segunda-feira, 10 de outubro de 2011

CONTO: VENHA VER O PÔR-DO-SOL

Lygia Fagundes Telles ELA SUBIU sem pressa a tortuosa ladeira. À medida que avançava, as casas iam rareando, modestas casas espalhadas sem simetria e ilhadas em terrenos baldios. No meio da rua sem calçamento, coberta aqui e ali por um mato rasteiro, algumas crianças brincavam de roda. A débil cantiga infantil era a única nota viva na quietude da tarde. Ele a esperava encostado a uma árvore. Esguio e magro, metido num largo blusão azul-marinho, cabelos crescidos e desalinhados, tinham um jeito jovial de estudante. - Minha querida Raquel. Ela encarou-o, séria. E olhou para os próprios sapatos. - Vejam que lama. Só mesmo você inventaria um encontro num lugar destes. Que idéia, Ricardo, que idéia! Tive que descer do taxi lá longe, jamais ele chegaria aqui em cima Ele sorriu entre malicioso e ingênuo. - Jamais, não é? Pensei que viesse vestida esportivamente e agora me aparece nessa elegância...Quando você andava comigo, usava uns sapatões de sete-léguas, lembra? - Foi para falar sobre isso que você me fez subir até aqui? - perguntou ela, guardando as luvas na bolsa. Tirou um cigarro. - Hem?! - Ah, Raquel... - e ele tomou-a pelo braço rindo. - Você está uma coisa de linda. E fuma agora uns cigarrinhos pilantras, azul e dourado...Juro que eu tinha que ver uma vez toda essa beleza, sentir esse perfume. Então fiz mal? - Podia ter escolhido um outro lugar, não? – Abrandara a voz – E que é isso aí? Um cemitério?Ele voltou-se para o velho muro arruinado. Indicou com o olhar o portão de ferro, carcomido pela ferrugem. - Cemitério abandonado, meu anjo. Vivos e mortos, desertaram todos. Nem os fantasmas sobraram, olha aí como as criancinhas brincam sem medo – acrescentou, lançando um olhar às crianças rodando na sua ciranda. Ela tragou lentamente. Soprou a fumaça na cara do companheiro. Sorriu. - Ricardo e suas idéias. E agora? Qual é o programa? Brandamente ele a tomou pela cintura. - Conheço bem tudo isso, minha gente está enterrada aí. Vamos entrar um instante e te mostrarei o pôr do sol mais lindo do mundo. Perplexa, ela encarou-o um instante. E vergou a cabeça para trás numa risada. - Ver o pôr do sol!...Ah, meu Deus...Fabuloso, fabuloso!...Me implora um último encontro, me atormenta dias seguidos, me faz vir de longe para esta buraqueira, só mais uma vez, só mais uma! E para quê? Para ver o pôr do sol num cemitério... Ele riu também, afetando encabulamento como um menino pilhado em falta. - Raquel minha querida, não faça assim comigo. Você sabe que eu gostaria era de te levar ao meu apartamento, mas fiquei mais pobre ainda, como se isso fosse possível. Moro agora numa pensão horrenda, a dona é uma Medusa que vive espiando pelo buraco da fechadura... - E você acha que eu iria? - Não se zangue, sei que não iria, você está sendo fidelíssima. Então pensei, se pudéssemos conversar um instante numa rua afastada...- disse ele, aproximando-se mais. Acariciou-lhe o braço com as pontas dos dedos. Ficou sério. E aos poucos, inúmeras rugazinhas foram se formando em redor dos seus olhos ligeiramente apertados. Os leques de rugas se aprofundaram numa expressão astuta. Não era nesse instante tão jovem como aparentava. Mas logo sorriu e a rede de rugas desapareceu sem deixar vestígio. Voltou-lhe novamente o ar inexperiente e meio desatento –Você fez bem em vir. - Quer dizer que o programa... E não podíamos tomar alguma coisa num bar? - Estou sem dinheiro, meu anjo, vê se entende. - Mas eu pago. - Com o dinheiro dele? Prefiro beber formicida. Escolhi este passeio porque é de graça e muito decente, não pode haver passeio mais decente, não concorda comigo? Até romântico. Ela olhou em redor. Puxou o braço que ele apertava. - Foi um risco enorme Ricardo. Ele é ciumentíssimo. Está farto de saber que tive meus casos. Se nos pilha juntos, então sim, quero ver se alguma das suas fabulosas idéias vai me consertar a vida. - Mas me lembrei deste lugar justamente porque não quero que você se arrisque, meu anjo. Não tem lugar mais discreto do que um cemitério abandonado, veja, completamente abandonado – prosseguiu ele, abrindo o portão. Os velhos gonzos gemeram. – Jamais seu amigo ou um amigo do seu amigo saberá que estivemos aqui. - É um risco enorme, já disse . Não insista nessas brincadeiras, por favor. E se vem um enterro? Não suporto enterros. - Mas enterro de quem? Raquel, Raquel, quantas vezes preciso repetir a mesma coisa?! Há séculos ninguém mais é enterrado aqui, acho que nem os ossos sobraram, que bobagem. Vem comigo, pode me dar o braço, não tenha medo... O mato rasteiro dominava tudo. E, não satisfeito de ter se alastrado furioso pelos canteiros, subira pelas sepulturas, infiltrando-se ávido pelos rachões dos mármores, invadira alamedas de pedregulhos esverdinhados, como se quisesse com a sua violenta força de vida cobrir para sempre os últimos vestígios da morte. Foram andando vagarosamente pela longa alameda banhada de sol. Os passos de ambos ressoavam sonoros como uma estranha música feita do som das folhas secas trituradas sobre os pedregulhos. Amuada mas obediente, ela se deixava conduzir como uma criança. Às vezes mostrava certa curiosidade por uma ou outra sepultura com os pálidos medalhões de retratos esmaltados. - É imenso, hem? E tão miserável, nunca vi um cemitério mais miserável, é deprimente – exclamou ela atirando a ponta do cigarro na direção de um anjinho de cabeça decepada.- Vamos embora, Ricardo, chega. - Ah, Raquel, olha um pouco para esta tarde! Deprimente por quê? Não sei onde foi que eu li, a beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da tarde, está no crepúsculo, nesse meio-tom, nessa ambigüidade. Estou lhe dando um crepúsculo numa bandeja e você se queixa.- Não gosto de cemitério, já disse. E ainda mais cemitério pobre. Delicadamente ele beijou-lhe a mão. - Você prometeu dar um fim de tarde a este seu escravo. - É, mas fiz mal. Pode ser muito engraçado, mas não quero me arriscar mais. - Ele é tão rico assim? - Riquíssimo. Vai me levar agora numa viagem fabulosa até o Oriente. Já ouviu falar no Oriente? Vamos até o Oriente, meu caro...Ele apanhou um pedregulho e fechou-o na mão. A pequenina rede de rugas voltou a se estender em redor dos seus olhos. A fisionomia, tão aberta e lisa, repentinamente escureceu, envelhecida. Mas logo o sorriso reapareceu e as rugazinhas sumiram.- Eu também te levei um dia para passear de barco, lembra? Recostando a cabeça no ombro do homem, ela retardou o passo. - Sabe Ricardo, acho que você é mesmo tantã...Mas, apesar de tudo, tenho às vezes saudade daquele tempo. Que ano aquele! Palavra que, quando penso, não entendo até hoje como agüentei tanto, imagine um ano. - É que você tinha lido A dama das Camélias, ficou assim toda frágil, toda sentimental. E agora? Que romance você está lendo agora. Hem?- Nenhum - respondeu ela, franzindo os lábios. Deteve-se para ler a inscrição de uma laje despedaçada: - A minha querida esposa, eternas saudades - leu em voz baixa. Fez um muxoxo.