ATIVIDADE II - HAGIOGRAFIAS
O termo hagiografia é de origem grega (hagios - santo; grafia - escrita). Hagiografia seria como uma “biografia”, que consiste na descrição da vida – milagres – morte – canonização – culto de algum santo, beato, virgem, um abade ou demais servos de Deus proclamados por algumas igrejas cristãs, devido a sua vida e pela prática de virtudes cristãs. É o ramo da História da Igreja dedicado à vida e culto dos santos. Também esse estudo é visto em outras religiões como Budismo e Islamismo, acerca de homens e mulheres cujas biografias interessam ao culto ou à crença dos mesmos.
Quem nunca buscou um bom livro sobre a vida dos santos ou daquele de devoção? Quem fez pesquisas em busca da história de vida deste ou daquele santo, para conhecê-lo ou divulgá-lo, com certeza utilizou textos hagiográficos.
Historicamente, podemos situar o uso desse termo a partir do século XVII, quando foi iniciado sistematicamente o estudo sobre os santos, sua vida e culto. Todavia, esse tipo de estudo é muito anterior. Esse tipo de literatura tem início ainda na Antiga Igreja (30-313), quando, a partir de documentos oficiais romanos ou do relato de testemunhas oculares, eram registrados os suplícios dos mártires da Igreja Primitiva. Alguns desses escritos eram trocados pelas comunidades cristãs visando divulgar as ações e a vida dessas pessoas. Ao longo da Idade Média (476-1453) foi consolidada e ampliada, com a expansão do cristianismo e a difusão do culto aos santos. A partir do século XVII foi amplamente divulgada e aprofundada.
Podemos considerar como textos hagiográficos os martirológios e necrológios (catálogos contendo a forma e a data de morte), revelações (aparições, visões, sonhos ou escritos inspirados), vidas dos santos, tratados de milagres, processos de canonização, relatos de trasladação, além de lendas e tradições.
Poucas vezes vemos os santos como autores de tais textos biográficos. Assim, o autor ou autores da obra buscam realçar os grandes escritos, as supostas qualidades extraordinárias da pessoa, a vivência da fé, possíveis milagres e as suas grandes obras.
Existem livros muitos conhecidos, os quais assinalam a vida dos Santos, tais como:
“Legenda Áurea – Vida de Santos”, do autor: Jacopo de Varazze (1226-1298)
Livro foi escrito no século XIII, um clássico da literatura religiosa que alcançou muita popularidade ao longo dos séculos. O objetivo imediato do autor era fornecer aos frades da época, um bom material para a elaboração de sermões, de modo a proporcionar uma pregação mais eficiente. A coletânea conheceu enorme sucesso na Idade Média e se tornou referência nos estudos religiosos. Juntamente com a Bíblia, ele serviu de fonte para pinturas e desenhos sacros. No livro, vemos a história dos Apóstolos e de mais de 140 santos, como Santo Antônio, Francisco de Assis, São João Batista e São Sebastião.
“O Livro dos Mártires”, do autor Jonh Foxe (1517-1587)
A primeira edição deste livro foi publicada em 1559, em latim. Após a entronização da protestante rainha Elizabeth, Foxe voltou à Inglaterra. A tradução inglesa do seu livro foi editada em 1563, sob o título The Actes and Monuments of These Latter and Perilous Dayes. Ficou conhecido popularmente como o Livro dos Mártires, título que permaneceu ao longo dos séculos. O livro reconta as vidas, os sofrimentos, e as mortes triunfantes dos mártires cristãos da história. Ele assinala o a vida e martírio de Jesus, de alguns Apóstolos, de líderes de heresias medievais e de membros da chamada Reforma Protestante... O texto possui a estrutura hagiográfica, contudo, grande parte de seu conteúdo é questionado pela Igreja Católica Romana. O Livro dos Mártires moldou por séculos a consciência religiosa da Inglaterra.
Conclui-se que a maior finalidade dos textos hagiográficos é pedagógica, ou seja, ensinar e edificar os cristãos na fé. Também divulgam os ensinamentos oficiais da Igreja, mostrando manifestações divinas, os valores e virtudes cristãs no exemplo de vida dessas pessoas, propagando seus feitos a todos aqueles que possam ser espelhados por eles. Tais escritos ampliam o culto aos santos e faz com que mais e mais pessoas passem a aprofundar sua Fé, crer mais no poder de Deus e também de participar de Templos e Mosteiros que os têm como padroeiros, por exemplo.
Pesquise a hagiografia dos santos abaixo, de acordo com cada acadêmico.
1. Amanda Gusmão - Santa Cecília
2. Amanda Oliveira - São Judas Tadeu
3. Ana Cláudia - Santa Edwirgens
4. Anne Francielle - São Paulo
5. Camila Marques - Santa Luzia
6. Camila Polyane - Santa Izabel
7. Célia Gomes - Santa Rita
8. Christian Paes - São Cristóvão
9. Cristiane Cangussú - São Jorge
10. Cínthia Freitas - São Luís
11. Fabrícia Rodrigues - Santa Terezinha
12. Joyce Kelle - São Francisco de Assis
13. Karoline Batista - Santo Antônio
14. Larissa Antunes - São Geraldo
15. Luiz Guilherme - São Miguel
16. Maria Mercês - Santo Expedito
17. Maria Fernanda - Santa Ana
18. Marcos - São Sebastião
19. Marília Maria - São Pedro
20. Patrícia Figueiredo - São Geraldo
21. Poliana Sandra - São Cipriano
22. Pollyana Passos - Santa Mônica
23. Shayara Ferrari - Santa Margarida
24. Sônia Pereira Dias - São Lázaro
25. Rayane Arantes - Santa Catarina
Olá professora!
ResponderExcluirHouve um engano com relação ao santo que ficou pra eu pesquisar(Maria Fernanda). Na sala você me disse que eu ficaria com São José!
Vou pesquisar aqui e já já posto minha pesquisa!
bjoO
Ok. Pode postar a pesquisa sobre São José.
ResponderExcluirAté mais.
Profa. Generosa Souto.
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ResponderExcluirSÃO LONGUINHO
ResponderExcluirSão Longino (do latim Longinus) ou Longuinho, como é popularmente conhecido, é um santo da Igreja Católica. Viveu no século primeiro, tendo sido contemporâneo de Jesus Cristo e, acredita-se, que tenha sido o centurião na crucificação, que reconheceu Cristo como "o filho de Deus" (Mateus 27:54; Marcos 15:39; Lucas 23:47).
Em virtude dos pouquíssimos relatos existentes sobre a vida desse santo, também pode ser encontrado como tendo sido o soldado que "perfurou Jesus com uma lança" (João 19:34), provavelmente pelo fato do nome ser derivado do grego e significar "uma lança".
De acordo com relatos dos Evangelhos, em razão de ao por do sol iniciar-se o Shabat, para que os corpos dos condenados não profanassem o dia santo, suas pernas deveriam ser quebradas para apressar a morte. Chegando a Jesus, viram que já estava morto, então um dos soldados, no lugar de quebrar seus pés, perfurou o corpo de Jesus com uma lança, como forma de certificação do óbito. O líquido saído de Jesus teria respingado em seus olhos, curando-o instantaneamente de uma grave doença ocular. Assim o soldado se converteu e abandonou o exército, transformou-se num monge a percorrer a Cesarea e a Capadócia, atual Turquia.
São Longino foi preso e torturado por causa de sua fé cristã, teve seus dentes arrancados e sua língua cortada.
Na tradição popular é invocado para encontrar objetos perdidos. Sua festa é comemorada no Leste Europeu em 16 de Outubro. No Brasil e Espanha, a comemoração ocorre no dia 15 de Março.
Na arte litúrgica, São Longino tem sua figura representada por um soldado com uma lança apontada para os olhos ou ainda com os braços abertos, segurando uma lança. Uma relíquia religiosa que se encontra em Viena, na Áustria, é reverenciada como sendo a lança de São Longino.
referência:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Longino
São José
ResponderExcluirFoi o esposo de Maria, mãe de Jesus. Sua ascendência aparece nos Evangelhos de Mt 1, 1-17 e de Lc 3, 23-38. Ambos pretendem mostrar ser ele descendente de Davi, de quem o Messias devia proceder. Depois do nascimento de Cristo, em Belém, viveu até a morte em Nazaré. O Evangelho de Mateus dá destaque a José; o de Lucas o põe em segundo plano. Exerceu a profissão de carpinteiro e provavelmente faleceu antes da vida pública de Cristo (Jo, 19, 26). A tradição cristã diz que José guardou a castidade antes e depois do casamento com Maria. É considerado padroeiro da Igreja universal.
Seu casamento com a Virgem Maria era festejado a 23 de janeiro, sendo, porém, abolido das festividades litúrgicas por instrução do papa João XXIII (l961).
Fonte: http://www.filhosdedeus.hpg.com.br/santos/sJose.htm
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ResponderExcluirSão Miguel Arcanjo
ResponderExcluirSão Miguel, do hebraico “Quem como Deus?” (um grito de humildade e de obediência em defesa dos direitos divinos e consta cinco vezes na Sagrada Escritura), é um dos principais anjos. Ele, príncipe da milícia celeste, travou no Céu um combate com o demônio. No eterno duelo entre o bem e o mal, Deus tem como aliados São Miguel e seus anjos, os santos e a Igreja, contra Satanás e seus demônios.
