguma coisa ou não...
— A mim e a ela, explicou vivamente ele.
A cartomante não sorriu; disse-lhe só que esperasse. Rápido pegou outra vez as cartas e baralhou-as, com os longos dedos finos, de unhas descuradas; baralhou-as bem, transpôs os maços, uma, duas, três vezes; depois começou a estendê-las. Camilo tinha os olhos nela, curioso e ansioso.
— As cartas dizem-me...
Camilo inclinou-se para beber uma a uma as palavras. Então ela declarou-lhe que não tivesse medo de nada. Nada aconteceria nem a um nem a outro; ele, o terceiro, ignorava tudo. Não obstante, era indispensável mais cautela; ferviam invejas e despeitos. Falou-lhe do amor que os ligava, da beleza de Rita... Camilo estava deslumbrado. A cartomante acabou, recolheu as cartas e fechou-as na gaveta.
— A senhora restituiu-me a paz ao espírito, disse ele estendendo a mão por cima da mesa e apertando a da cartomante.
Esta levantou-se, rindo.
— Vá, disse ela; vá, ragazzo innamorato...
E de pé, com o dedo indicador, tocou-lhe na testa. Camilo estremeceu, como se fosse mão da própria sibila, e levantou-se também. A cartomante foi à cômoda, sobre a qual estava um prato com passas, tirou um cacho destas, começou a despencá-las e comê-las, mostrando duas fileiras de dentes que desmentiam as unhas. Nessa mesma ação comum, a mulher tinha um ar particular. Camilo, ansioso por sair, não sabia como pagasse; ignorava o preço.
— Passas custam dinheiro, disse ele afinal, tirando a carteira. Quantas quer mandar buscar?
— Pergunte ao seu coração, respondeu ela.
Camilo tirou uma nota de dez mil-réis, e deu-lha. Os olhos da cartomante fuzilaram. O preço usual era dois mil-réis.
— Vejo bem que o senhor gosta muito dela... E faz bem; ela gosta muito do senhor. Vá, vá tranqüilo. Olhe a escada, é escura; ponha o chapéu...
A cartomante tinha já guardado a nota na algibeira, e descia com ele, falando, com um leve sotaque. Camilo despediu-se dela embaixo, e desceu a escada que levava à rua, enquanto a cartomante alegre com a paga, tornava acima, cantarolando uma barcarola. Camilo achou o tílburi esperando; a rua estava livre. Entrou e seguiu a trote largo.
Tudo lhe parecia agora melhor, as outras cousas traziam outro aspecto, o céu estava límpido e as caras joviais. Chegou a rir dos seus receios, que chamou pueris; recordou os termos da carta de Vilela e reconheceu que eram íntimos e familiares. Onde é que ele lhe descobrira a ameaça? Advertiu também que eram urgentes, e que fizera mal em demorar-se tanto; podia ser algum negócio grave e gravíssimo.
— Vamos, vamos depressa, repetia ele ao cocheiro.
E consigo, para explicar a demora ao amigo, engenhou qualquer cousa; parece que formou também o plano de aproveitar o incidente para tornar à antiga assiduidade... De volta com os planos, reboavam-lhe na alma as palavras da cartomante. Em verdade, ela adivinhara o objeto da consulta, o estado dele, a existência de um terceiro; por que não adivinharia o resto? O presente que se ignora vale o futuro. Era assim, lentas e contínuas, que as velhas crenças do rapaz iam tornando ao de cima, e o mistério empolgava-o com as unhas de ferro. Às vezes queria rir, e ria de si mesmo, algo vexado; mas a mulher, as cartas, as palavras secas e afirmativas, a exortação: — Vá, vá, ragazzo innamorato; e no fim, ao longe, a barcarola da despedida, lenta e graciosa, tais eram os elementos recentes, que formavam, com os antigos, uma fé nova e vivaz.
A verdade é que o coração ia alegre e impaciente, pensando nas horas felizes de outrora e nas que haviam de vir. Ao passar pela Glória, Camilo olhou para o mar, estendeu os olhos para fora, até onde a água e o céu dão um abraço infinito, e teve assim uma sensação do futuro, longo, longo, interminável.
Daí a pouco chegou à casa de Vilela. Apeou-se, empurrou a porta de ferro do jardim e entrou. A casa estava silenciosa. Subiu os seis degraus de pedra, e mal teve tempo de bater, a porta abriu-se, e apareceu-lhe Vilela.
— Desculpa, não pude vir mais cedo; que há?
Vilela não lhe respondeu; tinha as feições decompostas; fez-lhe sinal, e foram para uma saleta interior. Entrando, Camilo não pôde sufocar um grito de terror: — ao fundo sobre o canapé, estava Rita morta e ensangüentada. Vilela pegou-o pela gola, e, com dois tiros de revólver, estirou-o morto no chão.
Este conto foi publicado originalmente na Gazeta de Notícias - Rio de Janeiro, em 1884. Posteriormente foi incluído no livro "Várias Histórias" e em "Contos: Uma Antologia", Companhia das Letras - São Paulo, 1998, de onde foi extraído. Com esta publicação homenageamos Machado de Assis que, no dia 21 deste, estaria completando seu 172° aniversário.
Conheça o autor e sua obra visitando "Biografias".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Estou encantada pela escolha de A Cartomante. È um dos contos que mais gosto de Machado de Assis. O autor é simplesmente perfeito... me sinto orgulhosa de saber que tivemos e certamente temos ainda ótimos autores, dos quais o mundo deveria conhecer. Eu por exemplo gosto muito da literatura de fora, mas quando leio algo de Machado de Assis me sinto orgulhosa. Ele consegue na maioria de seus contos envolver o leitor, quando este percebe o conto já está no fim e ele tão cheio de dúvidas a respeito que a vontade que da é de quetionar o conto com outros leitores, fazer expeculações e desenvolver várias outras perguntas. Parabéns professora pela escolha. Amei, amei!