- Pois sim. Durou pouco essa eternidade. Ele atirou o pedregulho num canteiro ressequido. Mas é esse abandono na morte que faz o encanto disto. Não se encontra mais a menor intervenção dos vivos, a estúpida intervenção dos vivos. Veja- disse, apontando uma sepultura fendida, a erva daninha brotando insólita de dentro da fenda -, o musgo já cobriu o nome na pedra. Por cima do musgo, ainda virão as raízes, depois as folhas...Esta a morte perfeita, nem lembrança, nem saudade, nem o nome sequer. Nem isso.Ela aconchegou-se mais a ele. Bocejou. - Está bem, mas agora vamos embora que já me diverti muito, faz tempo que não me divirto tanto, só mesmo um cara como você podia me fazer divertir assim – Deu-lhe um rápido beijo na face. - Chega Ricardo, quero ir embora. - Mais alguns passos... - Mas este cemitério não acaba mais, já andamos quilômetros! – Olhou para atrás. – Nunca andei tanto, Ricardo, vou ficar exausta. - A boa vida te deixou preguiçosa. Que feio – lamentou ele, impelindo-a para frente. – Dobrando esta alameda, fica o jazigo da minha gente, é de lá que se vê o pôr do sol. – E, tomando-a pela cintura: - Sabe, Raquel, andei muitas vezes por aqui de mãos dadas com minha prima. Tínhamos então doze anos. Todos os domingos minha mãe vinha trazer flores e arrumar nossa capelinha onde já estava enterrado meu pai. Eu e minha priminha vínhamos com ela e ficávamos por aí, de mãos dadas, fazendo tantos planos. Agora as duas estão mortas. - Sua prima também? - Também. Morreu quando completou quinze anos. Não era propriamente bonita, mas tinha uns olhos...Eram assim verdes como os seus, parecidos com os seus. Extraordinário, Raquel, extraordinário como vocês duas...Penso agora que toda a beleza dela residia apenas nos olhos, assim meio oblíquos, como os seus.- Vocês se amaram? - Ela me amou. Foi a única criatura que...- Fez um gesto. – Enfim não tem importância. Raquel tirou-lhe o cigarro, tragou e depois devolveu-o - Eu gostei de você, Ricardo. - E eu te amei. E te amo ainda. Percebe agora a diferença? Um pássaro rompeu o cipreste e soltou um grito. Ela estremeceu. - Esfriou, não? Vamos embora. - Já chegamos, meu anjo. Aqui estão meus mortos. Pararam diante de uma capelinha coberta de alto a baixo por uma trepadeira selvagem, que a envolvia num furioso abraço de cipós e folhas. A estreita porta rangeu quando ele a abriu de par em par. A luz invadiu um cubículo de paredes enegrecidas, cheias de estrias de antigas goteiras. No centro do cubículo, um altar meio desmantelado, coberto por uma toalha que adquirira a cor do tempo. Dois vasos de desbotada opalina ladeavam um tosco crucifixo de madeira. Entre os braços da cruz, uma aranha tecera dois triângulos de teias já rompidas, pendendo como farrapos de um manto que alguém colocara sobre os ombro do Cristo. Na parede lateral, à direita da porta, uma portinhola de ferro dando acesso para uma escada de pedra, descendo em caracol para a catacumba. Ela entrou na ponta dos pés, evitando roçar mesmo de leve naqueles restos da capelinha. - Que triste é isto, Ricardo. Nunca mais você esteve aqui?Ele tocou na face da imagem recoberta de poeira. Sorriu melancólico. - Sei que você gostaria de encontrar tudo limpinho, flores nos vasos, velas, sinais da minha dedicação, certo? - Mas já disse que o que eu mais amo neste cemitério é precisamente esse abandono, esta solidão. As pontes com o outro mundo foram cortadas e aqui a morte se isolou total. Absoluta. Ela adiantou-se e espiou através das enferrujadas barras de ferro da portinhola. Na semi-obscuridade do subsolo, os gavetões se estendiam ao longo das quatro paredes que formavam um estreito retângulo cinzento. - E lá embaixo? - Pois lá estão as gavetas. E, nas gavetas, minhas raízes. Pó, meu anjo, pó- murmurou ele. Abriu a portinhola e desceu a escada. Aproximou-se de uma gaveta no centro da parede, segurando firme na alça de bronze, como se fosse puxá-la. – A cômoda de pedra. Não é grandiosa?Detendo-se no topo da escada, ela inclinou-se mais para ver melhor. - Todas estas gavetas estão cheias?- Cheias?... - Sorriu.- Só as que tem o retrato e a inscrição, está vendo? Nesta está o retrato da minha mãe, aqui ficou minha mãe- prosseguiu ele, tocando com as pontas dos dedos num medalhão esmaltado, embutido no centro da gaveta. Ela cruzou os braços. Falou baixinho, um ligeiro tremor na voz. - Vamos, Ricardo, vamos. - Você está com medo? - Claro que não, estou é com frio. Suba e vamos embora, estou com frio! Ele não respondeu. Adiantara-se até um dos gavetões na parede oposta e acendeu um fósforo. Inclinou-se para o medalhão frouxamente iluminado: - A priminha Maria Emília. Lembro-me até do dia em que tirou esse retrato. Foi umas duas semanas antes de morrer... Prendeu os cabelos com uma fita azul e vejo-a se exibir, estou bonita? Estou bonita?...- Falava agora consigo mesmo, doce e gravemente.- Não, não é que fosse bonita, mas os olhos...Venha ver, Raquel, é impressionante como tinha olhos iguais aos seus. Ela desceu a escada, encolhendo-se para não esbarrar em nada. - Que frio que faz aqui. E que escuro, não estou enxergando... Acendendo outro fósforo, ele ofereceu-o à companheira. - Pegue, dá para ver muito bem...- Afastou-se para o lado.- Repare nos olhos. - Mas estão tão desbotados, mal se vê que é uma moça...- Antes da chama se apagar, aproximou-a da inscrição feita na pedra. Leu em voz alta, lentamente.- Maria Emília, nascida em vinte de maio de mil oitocentos e falecida...- Deixou cair o palito e ficou um instante imóvel – Mas esta não podia ser sua namorada, morreu há mais de cem anos! Seu menti... Um baque metálico decepou-lhe a palavra pelo meio. Olhou em redor. A peça estava deserta. Voltou o olhar para a escada. No topo, Ricardo a observava por detrás da portinhola fechada. Tinha seu sorriso meio inocente, meio malicioso. - Isto nunca foi o jazigo da sua família, seu mentiroso? Brincadeira mais cretina! – exclamou ela, subindo rapidamente a escada. – Não tem graça nenhuma, ouviu? Ele esperou que ela chegasse quase a tocar o trinco da portinhola de ferro. Então deu uma volta à chave, arrancou-a da fechadura e saltou para trás. - Ricardo, abre isto imediatamente! Vamos, imediatamente! – ordenou, torcendo o trinco.- Detesto esse tipo de brincadeira, você sabe disso. Seu idiota! É no que dá seguir a cabeça de um idiota desses. Brincadeira mais estúpida! - Uma réstia de sol vai entrar pela frincha da porta, tem uma frincha na porta. Depois, vai se afastando devagarinho, bem devagarinho. Você terá o pôr do sol mais belo do mundo. Ela sacudia a portinhola. - Ricardo, chega, já disse! Chega! Abre imediatamente, imediatamente!- Sacudiu a portinhola com mais força ainda, agarrou-se a ela, dependurando-se por entre as grades. Ficou ofegante, os olhos cheios de lágrimas. Ensaiou um sorriso. - Ouça, meu bem, foi engraçadíssimo, mas agora preciso ir mesmo, vamos, abra... Ele já não sorria. Estava sério, os olhos diminuídos. Em redor deles, reapareceram as rugazinhas abertas em leque. - Boa noite, Raquel. - Chega, Ricardo! Você vai me pagar!... - gritou ela, estendendo os braços por entre as grades, tentando agarrá-lo.- Cretino! Me dá a chave desta porcaria, vamos!- exigiu, examinando a fechadura nova em folha. Examinou em seguida as grades cobertas por uma crosta de ferrugem. Imobilizou-se. Foi erguendo o olhar até a chave que ele balançava pela argola, como um pêndulo. Encarou-o, apertando contra a grade a face sem cor. Esbugalhou os olhos num espasmo e amoleceu o corpo. Foi escorregando. - Não, não... Voltado ainda para ela, ele chegara até a porta e abriu os braços. Foi puxando as duas folhas escancaradas. - Boa noite, meu anjo. Os lábios dela se pregavam um ao outro, como se entre eles houvesse cola. Os olhos rodavam pesadamente numa expressão embrutecida. - Não... Guardando a chave no bolso, ele retomou o caminho percorrido. No breve silêncio, o som dos pedregulhos se entrechocando úmidos sob seus sapatos. E, de repente, o grito medonho, inumano: - NÃO! Durante algum tempo ele ainda ouviu os gritos que se multiplicaram, semelhantes aos de um animal sendo estraçalhado. Depois, os uivos foram ficando mais remotos, abafados como se viessem das profundezas da terra. Assim que atingiu o portão do cemitério, ele lançou ao poente um olhar mortiço. Ficou atento. Nenhum ouvido humano escutaria agora qualquer chamado. Acendeu um cigarro e foi descendo a ladeira. Crianças ao longe brincavam de roda.