O nome de São Miguel aparece nas seguintes passagens da Bíblia:
1. Em Daniel 10: 13: “Porém o príncipe do reino dos Persas resistiu-me durante 21 dias; mas eis que veio em meu socorro Miguel, um dos primeiros príncipes, e eu fiquei lá junto do rei dos Persas. (...) Mas eu te anunciarei o que está expresso na escritura da verdade; e em todas estas coisas ninguém me ajuda senão Miguel, que é vosso príncipe”.
2.Em Daniel 12: o anjo falando dos últimos dias do mundo diz: “Naquele tempo se levantará o grande príncipe Miguel, que é o protetor dos filhos do vosso povo”.
3. Em Apocalipse 12:7, “E houve no céu uma grande batalha: Miguel e os seus anjos pelejavam contra o dragão, e o dragão com os seus anjos pelejavam contra ele; porém estes não prevaleceram, e o seu lugar não se achou mais no céu”. São João fala o grande conflito do final dos tempos, que reflete a batalha no céu do início dos tempos.
De acordo com as passagens da Bíblia, são funções de São Miguel:
1.Lutar contra Satanás.
2. Resgatar as almas dos fiéis do poder do inimigo, especialmente na hora da morte.
REFERÊNCIA:
http://www.catedralsaomiguel.org.br/padroeiro.php
São Geraldo
ResponderExcluirGeraldo nasceu em Muro, no sul da Itália, no dia 6 de abril de 1726. Nasceu de uma família pobre de bens, mas rica de bênçãos. Domingos Majela e Benedita Majela foram os seus pais. O pai Domingos, era alfaiate. A mãe Benedita, era lavadeira. Deste amor puro e santo nasceu-lhes o Geraldo. O filho Geraldo, tinha o jeito de anjo. Era bom. Era uma graça. Era de paz.
Ele foi batizado no mesmo dia em que nasceu..
. Quando tinha 14 anos, chegou Dom Albino à cidade de Muro e lhe administrou o sacramento da crisma. Com o Bispo, lá se foi Geraldo para ser seu empregado. Mas o Bispo adoeceu. E Geraldo, depois de cuidar dele como se fosse seu próprio pai, após a sua morte, teve de deixar Lacedônia.
No dia 17 de maio de 1749, Geraldo partia radiante de alegria para a casa de noviciado de Iliceto. Em novembro desse mesmo ano vestia a batina redentorista e começava sua interiorização na vida religiosa.
No dia 16 de julho de 1752 fez sua profissão religiosa.
Em 1755 Geraldo sai para pedir esmolas para a construção do convento de Caposele. Sente-se mal. É a tuberculose.No dia 16 de outubro de 1755, com apenas 29 anos de idade, e somente 7 na Congregação, entregou a Deus seu espírito.
Embora a fé no santo fosse muito grande, contudo, somente em abril de 1839 foi aberto em Muro o processo recolhendo os testemunhos daqueles que o tinham conhecido e daqueles que tinham recebido alguma graça por meio dele.
Em 1847, Sua Santidade Pio IX concedeu-lhe o título de Venerável e em 1893 o Papa Leão XIII o declarou Beato.
Finalmente, no dia 11 de dezembro de 1904, o Papa Pio X canonizou Geraldo Majela em meio a uma magnífica cerimônia, como é costume em tais ocasiões.
Fonte:WWW.basilicasaogeraldo.org.br
Santa Lúzia
ResponderExcluirSanta Luzia, virgem e mártir é um dos modelos mais acabados de santidade que surgiu nos primeiros séculos do cristianismo. Nasceu em Siracusa, cidade da Sicília (Itália) entre os anos de 280 a 290. De família ilustre, pois seus pais pertenciam a nobreza siciliana. Sua mãe Eutíquia, depois de convertida ao cristianismo, tornou-se fervorosa dama cristã e, segundo se afirma, recebeu como a filha a palma do martírio. O nascimento de Luzia foi motivo de grande alegria para toda a família por ser o primeiro e o único fruto da união indissolúvel dos seus venturosos pais. Constituiu-se ela numa risonha esperança para todos os familiares. Bem cedo, porém, Luzia se viu privada do afeto paterno. O pai que amava com entranhado amor e nela via um sinal de glória e de justificado orgulho, deixou este mundo quando Luzia tinha quatro anos apenas. Na verdade a inocente menina tornaria glorioso o nome da família não somente em Siracusa, mas em todo o mundo pela excelência de suas virtudes, pela sua pureza angélica e pelo seu acendrado amor a Nosso Senhor. Seus dotes físicos eram de tal encanto, parecendo que o céu houvesse feito extravasar por sobre ela a abundância dos seus dons: os olhos traduzindo a pureza da alma e o rosto de uma formosura incomum. Tais predicados chamaram a atenção de quantos a viram e foi, por isso mesmo que atraiu os olhares de um jovem de nobre linhagem que dela se enamorou e manifestou o desejo sincero de tê-la como esposa. Em se tratando de um moço que se distinguia pela nobreza da estirpe, refinada educação e senhor de muitos haveres, não faltaram reiterados e insistentes apelos da parte dos familiares de Luzia para que aceitasse o vantajoso e honroso partido. Ela porém, que de há muito havia se comprometido com o Esposo Divino, consagrando-se-lhe inteiramente pelo voto de castidade, recusou, com nobreza, a proposta do reputado Patrício. Para se assegurar cada vez mais nos santos desejos, quis visitar, em Catânia, junto com sua mãe, enferma, o túmulo da virgem e mártir Santa Águeda que também havia preferido o martírio às honras do mundo, com o intuito de recomendar à gloriosa padroeira daquela cidade siciliana o voto que fizera de, como ela, ser tão somente de Jesus Cristo, o Divino Esposo. Da visita ao túmulo da excelsa virgem e mártir resultou a cura de uma doença grave em sua mãe, e hauriu mais força e coragem para se manter fiel nos santos propósitos. O século terceiro foi tristemente célebre pelas ferozes perseguições aos cristãos, sobretudo ao tempo de Diocleciano e Maximiliano. Luzia e seus familiares, fervorosos praticantes do cristianismo, viviam vida acentuadamente cristã, não só através de exercícios religiosos em casa e nas catacumbas, mas também, valendo-se dos bens da fortuna que possuiam, auxiliando generosamente os pobres e doentes. Eram inúmeros os necessitados que procuravam a casa de Luzia, a fim de receberem alimentos, roupas, remédios e mais que tudo isso, lições do Santo Evangelho. A prática de tanta caridade irritou terrivelmente os perseguidores dos cristãos e para que tal prática fosse abolida, o jovem pretendente à mão de Luzia, denunciou-a ao feroz inimigo dos seguidores de Cristo, o prefeito Pascásio, induzindo-o, pelo seu prestígio, a forçar a jovem cristã a aceitá-lo como esposo. Pascásio não se fez de rogado e atendeu de súbito à solicitação do moço fidalgo.Imediatamente ordenou que trouxessem à sua presença a inocente Luzia, obrigando-a abandonar o cristianismo e aceitar o jovem Patrício como esposo. Se recusasse, o preço seria a morte. Mas Luzia não se atemorizou com as ameaças de Pascásio e permaneceu fiel na resolução de ser somente esposa de Jesus Cristo pelo voto de castidade. O prefeito, irritado com a corajosa recusa de Luzia, ameaçou violar seu corpo virginal. Ao ouvir a terrível ameaça, a princípio Luzia se apavorou, mas depois confiante na proteção divina, pode dizer como São Paulo “tudo posso naquele que me conforta ” e respondeu ao algóz: ” o corpo só é violado quando há consentimento e por isso mesmo eu te digo:
Santa Lúzia (Continuação)
ResponderExcluirDeus que conhece os meus desejos, propósitos e pensamentos, sabe que eu de modo algum lhe serei infiel, enquanto tu, Pascásio, não podes induzir-me ao pecado. Aqui está meu corpo disposto a todas as torturas: porque demoras? Começa a por em prática o que teu pai, o inimigo, deseja”, foram suas últimas palavras. Admiremos a fortaleza de ânimo da jovem Luzia e em suas palavras divisemos o Divino Espírito Santo a sugerí-las. Logo em seguida, Luzia é condenada à morte, maravilhando a todos com sua inabalável resolução e seu profundo espírito de fé. Antes, porém, de infligir-lhe o martírio, Pascásio ordenou que lhe atassem fortemente as mãos e os pés. Aproximava-se a hora por ela tão desejada, hora em que podia entregar sua bela alma ao Esposo celeste e ser imersa em Deus que lhe sugeria tudo o que dizia. Ajoelhada em atitude de oração proferiu estas memoráveis palavras: “SENHOR, EIS QUE SUPLICO PAZ PARA A IGREJA DE CRISTO. DIOCLESIANO E MAXIMILIANO DECAIRÃO DO IMPÉRIO E COMO A CIDADE DE CATÂNIA VENERA A SANTA ÁGUEDA, TAMBÉM SEREI VENERADA POR GRAÇA DO SENHOR JESUS CRISTO, OBSERVANDO DE CORAÇÃO OS PRECEITOS DO SENHOR.” Nem bem acabava de pronunciar estas palavras, quando o juiz irado e insolente vendo-a triunfar de todas as provações, afim de puni-la mandou degola-la. Um dos algozes mergulhou-lhe um punhal na garganta que a transpassou e ela entregou sua cândida alma a seu criador e Esposo Divino. Cerrou-se as suaves pupilas à luz terrena, para contemplar com os olhos gloriosos da Visão Beatífica na Mansão dos justos. Ao cair martirizado, seu corpo permaneceu em atitude de oração e o rosto voltado para o céu. Sua alma, partida do corpo virginal subia ao céu acompanhada de um cortejo de anjos para ocupar o trono que lhe estava preparado e receber a dúplice coroa tanto almejada da virgindade e do martírio. Era o dia 13 de dezembro de 304. Neste mesmo dia Diocleciano que se vangloriava de haver banido o cristianismo do Império, era acometido de grave enfermidade que conforme testemunho ocular de Lactâncio pareceu a todos que havia morrido. Recuperado apareceu somente para abdicar de suas funções no cume de uma colina de Nicomédia a 1º de maio de 305. Nesse mesmo dia, Maximiliano abdicava em Milão. Os cristãos de Siracusa logo após a morte de Santa Luzia elegeram sua padroeira e já no ano 310, seis anos após sua morte, no mesmo local onde se dera o martírio construíram um templo em sua honra. O corpo da virgem e mártir recolhido com reverência e piedade fora colocado num lugar sagrado, nas catacumbas onde dormiam os filhos da Cruz e os mártires do Senhor até que em 1040 o general grego Jorge Mariace apoderando-se da cidade de Siracusa requisitou o corpo da santa e o fez transportar para Constantinopla, a fim de doá-lo à imperatriz Teodora. Finalmente os cruzados venezianos após a conquista de 1204 levaram-no para Veneza onde ainda hoje se venera na igreja de São Jeremias sob o altar lateral e conservado numa preciosa urna de mármore.