ResponderExcluirÉ um conto com caso de amor proibido,"A Cartomante",uma experiência conflitante um final trágico dentro de uma sociedade recatada.Quatro personagens,a cartomante,Camilo,Rita e Vilela."A Cartomante nos mostra as oposições da vida comum amizade e inimizade,amor e traição,confiança e desconfiança,a vida e a morte.A Cartomante também uma personagem,com objetivos de ganhar dinheiro ,fama,em prol,da desgraça alheia.O momento culminante é trágico:"pensando folgadamente por cima de ervas pedregulhos,sem padecer nada mais que algumas saudades ,quando estavam ausentes um do outro".
ResponderExcluirO leitor é levado à expectativa do desfecho do conto,o personagem Camilo ignora todos os fatos acontecidos.
O personagem Vilela aparece,e sua aparência já não é as de antes.Por fim a tragédia consumada.
Considerando o conto " A cartomante " de Machado de Assis, vale dizer que tem como personagens principais dois grande amigos Camilo e Vivela, e Rita sua esposa. Apresenta em sua introdução um diálogo entre Rita e Camilo numa sexta-feira de novembro de 1869,onde Camilo ria de Rita pelo fato dela ter ido numa cartomante. Rita deixa provado que acredita nessas coisas e Camilo afirma a ela que a ama e que não é necessário fazer essas consultas para ter certeza desse amor.
ResponderExcluirO conto desenvolve-se com uma aproximação maior de Rita e Camilo, ficando assim cada vez mais ligados.Até que Camilo não resiste e acaba cedendo aos encantos da moça.Embora tenham medo que Vilela descubra o romance,o casal vive se arriscando,marcando seus encontros e deixando-se serem levados pelo desejo que os atraem.
O climax se dá no momento em que Camilo recebe uma carta anônima e a entende como um aviso.Desde então Camilo teve medo e diminuiu suas visitas à casa de Vivela, para que não houvesse suspeita, e como justificativa disse que estava apaixonado.No dia seguinte Camilo recebe um bilhete de Vivela, chamando-o para ir até sua casa porque tinha algo para lhe falar, provocando assim medo,inquietude e nervosismo em Camilo.
O desfecho é trágico.Camilo ao chegar na casa de Vivela, dá um grito de terror ao deparar-se com Rita morta no chão toda ensanguentada, logo após Vilela o pegou pela gola e lhe deu dois tiros com seu revolver, matando e estirando Camilo no chão.
Exposição: Vilela e Camilo são dois amigos. Vilela é casado com Rita, e, devido a aproximação dos dois amigos, surge um envolvimento amoroso entre Rita e Camilo.
ResponderExcluirComplicação: Camilo começa a receber cartas ameaçadoras a respeito da traição, com isso, tenta se distanciar de Rita. Mas, ela acredita que esse afastamento dele tem algo relacionado com as forças místicas, então procura uma cartomante, a qual diz que Camilo ainda a ama. Ao contar sobre a visita a cartomante para Camilo, ele diz que não acredita nessas histórias de destino.
Clímax: Camilo recebe uma carta de Vilela pedindo que o visite o mais rápido possível. Temendo que o amigo tenha descoberto tudo, foi a casa dele, mesmo com medo. Mas, uma carroça no meio do caminho o faz parar justamente na casa da cartomante. O desespero fez ele começar a crer em destino e foi consultar a bruxa. Ela disse que Camilo não precisava temer nada, pois ele seria feliz com Rita e Camilo não sabia de nada.
Desfecho: Ao chegar na casa de Vilela, Camilo vê Rita morta. Então o amigo se aproxima e o mata a tiros de revólver.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirExposição: Vilela e Camilo eram amigos, mas devido à morte da mãe do segundo, a intimidade com Vilela e Rita aumentou. Camilo e Rita com o tempo se apaixonaram e começaram a ter um relacionamento proibido.
ResponderExcluirComplicação: Tudo ia muito bem até Camilo receber uma carta anônima onde dizia que o tal romance já era de conhecimento de todos. Ele teve medo e parou de fazer suas visitas frequentes a casa de Vilela. Rita se preocupou e procurou novamente a cartomante, que disse que tudo ia correr bem. Rita insistiu para Camilo voltar a visitá-los porque senão o marido desconfiaria do sumiço prolongado, mas ele recusou dizendo que esperaria mais um tempo.
Clímax: O momento culminante é quando Camilo recebe um bilhete de Vilela dizendo: "Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora." Ele então se apavora, porque o mais natural seria se Vilela o chamasse ao escritório e não à sua casa. Mesmo sentindo todo esse medo, decide ir até lá. Mas, uma carroça no meio do caminho o faz parar na casa da cartomante, e pela aflição que estava sentindo, desejou saber o que iria acontecer. Ela, por fim, diz que tudo ocorrerá bem e que ele poderia sair tranquilo dali.
Desfecho: Camilo então chega à porta da casa e Vilela o recebe com uma expressão estranha, ele o chama para entrar. Assim que ele entra, vê o corpo de Rita totalmente ensanguentado no chão. Antes de poder dizer qualquer palavra é atingido com dois tiros.