35 comentários:

  1. “Venha ver o pôr-do-sol”, é considerado um dos mais famosos contos da autora, o qual faz parte do livro Antes do Baile verde. Nesse conto, Lygia traz a história de um casal de ex- namorados, que encontra-se pela última vez, a pedido dele, aliás, incessantes pedidos. A personagem, Raquel, aceita o encontro, e apenas quando chega no local, toma conhecimento que trata-se de um convite para ver o pôr-do-sol, em um lugar estranhíssimo, um cemitério. O narrador está fora da história.Raquel chega ao encontro, já está de tarde, e a todo o momento faz críticas ao lugar e ao próprio Ricardo. Pela leitura do conto tomamos conhecimento que ela o menospreza, e que nunca o amou, além disso, trocou-o por outro, rico, ou melhor, riquíssimo, como a personagem o apresenta.Raquel está feliz, tem um namorado riquíssimo que vai levá-la ao Oriente, ao contrário de Ricardo, que está mais pobre e mora em uma pensão horrível e a dona do lugar parece uma Medusa.O próprio título remete ao desfecho da obra. Por que “Venha ver pôr-do-sol”? Como sabemos é a luz que ilumina, o calor que aquece a vida, luz, vida. Então, levando esse significado para o conto, poderíamos compreender que é o fim da vida, para a nossa personagem sua morte.E o narrador descreve a catacumba que Raquel ficou presa.Nesse momento a personagem toma conhecimento do propósito de Ricardo, e também o leitor percebe o desfecho da narrativa. O narrador apresenta-nos a reação de Raquel diante do reconhecimento. Nota-se o comportamento de uma pessoa que está perdendo a vida, e é esse o objetivo do narrador, mostrar que o fim da personagem chegou.Raquel é comparada a um bicho, fica enjaulada e perde a sua liberdade.Ricardo acende um cigarro, como se fosse um momento de descanso, prazer, após ter cumprido seu intuito, porque esse era seu objetivo desde o momento que havia implorado esse último encontro, tanto é que havia trocado a fechadura da porta catacumba, e o próprio espaço, o cemitério, tudo isso era um sinal de seu plano macabro.