Referência: http://www.cantodapaz.com.br/blog/2006/12/12/jovem-santa-santa-luzia/
História - Santo Expedito
ResponderExcluirSanto Expedito foi martirizado na Armênia. Ele era militar, foi decapitado no dia 19 de abril de 303. Ele levava uma vida devassa; mas um dia, tocado pela graça de Deus, resolveu mudar de vida. Foi então que lhe apareceu o Espírito do mal, em forma de corvo, e lhe segredou "Cras...! Cras...! Cras...!" palavra latina que quer dizer: Amanhã...! Amanhã...! Amanhã...! Isto é deixe para amanhã! Não tenha pressa! Adie sua conversão! Mas Santo Expedito, pisoteando o corvo, esmagou-o, gritando: HODIE! Quer dizer: HOJE! Nada de protelações! É pra já! É por isto que o Santo Expedito é invocado nos casos que exige solução imediata, nos negócios em que qualquer demora poderia causar prejuízo.
No Brasil, sobretudo, Santo Expedito é invocado nos negócios e dificuldades da vida. Conhecido como "o santo das causas urgentes". Santo Expedito não adia seu auxílio para amanhã. Ele atende sua ajuda hoje mesmo, ou na hora em que precisamos de sua ajuda. Mas ele espera que também nós não deixemos para amanhã nossa conversão.
A tradição apresenta Santo Expedito como sendo o chefe da 12ª Legião Romana, cognominada "Fulminante", nome dado em memória de uma façanha que se tornou célebre. Essa legião localizava-se em Melitene, sede de uma das províncias romanas da Armênia. Era formada em sua maioria por soldados cristãos, sendo sua função primordial defender as fronteiras orientais contra os ataques dos bárbaros asiáticos.
Santo Expedito destacou-se no comando dessa legião por suas virtudes de cristão e de chefe ligado a sua religião, a seu dever, à ordem e à disciplina.
O Nome de Santo Expedito
Todos os historiadores estão de acordo na fixação da época e local em que Santo Expedito morreu pela fé. Mas tal não acontece quando se trata de seu nome e da significação que convém dar-lhe. As opiniões diferem. Primeiramente é conveniente ressaltar que havia no exército romano duas espécies de soldados: o "expeditus" e o "impeditus".
O "expeditus" era assim chamado porque tinha um armamento leve e desembaraçado de toda a carga de que era encarregado o "impeditus". Toda uma parte da milícia (os "expediti"), levemente equipada, podia à primeira ordem, entregar-se à defesa do território. Os "expediti" formavam, assim, um corpo inteiro ao qual teria pertencido Santo expedito. Uma pura coincidência teria favorecido o relacionamento do nome do Santo com o das tropas que ele comandava. Neste caso, "Expeditus" ter-se-ia em seguida tornado um nome próprio. É uma primeira interpretação.
Mas a opinião mais difundida e que repousa sobre outros casos semelhantes, freqüentes em todas as regiões e em todas as línguas, acha que "Expedito" ter-se-ia tornado o nome do Santo, porque lhe teria sido dado como apelido exprimindo perfeitamente o traço dominante de seu caráter: a presteza e a prontidão com que agia e se portava então no cumprimento de seu dever de estado e, também, na defesa da religião que professava.
Martírio e Morte
Nada se sabe sobre as circunstâncias que acompanharam os últimos instantes de Santo Expedito. Podemos supor que ele também foi sacrificado por recursos do império. Sabe-se que era concedido ao cidadão romano o privilégio de somente perecer pela espada. Quando se tratava de um soldado do exército romano, antes da decapitação, ele deveria sofrer o suplício da flagelação. Assim também ocorreu com Santo Expedito, depois de ser flagelado até derramar sangue, teve a cabeça decepada.
Disponível em: < http://www.angelfire.com/ar2/jcarthur/stoexpedito.htm#História>. Acesso em: 08 mar. 2010.
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ResponderExcluirSanta Margarida Maria Alacoque
ResponderExcluirSanta Margarida Maria Alacoque nasceu na aldeia de Lautecour, na Borgonha, no dia 22 de Julho de 1647, no seio duma família religiosa, honesta, de boa posição, reputação e de seriedade. Seu pai, Claude Alacoque, era notário real. Sua mãe, Philiberte Lamyn era filha também dum notário do rei, François Lamyn.
A missão de Santa Margarida Maria Alacoque
Em 1647, quando nasceu Santa Margarida Maria, a devoção ao Sagrado Coração não era muito conhecida, se bem que já existia. A sua missão foi dar-lhe um impulso e uma difusão universal, precisar o seu espírito, adapta-lo às necessidades da Igreja nos tempos modernos e fixar as práticas de piedade mais adequadas às novas circunstâncias.
Santa Margarida Maria foi uma simples freira que nunca transpôs os muros do seu convento e morreu antes de completar 45 anos, em 1690. A Providência compraz-se deste modo em realizar um desígnio imenso a partir de uma humilde religiosa que, para fugir do mundo, tinha-se retirado a um obscuro convento da Ordem da Visitação e levou ali uma vida apagada aos olhos dos homens e até das freiras visitandinas com as quais convivia.
O quadro hoje é completamente diverso. Ornato da Ordem da Visitação, a religiosa então apagada foi elevada ao ápice de glória na Igreja e, do alto dos altares, da sua santidade despede raios de salvação à terra inteira, enquanto a maioria dos homens famosos e importantes da sua época são desconhecidos pelos nossos contemporâneos.
O Papa Pio XII, depois de fazer a lista dos Santos que a precederam na prática e difusão da devoção ao Coração de Jesus, diz a este propósito: “Mas entre todos os promotores desta excelsa devoção, merece um lugar especial Santa Margarida Maria Alacoque que, com a ajuda do seu diretor espiritual, o Beato Cláudio de la Colombière (hoje santo) e com o seu zelo ardente, obteve, não sem a admiração dos fiéis, que este culto adquirisse um grande desenvolvimento e, revestido das características do amor e da reparação, se distinguisse das demais formas da piedade cristã.”
Referência:http://www.asc.org.br/site/devocao/santa.htm
São Gonçalo de Amarante
ResponderExcluir1- Nascimento
Nasceu S. Gonçalo de Amarante, da família dos Pereiras, no lugar de Arriconha, freguesia de Tagilde, próximo de Caldas de Vizela, actualmente concelho de Guimarães. Em Arriconha não falta, desde tempos imemoriais, a capela dedicada a S. Gonçalo.
Os seus pais eram pessoas de nobre linhagem e deram ao seu filho uma esmerada educação cristã não só pela palavra como sobretudo pelos exemplos das suas virtudes cristãs.
Atingido o uso da razão, foi confiado a um douto e virtuoso sacerdote sob cuja direcção iniciou os seus estudos. Chamava a atenção a sua modéstia, a candura, o esforço em se aperfeiçoar na prática da vida cristã e os progressos que ia fazendo nos estudos. Entre outros foram estes os motivos principais que moveram o Arcebispo de Braga a admiti-lo, como seu familiar, e, sob os auspícios do Prelado, cursou as disciplinas eclesiásticas, vindo a ser ordenado sacerdote e nomeado Pároco da freguesia de S. Paio (ou S. Pelágio), de Riba-Vizela, apesar da sua humildade e resistência.