"A Cartomante" de Machado de Assis retoma os pensamentos intrínsecos ao ser humano, pensamentos que tentam elucidar questões sobre um futuro desconhecido. A apresentação deste conto, evidencia a busca de Rita por respostas aos seus desejos libidinosos, sendo uma cartomante a mediadora da concretização desses desejos. Porém, Rita é casada, tornando seu amor proibido e, deixando sua libido aflorada. Na narrativa, além de Rita e da cartomante, existem Camilo(alvo do amor proibido) e Vilela(marido de Rita). Camilo e Vilela são amigos de longa data e, com a reaproximação destes, Rita faz-se uma constante na vida de Camilo, levando seu amor oculto às vias carnais. Posteriormente, uma carta anônima chega às mãos de Camilo, impedindo a continuidade de seu romance com Rita. Diante de tais acontecimentos, Camilo afasta-se da casa do amigo. No entanto, Vilela manda uma carta pedindo a Camilo que vá ao seu encontro, dá-se então o clímax do conto, deixando o leitor atento sobre o possível conhecimento do marido traído acerca da traição. Camilo se apavora, mas seu coração se acalma, quando ele procura a cartomante e, a mesma, nega o conhecimento de Vilela sobre a perfídia em questão. O final é trágico e, surpreendente ao mesmo tempo, pois Vilela tem consciência do tórrido romance de Rita, que, está morta. Camilo é assassinado em seguida.
ResponderExcluirVilela e Camilo eram amigos de infância. Rita era casada com Vilela, Rita e Camilo com a convivência passaram a ter um caso.
ResponderExcluirVilela começa a se mostrar sombrio,falando pouco,desconfiado. Rita e Camilo combinam os meios de se corresponderem e separam-se com lágrimas.
Camilo recebe um bilhete de Vilela, convidando para ir a sua casa. Camilo resolve ir a casa da cartomante que Rita lhe falara.
A cartomante o tranquilizou dizendo que nada aconteceria a ele e a Rita, e que Vilela ignorava tudo.
Camilo vai até a casa de Vilela e entrando vê Rita morta e ensanguentada, Vilela dá dois tiros em Camilo que cai morto no chão.
A Cartomante de "Machado de Assis",conta a história de Vilela,Rita e Camilo,que apresenta um triângulo amoroso.Vilela é casado com Rita e muito amigo de Camilo.Rita por visitar uma Cartomante,Camilo acha graça por não acreditar.
ResponderExcluirPor ter um caso escondido e amoroso com Rita,Camilo começa a receber cartas anônimas que diz respeito sobre o seu caso com Rita,devido ao medo ele procura não visitar mais a casa de Vilela.
Depois de muito tempo afastado daquela casa,Camilo recebe um bilhete de Vilela falando que precisara urgentemente da sua presença.Camilo fica com medo,pensando que o seu caso com Rita foi descoberto.Então ele resolve procurar a Cartomante que Rita havia visitado.Chegando lá,ela o acalmou,dizendo que ele não não precisava temer,pois tudo iria se resolver.
Chegando a casa de Vilela,Camilo entrou e perguntou o que ele queria.Vilela o chamou para uma sala,estando lá Camilo viu Rita morta,após Vilela o pegou pela gola e deu-lhe dois tiros.
O conto A Cartomante de Machado de Assis é narrado em 3ª pessoa e tem como personagens principais Vilela e sua esposa Rita, Camilo que é um grande amigo de Vilela e a Cartomante.
ResponderExcluirExposição: O conto em questão é introduzido com a ida de Rita a cartomante, com a intenção de saber se seu romance proibido estava “abalado”, ato que é repreendido por Camilo, mas que também se sentiu bem por saber que sua amada estava se preocupando com ele.
Complicação: O autor revela com um jogo de palavras o romance proibido entre Rita e Camilo, ele mais novo que ela se rendeu as suas seduções, e passou a olha-la não só como amiga mais como mulher; eles passaram a se encontrar frequentemente.
Clímax: Camilo recebe uma carta anônima o repreendendo pela sua atitude, Rita ao tomar conhecimento da carta teve a mesma reação dele, ficaram amedrontados e tornaram assim os encontros mais raros. Vilela também recebeu carta e Rita o sentia cada vez mais desconfiado. Nessa hora o leitor prende a atenção no conto, querendo saber o que se procedera.
Desfecho: O desfecho de A Cartomante é trágico pois Vilela mata Rita e chama Camilo para vim a sua casa, ele quando chega se depara com o corpo de Rita ensanguentado e é assassinado com dois tiros.
O conto se inicia com Rita contando à Camilo sobre a visita feita à uma cartomante. Ela queria ter certeza do amor de Camilo, que não acredita em nada destas coisas e ri da amada dizendo a ela que não é necessário buscar provas de seu amor. A história então se desenvolve quando começa a crescente aproximação entre estes amantes. Vilela marido de Rita e melhor amigo de Camilo não desconfia da traição. Entretanto o amante se mostra cauteloso pois recebe bilhetes ameaçando uma denuncia do amor proibido. O momento mais tenso acontece quando Camilo recebe um bilhete de Vilela pedidno para que ele o encontre sem demora. Muitas coisas passam em sua mente , fazendo surgir grande receio e medo. À caminho da casa de Vilela, Camilo se depara com a casa da cartomante que Rita outrora havia consultado. Resolve dar chance às crendices de infância e ouvir a cartomante. Esta o tranquiliza e diz que Vilela não sabe da traição e que tudo ficará bem. O desfecho da história é trágico e diferente da previsão da vidente. Ao entrar na casa do amigo, percebe a espressão estranho de Vilela e vê o corpo da amada ensanguentado ao chão, logo em seguida recebe dois tiros e morre pelas mãos do amigo traído.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO conto A Cartomante, de Machado de Assis, consiste na história de um triângulo amoroso que passa no ano de 1869. Inicia com um diálogo entre Rita e Camilo. Rita uma mulher sedutora que conquista Camilo, grande amigo de Vilela, seu esposo, com sua graciosidade.Vilela não desconfia que seu amigo está te traindo com a sua própria esposa, mas após um comunicado anônimo que Camilo recebeu, este passa à dosar as visitas destinadas ao "amigo" que acaba desconfiando de sua ausência.O momento de maior tensão do desenrolar da história é quando Camilo recebe um bilhete de Vilela para comparecer a sua casa.Camilo desconfiado de que o amigo descobrira tudo, resolve recorrer à cartomante, esta o acalma dizendo que nada de ruim irá ocorre, porém quando ele chega a casa de Vilela encontra Rita desfalecida e foi surpreendido com dois tiros.O desfecho foi triste contrariando a previsão da vidente.