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  2. Considerando o conto “Venha ver o pôr-do-sol” de Lygia Fagundes Telles , apresenta em sua introdução um encontro de Raquel e Ricardo num cemitério abandonado de um vilarejo.Os dois foram namorados quando jovens, mas Raquel o deixou para ficar com um homem mais velho e rico.Entretando Ricardo nunca se conformou com isso, sendo assim ele a convida para esse último encontro.
    O desenvolvimento se faz quando Ricardo convida Raquel para que entre com ele no cemitério, dizendo-a que ela irá ver o pôr-do-sol mais lindo do mundo. Eles entram, porém Raquel sente medo e não entende o motivo da escolha desse lugar.Lá os dois conversam bastante sobre diversos assuntos,e ele justifica que escolheu esse lugar para que ninguém a visse, assim ela não correria riscos, de se desentender com seu novo companheiro.
    O climax, momento de maior tensão, é quando Raquel exausta já de estar alí, chama Ricardo para ir embora, e ele insiste que fiquem mais, levando-a para uns metros mais a frente que ali estaria o pôr-do-sol. Ela novamente o chama para ir embora, e ele começa a perceber que ela está com medo.Ricardo chama Raquel para ver o túmulo de sua prima, e começa a comparar a beleza das duas,chegando cada vez mais próximo do túmulo.Raquel entra na capelinha que dá acesso ao túmulo, arrepia-se toda e treme de frio.
    O desfecho se dá no momento em que Ricardo fecha as portas do túmulo,deixando-a lá dentro. Ela grita enquanto ele balança as chaves e vai embora. Ela grita, se desespera.E assim ele vai se afastando, até que não pode mais ouvir seus gritos,saindo pelo pertão do cemitério e indo embora de vez.

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  3. Exposição: Ricardo e Raquel eram dois namorados quando jovens, mas ela o largou por um homem mais velho e rico. Ele nunca se conformou, mas a convidou para ver o pôr-do-sol em um cemitério.

    Complicação: Os dois passeiam pelo cemitério, e Ricardo começa a contar a história de uma prima apaixonada por ele, a qual ele não correspondeu, morta quando tinha 15 anos. Então, leva Raquel a tumba dela.

    Clímax: Conforme vão chegando a tumba, Raquel fica cada vez mais com medo daquilo tudo. Quando olha a inscrição da lápide da prima de Ricardo, percebeu que era mentira, pois a tal prima havia morrido há mais de cem anos.

    Desfecho: Ricardo tranca Raquel dentro do túmulo da falsa prima dele. E, conforme vai indo embora, os gritos dela vão ficando cada vez mais baixos e abafados pelo som das crianças brincando.

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  4. Exposição: Ricardo marca um encontro com Raquel. Ele a espera encostado em uma árvore enquanto a vê subir sem pressa a ladeira. Depois de ela chegar e reclamar muito devido ao local de encontro ele diz que deseja mostrar a ela o pôr-do-sol mais lindo, e que a melhor vista é num cemitério abandonado.

    Complicação: Raquel não tem a mínima vontade de ir para o tal cemitério. Ela sente vontade de ir embora pois pode estar correndo risco do atual namorado ficar sabendo de algo.
    Mas Ricardo se mostra paciente e gentil e consegue convencê-la com palavras a ficar mais um pouco. Ela vai cedendo aos poucos e começa a “aproveitar” o passeio. Enquanto eles estão no cemitério ela vai observando as lápides e ele a trata da melhor maneira possível.

    Clímax: Ele diz que duas primas que ele amava muito foram enterradas ali, inclusive a sua mãe. Decide então mostrar à ela a capela onde estão enterradas. Ele vai explicando cada túmulo, ela começa sentir frio e quer ir embora, mas ele continua falando. Até que ele para em uma lápide e diz que é o da prima falecida - cujos olhos verdes são lindos.
    Ela se aproxima e começa a ler o que está escrito: “- Maria Emília, nascida em vinte de maio de mil oitocentos e falecida...” Ela se assusta e vê que foi enganada por Ricardo. Ela olha em volta e percebe que está sozinha. Ele já está do lado de fora da porta com as chaves nas mãos. Raquel fica mais nervosa e ordena que ele abra a porta. Ele a olha com indiferença.

    Desfecho: Raquel continua gritando, mandando que ele a tire de lá. Ele a deseja uma boa noite e anda lentamente para fora do local abandonado. Onde nenhum ouvido humano poderia escutá-la.

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    1. seu entendimento no conto de Lygia Fagundes é muito bom me ajudou muito com um trabalho obrigada

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  5. "Venha ver o pôr-do-sol" de Lygia Fagundes Telles, é um conto que trata de amores perdidos, ou do amor de Ricardo que se perdera em Raquel. Tal amor ou desamor pela personagem feminina do conto, ensandecera Ricardo, que fora levado a cometer atos nefastos posteriormente. Ricardo convida seu objeto de desespero para ver o pôr-do-sol, Raquel depois de muita insistência do ex, cede a ele. Assim o último encontro seria num cemitério, porém Raquel não imaginara o desfecho mórbido que se sucederia. Nesse contexto as conversas vão se desenrolando, e Ricardo vai contando a Raquel sobre seus entes perdidos e enterrados naquele lugar. Salienta-se no conto que, Raquel deixara Ricardo para ficar com um homem mais rico, menosprezando ainda mais a personagem masculina. O momento de maior tensão é, quando Raquel descobre que aqueles parentes não poderiam ser os de Ricardo, pois o falecimento de um deles datava de cem anos atrás. Na sequência Ricardo tranca Raquel no cemitério obscuro, sombrio e não mais visitado. Raquel ainda grita, berra em sua aflição extrema para que Ricardo abra a porta. Entretanto, o mesmo não volta atrás, sua vingança estava consumada.

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  6. Ricardo ex namorado de Raquel, marca um encontro com ela em um cemitério abandonado, mentindo que a sua família estava enterrada lá e que do cemitério dava para ver o por-do-sol.
    Ricardo leva Raquel até uma capelinha, onde dizia que a sua família estava enterrada. Raquel aceita entrar com ele e descobre a sua mentira.
    Raquel tenta ir embora mas já era tarde, Ricardo já tinha se adiantado e estava perto da porta de saída esperou que ela chegasse e trancou a porta pelo lado de fora.
    Raquel implorava para Ricardo abrir a porta, mas ele vai embora dizendo que ela iria ver o por-do-sol mais lindo do mundo.
    Carolina

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  7. Analisando o conto:Venha ver o pôr-do-sol de "Lygia Fagundes Telles",mostra que Ricardo e Raquel foram namorados quando jovens.Mas Raquel preferiu um homem mais velho e rico.Ricardo por não se acomodar a situação chama Raquel para ver o pôr-do-sol em um cemitério abandonado.
    Chegando ao cemitério,eles começam a conversar e Ricardo conta suas antigas histórias,Raquel temendo que o seu namorado pudesse desconfiar,pedia para ir embora.Ele começa a contar uma história que sua prima o amava,eles namoraram e que ela havia falecido com quinze anos e estava enterrada naquele cemitério.
    Então ele leva Raquel para visitar o túmulo da sua prima,chegando lá,ele compara sua prima com Raquel devido a beleza.Raquel aproxima-se a capelinha e começa a sentir frio.O lugar era bem escuro e ela ascende um fósforo.Raquel foi enganada por Ricardo,pois lendo no túmulo viu que a idade da moça não batia com a dele e que não havia condições de Ricardo ter namorado aquela moça.Pois naquele momento ele aproveita para trancá-la.
    Raquel pensa que é uma brincadeira e pede para Ricardo parar,ele espera Raquel se aproximar para trancar a porta.Então ela grita para ele abrir e Ricardo simplesmente guarda a chave no bolso e retoma o caminho.Ela grita,mas os gritos vão se distanciando e ninguém a ouve.

