terça-feira, 14 de abril de 2015

BOCAGE


BOCAGE, POETA DA LIBERDADE
Texto publicado em  http://purl.pt/1276/1/liberdade.html

Reclama o teu poder e os teus direitos
Da Justiça despótica extorquidos."
Bocage viveu numa época de crise evidente. A economia era frágil, o ouro do Brasil esvaía-se no luxo desenfreado da Corte, o erário público era delapidado pelas despesas abissais da marinha e do exército. As amplas e radicais reformas encetadas pelo Marquês de Pombal foram sistematicamente subvertidas. O povo indigente gemia a sua impotência.
Em França, vivia-se um período extremamente conturbado. A revolução tinha varrido a nobreza, Luís XVI e Maria Antonieta foram decapitados e os ventos que apregoavam os ideais de Liberdade, igualdade e fraternidade faziam-se ouvir com fragor. Os centros de convívio lisboeta eram palco de subversão, discutia-se acesamente nos cafés e nos botequins as vicissitudes da revolução francesa, criticava-se abertamente o poder e a situação política nacional, imprimiam-se "papéis sediciosos", aguardava-se com ansiedade os livros revolucionários que chegavam a Portugal pelos portos de Setúbal e de Lisboa.
Devido à impotência da rainha D. Maria I, que enlouquecera, o poder estava amplamente concentrado nas mãos do Intendente, Diogo Inácio de Pina Manique, político que instaurou um autêntico estado policial, velando pela "ordem", proibindo livros dos filósofos franceses iluministas – Diderot, Voltaire, Rousseau, entre outros –, vigiando portos, disseminando agentes pelos cafés, os "Moscas", que, discretamente, identificavam os "fautores da subversão", os críticos mais acérrimos da política portuguesa.
Em 1790, Bocage regressa a Portugal na sequência de uma estada agitada pelo Oriente. Para trás ficara uma experiência marcante em contacto com culturas díspares como a brasileira, a moçambicana, a indiana, a chinesa e a macaense. Os ideais de solidariedade social implícitos na revolução que se consolidava em França exerciam sobre ele um apelo inelutável.
Em Lisboa, nos dez anos subsequentes, levou uma vida de boemia, de franco convívio com o "bas-fond" da cidade. A sua peculiar experiência de vida, a irreverência, a extroversão, a emotividade, a frontalidade, a ironia, a percepção aguda da realidade e o imenso talento que o caracterizavam, de imediato, lhe granjearam um séquito de admiradores incondicionais. No "Botequim das Parras", no "Café Nicola" e noutros lugares de encontro dos noctívagos lisboetas, Bocage foi rubricando críticas aceradas aos múltiplos problemas nacionais, ao despotismo de Pina Manique, ao ambiente de suspeição em que se vivia, à natureza do regime e à ausência dos direitos humanos mais elementares.
Por outro lado, nesta fase da sua vida, Bocage, para além da poesia lírica, compôs poemas de carácter satírico contemplando pessoas do regime, tipos sociais e o clero, facto que não agradou obviamente ao poder. Poemas como "Liberdade, onde estás? Quem de demora?", "Liberdade querida e suspirada", "Pavorosa Ilusão da Eternidade" ou um outro em que faz explicitamente o louvor de Napoleão, paradigma da revolução francesa, e a crítica do Papa conduziram-no à prisão, por crime de lesa-majestade. No Limoeiro, vivendo em condições infra-humanas, moveu as suas influências e beneficiou da amizade do ministro José de Seabra da Silva e da sua popularidade. Três meses mais tarde, era entregue à Inquisição, já sem o poder discricionário que outrora tivera, sob a acusação de impiedade. Dos cárceres da Inquisição passou para o Mosteiro de S. Bento, como comprova o respectivo "Dietário", referente a 1798:
"A 17 do presente mês de Fevereiro foi mandado para este Mosteiro pelo Tribunal do Santo Ofício o célebre poeta Manuel Maria Barbosa du Bocage, bem conhecido nesta corte pelas suas Poesias e não menos pela sua instrução. Tinha sido preso pela Intendência, e ele reclamara para o Santo Ofício, onde esteve até ser mandado para este Mosteiro." No mesmo livro, no capítulo relativo ao mês de Março, é mencionado o facto de o Abade do Mosteiro ter recebido uma carta do Tribunal do Santo Ofício, dando por finda a reclusão do poeta, por determinação de sua Majestade, e exigindo a sua transferência para o Hospício das Necessidades. Tudo leva a crer que o escritor fora tratado com excessiva brandura no Mosteiro de S. Bento, incompatível com a "reeducação" que Pina Manique animosamente prescrevera. A 22 de Março de 1798, Bocage deu entrada no Hospício das Necessidades, em regime de vigilância apertada, sem poder, segundo ofício de Pina Manique, "sair fora sem nova ordem, nem comunicar com pessoa alguma de fora, à excepção dos Religiosos Conventuais [...], andando em liberdade no mesmo Hospício, sem que venha abaixo às Portarias e à mesma Igreja, e nas horas de recreação poderá ir à Cerca na companhia dos Religiosos e Conventuais e assistir no Coro a todos os ofícios". Acrescentava ainda o ditador: “[...] O Príncipe nosso Senhor espera que com estas correções que tem sofrido tornará em si e aos seus deveres, aproveitando os seus distintos talentos com os quais sirva a Deus nosso Senhor, a S. Majestade e ao Estado, e útil a si, dando consolação aos seus verdadeiros amigos e parentes, que o vejam entrar em si verdadeiramente, abandonando todos os vícios e prostituições em que vivia escandalosamente."
Pouco durou esta reclusão. Mais uma vez o seu carisma e o seu reconhecido talento prevaleceram. Porém, a saga de Bocage com a Inquisição reacendeu-se em 1802, tendo sido aberto novo processo por denúncia feita por Maria Theodora Severiana Lobo que o acusava de pertencer à Maçonaria. Por falta de provas e provavelmente devido à saúde fragilizada do escritor, o referido processo, que pode ser consultado na Torre do Tombo, foi arquivado. Um último aspecto é digno de menção: a censura perseguiu Bocage durante toda a sua vida. Muitos versos foram cortados, outros ostensivamente alterados, poemas houve que só postumamente viram a luz do dia. Compreende-se plenamente o seu anseio desesperado: "Liberdade, onde estás? Quem te demora?"
Daniel Pires
(extraído de Exposição biobibliográfica comemorativa dos 230 e dos 190 anos do nascimento e da morte de Bocage. Setúbal: C.M.S., 1995)