ResponderExcluirValdilene disse:
ResponderExcluirO conto a cartomante possui na exposiçâo a apresentaçâo dos personagens:a cartomante,Vilela e Camilo que sâo amigos ,devido essa amizade Rita se apaixona por camilo e o seduz, tendo assim um amor proibido.
Tudo se complica quando Camilo recebe uma carta anõnima no qual dizia que todos jà sabiam do seu romance.Ele ficou muito preocupado e comunicou a Rita,que novamente visitou a cartomante.Ela disse que tudo ia correr bem.
o clìmax acontece quando Camilo recebe um bilhete de vilela pedindo para ir atè sua casapois presisaria comunicar-lhe algo.camilo ficou super preocupado.
O desfecho do conto em questão è tràgico pois ao chegar á casad e vilela Camilo se depara com Rita morta e logo depois recebe dois tiros pela traiçâo que cometeu.
o conto retrata uma história de um triângulo amoroso vivido por Vilela, Rita e Camilo. A apresentação da história se dá através de uma conversa entre Rita e Camilo. Este, amigo de Vilela, marido da mulher com quem tem um caso. o desfecho da historia se revela a partir do momento em que Camilo vem morar próximo do amigo e se encanta por sua esposa e ela corresponde ao seu sentimento. envolvidos por essa paixão, os dois passam a se encontrar as escondidas para não levantar suspeitas, no entanto, acontece algo que eles não esperavam. o clímax da história ocorre quando cartas começam a ser escritas aparentemente por Vilela aparentando saber de toda a traição. Rita, desesperada, corre ao encontro do amado além de consultar uma cartomante que parece adivinhar seu medo. Camilo, nao acredita em cartomantes, no entanto, se preocupa ao receber um bilhete de Vilela convidando-o para ir á sua casa. Agoniado pelo que poderia estar acontecendo, Camilo se lembra da tal cartomante no meio do caminho e decide consultá-la. A cartomante, por sua vez o tranquiliza dando-lhe a certeza de que tudo terminará bem. Feliz por ter tirado um peso dos ombros, Camilo ruma feliz para a casa do amigo, mas ao chegar, se depara com uma triste surpresa: ao entrar, encontra sua amada já sem vida e nesse impacto, transtornado pela ira, Vilela dispara-lhe dois tiros no pescoço. O conto termina então, tragicamente. (Letícia)
ResponderExcluirExposição: Considerando o conto : A Cartomante conta a história de um triângulo amoroso formado por Vilela sua esposa Rita e seu amigo Camilo, que aconteceu em uma sexta-feira de Novembro de 1869, onde Rita é acostumada a consultar cartomante e acredita nessas coisas, já Camilo debocha dela e diz que ama e que ela não precisa consultar ninguém além dele para saber do seu amo por ela.
ResponderExcluirDesenvolvimento: Acontece com a aproximação de Camilo e Rita, onde ela faz de tudo para seduzi-lo e ele encantado com sua beleza não pensa nas conseqüências desse amor impossível, e acaba cedendo aos encantos de Rita e vivem momentos nos quais tudo está em risco, mas o que vale para eles é só o amor dos dois.
Clímax: Dá-se desde o momento em que Camilo começa a receber cartas anônimas falando sobre a sua traição, ele sem saber quem era e com medo resolve se afastar da casa de Rita. Mas em um determinado momento ele recebe uma carta de Vilela pedindo que o visite o mais rápido possível. Temendo que o amigo tenha descoberto tudo, ele vai a uma cartomante, que fala que ele pode ficar em paz que nada vai acontecer que está tudo tranqüilo e que ele vai ser feliz com Rita, daí ele foi a casa de Vilela.
Desfecho: Chegando lá ele entra e logo se assusta com o corpo de Rita jogado no chão e ensangüentado, Vilela o pega pela gola e o mata com tiros. Dando se assim um fim trágico ao conto.
Aline Leite
A Cartomante
ResponderExcluirIntrodução: O conto relata um caso de adultério entre Camilo e Rita, a mulher do seu melhor amigo de infância Vilela.Tornam-se amigos e dessa amizade viram amantes.Receoso que o amigo desconfiasse da traição Camilo se afasta da casa do casal, com o intuito de disfarçar os encontros que mantinha com Rita.Camilo recebe dois bilhetes um anônimo e outro de Vilela para que vá urgente a sua casa.
Desenvolvimento: Rita com dúvida com relação do sentimento amado resolve consultar uma cartomante que lhe tranqüiliza afirmando que o amor dela era plenamente correspondido.Camilo não acredita em crendices e aconselha a não freqüentar esse tipo de casa,visto que Vilela poderia começar a desconfiar de algo.
Camilo e Vilela são amigos de infância que depois de muito anos morando em outra cidade volta a se encontrarem, Vilela tinha se tornado advogado e Camilo funcionário público, o magistrado tinha casado com uma mulher considerada formosa e tonta.
Camilo é tido como um rapa ingênuo sem experiência e Rita como uma mulher mais experiente, capaz de instigar o rapaz até mesmo com um simples cartão de aniversário.Rita como uma serpente acerca-se dele envolvendo todo que faz estala os ossos num espasmo, e pingou-lh o veneno na boca.Começam a viver as delicias do amor até que Camilo começa a receber cartas anônimas e com receio que o amigo desconfie da traição diminui as visitas na casa do amigo, que começa a desconfiar desta atitude.