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  8. O conto venha ver o pôr-do-sol de Lygia Fagundes Telles é super interessante, riquíssimo em detalhes e intrigante pelo seu final. Os personagens são Raquel e Ricardo um casal de ex-namorados.

    Exposição: O conto inicia-se com Raquel chegando ao local do encontro marcado pelo seu ex-namorado Ricardo, ela reclama muito, se queixa de ser um local distante e cheio de barro pelo longo caminho.

    Complicação: Ricardo se lembra de quando estavam namorando e ela continua reclamando, e tem medo do seu atual namorado ficar sabendo do encontro, Ricardo fala dos seus entes que estavam enterrados naquele cemitério abandonado então a convida para entrar. Dentro do cemitério é explorado cada detalhe do lugar Ricardo apresenta calmamente tudo a Raquel, depois de algum tempo ela demonstra ter gostado do passeio, mas pede para ir embora, Ricardo ignora seus pedidos e a leva a uma capelinha onde a sua gente estava enterrada.

    Clímax: A capelinha era fria e escura Raquel olhou tudo que Ricardo lhe mostrava, ele pediu a ela que se aproximasse para ver onde a sua priminha estava enterrada e ela obedeceu, quando foi ler a inscrição que estava na pedra teve uma infeliz surpresa.

    Desfecho: Raquel descobriu que Ricardo havia mentido para ela, pois a data que estava na inscrição era muito antiga, neste momento Ricardo aproveitou para tranca-la, ela pensando que era apenas uma brincadeira de mau gosto pediu para ele parar, ele, porém a desejou boa noite e continuou andando em direção à porta do cemitério e de lá já não ouvia os gritos de Raquel.

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  9. O conto Venha Ver o Por-do-Sol de Ligya Fagundes Telles, narra a historia de Raquel e Ricardo um casal que eram namorados na infância, mas Raquel troca Ricardo por outro homem mais rico e mais velho.
    Apresenta em sua introdução um encontro no qual Ricardo convida sua ex-namorada para ver o por-do-sol mais bonito do mundo, promete que seria seu ultimo pedido, Raquel demora mas aceita, jamais imaginava que o encontro seria em um cemitério .
    A complicação, Raquel no inicio estranha o ambiente, porem Ricardo começa a contar o passado de seus parentes, ela sente vontade de ir embora, tem medo que seu namorado os veja juntos, mas ele convence a ela que fique um pouco mais, ambos passeavam pelo cemitério.
    O momento de maior tensão é quando eles se aproximam da capelinha onde esta o túmulo da prima de Ricardo, ele compara os olhos da prima com os de Raquel, ela sente medo e frio e novamente chama Ricardo para irem embora. Ricardo insiste que ela entre e veja o túmulo da prima. Raquel se aproxima e descobri que era tudo mentira o que ele contava.
    A obra caminha para o desfecho, Ricardo tranca Raquel na capelinha e guarda as chaves, ela desesperada grita e pede que a solte, mas lentamente ele se afasta ate não escutar mais os gritos de Raquel.

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  10. valdilene
    Exposição:Ricardo e Raquel eram namorados porèm por dinheiro Raquel o troca por outro,ele nunca se comformou,e um dia a convida para ver o pôr do sol.
    complicação:Chegando ao cemitério eles começam a conversar e Ricardo fala de uma tal prima que ali estava enterrada.
    Clímax:Raquel começa a ficar assustada,mas Ricardo a tranquiliza.Porém quando ele a leva até a lápide da sua prima ela percebe que foi enganada e começa a entrar em desespero.
    Desfecho:Ricardo abre a capelinha e a tranca para sempre,onde ninguèm nunca mais pudesse encontrá-la.

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  11. O conto em questão se inicia com um passeio entre um casal de ex-namorados que não se viam há algum tempo. Aceitando o convite dele, Raquel concordou em acompanhá-lo para assistir a um pôr-do-sol em um cemitério já esquecido. No decorrer da conversa, ele a convenceu a entrar no local que, diga-se de passagem, não era nem um pouco agradável. ainda assim, entrou. Conversaram um pouco, relembraram os tempos em que estiveram juntos até que ele convidou-a para conhecer uma capela abandonada onde dizia estar enterrada toda a sua família. Ainda com medo mas convencida por ele, ela o acompanhou. Eis aí a parte sombria, que prende a atenção do leitor deixando-o ansioso e atento a cada acontecimento. Depois de conseguir fazer com que ela entre no local abandonado acreditando ser verdade tudo o que lhe contara, Ricardo então tranca a "amada" no cemitério sombrio e simplesmente se vai se se dar o trabalho de olhar para trás uma última vez. ouvindo apenas, a medida que se afastava, seu pedido de socorro ecoando cada vez mais longe nos seus ouvidos.

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  12. Lígia Fagundes Teles introduz seu conto com a chegada de Raquel ao lugar onde Ricardo, seu ex-namorado havia marcado um encontro. Era um lugar bem distante e de difícil acesso e dava para um cemitério antigo e abandonado. A história se desenvolve com o pedido de Ricardo à Raquel para ver o por do sol, para isso, eles entram no cemitério abandonado e caminham por longo tempo até encontrar uma capelinha onde nas palavras de Ricardo, sua família fora sepultada. O ápice da história acontece quando ao entrar na capelinha e ver a inscrição de uma sepultura, Raquel descobre que seu ex-namorado estava mentindo ao dizer que sua família foi enterrado nesta capelinha. Por fim, ela é trancada por Ricardo dentro deste local deixando moça em estado de desespero. Ele guarda as chaves e vai embora.