No desempenho do seu múnus pastoral começou a brilhar na prática das virtudes, sobressaindo no zelo apostólico, na castidade e na prática das obras de misericórdia para com os pobres, gastando a maior parte dos rendimentos da paróquia em aliviar as suas necessidades materiais, sem esquecer as necessidades espirituais do seu rebanho, prodigalizando a todos amor e consolação.
Alimentava no seu coração um desejo ardente de visitar os túmulos dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo e os Lugares Santos da Palestina afim de melhor viver as Mistérios da nossa Redenção. Obtida a licença do seu Bispo, deixou os seus paroquianos ao cuidado dum sobrinho sacerdote, peregrinou primeiro a Roma donde passou a Jerusalém e demais terras da Palestina onde se demorou 14 anos. Entretanto, começou a sentir certo remorso por tão longo abandono da sua paróquia, avivaram-se as saudades da Pátria e dos seus filhos espirituais e veio-lhe ao íntimo o pressentimento dos males espirituais de que padeciam, provocados por tão longa ausência e possível falta de zelo de seu sobrinho. Foram motivos mais que suficientes para regressar apesar dos inumeráveis incómodos e perigos que a viagem supunha.
2 - Regressa da Terra Santa
O seu sobrinho, além de o não aceitar e não reconhecer como verdadeiro e legítimo pároco, escorraçou-o de casa e conseguiu, mediante documentos falsos, provar ao Arcebispo D. Silvestre Godinho que Gonçalo morrera e ser nomeado pároco da freguesia.
Resignado com semelhante atitude, deixou S. Paio de Riba-Vizela e foi-se pregando o Evangelho por aquelas terras até à margem do Tâmega, vindo a encontrar o lugar onde hoje é a cidade de Amarante, então sítio inculto e quase despovoado, mas apto para a vida eremítica. Construiu uma pequena ermida que dedicou a Nossa Senhora da Assunção, nela se recolheu, saindo, de vez em quando, a pregar nos arredores e consagrando o tempo que lhe sobrava à oração e à penitência.
Sentia, no entanto, necessidade de encontrar um caminho mais seguro em ordem a alcançar a glória eterna. Jejuou uma Quaresma inteira a pão e água e suplicou fervorosamente a Nossa Senhora lhe alcançasse do Senhor esta graça... Diz-se que a Virgem Maria lhe apareceu e lhe disse procurasse a Ordem em que iniciavam o seu Ofício com a Saudação angélica ou Ave-Maria. Essa Ordem era a dos Pregadores ou Dominicanos.
3 - Abraça a vida Dominicana
ResponderExcluirEncaminhou-se para o Convento de Guimarães, recentemente fundado por S. Pedro Gonçalves TeImo, grande apóstolo da região de Entre-Douro e Minho o qual lhe deu o hábito e, uma vez feito o noviciado, ao modo daquele tempo, o admitiu à profissão religiosa e, depois de algum tempo lhe deu licença para, com um outro religioso, voltar para o seu eremitério de Amarante, continuando a sua vida evangélica e caritativa.
Com o seu ministério operou muitas conversões, levou o povo à prática duma autêntica vida cristã, sem esquecer de os promover socialmente em muitos aspectos. Sobressai neste particular a construção de uma ponte em granito sobre o rio Tâmega, angariando pessoalmente donativos em terras circunvizinhas e levando os moradores mais abastados a darem ajuda vultuosa para assim pagarem aos operários.
O povo atribui-lhe muitos milagres, mesmo de ordem material, desde o começo até terminar a construção da referida ponte.
Concluída a ponte, S. Gonçalo viveu ainda alguns anos dedicado à pregação e à vida de oração, enriquecendo-se de virtudes e merecimentos. Reza a tradição que Nossa Senhora lhe revelou o dia da sua santa morte para a qual se preparou com a recepção dos Sacramentos da Igreja. Descansou santamente no Senhor, a 10 de Janeiro de 1262. O seu venerado corpo, após a celebração das solenes exéquias por sua alma, foi sepultado na referida ermida, continuando a efectuar-se muitos milagres, atribuídos à sua intercessão.
Mais tarde a ermida primitiva construída por S. Gonçalo foi ampliada em igreja. Sobre esta, em 1540, D. João III mandou erguer o sumptuoso templo e convento que ainda hoje existem e que são monumento histórico da cidade de Amarante de que S. Gonçalo pode muito bem ser considerado segundo fundador.
4 - Elevado às honras dos Altares
Efetuaram-se três Processos canônicos em ordem à Beatificação e Canonização de S. Gonçalo, o último dos quais foi levado a cabo por D. Rodrigo Pinheiro, Bispo do Porto, por comissão do Papa Pio IV (1561). A instância de EI-Rei D. Sebastião, do Arcebispo de Braga, da Ordem dos Pregadores, do Cardeal D. Henrique e da população de Amarante, a sentença de Beatificação foi promulgada a 16 de Setembro de 1561 pelo representante da Sé Apostólica, confirmando-se a concessão de lhe tributar culto público permitido; antes pelo Papa Júlio lII (1551).
Mais tarde o Papa Clemente X, em 10 de Julho de 1671, estendeu a toda a Ordem de S. Domingos e a todo o reino de Portugal a concessão de honrarem este glorioso Santo, um dos santos mais populares de Norte a Sul do País, especialmente no Norte, com Missa e Ofício litúrgicos próprios. O seu culto espalhou-se pelos domínios ultramarinos de Portugal, chegando à índia e ao Brasil como o confirma um longo e engenhoso sermão do P. António Vieira sobre S. Gonçalo. É celebrado a 10 de Janeiro.
Referência:
http://dominicanos.pmeevolution.com/index.asp?art=6605
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ResponderExcluirSANTA EDWIGES
ResponderExcluirBiografia
Santa Edwiges nasceu em 1174 na Alemanha. Filha de nobres foi criada em ambiente de luxo e riqueza, o que não a impediu de ser simples e viver com humildade. O seu bem maior era o amor total a Deus e ao próximo. Aos 12 anos se casou com Henrique, príncipe da Silésia (atual região da Polônia), com quem teve seis filhos, sendo que dois deles morreram precocemente. Culta, inteligente e esposa dedicada, ela cuidou da formação religiosa dos filhos e do marido.
Mulher de oração vivia em profunda intimidade com o Senhor. Submetia-se ao sacrifício de jejuns diários, limitando-se a comer alguns legumes secos nos Domingos, Terças, Quintas e Sábado. Nas Quartas e Sextas-feiras somente pão e água. Isto sempre em quantidade limitada, somente para atender as necessidades do corpo.
No tempo do Advento e da Quaresma, Edwiges se alimentava só para não cair sem sentidos. O esposo não aceitava aquela austeridade. Numa Quarta-feira de Quaresma ele esbravejou por haver tão somente água na mesa sendo que ele só bebia vinho. Edwiges então lhe ofereceu uma taça, cujo líquido se apresentou como vinho. Foi um dos muitos sinais ou milagres que ela realizou.
Algum tempo depois Edwiges caiu vítima de uma grave enfermidade. Foi preciso que Guilherme, Bispo de Módena, representante do Papa para aquelas regiões, exigisse com uma severa ordem a interrupção de seu jejum. A Santa dizia que isto era mais mortificante do que a sua própria doença.
Dedicou toda sua vida na construção do Reino de Deus. Exerceu fortes influências nas decisões políticas tomadas pelo marido, interferindo na elaboração de leis mais justas para o povo. Junto com o marido construiu Igrejas, Mosteiros, Hospitais, Conventos e Escolas. Por isto, em algumas representações a Santa aparece com uma Igreja entre as
mãos.
ResponderExcluirAos 32 anos, fez votos de castidade, o que foi respeitado pelo marido. Quando ficou viúva, foi morar no Mosteiro de Trebnitz, na Polônia, onde sua filha Gertrudes era superiora. Foi lá que Edwiges deu largos passos rumo à santidade. Vivia com o mínimo de sua renda, para dispor o restante em socorro dos necessitados. Ela tinha um carinho especial pelas mulheres e crianças abandonadas. Encaminhava as viúvas para os conventos onde estariam abrigadas em casos de guerra e as crianças para escolas, onde aprendiam um ofício. Era misericordiosa e socorria também os endividados. Em certa ocasião, quando visitava um presídio, ela descobriu que muitos ali se encontravam porque não tinham como pagar as suas dívidas. Desde então, Edwiges saldava as dívidas de muitos e devolvia-lhes a liberdade. Procurava também para eles um emprego. Com isto eles recomeçavam a vida com dignidade, evitando a destruição às famílias em uma época tão difícil como era aquela do século 13. E ainda mantinha as famílias unidas.
Assim, Santa Edwiges, é considerada a Padroeira dos pobres e endividados e protetora das famílias. Sua morte ocorreu no dia 15 de outubro de 1243. E foi canonizada no dia 26 de março de 1267, pelo Papa Clemente IV. Como no dia 15 de Outubro celebram-se Santa Tereza de Ávila, a comemoração de SANTA EDWIGES passou para o dia 16 de Outubro. Modelo de esposa, celibatária e viúva, a Santa não faltava à Missa aos Domingos, e isto ela pede aos seus devotos: mais amor a Jesus na Eucaristia e auxílio aos necessitados.