Clímax:O ponto máximo do conto começa quando Camilo recebe o bilhete de Vilela que pedindo que o mesmo vá a sua casa com urgência. Depois de ficar em dúvida decide ir a casa do amigo,enfrentar a verdade dos fatos.Mas condução que tomara para ir a casa do amigo foi bloqueada próximo a casa da cartomante em que Rita consultar,Camilo sente uma vontade de fazer uma consulta para que a cartomante adivinhe quais seriam as intenções do amigo.A cartomante enche a alma dele de esperança ao dizer que Vilela não desconfiava de nada,mas que precisava ter cuidado,quando termina a consulta a cartomante fala para Camilo vá “rapazzo innamorato”, ele segue o seu caminho até a casa do amigo ou Vilela cheio de esperança .
Desfecho: Chegando na casa do amigo , é convidado á entrar foram para uma saleta onde o cadáver de Rita se encontrava no sofá ensangüentado e onde foi morto com dois tiro de revolver pelas mãos do marido traído e o conto se define como trágico.
A cartomante
ResponderExcluirIntrodução: inicia-se com uma afirmação de caráter universal: “Há mais coisas no céu e na terra do que a nossa filosofia sonha”. Isso equivale a dizer que existe uma realidade que os olhos humanos não podem contemplar, realidade esta que de fato não é desvendada pela cartomante, tomada neste conto como uma figura mística, oculta, alguém capaz de revelar ou modificar o destino. É nesta perspectiva que o conto se desenvolve, trabalhando com o oculto, com o proibido.
Desenvolvimento: A temática do proibido, do oculto perpassa toda a obra. A cartomante é uma mulher que vivia em um quarto escuro, de janelas fechadas. As pessoas que a procuravam não deveriam ser vistas. O amor de Rita e de Camilo é algo proibido, que atenta contra os valores da amizade, do respeito, do casamento. A cartomante é o elo entre os dois. Rita a procura para ter certeza do amor de Camilo. Ele é um personagem que vai se modificando no decorrer da estória, um descrente que passa a crer na cartomante num momento de desespero. E esse foi seu grande erro. Sua crença desmedida e sem fundamento na realidade o levou a morte.
Clímax: O clímax se dá com o chamado de Vilela, o amigo traído. É a grande mudança de Camilo. Apesar do medo ele não desistiu de ir, foi de encontro ao seu destino.
Desfecho: Morreu por seu amor, morreu por sua fé.
“Assim é o homem, assim são as coisas que o cercam. Camilo quis sinceramente fugir, mas já não pôde. Rita como uma serpente foi-se acercando dele, envolveu-o todo, fez-lhe estalar os ossos num espasmo, e pingou-lhe o veneno na boca”.
“Entrando, Camilo não pôde sufocar um grito de terror: — ao fundo sobre o canapé, estava Rita morta e ensangüentada. Vilela pegou-o pela gola, e, com dois tiros de revólver, estirou-o morto no chão”.
Exposição: “Vilela, Camilo e Rita, três nomes, uma aventura, e nenhuma explicação das origens”. Uma apresentação magnífica: Vilela e Rita são casados e Camilo é amigo de Vilela e amante de Rita. Um triângulo amoroso típico aos que acorrem nos dias de hoje. Camilo acha graça do fato de Rita ter ido consultar uma cartomante e, depois, Vilela poderia descobrir tudo. Camilo não creditava em nada, muito menos em cartomante. Rita estava certa de ser amada e arriscava-se pelo amante
ResponderExcluirComplicação: Uma carta anônima provoca medo e angústia, acusa Camilo de imoral e traidor. Vilela começou a mostrar-se sombrio, falando pouco, como desconfiado. Camilo recebe um bilhete de Vilela: "Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora." A ideia de estarem descobertos parecia-lhe cada vez mais provável. Camilo seguia ansioso para a casa do amigo e, por incrível que pareça, resolveu consultar a mesma cartomante. Então ela declarou-lhe que não tivesse medo, nada aconteceria nem a um nem a outro; ele, o terceiro, ignorava tudo. Enganado, coitado! O temor diminuía. Alegrou-se e seguiu em frente.
Clímax: Suspense! Quando chega à casa de Vilela, o amigo perece frio, sem emoção. Chama Camilo para dentro e... Triste fim de Rita e Camilo. Infelizes amantes.
Desfecho: O desenlace é trágico: Rita morta e ensangüentada. Vilela pegou também o amigo traidor pela gola, e, com dois tiros de revólver, estirou-o morto no chão. A vingança põe fim ao triângulo amoroso. A morte foi o preço dupla traição: infidelidade da esposa e a falsidade do amigo. Possibilidades: A cartomante foi quem contou tudo a Vilela? Ou o próprio marido descobriu tudo sozinho?
(introdução) Considerando o conto de Machado de Assis, “A cartomante”,vale dizer que a apresentação da história inicia-se com Rita dizendo ao moço Camilo que havia consultado uma cartomante, achando que ele deixara de amá-la.
ResponderExcluir(complicação) Camilo era amigo de infância de Vilela, que é casado com Rita. A amizade de estreita intimidade entre Camilo e Rita causa atração de ambos, e assim a traição.
(clímax) Vilela, desconfiado dos dois, manda a Camilo um bilhete com a seguinte mensagem:
‘ vem já, já, a nossa casa, preciso falar-te sem demora’. Camilo desconfiou logo que o amigo havia descoberto tudo. Preocupado procurou a cartomante que o diz ser maravilhoso o futuro do casal.
(desfecho) Aliviado, chega à casa de Vilela vê-se a porta aberta e ao entrar dar-se o grito de terror: ao fundo estava Rita, morta e ensangüentada. Vilela pegou-a pela gola, e, com dois tiros de revolver, estirou-o morto no chão.