ARCADISMO EM PORTUGAL II

Neste período literário,  o ARCADISMO tem uma visão de mundo baseada na ciência como único meio de explicar e modificar o mundo. Com isso, a razão passa a ser a base do conhecimento humano, assim, desprezando a religiosidade pregada pelo período anterior, o Barroco.
Na poesia árcade, destaca-se Manuel Maria Barbosa du Bocage que viveu entre 1765 e 1805 e foi o poeta mais importante desse período. Assim como Camões e outros poetas portugueses, Bocage viveu várias experiências amorosas, aventuras em colônias portuguesas no Oriente, na Índia (anagrama: Goa) e na China (anagrama: Macau). Frequentou companhia militares, guerreou, naufragou, foi preso pela Inquisição por sua poesia erótica e morreu pobre. Bocage fez parte da Nova Arcádia, onde foi apelidado de Elmano Sadino.
Na poesia satírica, onde o poeta ficou mais conhecido, Bocage escreveu a famosa obra A Pena de Talião e na poesia lírica apresenta duas fases, sendo a primeira a arcádica que é marcada por regras e restrita ao espírito árcade; a segunda é a pré-romântica caracterizada por uma poesia emotiva, solitária e confidente e o tema morte predomina em toda a obra, acompanhado de fatalismo e pessimismo em relação ao mundo.
A obra de Bocage revela o momento histórico de transição entre o arcadismo e o romantismo. Esse momento foi marcado pela Revolução Francesa, 1789, e pelo florescimento do Romantismo. Portanto, a obra do poeta não é árcade nem romântica, é transitória e tem características dos dois períodos literários.

O arcadismo veio para equilibrar o exagero e a dualidade do barroco e foi seguido por uma fase romântica e realista. Portanto, assim como na vida, a literatura se desequilibra para suceder períodos equilibrados que façam o homem perceber valores distintos. Tanto no barroco, no arcadismo e no romantismo, o homem confrontou tudo e todos para tentar chegar a um equilíbrio por meio da razão. E para que esse equilíbrio? Se a perfeição realmente existe, só pode ser alcançada por meio do equilíbrio.