Referência:
http://www.tiosam.net/enciclopedia/?q=Santa_Edwiges
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ResponderExcluirSanta Isabel, filha de D. Pedro III, rei de Aragão, nasceu em 1270 na Espanha. Conforme o costume do tempo, em que as princesas eram dadas pelos pais por esposas de outros príncipes e fortalecer assim a própria monarquia, Isabel foi dada como esposa, ainda muito jovem a D. Dinis. Conservando as práticas da piedade, procurou Isabel santificar-se com seu novo estado de vida. Nunca alguém e encontrou ociosa, mas sempre ocupada com coisas úteis.
ResponderExcluirEspecial atenção dedicava aos pobres e doentes. Isabel costumava dizer : "Outro motivo Deus teve de me colocar sobre o trono, senão de proporcionar-me os meios de socorrer os necessitados." Dia não passava sem que a Rainha fizesse obras de caridade, ora socorrendo os pobres, ora visitando os doentes. Deus, por sua vez, recompensou esta dedicação com o dom dos milagres. Uma pobre mulher, cujo corpo estava coberto de úlceras, recuperou a saúde com um abraço que Isabel lhe deu.
Os portugueses a chamavam Rainha Santa. Santa e sofrida, podemos acrescentar. Ela teve dois filhos, que procurou educar com especial carinho. Mas foi esposa traída pelas aventuras amorosas do marido. Perdeu cedo a filha e o genro. Não bastassem essas amarguras familiares, sofreu imensamente as desavenças políticas do marido com parentes, e sobretudo com seu filho Alfonso.
A pobre Rainha tornou-se Anjo da Paz, interferindo com a sua palavra, oração e muita penitência. Embora não tivesse sido exemplo de virtudes cristãs, D. Dinis, seu marido morreu cristãmente nos braços de Isabel. Depois da morte do rei, Isabel retirou-se ao mosteiro das Clarissas de Coimbra, onde viveu como religiosa. Mas nem assim a deixaram em paz; as discórdias entre os parentes, entre o filho D. Afonso e o neto, rei de Castela, reclamavam sua intenção pacificadora. Deixando Coimbra, Isabel pôs-se a caminho para pacificar o filho e o neto, vindo, porém, a falecer em viagem, em 1336, com 66 anos de idade. Nas dores da agonia, Isabel repetia esta jaculatória : "Ó Maria, Mãe das Graças, Mãe de Misericórdia, defendei-me contra o espírito maligno e recebei-me na hora da morte."
Trezentos anos depois da morte, seu corpo foi encontrado intacto. Com muito acerto, pede a liturgia na oração de sua missa :que Deus fonte de paz nos ajude a trabalhar pela paz, assim como fez Santa Isabel."
Referência:
http://www.filhosdedeus.hpg.com.br/santos/stIsabelPortugal.htm
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ResponderExcluirAmanda - SAO JUDAS TADEU
ResponderExcluirSão Judas Tadeu é um santo cristão e um dos doze apóstolos de Jesus. Seus outros nomes são Judas Tadeus, Judas Lebeus e Judas, irmão de Tiago. Ele é também conhecido como São Tadeu (Greco Θαδδαῖος), soletrado como "Thaddæus" ou "Thaddaeus" em diferentes versões da Bíblia, e como São Matfiy (Фаддей, он же Иуда Иаковлев или Леввей, em russo) na tradição ortodoxa russa (junto com São Judas). Ele não deve ser confundido com Judas Iscariotes, também outro apóstolo, que traiu Jesus e mais tarde, (segundo Mateus), cometeu suicídio.
São Judas foi um irmão de Tiago, e, segundo algumas crenças, um parente (primo) de Jesus. Marcos 6:3 declara sobre Jesus: “Não é esse o carpinteiro? Não é esse o filho de Maria e o irmão de Tiago, José, Judas e Simão? Não são essas suas irmãs conosco?”.
Nos Atos de Tomás, um livro apócrifo do Novo Testamento, escrito na Síria no início do século III, ele foi identificado como Judas Tomás, que é o nome completo do apóstolo Tomás, segundo a tradição síria.
É o suposto autor da Epístola de Judas do Novo Testamento.
Judas, sendo São Judas, é suposto na visão da Igreja Apostólica Arménia, ter levado o Cristianismo à Arménia.
Antigas tradições citadas pelos Padres da Igreja afirmam que foi martirizado na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos que instigaram as autoridades locais e o povo, tendo sido decapitado juntamente com outro apóstolo de Jesus, Simão Zelote, que também pregava naquela região.
Suas relíquias se encontram supostamente em Roma, para onde teriam sido trasladadadas e são veneradas até hoje.
É o santo patrono das causas desesperadas e das causas perdidas na Igreja Católica Romana.
É o santo padroeiro do Clube de Regatas do Flamengo.
O símbolo de São Judas é um machadinho e às vezes é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas. Ele é também geralmente apresentado em ícones com uma flama ao redor de sua cabeça. Essa flama representa a presença do Pentecoste, quando ele recebeu o Espírito Santo, junto com os outros apóstolos.
Em alguns casos ele é mostrado como um rolo ou livro (sua epístola) ou segurando uma régua de carpinteiro.
Referência:http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Judas_Tadeu
São Lázaro
ResponderExcluirSão Lázaro teve a sorte de ser o protagonista de um dos milagres mais impressionantes de Jesus Cristo, já que foi ressuscitado pelo Senhor depois de quatro dias de haver falecido.
Segundo as Sagradas Escrituras, Lázaro adoeceu gravemente e duas de suas irmãs Marta e Maria enviaram com urgência um mensageiro ao lugar onde se encontrava Jesus com a seguinte mensagem: "Aquele a quem Você ama, está doente". Muito belo modo de dizer com poucas palavras muitas coisas. Se o amar, estamos seguros de que virá, e se vier, livrar-se-á da morte.
O santo falece e recém ao quarto dia chegou o Senhor. As duas irmãs saem ao encontro de Jesus em meio de lágrimas e soluços lhe dizendo: "Oh, Senhor se tivesse estado aqui! Se tivesse ouvido como te chamava Lázaro! Só uma palavra tinha em seus lábios: 'Jesus'. Não tinha outra palavra em sua boca. Chamava-te em sua agonia. Desejava tanto ver-te! Oh Senhor, se tivesse estado aqui não haveria morrido nosso irmão". Jesus responde: - "Eu sou a ressurreição e a Vida. Os que acreditam em Mim, não morrerão para sempre". Jesus, ao vê-las chorar se comoveu e também chorou. Nosso Redentor verdadeiro Deus e verdadeiro homem, sentiu também a dor diante da morte de um ser querido. Os judeus que estavam ali em grande número, exclamaram: "Olhem quanto o amava!". Jesus disse: Lázaro, eu te mando, saia! E Lázaro se levantou. Depois de quatro dias morto, foi ressuscitado milagrosamente e visto pela multidão que contemplou o fato.
São Lázaro é conhecido como o guardião das almas e o seu dia é comemorado em 17 de dezembro.
Disponível em: < http://www.acidigital.com/santos/santo>
São Cipriano
ResponderExcluirA lenda de São Cipriano - O Feiticeiro - confunde-se com um outro célebre Cipriano imortalizado na Igreja Católica, conhecido como Papa Africano. Apesar do abismo histórico que os afasta, as lendas combinam-se e os Ciprianos, muitas vezes, tornam-se um só na cultura popular. É comum encontrarmos fatos e características pessoais atribuídas equivocadamente. Além dos mesmos nomes, os mártires coexistiram, mas em regiões distintas.
Cipriano – O Feiticeiro - é celebrado no dia 2 de Outubro. Foi um homem que dedicou boa parte de sua vida ao estudo das ciências ocultas. Após deparar-se com a jovem (Santa) Justina, converteu-se ao catolicismo. Martirizado e canonizado, sua popularidade excedeu a fé cristã devido ao famoso Livro de São Cipriano, um compilado de rituais de magia.
A fantástica trajetória do Feiticeiro e Santo da Antioquia, representa o elo entre Deus e o Diabo, entre o puro e o pecaminoso, entre a soberba e a humildade. São Cipriano é mais que um personagem da Igreja Católica ou um livro de magia; é um símbolo da dualidade da fé humana.
O Feiticeiro
Filho de pais pagãos e muito ricos, nasceu em 250 d.C. na Antioquia, região situada entre a Síria e a Arábia, pertencente ao governo da Fenícia. Desde a infância, Cipriano foi induzido aos estudos da feitiçaria e das ciências ocultas como a alquimia, astrologia, adivinhação e as diversas modalidades de magia.
Após muito tempo viajando pelo Egito, Grécia e outros países aperfeiçoando seus conhecimentos, aos trinta anos de idade Cipriano chega à Babilônia a fim de conhecer a cultura ocultista dos Caldeus. Foi nesta época que encontrou a bruxa Évora, onde teve a oportunidade de intensificar seus estudos e aprimorar a técnica da premonição. Évora morreu em avançada idade, mas deixou seus manuscritos para Cipriano, dos quais foram de grande proveito. Assim, o feiticeiro dedicou-se arduamente, e logo se tornou conhecido, respeitado e temido por onde passava.