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  13. Venha Ver o Pôr-do-Sol, de Lygia Fagundes, consiste na história de Raquel e Ricardo,que foram namorados quando mais jovens.Raquel o trocou por um homem mais velho e rico, no desenvolver da narrativa Ricardo demonstra que não aceitou ser trocado por outro. Após muito tempo de insistência ele consegue convencer Raquel de se reencontrarem,pedia para poderem ver o pôr-do-sol,dizendo que seria seu último pedido,Ricardo planeja todo o encontro.Raquel fica surpresa ao chegar ao local marcado,pois descobre que lá é um cemitério.Eles relembram o tempo em que namoravam.Ele convida a para entrar no cemitério que era abandonado, apesar de não gostar da ideia Raquel aceita.Ricardo mostra os locais onde estavam os mortos ao chegar em uma capelinha onde estavam "seus familiares",mostra as gavetas, as fotografias.O momento culminante ocorre quando Raquel está olhando a fotografia da "prima" de Ricardo,porém quando ela olha a data da foto percebe que ele está mentindo e ele a tranca, ela se desespera,pede para que pare com a brincadeira de mal gosto,porém o tempo foi passando e ela continuou trancada.O desfecho ocorre quando os gritos de Raquel estavam sendo silenciados conforme Ricardo se distanciava, até o momento em que nada mais se escutava.

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  14. Exposição: Venha Ver o Pôr do Sol é um dos contos mais importantes de Lígia Fagundes. A história começa com Ricardo convidando Raquel para um encontro, onde segundo ele seria o último e seria em um lugar afastado que ela iria ver o pôr do sol mais lindo da sua vida. Eles eram dois namorados, mas ela o largou por um homem mais velho e rico.
    Complicação: Os dois passeiam pelo cemitério, e Raquel não gostando muito do passeio sempre chamando Ricardo para ir embora, mas ele começa a contar a história de uma prima apaixonada por ele, a qual ele não correspondeu, morta quando tinha 15 anos. Então, leva Raquel ao túmulo dessa tal prima.

    Clímax: A medida que eles vão chegando a tumba, Raquel fica cada vez mais assustada e com medo com medo daquilo tudo. Ele a convida para entrar no túmulo para ver como os olhos da sua suposta prima parecia com os dela . Mas ao entrar Raquel percebe que aquilo tudo não passa de uma mentira de Ricardo. Ela o repreende mas ele já não está mais lá, ela se encontra sozinha dentro do túmulo e quando vai sair...
    Desfecho: Ricardo a tranca l dentro do túmulo da falsa prima dele. E vai embora e ela gritando para ele deixar ela sair, mas a medida que ele vai saindo os gritos de Raquel vão diminuindo e ela ficou presa lá, pois ninguém iria ouvi-la.

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  15. Venha Ver o Pôr-do-Sol


    Introdução: O conto começa com o encontro de Ricardo e Raquel que no passado foram namorados e por ter sido trocado por um homem mais velho e rico,não se conformando com a rejeição resolve se vingar para que ela não seja mais de ninguém, para isso elabora um plano convidando a ver o por- do- sol no cemitério.
    Desenvolvimento: Ricardo que tinha sido namorado de Raquel e por acaso do destino são levados á separação e sabendo que ela esta casada com um homem mais velho e rico, resolve se vingar de Raquel, convidando-a para um encontro em um lugar quase deserto depois de muito insistir ela acaba aceitando ir a esse encontro, onde ele já tinha tudo planejado para mata-la.No reencontro conversam sobre vários assuntos até que Ricardo insiste para que juntos assistam o último pôr-do-sol de dentro de um cemitério abandonado que a muito anos não se enterra mais ninguém, o lugar é frio e assustador o que deixa Raquel em certos momentos arrepiada.Durante o trajeto até o local da catacumba ele se mostra ainda amar Raquel, ela por sua vez também se declara ama-lo que não esqueceu do momento passado,Ricardo conta algumas histórias sobre a mãe e uma prima chamada Maria Emília, que tinha sido sua namorada e morreu aos 15 anos e com isso chegam a catacumba onde tudo já esta preparado para mata-la.
    Clímax:Quando Raquel descobre que o que ele falou é mentira que a tal Maria Emília tinha morrido a mais de 100 anos e que não poderia ter sido sua namorada, não teve condições de fazer mais nada,ele se encontrava do lado de fora trancando a porta de ferro enferrujada, foi nesse momento que percebeu que a fechadura era novinha em folha.
    Desfecho:O conto é trágico , Raquel é trancada e abandonada em uma catacumba que Ricardo dizia ser da sua família. Antes de ir embora se despede desejando boa noite,guarda a chave no bolso e retorna o caminha percorrido,observando que de onde ela se encontrava não poderia ninguém ouvir seus gritos.

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  16. Exposição: Ricardo era o nome dele, esperava a ex-namorada. Raquel chega reclamando do encontro marcado. O lugar: um cemitério abandonado. Não se enterrava mais ninguém ali. O ambiente contradiz com o entendimento do título: uma história romântica. Ricardo promete mostrá-la o pôr do sol mais lindo do mundo. Diz que escolheu aquele passeio porque é de graça e muito decente. Ela não gosta nem um pouco da ideia, mas acaba entrando com ele...

    Complicação: Foram andando lentamente pela longa alameda banhada de sol. Um passeio turístico num lugar nada animador. Lama, mato, sepulturas, mausoléus. Ela não quer mais saber de ficar ali. Ele insiste: “Mais alguns passos... Dobrando este caminho, fica o jazigo da minha família, é de lá que se vê o pôr do sol”. Pararam diante de uma capelinha que tinha um subsolo. Entraram...

    Clímax: Lá embaixo? Frio, escuro, assustador. Raquel resmunga. Ele acende um fósforo e oferece à companheira. Ela lê a lápide e descobre que ali nunca foi o jazigo da sua família. “Seu mentiroso?” Ela se direciona para a portinha de ferro, reclamando, acusando-o...

    Desfecho: O desenlace é surpreendente: Ricardo fecha a porta, tira a chave e diz pra ex-namorada que a luz do sol vai entrar pelo buraquinho da fechadura e ela terá o pôr do sol mais belo do mundo. Ela pensa que é uma brincadeira, mas depois, grita, e grita mais alto, escandalosamente. O passeio se transforma num pesadelo real, trágico. Ele acende um cigarro e vai descendo a ladeira. Na distância, os gritos de Raquel vão diminuindo. O que era pra ser um encontro, e de fato o foi, tornou-se um terror, quer dizer, mortal mesmo!...