ARCADISMO EM PORTUGAL

O Arcadismo (ou Neoclassicismo) surge em 1756 com a fundação da Arcádia Lusitana: movimento de reação ao Barroco. O Arcadismo procurava restabelecer o equilíbrio, a harmonia e a simplicidade da literatura renascentista, rompida pelo período da contra-reforma protestante. Com a proposta de eliminar os rebuscamentos e os ornamentos exagerados da estética barroca, o poeta árcade baseia-se nos preceitos do Iluminismo (movimento filosófico de bases racionalistas e antirreligiosas). 
O movimento literário do século XVIII desponta em meio a momentos marcantes da história mundial. Como o Iluminismo (movimento cultural da elite europeia que visava ao esclarecimento – século das Luzes –, levando ao espírito enciclopédico: difusão do conhecimento); a Independência dos Estados Unidos (1776); a Revolução Francesa (1789), que pregava os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade; a Inconfidência Mineira (1789),  movimento que busca a independência do Brasil em relação a Portugal; a Economia: desenvolvimento industrial e comercial; o Despotismo esclarecido do Marquês de Pombal; e a Fundação da Arcádia Lusitana (1756 – Academia Literária de Portugal).
A poesia árcade repudiava as coisas inúteis e valorizava o contato com a natureza, símbolo de felicidade e harmonia. Seus cenários são as paisagens campestres e bucólicas, em contraste com o avanço industrial e a realidade social estabelecida na época. Destaca-se o uso de frases latinas, como Carpe diem e Aurea Mediocrita, além de pseudônimos gregos e latinos adotados pelos poetas árcades.
Este período literário tem uma visão de mundo baseada na ciência como único meio de explicar e modificar o mundo. Com isso, a razão passa a ser a base do conhecimento humano, assim, desprezando a religiosidade pregada pelo período anterior, o Barroco.
Na poesia árcade, destaca-se Manuel Maria Barbosa du Bocage que viveu entre 1765 e 1805 e foi o poeta mais importante desse período. Assim como Camões e outros poetas portugueses, Bocage viveu várias experiências amorosas, aventuras em colônias portuguesas no Oriente, na Índia (anagrama: Goa) e na China (anagrama: Macau). Frequentou companhia militares, guerreou, naufragou, foi preso pela Inquisição por sua poesia erótica e morreu pobre. Bocage fez parte da Nova Arcádia, onde foi apelidado de Elmano Sadino.
Na poesia satírica, onde o poeta ficou mais conhecido, Bocage escreveu a famosa obra A Pena de Talião e na poesia lírica apresenta duas fases, sendo a primeira a arcádica que é marcada por regras e restrita ao espírito árcade; a segunda é a pré-romântica caracterizada por uma poesia emotiva, solitária e confidente e o tema morte predomina em toda a obra, acompanhado de fatalismo e pessimismo em relação ao mundo.
A obra de Bocage revela o momento histórico de transição entre o arcadismo e o romantismo. Esse momento foi marcado pela Revolução Francesa, 1789, e pelo florescimento do Romantismo. Portanto, a obra do poeta não é árcade nem romântica, é transitória e tem características dos dois períodos literários.
O arcadismo veio para equilibrar o exagero e a dualidade do barroco e foi seguido por uma fase romântica e realista. Portanto, assim como na vida, a literatura se desequilibra para suceder períodos equilibrados que façam o homem perceber valores distintos. Tanto no barroco, no arcadismo e no romantismo, o homem confrontou tudo e todos para tentar chegar a um equilíbrio por meio da razão. E para que esse equilíbrio? Se a perfeição realmente existe, só pode ser alcançada por meio do equilíbrio.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Segundo o crítico Alfredo Bosi, em seu livro História Concisa da Literatura Brasileira (São Paulo: editora Cultrix, 2006), houve dois momentos do Arcadismo no Brasil: 
a) poético: com o retorno à tradição clássica com a utilização dos seus modelos e  a valorização da natureza e da mitologia. 
b) ideológico: influenciado pela filosofia presente no Iluminismo, que traduz a crítica da burguesia culta aos abusos da nobreza e do clero.
Bucolismo/Pastoralismo: a poesia árcade retrata uma natureza tranquila e serena, procurando o “Lócus Amoenus”, um refúgio calmo que se contrastava com os centros urbanos monárquicos. O burguês culto buscava na natureza o oposto da aristocracia.
Aurea Mediocritas: os poetas, autointitulados pastores, exaltavam a vida simples, equilibrada, espontânea e humildade. Para ser feliz, bastava estar em comunhão com a natureza.
Pseudônimos pastoris: o fingimento poético (simulação de sentimentos fictícios) é marcado pela utilização dos pseudônimos pastoris. Como pastores, os poetas, em sua maioria burgueses que vivam nos centros urbanos, realizavam o ideal da mediocridade dourada (aurea mediocritas).
Carpe diem: significa aproveitar o dia, viver o momento com grande intensidade. Foi a atitude assumida pelos poetas-pastores, que acreditavam que o tempo não parava e, por isso, deveria ser vivido plenamente em todos os sentidos. 
Fugere Urbem: os árcades buscavam uma vida simples, próxima da natureza, longe das confusões urbanas. A modernização das cidades trazia os problemas dos conglomerados urbanos. A alternativa era mudar-se para os prados e campos. 
Inutilia Truncat/Objetivismo: as inutilidades eram cortadas. A linguagem era depurada, sem exageros ou o rebuscamento da poesia barroca. Os poetas árcades eram contidos em sua expressão poética. 
Universalismo: os árcades não compactuam com o individualismo. Tratam dos temas de maneira geral ou universal. 