A Conversão Cristã
Vivia em Antioquia a bela e rica donzela Justina. Seu pai Edeso e sua mãe Cledonia, a educaram nas tradições pagãs. Porém, ouvindo as pregações do diácono Prailo, Justina converteu-se ao cristianismo, dedicando sua vida as orações, consagrando e preservando sua virgindade.
Um jovem rico chamado Aglaide apaixonou-se por Justina. Os pais da donzela (também convertidos à fé Cristã) concederam-na por esposa. Porém, Justina não aceitou casar-se. Aglaide recorreu a Cipriano para que o feiticeiro aplicasse seu poder, de modo que a donzela abandonasse a fé e se entregasse ao matrimônio.
Cipriano investiu a tentação demoníaca sobre Justina. Fez uso de um pó que despertaria a luxúria, ofereceu sacrifícios e empregou diversas obras malignas. Mas não obteve resultado, pois Justina defendia-se com orações e o Sinal da Cruz.
A ineficácia dos feitiços fez com que Cipriano se desiludisse profundamente perante sua fé e se voltasse contra o demônio. Influenciado por um amigo cristão de nome Eusébio, o bruxo converteu-se ao cristianismo, chegando a queimar seus manuscritos de feitiçaria e distribuir seus bens entre os pobres.
Os Fantasmas
ResponderExcluirEm um capítulo de seu livro, Cipriano narra um episódio ocorrido após sua conversão:
"Numa noite de sexta-feira, caminhava por uma rua deserta quando se deparou com quatorze fantasmas. Essas aparições eram bruxas que imploravam ajuda. Cipriano respondeu-lhes que havia se arrependido de sua vida de feiticeiro, e que havia se tornado temente a Jesus Cristo. Logo depois caiu em sono profundo, e sonhou que a oração do Anjo Custódio o livraria daqueles fantasmas. Ao despertar teve uma breve visão do Anjo. Assim, auxiliado pela oração de São Gregório e do Anjo Custódio, esconjurou e livrou a alma atormentada das bruxas."
A Morte
As notícias da conversão e das obras cristãs de Cipriano e Justina, chegaram até o imperador Diocleciano que se encontrava na Nicomédia. Assim, logo foram perseguidos, presos e torturados. Frente ao imperador, viram-se forçados a negar a fé cristã. Justina foi chicoteada, e Cipriano açoitado com pentes de ferro. Não cederam.
Irritado com a resistência, Diocleciano ainda lançou Cipriano e Justina numa caldeira fervente de banha e cera. Os mártires não renunciaram, e tampouco transpareciam sofrimento. O feiticeiro Athanasio (que havia sido discípulo de Cipriano) julgou que as torturas não surtiam efeito devido a algum sortilégio lançado por seu ex-mestre. Na tentativa de desafiar Cipriano e elevar a própria moral, Athanasio invocou os demônios e atirou-se na caldeira. Seu corpo foi dizimado pelo calor em poucos segundos.
Após este fato, o imperador Diocleciano finalmente ordenou a morte de Justina e Cipriano. No dia 26 de Setembro de 304, os mártires e um outro cristão de nome Teotiso, foram decapitados às margens do Rio Galo da Nicomédia. Os corpos ficaram expostos por 6 dias, até que um grupo de cristãos recolheu e os levou para Roma, ficando sob os cuidados de uma senhora chamada Rufina. Já no império de Constantino, os restos mortais foram enviados para a Basílica de São João Latrão.
O Livro
O famoso Livro de São Cipriano foi redigido antes de sua conversão, mas o mistério que envolve a vida do Santo interfere também em seu livro. Uma parte dos manuscritos foi queimada por ele mesmo. A questão é que não se sabe quando, e por quem os registros foram reunidos e traduzidos do hebraico para o latim, e posteriormente levados para diversas partes do mundo.
No decorrer dos anos, o conteúdo sofreu alterações significativas. Houve uma adaptação de acordo com as necessidades e possibilidades contemporâneas; além da adequação necessária na tradução para os vários idiomas. Esses fatores colocam em dúvida a fidelidade das versões recentes, se comparadas às mais antigas.
Atualmente, não é possível falar do Livro, mas sim dos Livros de São Cipriano. As edições capa preta e capa de aço; ou aquelas intituladas como o autêntico, o verdadeiro, ou o único, enfatizam um mesmo acervo mágico central, e ainda exaltam o cristianismo e a vitória do bem sobre o mal. Porém, existem grandes diferenças no conteúdo. Enquanto alguns exemplares apresentam histórias e rituais inofensivos, outros apelam para campos negativistas e destrutivos da magia.
Num aspecto geral, encontra-se instruções aos religiosos para tratar de uma moléstia, além de cartomancia, esconjurações e exorcismos. A Oração da Cabra Preta, Oração do Anjo Custódio e outras da crença popular também são inclusas (Magnificat, Cruz de São Bento, Oração para Assistir aos Enfermos na Hora da Morte, etc.). Além dos rituais de como obter um pacto com o demônio, como desmanchar um casamento e da caveira iluminada com velas de sebo.
ResponderExcluirNo Brasil, o Livro de São Cipriano é usado largamente nas religiões afro-brasileiras, e se tornou um "almanaque ocultista" de fácil acesso que se dilui na crendice popular. Há ainda os mitos que o cercam: muitos consideram ser pecado possuí-lo ou simplesmente tocá-lo. De qualquer forma, o tema São Cipriano e tudo que o cerca, é um campo de estudo e pesquisa muito interessante para os ocultistas, religiosos e aventureiros.
Referência
http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/
personagens/cipriano.htm
Teresa Martin nasceu em Alençon, França, em 02 de janeiro de 1873. Dois dias mais tarde foi batizada na Igreja de Notre-Dame, recebendo os nomes de Maria Francisca Teresa. Seus pais foram Luis Martin e Celia Guérin, ambos veneráveis na atualidade. Após a morte de sua mãe, em 28 de agosto de 1887, Teresa mudou-se com toda a sua família para Lisieux. No final de 1879 recebeu pela primeira vez o sacramento da penitência. No dia de Pentecostes de 1883, recebeu a graça especial de ser curada de uma grave enfermidade pela intercessão de Nossa Senhora das vitórias ( A Virgem do Sorriso). Educada pelas Beneditinas de Lisieux , recebeu a primeira comunhão no dia 08 de maio de 1884, depois de uma intensa preparação, culminada pela graça da íntima comunhão com Cristo. Algumas semanas mais tarde, em 14 de junho do mesmo ano, recebeu a Confirmação.
ResponderExcluirEm 09 de junho de 1895, na festa da Santíssima Trindade, ofereceu-se como vítima ao Amor misericordioso de Deus. Nesta época escreve o primeiro manuscrito autobiográfico que entregou a Madre Inês no dia de seu onomástico, em 21 de janeiro de 1896.
Alguns meses mais tarde, em 03 de abril, durante a noite de quinta para sexta-feira santa, teve uma hemoptise, primeira manifestação da enfermidade que a levaria à morte, e ela a acolheu como uma misteriosa visita do Esposo Divino. Então, entrou em uma prova de fé que duraria até o final de usa vida, e dela oferece um testemunho emotivo em seus escritos. Durante o mês de setembro conclui o manuscrito B, que ilustra de maneira impressionante o grau de santidade ao qual havia chegado, especialmente pela descoberta de sua vocação no coração da Igreja.
Enquanto piora sua saúde e continua o tempo de prova, no mês de junho começa o manuscrito C, dedicado a Madre Maria de Gonzaga; entretanto, novas graças a levam a amadurecer plenamente na perfeição e descobre novas luzes para a difusão da mensagem na Igreja, para o bem das almas que seguirão seu caminho. Em 08 de junho é transferida para a enfermaria, onde outras religiosas recolhem suas palavras quando suas dores e provações se tornam mais intensas e enquanto suporta com paciência até a chegada de sua morte, acontecida na tarde de 30 de setembro de 1897. "Eu não morro, entro na vida", havia escrito a seu irmão espiritual, o missionário P. Mauricio Belliére. Suas últimas palavras, "Meus Deus, eu vos amo" , selaram uma vida que se extinguiu da terra aos 24 anos, para entrar, segundo seu desejo, em uma nova fase de presença apostólica em favor das almas, da comunhão dos Santos, para derramar uma "chuva de rosas" sobre o mundo (chuva de favores e benefícios, especialmente para amar mais a Deus).
Foi canonizada por Pio XI em 17 de maio de 1925, o mesmo Papa em 14 de dezembro de 1927, a proclamou Padroeira Universal das Missões, junto com São Francisco Xavier.
Sua doutrina e seu exemplo de santidade tem sido recebidos com grande entusiasmo por todas as categorias de fiéis deste século.
Por ocasião do Centenário de sua morte, o Papa João Paulo II a declarou Doutora da Igreja, pela solidez de sua sabedoria espiritual inspirada no Evangelho, e pela acolhida em todo o mundo de sua mensagem espiritual, difundida através da tradução de suas obras em mais de cinqüenta línguas diversas. A cerimônia da Declaração ocorreu em 19 de outubro de 1997, precisamente no Domingo em que se celebra o Dia Mundial das Missões.