Venha ver o pôr-do-sol
ResponderExcluir(introdução) Considerando o conto “Venha ver o pôr-do-sol”, de Ligya Fagundes Talles, vale dizer que a história nos é apresentada a partir de um último encontro marcado por um casal de ex-namorados ‘Ricardo e Raquel ‘ em um cemitério abandonado.
(complicação) Ricardo parado em frente ao portão convida Raquel para entrar e ver o último pôr-do-sol juntos. Ela meio assustada entra e começam a conversar sobre histórias de ambos.
Ele atordoado por ela ter o trocado por outro cara rico e mais velho, às vezes deixava rugas de ódio aparecer em sua face, mas ele as controlava.
(clímax) Começava anoitecer, ele contou sobre sua prima que amou quando criança, que faleceu e pediu para que Raquel entrasse no túmulo dela para ver sua foto e ver como elas eram parecidas. Ela entra, observa, quando de repente a porta do túmulo se fecha com ela lá dentro. Ele a tranca. Raquel chora, grita, xinga e ele não liga.
(desfecho) Ricardo se afasta e os gritos vão se distanciando, mas ninguém a houve, ele fecha o portão do cemitério e vai embora.
A terceira margem do rio
ResponderExcluir(introdução) Considerando o conto “A terceira margem do rio”, de Guimarães Rosa,vale dizer que a história é narrada em primeira pessoa onde o filho é o narrador e inicia-se relatando a vida de seu pai que por motivos inexistentes abandona a família e em uma canoa vai-se embora rio a fora.
(complicação) O filho relata todas as tentativas da família, parentes e vizinhos de estabelecer algum tipo de comunicação com o solitário remador.
(clímax) A vida do filho torna-se reluza e sem sentido, a não ser pelo desejo de entender os motivos da ausência do pai.
(desfecho) Ele até propõe mudar de lugar com ele na canoa, mas falha, o pai some rio a fora.
A Cartomante é um conto de Machado de Assis, relata um caso de amor proibido, uma experiência conflitante e um final trágico dentro de uma sociedade recatada. Dentro do enredo, que não segue nenhuma ordem dos fatos, o leitor é convidado a investigar, as razões, os porquês e as atitudes que fez com que “fulano” agisse dessa forma e não daquela.
ResponderExcluirAo envolver-se com a obra, narrada em terceira pessoa, o leitor é levado a pensar e repensar nas situações apresentadas. Isso porque os “jogos de palavras” lançadas pelo narrador, que não é personagem, sempre é um convite ao envolvimento com a leitura. Nisso o pensamento dar lugar aos argumentos, não apenas pela situação que se encontra os personagens, mas principalmente pelo valor que tem a temática dentro de nosso contexto social.
O conto é composto em torno de quatro personagens: Camilo e Rita que são amantes e atuam como protagonistas e anti-herói, estes usam de “malícias” com relação à moral de Vilela. O personagem Vilela age neste conto como antagonista, pois no desenrolar do enredo, suas ações são mais firmes ou éticas, todavia ao sofrer as conseqüências da traição, isso muda, e ele prefere tomar atitudes imorais ou inconcebíveis pelo leitor. E por fim, a Cartomante que também é uma personagem antagonista com relação ao trio amoroso ou a todos, considerando que suas “visões sobrenaturais” não passam de uma tremenda fofoca, com objetivos de ganhar fama e lucro em prol da desgraça alheia.
A ação do conto se desenvolve em idéias, de modos perceptíveis pelo leitor. A partir desse momento cada parte ganha encaixamento e os acontecimentos são mais marcantes
O personagem Vilela aparece e sua aparência já não é as de antes. Por fim a tragédia foi consumada. O silêncio parece tomar conta do ambiente, e o leitor é conduzido ao alivio e reflexão.
A Cartomante de Machado de Assis é um conto narrado em terceira pessoa , rompendo a linearidade da história e aumentando o suspense em torno de um triângulo amoroso. é um conto que mostra a sociedade realmente como era, com seus defeitos, romances, fraudes e emoções muito bem representadas por este autor consagrado da literatura brasileira.
ResponderExcluirEle descreve perfeitamente a vida como ela é, com seus altos e baixos, problemas éticos e morais, conflitos de fé e razão, amor e traição...
A narrativa começa com Camilo zombando da amante Rita, porque a amante fora consultar uma cartomante. A seguir Camilo recebe uma carta anônima, censurando-o por trair seu melhor amigo, Vilela com quem Rita é casada. Outras cartas são recebidas por Camilo, deixando o casal de amantes intrigados. Um certo dia Camilo recebe um bilhete de Vilela, e este pede ao primeiro uma visita urgente. Camilo desconfia que o amigo havia descoberto seu romance com Rita, mandando chamá-lo para matar-lhe. No caminho para a casa de Vilela, Camilo chega na cartomante e faz uma consulta, na qual a vidente garante-lhe que o amigo nada sabia. Encorajado Camilo dirige-se para a casa de Vilela. Lá chegando, encontra Rita morta com dois tiros. A trama do conto tem como tema o adultério e os momentos limites na vida de um homem, mostrados pelo realismo machadiano que instigam o leitor a refletir sobre essas grandes questões humanas.
Considerando o conto “A Cartomante” de Machado de Assis, vale dizer que a história se desenvolve através de um triangulo amoroso entre Camilo, Vivela e Rita. Camilo e Vivela são amigos de infância, Vivela é casado com Rita, que se aproxima de Camilo devido à morte de sua mãe, com esta aproximação surge um amor proibido.