Principais autores do Arcadismo:
Manuel Maria Barbosa du BOCAGE (português) – poeta de transição entre o Arcadismo e o Pré-Romantismo.

No Brasil, temos Cláudio Manuel da Costa, 
Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama, Santa Rita Durão, Silva Alvarenga.
Leia o Soneto que se segue.
Torno a ver-vos, ó montes; o destino
Aqui me torna a pôr nestes outeiros,
Onde um tempo os gabões deixei grosseiros
Pelo traje da Corte, rico e fino.  

Aqui estou entre Almendro, entre Corino,
Os meus fiéis, meus doces companheiros,
Vendo correr os míseros vaqueiros
Atrás de seu cansado desatino.    
    
Se o bem desta choupana pode tanto,
Que chega a ter mais preço, e mais valia
Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto, 

Aqui descanse a louca fantasia,
E o que até agora se tornava em pranto
Se converta em afetos de alegria.

Cláudio Manoel da Costa. In: Domício Proença Filho. A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78-9.


Saiba que a  oposição entre a Colônia e a Metrópole, como núcleo do poema, revela uma contradição vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade do mundo urbano da Metrópole e a rusticidade da terra da Colônia. O poeta, ao retornar de Portugal (Metrópole) para o Brasil (Colônia), vive a dicotomia entre cidade e campo, temática da poesia árcade.  Portugal representa a civilidade, enquanto o Brasil, a rusticidade, o bucolismo dos “montes” e “outeiros”. 


sexta-feira, 10 de abril de 2015

PLANO DE ENSINO LITERATURA PORTUGUESA II - DO ARCADISMO AO REALISMO

Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
Pró-Reitoria de Ensino - Coordenadoria de Graduação
Centro de Ciências Humanas – CCH
Curso de Letras Português

PLANO DE ENSINO

ANO

SEMESTRE
2015
       [X] 1º          [  ] 2°

DEPARTAMENTO

TURNO

Comunicação e Letras

[   ] Matutino   [ x ]Vespertino   [   ] Noturno

CURSO
PERÍODO/SÉRIE

Letras-Português

[ 1º] Período
DISCIPLINA
CARGA HORÁRIA

Língua Portuguesa

TOTAL
72 h/a
SEMANAL
04 h/a
PROFESSORA
CIDADE

Dra. Maria Generosa Ferreira Souto

Montes Claros - MG

EMENTA

Do Arcadismo ao Realismo.
OBJETIVOS  GERAIS


Analisar, descrever e explicar diacrônica e sincronicamente a estrutura e o funcionamento das estéticas literárias, objeto de estudo da literatura portuguesa do Arcadismo ao Realismo em Portugal, sendo capaz de propor estratégias de ensino-aprendizagem desta literatura de forma interdisciplinar.