Santo Antônio
ResponderExcluirProtetor dos pobres, o auxílio na busca de objetos ou pessoas perdidas, o amigo nas causas do coração. Assim é Santo Antônio de Pádua, frei franciscano português, que trocou o conforto de uma abastada família burguesa pela vida religiosa.
Contam os livros que o santo nasceu em Lisboa, em 15 de agosto de 1195, e recebeu no batismo o nome de Fernando. Ele era o único herdeiro de Martinho, nobre pertencente ao clã dos Bulhões y Taveira de Azevedo. Sua infância foi tranqüila, sem maiores emoções, até que resolveu optar pelo hábito. A escolha recaiu sobre a ordem de Santo Agostinho.
Os primeiros oito anos de vida do jovem frei, passados nas cidades de Lisboa e Coimbra, foram dedicados ao estudo. Nesse período, nada escapou a seus olhos: desde os tratados teológicos e científicos às Sagradas Escrituras. Sua cultura geral e religiosa era tamanha que alguns dos colegas não hesitavam em chamá-lo de "Arca do Testamento".
Reservado, preferia a solidão das bibliotecas e dos oratórios às discussões religiosas. Bem, pelo menos até um grupo de franciscanos cruzar seu caminho. O encontro, por acaso, numa das ruas de Coimbra marcou-o para sempre. Eles eram jovens diferentes, que traziam nos olhos um brilho desconhecido. Seguiam para o Marrocos, na África, onde pretendiam pregar a Palavra de Deus e viver entre os sarracenos.
A experiência costumava ser trágica. E daquela vez não foi diferente. Como a maioria dos antecessores, nenhum dos religiosos retornou com vida. Depois de testemunhar a coragem dos jovens frades, Fernando decidiu entrar para a Ordem Franciscana e adotar o nome de Antônio, numa homenagem à Santo Antão. Disposto a se tornar um mártir, ele partiu para o Marrocos, mas logo após aportar no continente africano, Antônio contraiu uma febre, ficou tão doente que foi obrigado à voltar para a casa. Mais uma vez, os céus lhe reservavam novas surpresas. Uma forte tempestade obrigou seu barco a aportar na Sicília, no sul da Itália. Aos poucos, recuperou a saúde e concebeu um novo plano: decidiu participar da assembléia geral da ordem em Assis, em 1221, e deste modo conheceu São Francisco pessoalmente.
É difícil imaginar a emoção de Santo Antônio ao encontrar seu mestre e inspirador, um homem que falava com os bichos e recebeu as chagas do próprio Cristo. Infelizmente, não há registros deste momento tão particular da história do Cristianismo. Sabe-se apenas que os dois santos se aproximaram mais tarde, quando o frei português começou a realizar as primeiras pregações. Santo Antônio era um orador inspirado. Suas pregações eram tão disputadas que chegavam a alterar a rotina das cidades, provocando o fechamento adiantado dos estabelecimentos comerciais.
De pregação em pregação, de povoado em povoado, o santo chegou a Pádua. Lá, converteu um grande número de pessoas com seus atos e suas palavras. Foi para esta cidade que ele pediu que o levassem quando seu estado de saúde piorou, em junho de 1231. Santo Antônio, porém, não resistiu ao esforço e morreu no dia 13, no convento de Santa Maria de Arcella, às portas da cidade que batizou de "casa espiritual". Tinha apenas 36 anos de idade.
O pedido do religioso foi atendido dias depois, com seu enterro na Igreja de Santa Maria Mãe de Deus. Anos depois, seus restos foram transferidos para a enorme basílica, em Pádua. O processo de canonização de frei Antônio encabeça a lista dos mais rápidos de toda a história. Foi aberto meses depois de sua morte, durante o pontificado de Papa Gregório IX, e durou menos de um ano.
Referência
http://www.angelfire.com/ar2/jcarthur/stoantonio.htm#História
Generosa,
ResponderExcluirestou com muitas dificuldades para trabalhar com o blog.Postei o texto,mas não postei o título e a referência junto,enviarei junto com este comentário.
título:SANTA TEREZINHA
Disponível em:<
http://www.igrejaparati.com.br/SANTO/20 EM/20 ESTAQUE/20 SANTA/ Terezinha.HTM.
A primeira atividade que você colocou postarei hoje a noite, minha colega me orietará com blog,creio que a partir de então não terei mais dificuldades.pode ser?
abraços
São Cristóvão
ResponderExcluirSão Cristóvão viveu em 251 DC e é o patrono dos viajantes e é um dos "Quatorze Santos Ajudantes" que apareceram para Santa Joana D’Arc. Um mártir, São Cristóvão chamado Kester morreu em Lycia ,na Ásia Menor (atualmente Turquia). Diz a tradição que ele era um homem muito forte que ajudava as pessoas a cruzarem o rio. Um dia um menino pediu para ajudá-lo e São Cristóvão colocou-o nos ombros e começou a atravessar o rio. A cada passo a criança ficava mais pesada e São Cristóvão se esforçava ao máximo para salvar o menino. São Cristóvão disse a criança que estava muito difícil e que parecia estar carregando o mundo! E a criança respondeu:" Não fique surpreso! Você está carregando o mundo, você carrega o criador do mundo nos ombros! O menino era Jesus! Por isso São Cristóvão é invocado por todos antes de fazerem uma jornada. Raramente se vê um táxi ou ônibus sem a medalhinha de São Cristóvão em alguns lugar do painel. Christopher significa carregador de Cristo". (Christo-phoros).
As sua relíquias estão em Roma e Paris. Ele é invocado contra acidentes.
Em algumas cidades é costume o motorista levarem seus veículos para serem bentos, no dia 25 de julho na igreja de São Cristóvão. Existe uma tradição antiga, que diz que quem olhasse a imagem de São Cristóvão, passaria aquele dia sem qualquer dano. Daí a grande quantidade de imagens e pinturas de São Cristóvão nas Igrejas, lojas e residências. Sua festa é celebrada no dia 25 de julho.
Referência: http://www.santosdaigrejacatolica.com/sao-cristovao.html. Acesso em 09 de março de 2010.
Santa Mônica
ResponderExcluirSanta Mônica é considerada a padroeira das mães de família, casou-se, por arranjo dos seus pais, com um oficial pagão na África do Norte, muito mais velho do que ela, e embora generoso era de temperamento violento .Sua mãe que vivia com eles era igualmente difícil e provou ser um desafio a ser vencido por Mônica. Ela tinha três filhos: Agostinho, Navigius e Perpétua. Através de muitas preces e paciência conseguiu converter o seu marido e a mãe dele para fé católica em 370. Ele morreu um ano mais tarde. Perpétua e Navigius entraram na vida religiosa, mas, Santo Agostinho era muito mais difícil. Ela teve que orar e pregar para ele por 17 anos, inclusive pedindo orações dos seus amigos padres e monges, alguns dos quais a evitavam devido a sua persistência em conseguir o que parecia ser sem esperança. Um monge certa vez a consolou dizendo "Não é possível que um filho de tantas lágrimas venha a perecer." Este pensamento, acompanhado de uma visão que tinha recebido a fortaleceu e um dia do ano 387, Santo Agostinho foi batizado por Santo Ambrósio e tornou-se o famoso santo que todos nós conhecemos. Ela morreu mais tarde no mesmo ano no caminho de volta a África de Roma da cidade italiana de Ostia.
Sua festa é celebrada no dia 27 de agosto
Referência: http://www.cademeusanto.com.b
SÃO LUÍS: Filho de família nobre da Itália e herdeiro do feudo de seu pai Ferrante Gonzaga que queria que seu filho comandasse o seu exército imperial, fazendo-o aos cinco anos marchar no exército e manejar as armas pesadas.
ResponderExcluirDe sua mãe, recebeu forte educação cristã. Numa viagem que fez à Espanha acompanhava o príncipe para estudar filosofia e leitura de livros devotos.
Após sua primeira comunhão, decidi-se pela vida religiosa, entrando par a Compainha de Jesus. Seu pai, contudo desaprovava a decisão de seu filho, passando a levá-lo para festas mundanas numa tentativa de dissuadi-lo, em vão.
Luís volto-se à perpétua virgindade e é considerado o padroeiro da juventude e dos estudantes. Foi a Roma para estudar, mas compadeceu-se com as vítimas do tifo( febre tifoide), ao auxiliá-los, contagiou-se pela doença, falecendo aos 23 anos no dia 21 de junho de 1591( data comemorativa do seu dia).
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ResponderExcluirCRISTIANA CANGUSSÚ -SÃO JORGE
ResponderExcluirNaquele tempo, sendo imperador Diocleciano e Maximiano, o governador Daciano desencadeou uma terrível perseguição contra a igreja, com tanta sanha que foram martirizados cerca de 17.000 cristãos e muitos outros foram perseguidos, e outros vencidos pelas torturas, consentindo em renegar a sua fé e a oferecer sacrifícios aos ídolo romanos.
A tradição diz que São Jorge afligido pelo espetáculo, renunciou a carreira de militar e distribuiu seus bens entre os pobres e vestindo-se como somente vestiam na época os cristãos, foi a rua e passou a repetir frases como "Os deuses pagãos são demônios e o único autentico Deus é Cristo".