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  17. Venha ver o pôr do sol
    Introdução: O conto inicia-se com um encontro entre Ricardo e Raquel em um cemitério abandonado. Eles haviam sido namorados quando jovens, mas Raquel o abandonou para ficar com um homem mais velho e rico. Ricardo nunca se conformou com essa escolha.
    Desenvolvimento: O desenvolvimento se dá quando ele a convida para ver o pôr do sol mais lindo do mundo. O lugar para onde ele a leva é um cemitério. Ela desconfia, tem medo, mas deixa-se convencer. Os dois caminham pelo cemitério. Ricardo conta-lhe a história de uma prima que gostava dele e que morreu sem ser correspondida. Enterrada naquele cemitério.
    Clímax: Raquel, exausta e com medo, o chama diversas vezes para irem embora, mas ele percebendo o seu medo a leva para conhecer o túmulo de sua falsa prima e para ver o pôr do sol.
    Desfecho: Ele a tranca no túmulo e vai embora, ignorando seus gritos, seu desespero. Vai se afastando até que não a escuta mais.

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  18. Venha Ver o Pôr do Sol é um conto de Lygia Fagundes Telles,nele a escritora aborda o reencontro dos ex-namorados Ricardo e Raquel em um cemitério abandonado.
    Mesmo casada com um homem rico e ciumento, Raquel vai ao encontro de Ricardo, que, depois de rejeitado e vivendo na pobreza, insistiu para que juntos assistissem a um último pôr-do-sol.
    O desenrolar da história é tomado por um ambiente frio e assustador, minuciosamente descrito pela autora. O astuto e misterioso rapaz usa de carícias, enquanto impele-a a prosseguir por entre caminhos escuros e desolados.
    O clímax do conto inicia quando no insólito lugar um pássaro rompe o cipreste. Sua história chega ao desfecho, no momento em que ela reconhece que foi cruelmente enganada pelo jovem. A protagonista vê-se enterrada viva em uma catacumba.

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  19. O conto escolhido para análise trata da história de um casal de ex-namorados, Ricardo e Raquel. A história nos é apresentada a partir do momento em que Raquel termina com Ricardo e este, não se conformando com a separação resolve vingar-se da ex-namorada. Pelo fato de conhecer muito bem Raquel, e de saber que ela adora aventuras, resolve convidá-la para um último encontro em um cemitério abandonado e daí decorre o fim macabro dessa história de amor. Ricardo encerra Raquel em uma tumba abandonada, vai embora, deixando-a a mercê do tempo necessário para que a morte chegue e faça-a pagar pelos erros cometidos.
    A temática do conto: o jogo alternativo entre amor e morte, sugerindo que o primeiro possa ser completado pela existência do último. É uma narrativa realizada sob o impacto de forte tensão, intensificada por diálogos inteligentes, precisos, vívidos
    O conflito protagonizado pelos personagens apresenta uma luta acirrada entre o bem e o mal, o amor e morte. A ironia presente nos diálogos é um recurso empregado pela autora a fim de evidenciar a tênue linha que existe entre o amor e o ódio. Significativa é a relação conturbada entre Raquel e Ricardo, em que o exagero do sentimento converte-se no mais profundo anseio de vingança.
    Com relação aos aspectos estruturais do conto, a linguagem do conto não é de difícil acesso, já que trata de uma situação inicialmente cotidiana, apresentado em sua maioria a conversa entre Ricardo e Raquel. O tempo é apresentado de forma breve, o tempo dos dois entrarem no cemitério, chegarem à tumba e o encerramento de Raquel, seguido da saída de Ricardo do cemitério. O espaço reduz-se ao cemitério, tudo se passa lá, tudo o que ocorre nesse recorte da vida dos dois ocorre no cemitério, pois é ali que se encontram. O narrador é de terceira pessoa observador

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  20. Exposição: De inicio o autor descreve terrenos baldios, matos lama e crianças, lugar onde Ricardo marcara encontro com sua ex namorada, Raquel.
    A complicação desenvolve se com o encontro, que ela só aceitara depois de muita insistência do ex, em um cemitério onde ele leva Raquel a atravessar, afirmando que na jazida de sua família veria o por do sol mais belo do mundo.
    O clímax da se quando na capela Ricardo pede que Raquel olhe a foto da lápide de sua prima, pois seus olhos eram iguais aos dela, porém, quando ela observa a data incoerente com a história dele ela vê que Ricardo já está à porta e logo a fecha por fora.
    O desfecho da história dá se com Raquel presa gritando desesperadamente e Ricardo indo embora contata que já na saída do cemitério não se ouve mais seus gritos.

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  21. Introdução: o conto inicia-se com Raquel, ex-namorada de Ricardo, chegando para o encontro que ele havia marcado com ela anteriormente. Logo, a garota não gosta do lugar escolhido, um cemitério, mas Ricardo garante que o lugar está em completo abandono e só o que ele quer é mostrá-la o belíssimo pôr-do-sol que se pode ver ali. Ainda hesitante, mas convencida pelas palavras do rapaz, Raquel o segue para dentro do cemitério.

    Complicação: segue com o ex-casal caminhando pelo cemitério, onde Raquel não para de reclamar da excentricidade do local e de como gostaria de ir embora logo. Ricardo, no entanto, media cuidadosamente suas palavras com a intenção de fazer a garota ficar, chegando até mesmo dizer que é nesse mesmo cemitério que grande parte de sua família está enterrada, inclusive uma prima que foi também sua grande amiga na infância e que, por coincidência, tinha os olhos parecidos com os de Raquel.

    Clímax: os dois chegam então a uma pequena capela castigada pelo tempo e abandono, onde Ricardo diz estar a sua falecida família. Depois de insistir com a garota, ele a convence a entrar no local escuro, repleto de teias de aranha e poeira. Ricardo desce por uma escada que leva até alguns túmulos e pede para que Raquel o acompanhe, pois assim ela poderá ver o antigo retrato da prima dele. Sem conseguir dizer não para o rapaz e com pressa de ir embora, ela aceita o fósforo aceso que ele lhe oferece e se aproxima do túmulo, mas ao ler as inscrições ali contidas, percebe que a data é de mais de cem anos atrás. Furiosa, Raquel começa a indagar Ricardo o porquê da sua mentira.

    Desfecho: sem ao menos deixá-la terminar de falar, Ricardo sobre as escadas e tranca a ex-namorada lá dentro. Mesmo com os gritos e os pedidos de Raquel pela chave das grades, ele continua irredutível e, de maneira maléfica e um tanto sadista, diz a ela para aproveitar o pôr-do-sol por uma fresta na parede. Sendo assim, Ricardo se vai, rumo à saída do cemitério, escutando os gritos de Raquel se tornarem apenas murmúrios abafados pelo abandono.