ResponderExcluirA introdução narra o diálogo de Rita com Camilo sobre sua visita a uma cartomante. Rita buscava nesta respostas para seus desejos. Já Camilo ria de suas atitudes e dizia que não era necessário fazer estas consultas para ter certeza do seu amor.
A complicação ocorre quando Camilo começa receber cartas anônimas, no qual dizia que o seu relacionamento amoroso com Rita já era do conhecimento de todos, a partir daí tenta se distanciar de Rita é neste momento que ela desesperada procura a cartomante, que diz para ela não se preocupar que tudo iria correr bem.
O clímax é quando Camilo recebe uma carta de Vivela, pedindo que o visite o mais rápido possível. Então ele se desespera acha que Vivela descobriu tudo. A caminho da casa do amigo Camilo para acidentalmente em frente à casa da cartomante, inquieto e nervoso busca resposta a ela, na qual afirma que poderia ficar tranqüilo que nada de mal aconteceria.
O conto caminha para um desfecho trágico e surpreendente, Camilo ao chegar à casa de Vivela se surpreende com o silêncio, ao entrar ver Rita caída no chão toda ensangüentada morta. Vivela não permite que Camilo fale uma palavra se quer, lhe pega pela gola e dar-lhe dois tiros.
Exposição: Rita fala a Camilo que foi a uma cartomante para saber de sobre amor dele por ela. Ele ri e fala que não precisa duvidar de seu amor.
ResponderExcluirA complicação da trama se dá quando Camilo que tem um caso com Rita, mulher de seu amigo, recebe cartas anônimas dizendo que o seu romance proibido é conhecido. Em razão disso decidem afastar se um pouco.
O clímax da historia desenrola se ao passo que Camilo recebe um bilhete de Vilela pedindo que ele vá a sua casa sem demora. Camilo vai ,mas temeroso já que era estranho que àquela hora Vilela o chamar á sua casa e não ao escritório .No caminho tomado pela ideia de que Vilela poderia já saber de seu romance com sua esposa ,resolvi ir a cartomante que sua amada fora outrora ,já que sua condução parara na rua daquela por causa de uma carroça impedindo a passagem, ao se consultar com a cartomante ela o acalma afirmando que Rita o ama e que Vilela não sabe de nada .
O desfecho é trágico já que ao chegar à casa de Vilela ele o mostra Rita morta toda ensanguentada e antes que e Camilo possa dizer algo Vilela lhe dá dois tiros fatais.
A Carta Omante
ResponderExcluirExposição: Camilo, Vilela, são amigos e Rita é esposa de Vilela só que ela passa ater um certo relacionamento com Camilo depois que a mãe dele morreu.
Complicação: Camilo passa a receber cartas amorosas, ele pensa que é de Rita e começa a se afastar dela pis sabe que isso não pode acontecer devido ela ser esposa de seu melhor amigo.
Clímax: Camilo andava inquieto e nervoso. A comoção crescia de minuto a minuto. Quase no fim da rua da Gurda Velha ele avisto a casa da carta omante que a Rita visitava e dirigiu-se até lá assentou-se a frente dela e ela pos a jogar as cartas, ela disse que estava bem, ele pagou e foi-se embora.
Desfecho: Camilo foi para casa de Vilela, chegando lá estava um silêncio, Vilela chamo-o para dirigir até a sala, Camilo não pode segurar o grito viu a Rita estirada no chão. Viliela, agarrou a gola de Camilo e deu-lhe dois tiros estirando o morto no chão.
Introdução: tudo começa com Rita contando a Camilo que havia ido a uma cartomante, com o intuito de saber sobre o amor que os ligava. Ele diz que isso é bobagem e não há porque duvidar de seus sentimentos por ela. O fato é que os dois estavam preocupados com a possibilidade de Vilela, marido de Rita e melhor amigo de Camilo, descobrir o caso que havia entre eles.
ResponderExcluirComplicação: agravando a situação dos amantes, cartas anônimas passam a chegar para Camilo, dizendo que todos sabem o que acontece de verdade. Com receio, ele diminui a freqüência com que visitava a saca de Vilela, mesmo Rita o avisando de que essa atitude pareceria ainda mais suspeita. Com o tempo, as cartas não mais aparecem, mas Vilela começa a ter uma mudança de comportamento, como se desconfiasse de algo, então Rita e Camilo decidem agir com mais cautela. Até o dia em que Camilo recebe um bilhete de Vilela, em tom urgente, pedindo para que fosse até sua casa. Imaginando o pior, Camilo se encaminha para a casa do amigo.
Clímax: temendo o que poderia acontecer na casa de Vilela, Camilo decide parar, mesmo que relutante, na casa da cartomante, esperando que ela pudesse lhe dar algo mais do que suas incertas expectativas. A excêntrica mulher diz que não há razões para se preocupar, pois o amor dele e de Rita é forte e, apesar de despertar inveja, não chega ao conhecimento de Vilela.
Desfecho: mais aliviado depois das palavras da cartomante, Camilo retoma seu caminho até a casa do amigo. No entanto, ao chegar a seu destino, depara-se com uma Rita morta e ensangüentada em uma saleta e, após levar dois tiros de Vilela, acaba tendo o mesmo fim que sua amante.
Exposição: Rita era casada com Vilela que, por sua vez, era muito amigo de Camilo. Camilo lhes arranjou uma casa e foi recebê-los. Assim inicia-se uma aproximação muito grande entre os três. Com a morte de sua mãe, Camilo criou ainda mais afeto com o casal. Porém, ao vê-los sempre, ele se apaixonou por Rita e ela também se apaixonou por ele. Inicia-se um amor proibido. Rita conta a Camilo que tinha medo dele esquecê-la e que sempre consultava a cartomante para ver o futuro dos dois. Camilo achava graça, mas a amava muito.