Alcançar domínio ativo e crítico de um repertório representativo dos textos literários da literatura portuguesa dentro do recorte temporal contemplado: do Arcadismo ao realismo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Estudar  as  Teorias da Literatura Portuguesa, observando a natureza e a função dos discursos literários entre mídias impressas e tecnológicas, para a questão da interdisciplinaridade e da  hipertextualidade.
- Estudar a representação da literatura entre textos literários portugueses;
- Apreender aspectos  de hipertextualidade nos textos literários.
- Analisar narrativas correlacionando, em torno de um núcleo central de idéias, a organização de seus elementos estruturais: ponto de vista, personagens, enredo, tempo, espaço.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.       ARCADISMO em Portugal: a produção literária de Bocage e outros nomes relevantes.
2.       Ecos do Iluminismo em Portugal. A laicização da cultura: Luís Antônio Verney e o Verdadeiro Método de Estudar. O nascimento das Arcádias: a Arcádia Lusitana. Árcades portugueses: M. M. du Bocage (Elmano Sadino), Marquesa de Alorna ( Alcipe), Pe. Caldas Barbosa (Lereno Selinuntino), Pe. Francisco Manuel do Nascimento (Filinto Elísio).
3.        ROMANTISMO (1ª Fase em Portugal): Contexto histórico e ideológico do romantismo na Europa: nacionalismo e revolução.
4.       O lirismo pré-romântico e o drama histórico de Almeida Garret (Victor Hugo).
5.       O romance histórico de Alexandre Herculano (Sir Walter Scott). 
6.       Visão sincrônica: (2ª Fase do Romantismo em Portugal): A estética ‘noir’ do ultra-romantismo (Goethe, Lord Byron).
7.       Visão sincrônica: “O spleen niilista em Álvares de Azevedo e Soares de Passos.
8.       A ‘novela passional’ de Camilo Castelo Branco. Visão sincrônica: A composição da heroína romântica em Camilo e Balzac.
9.        3ª Fase do Romantismo em Portugal: A diluição das características Românticas e o pré-realismo. O ‘romance de costumes’ em Júlio Dinis.
10.    Das relações entre literatura  portuguesa e tradução literária: mush-ups literários.
11.    O herói e o anti-herói.
12.    A rivalidade entre irmãos (gêmeos e não gêmeos).
13.    REALISMO em Portugal. As manifestações literárias de Antero de Quental, Eça de Queirós e Cesário Verde.
14.    Estudo da narrativa (na literatura, no cinema, nos quadrinhos, nas  adaptações p/adolescentes, nos jogos).
15.    Leituras de romances nas mídias(HQ, Blog, Flipbook, Livroclip). Análise de textos literários que tratam de alteridade.
METODOLOGIA/ ATIVIDADES DIDÁTICAS
METODOLOGIA/ ATIVIDADES DIDÁTICAS


- Aulas expositivas dialogadas; Debates; Apresentação de trabalho – individual e em grupo; Seminários;
- Pesquisas online; - Leitura dos textos e fichamentos; -Escrita e reescrita de artigos e ensaios.
Mídias na Educação: Discussões circulares, GVGV, Phillips 66, comentários, através dos recursos tecnológicos: Internet, Blog, Facebook, Aulas interativas, Fóruns de Debates.


ESTRUTURA(S) DE APOIO/RECURSOS DIDÁTICOS
-    Quadro e giz
-          Textos teóricos e críticos
-          Textos literários
-          Datashow/Vídeos
-          Bibliotecas Virtuais, DVD/filmes, CD-Rom
-     Mídias na educação: Internet, weblog.
AVALIAÇÃO
Aspectos a serem avaliados
Instrumentos de avaliação
-          Assiduidade e pontualidade;
-          Iniciativa e interesse;
-          leituras dos textos críticos e/ou literários e fichamentos dos mesmos;
-          Conhecimento e domínio de conteúdos estudados;
-     Discussão e crítica das leituras realizadas.
-     Participação nos debates e comentários críticos e analíticos nos espaços virtuais (Blogs interativos da disciplina e dos acadêmicos)

-          02 Provas escritas (individuais)=50,0;
-          Trabalhos individuais e/ou em grupos = 50,0 pontos, subdivididos em:
a)       Resumos,
b)        Leitura e fichamentos dos textos;
c)        Resenhas;
d)        Ensaios;
e)        Debates e comentários nos blogs;
f)         Apresentações orais;
g)       Seminários.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bibliografia básica

Bibliografia Básica
ABDALA-JR, Benjamin; PASCHOALIN, Maria Aparecida. História social da literatura portuguesa. São Paulo, Ática, 1990.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa através dos textos. 25 ed. São Paulo, Cultrix, 1999.
SARAIVA, Antônio José; LOPES, Oscar. História da literatura portuguesa. Porto: Ed. Porto, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Bibliografia Complementar
MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa. São Paulo, Cultrix, 2010.
MOISES, Massaud. Pequeno dicionário de literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix,1987.
MONGELLI, Lênia Márcia de M. et al. A literatura portuguesa em perspectiva. São Paulo: Atlas, v. 1-3, 1992.
Montes Claros, 23 de fevereiro de 2015.

Maria Generosa Ferreira Souto