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  22. Exposição: Ricardo marca um encontro com sua ex namorada Raquel em um cemitério abandonado. Ao chegar, Raquel reclama do local cheio de lama e mato. Ela pergunta qual será o programa que eles irão fazer e ele diz que naquele local estavam enterrados todos os seus familiares. Diz ainda que mostrará pra ela o pôr do sol.
    Complicação: Ricardo caminha com Raquel pelo cemitério, lhe mostrando os túmulos. Nesse tempo, ela reclama da longa caminhada e do frio, mas ele consegue levá-la ao final do lugar. Ricardo fala sobre uma prima muito querida dele que estava enterrada ali.
    Clímax: Ricardo leva Raquel a uma capela onde ele diz estar enterrada a sua família. Vão caminhando para dentro da capela que estava suja e acabada. Raquel sente frio e o lugar fica cada vez mais escuro. Ricardo acende um fósforo e mostra para Raquel o túmulo de sua prima. Mas, quando Raquel lê as informações contidas no túmulo, ela percebe que a falecida já havia morrido a mais de cem anos. Ao olhar para trás, percebe que Ricardo a havia trancado lá dentro.
    Desfecho: Raquel grita desesperada para que Ricardo a tirasse de lá, mas o vê afastando-se cada vez mais. Ele caminha para a entrada do cemitério, escutando cada vez mais baixo a voz de Raquel. Ele vai embora e a deixa trancada.

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  23. Venha Ver o Pôr-do-Sol

    Introdução: Ricardo e Raquel, são os nomes deles, eram namorados quando ainda jovens, só que Raquel o abandonou para casar-se com um homem mais velho e rico.

    Complicação: Depois de um certo tempo o Ricardo covidou a Raquel para um passeio nada agradável em um cemitério, ela chegou já reclamando devido o lugar estar cheio de lama e abandonado.

    Clímax: Ricardo a convenceu a entrar, e disse a ela que esse seria o pôr-do-sol mais maravilhoso que ela já viu, ele falou pra ela de uma prima que foi apaixonada por ele só que ela havia morrido quando tinha 15 anos, ele convidou-a para ir no túmulo dessa suposta prima, chegando lá quando ela olhou em um medalhão descobriu que tudo era mentira do Ricardo.

    Desfecho: Ela muito curiosa aproximou-se muito do túmulo, revoltado pelo abandono do passado ele a lançou, dentro do túmulo e foi-se embora, ela ficou gritando pr ele, só que ele saiu como se nada estivesse acontecido, os gritos de Raquel era abafados pelo barulho de crianças que brincavam proxímos ao cemitério de rodinha.

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  24. INTRODUÇAO: Ricardo e Raquel eram dois namorados quando jovens. Mas ela trocou-o por um homem mais velho, porém mais rico. Ricardo nunca se conformou. Convidou-a então para um encontro, um último pôr-do-sol, num cemitério abandonado de um vilarejo.
    COMPLICAÇAO: Ela vai de táxi, anda diversos metros, pois o chão é um barro e o carro não chega até lá. Começam a conversar e Ricardo leva-a para dentro do cemitério, de braços dados, contando histórias antigas de ambos. Raquel tem medo. Ele diz a ela então que nada tema por que com ele não há problema, e lhe conta a história de uma prima, apaixonada por ele, que ela o amou ,ele não, e morreu quando tinha 15 anos. Ela o refuga, diz que agora tem um namorado rico, dá tudo o que ela quer. O ódio o consome, mas ele se controla.
    CLÍMAX:Vão visitar o túmulo da prima de Ricardo. Chegam ao túmulo, Ricardo pede para que Raquel observe o quanto a prima era bonita, compara ambas, para logo depois irem embora. Raquel entra na capelinha que dá acesso ao túmulo, arrepia-se toda, treme de frio. É escuro o lugar, mas ela acende um fósforo, maldizendo Ricardo. Aceso o fósforo, lê a inscrição no túmulo da prima e faz umas contas matemáticas: Maria Emilia, nascida em 1892 e falecida ao quinze anos e... Mas ela jamais poderia ser sua namorada... ela olha para trás, vendo Ricardo com as chaves do túmulo na mão e rindo.
    DESFECHO: Um sinistro pressentimento passa por sua cabeça. Ricardo fecha as portas do túmulo. Ela grita enquanto ele chacoalha as chaves e vai embora. Ela grita, grita, se desespera.
    Ricardo se afasta e os gritos vão se distanciando, mas ninguém ouve.
    Raquel grita, enquanto Ricardo passa pelo portão, e fecha-o. Ninguém mais a ouve.

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  25. Introdução:
    Venha ver o pôr-do-sol é um conto que narra um passeio de Ricardo e Raquel, ambos ex namorados. O Ricardo convida Raquel para irem juntos ver o mais lindo Pôr-do-sol e Raquel acaba aceitando o convite.
    Complicação:
    Raquel acompanha seu ex namorado,chegam em um antigo cemitério abandonado e ela acaba descobrindo que ele estava mentindo sobre os póprios familiares estarem sepultados alí, principalmente uma prima que, segundo ele, teria sido sua namorada.
    Clímax:
    Ricardo convence Raquel a entrar com ele dentro de uma capelinha onde ele diz que a prima está sepultada, para verem a foto da moça. Lá dentro há vários túmulos além deste.
    Desfecho:
    Enquanto Raquel pára, para olhar e se distrai por um pequeno tempo, Ricardo sai sem que ela perceba e tranca a grade deixando apenas um raio do sol que acabava de se pôr. Diante dos gritos desesperado de Raquel, Ricardo simplesmente fecha a porta, leva a chave e vai embora depois de certificar-se de que ninguém ouviria os gritos de raquel.

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  26. Introdução : Ricardo e Raquel eram namorados quando jovens porém ela o trocou por um homem mais velho e mais rico. Inconformado Ricardo a convidou para ver o por do sol no cemitério.

    Complicação : Ao chegar no cemitério Raquel descobre que Ricardo estava mentindo sobre a sepultação de alguns de seus familiares naquele local ,inclusive sua prima esta que ele afirma ja ter namorado.

    Clímax : Ricardo entra com Raquel numa capela para verem a foto dessa tal prima .

    Desfecho :Ricardo tranca Raquel lá dentro e vai embora pois ninguém mais ouvira os gritos dela .

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  27. gostei muito desse conto minha professora leu para gente e eu gostei tanto q pesquisei de novo

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  28. naum 27 de junho de 2012 as 13:1227 de junho de 2012 às 09:13

    gostei muito desse texto minha prova de literatura é sobre esse texto o nome do meu professor é Davi

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  29. Como descobriram oq ele tinha planejado a fase com ela antes de fese

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Agradecida,
Profa. Generosa Souto