ResponderExcluirComplicação: Camilo se rende aos carinhos de Rita. Mais tarde, recebe uma carta anônima dizendo que era sabido o romance dos dois. Ele temeu que o caso caísse nos ouvidos de Vilela e se afastou por um tempo de Rita.
Clímax: Camilo recebe uma carta de Vilela, que lhe dizia para ir rapidamente falar com ele. Imediatamente, Camilo começa a ficar com medo e a imaginar que Vilela havia descoberto o romance dele com Rita. Para tirar suas dúvidas sobre o assunto que Vilela falaria com ele, Camilo foi à cartomante que, ao ler as cartas, disse-lhe para ficar tranquilo, que nada lhe aconteceria, Aliviado e curioso, Camilo vai apressadamente à cada de Vilela.
Desfecho: o conto possui um desfecho trágico. Camilo chega à casa de Vilela e deu um grito de terror ao ver Rita morta e ensanguentada. Vilela pegou-o pela gola e lhe matou com dois tiros.
INTRODUÇÃO: Vilela e Camilo eram dois amigos de infância que se reencontraram. Camilo solteiro e Vilela casado com Rita.
ResponderExcluirOs três mantivaram por muito tempo um relacionamento de amizade muito próxima, e com o passar do tempo, o sentimento entre Rita e Camilo foi aflorando.
COMPLICAÇÃO:Até que um dia, devida a ausência de Vilela motivada pela morte de sua mãe, Rita e Camilo deram início a um relacionamento clandestino.
Se encontraram durante muito tempo as escondidas, até que Camilo começou a receber ameaçadoras cartas anônimas, relatando a traiçao.
Devido as cartas, e ao medo de ser denunciado, Camilo decidiu se afastar de Rita, Deixando de fazer as frequentes visitas que fazia a sua casa.
Rita imaginou que a ausência de Camilo significava que esta não mais a amava, e desta forma procurou uma cartomante para saber, por meio de misticismo, se Camilo ainda a amava.
Os dois se reencontraram e Camilo, que não acreditava nessas coisas, zombou de Rita.
CLÍMAX: Um tempo depois Camilo recebe uma carta de Vilela o convocando urgente a sua casa. Camilo logo imaginou que Vilela havia descoberto a traição, e extremamente preocupado e confuso se dirigiu a casa de Vilela.
No meio do caminho, uma carroça atravessada pela rua, fez camilo parar justamente na casa da cartomante, como já estava desesperado, Camilo que não acreditava nestas coisas, imaginou ser “obra do destino”, e decidiu se consultar com a cartomante.
Esta, consultando as cartas, lhe disse para nada temer, que Vilela nada sabia, e que ele e Rita seriam felizer em seu amor no futuro.
Confiante, Camilo voltou a se dirigir a casa de Vilela, e ao chegar lá se deparou com Vilela transtornado, Rita assassinada, e ainda levou dois tiros.
Introdução:
ResponderExcluirA cartomante é um conto que narra um triangulo amoroso entre:Rita, Camilo e Vilela. O conto possui quatro personagens incluindo a cartomante
desemvolvimento:
Vilela era muito amigo de Camilo, moravam distantes e se comunicavam por carta, depois de um tempo Vilela casou-se com Rita e, seu amigo tendo perdido os pais, foi morar na mesma cidade que Vilela; conheceu Rita e passaram a ser amantes.
Climax:
Camilo recebe uma carta anônima e decide se afastar de Rita depois de algum tempo recebe um recado de Vilela, marido
de Rita para ir urgente à sua casa. Angustiado com maus pressentimentos Camilo resolve ir á cartomante, esta garante-lhe que nada de mal acontecerá.
Desfecho:
Chegando na casa de Vilela, tranquilo pelo que a cartomante disse, Camilo entra se desculpando por chegar um pouco atrasado; é conduzido á sala e vê aterrorizado o corpo de Rita no chão. Naquele momento, Vilela assassina Camilo também.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirIntrodução : O conto narra a história de um triângulo amoroso entre Camilo, Vilela e Rita. Camilo é casado com Rita, mas não sabe que ela mantém um caso com seu amigo Vilela.
ResponderExcluirComplicação : Camilo começa a receber cartas de amor , ele pensa que as cartas são de Rita e se afasta dela por respeito a seu amigo ja que Rita é esposa dele .
Clímax : Camilo recebe um uma carta de Vilela mandando ir a sua casa imediatamente . Antes de chegar a casa de Vilela ,Camilo encontra a cartomante que lhe diz que nenhum mal acontecerá .
Desfecho : Ao chegar na casa de Vilela , Camilo encontra Rita morta no chão da sala e Vilela o mata com dois tiros .
Exposição: A história se desenvolve a partir do triângulo amoroso entre Camilo, Vivela e Rita. Camilo e Vivela são amigos de infância que se reencontraram e Vivela é casado com Rita que vai à Cartomante buscando respostas para seus desejos.
ResponderExcluirComplicação: O caso amoroso entre Camilo e Rita desenrola a complicação que se dá quando Camilo começa a receber cartas anônimas dizendo que todos já sabiam do seu relacionamento. Em virtude disso, decide manter-se afastado.
Clímax: O clímax ocorre quando Camilo recebe uma carta do amigo, pedindo que o visite com urgência. Camilo desespera-se então, achando que Vivela havia descoberto o seu caso com Rita. A caminho da casa de Vivela, decide visitar a Cartomante que diz que não há razões para se preocupar, afinal, o amor entre Rita e ele é forte e Vivela não tem conhecimento sobre o relacionamento.
Desfecho: Tranquilo com o que disse a Cartomante, Camilo segue o caminho para a casa de Vivela. Porém, ao chegar, encontra com Rita morta e ensanguentada em uma sala e acaba tendo o mesmo fim que ela, sendo morto a tiros por Vivela.