O governador ao inteirar-se do fato, chamou a Jorge e perguntou "Com que direito chamas os nossos deuses de demônios? Que queres tu"? E de onde es tu? E em nome de quem está dizendo isto?
São Jorge respondeu: "Sou da Capadócia, pertenço a uma família de nobres e sou militar, e com a ajuda de Cristo conquistei as terras da Palestina,mas renunciei a posse de tudo que me foi dado e aos meus títulos e cargos que possuía, para sem honras e riquezas servir a Deus."
O governador tentou convence-lo a renunciar a sua fé, mas não conseguindo ordenou os seguintes tormentos:
O ataram a um cavalo, rasgaram suas carnes com garfos de ferro e cobriram com sal todo o seu corpo chagado.
Depois de ser assim torturado durante todo um dia, ao chegar a noite, o Senhor Deus rodeado de uma vivíssima claridade, o consolou com doces palavras e o deixou tão confortável que São Jorge parecia que nao tinha sido torturado. Em vista de que com ameaças e torturas não conseguia nada, o governador Daciano mudou de tática e o tentou com fortunas e promessas de recompensas.
Jorge sorrindo respondeu: "Porque em vez de me torturar não me disseste estas coisas no inicio? Aqui me tens disposto a fazer o que me propõe !"
Daciano não se deu conta da tática de São Jorge, e mandou publicar um pregão, convocando o público a assistir aos sacrifícios que São Jorge por fim, iria oferecer ao ídolos romanos. Mandou o governador que a cidade fosse enfeitada. No dia previsto para o grande acontecimento, a multidão curiosa e com grande expectativa, lotou o templo no qual São Jorge iria adorar publicamente os deuses romanos.
Na hora marcada, São Jorge entrou no recinto, ajoelhou e pediu ao Senhor Deus para converter povo dentro do templo, e pediu que o Senhor se dignasse destruir as estátuas dos ídolos e o templo, de maneira a não ficar nenhum vestígio delas. Acabando sua oração desceu dos céus uma rajada de fogo que reduziu a cinzas, todas as imagens do templo e os sacerdotes pagãos que promoviam as idolatrias. Logo que o público presente correu para fora, São Jorge saiu mansamente e de novo fez suas preces. Depois de alguns segundos a terra se abriu, e engoliu todo o templo e se fechou de novo, não ficando o menor vestígio de sua existência.
Daciano, inteirado do ocorrido, fez comparecer São Jorge e disse. "És o mais abominável dos homens. Como é possível tamanha malícia a ponto de cometeres um crime tão horrível?"
CRISTIANA CANGUSSÚ - SÃO JORGE (CONTINUAÇÃO)
ResponderExcluirAo que São Jorge respondeu calmamente: "Meu rei, não me julgues apressadamente e severamente, venha comigo e verás como oferecerei os sacrifícios"!
Daciano respondeu: " Nao me enganarás de novo. Voce quer que a terra me trague e também as imagens dos meus deuses". São Jorge então disse:
" Imbecil miserável! Como pode adorar a esses deuses que não podem nem ajudar a eles mesmos?"
A esse diálogo assistia Alexandra, a esposa de Daciano e presa de indignação disse que São Jorge tinha razão e que queria também ser cristã.
Daciano furioso mandou que a pendurassem pelos cabelos em uma viga e que a açoitassem sem piedade, até a morte.
E Alexandra perguntou a São Jorge: "Vou morrer e não sou batizada". São Jorge respondeu batizando-a e usando para isto o sangue dela derramado em vez de água e disse ainda: "O sangue que está derramando, está te batizando e vale uma coroa de gloria e com o Senhor Jesus Cristo terás tudo." E, seguida Alexandra expirou santamente.
Daciano enfurecido, mandou que arrastassem a São Jorge pela cidade até o local onde seria decapitado.
O santo antes de morrer, rogou ainda ao Senhor que atendesse aos rogos de todos que pedissem por sua intercessão e mediação.
Apesar da popularidade de São Jorge, se conhecem poucos fatos de sua vida e as noticias que se tem se baseiam em lendas e tradições que se passaram de boca em boca através dos anos. Não obstante todos os escritores e historiadores concordam que foi um soldado um romano, nasceu na Capadócia (Turquia) e morreu em princípios do seculo IV, provavelmente na cidade de Lydda, atualmente Lod em Israel.
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SANTA CECÍLIA
ResponderExcluirCecília era de uma família tradicional romana que não seguia os costumes cristãos. Viveu no século III, desde menina gostava de rezar e converteu-se ao cristianismo decidindo ser esposa de Cristo pelo voto secreto de virgindade.
Com esperanças de que ela deixasse essa vida, seu pai fez com que ela se casasse. Cecília, no entanto, não desobedeceu a ordem de seu pai e casou-se. Seu marido converteu-se ao cristianismo, aceitando sua decisão de viver o celibato.
Santa Cecília foi martirizada entre 176 e 180 sob o império de Marco Aurélio, é considerada padroeira dos músicos.
REFERÊNCIA: www.ositedossantos.hpg.ig.com.br
SÃO PAULO
ResponderExcluirA conversão mais extraordinária que se deu depois da Ascensão de Nosso Senhor, foi a de Paulo. Discípulo do sábio mestre Gamaliel, era Paulo havido por homem de grande inteligência e de espírito superior, gozando, portanto, de certa consideração na alta sociedade de Jerusalém. A sua conversão inesperada, de certo causou sensação extraordinária na capital do judaismo. Conhecido de todos, como inimigo fidagal da religião de Cristo e seu cruel perseguidor, era natural que a notícia dessa conversão fosse pelos Apóstolos recebida com muito cepticismo e grande desconfiança.
Depois do acontecimento grandioso da conversão, Paulo ficou alguns dias em Damasco. Causou grande confusão entre os ouvintes, na Sinagoga daquela cidade, a narração da visão que teve, e o ardor com que se confessava em favor de Cristo e de sua doutrina. De Damasco se dirigiu para a solidão da Arábia, onde ficou três anos, fazendo grandes penitências e entregando-se ao estudo da religião. Passado esse tempo, voltou a Damasco, onde foi muito mal recebido pelos Judeus, que quiseram matá-lo. Vigiaram a casa onde estava e foi devido à dedicação de alguns cristãos, que conseguiu fugir, descendo num cesto pelo muro afora.
Em Jerusalém, para onde se dirigiu então foi-lhe difícil achegar-se aos Apóstolos, que o temiam, e não disfarçavam a desconfiança que lhes inspirava aquela conversão. Foi por intermédio de Barnabé, que Paulo conseguiu ser-lhes apresentado. Desde que os Apóstolos se convenceram da verdade e solidez da conversão, com eles ia a vinha em Jerusalém, procurando sempre o contato com os gentios. Os judeus, por seu turno, não lhe perdoaram a apostasia e tramaram contra sua existência. Por esse motivo deixou Jerusalém e foi por Cesaréia para Tarso, sua terra natal, onde permaneceu três anos, pregando o nome e a doutrina de Jesus nas regiões da Síria e Cilícia.
Essa pregação teve por resultado a conversão de muita gente. Em companhia de Barnabé seguiu para Antióquia, onde fundaram a primeira comunidade cristã. Achando-se a Igreja de Jerusalém em situação aflitiva, em conseqüência da guerra que lhe fazia a sinagoga, Paulo e Barnabé arrecadaram esmolas, com que socorreram os irmãos na metrópole. Em Jerusalém receberam ordem de continuar a pregação entre os gentios. De Antióquia dirigiram-se para a Seleucia e daí foram para a ilha de Chipre. Percorrida toda a ilha até Pafos, foram chamados para junto do proconsul Sérgio Paulo, homem reto que desejava ouvir a Palavra de Deus. Um mago, judeu, falso profeta, chamado Simão, procurou desviá-lo da fé. Paulo, cheio do Espírito Santo, encarando-o em face disse-lhe: "Filho do diabo, inimigo de toda justiça, eis que a mão de Deus te castiga; não verás mais por algum tempo a luz do sol". Logo espêssas trevas o cercaram e tateava, procurando quem o guiasse. À vista disto, o proconsul se converteu.
De Pafos, Paulo com o companheiro, passou para Perga e de lá para Antióquia. Houve tantas conversões, que os judeus, enchendo-se de inveja, moveram perseguição contra os Apóstolos. Estes, então, se retiraram e foram-se para Listra, passando por Iconium.
Em Listra havia um paralítico que recuperou a saúde pela imposição das mãos de Paulo. O povo, vendo isto, julgou estar em presença de deuses e quis dar-lhe honras divinas. Os judeus, perseguindo sempre o Apóstolo, vieram de Antióquia, prenderam-no, levaram-no para fora da cidade, apedrejaram-no, deixando-o como morto. No dia seguinte, porém, seguiu para Derbéia, onde ganhou muitos discípulos.
ResponderExcluirQuando mais tarde voltou outra vez para Antióquia, pode contar, em grande assembléia, os progressos que a religião de Jesus tinha feito.
Surgia entre os discípulos uma controvérsia, sobre a aplicação da lei da circuncisão aos gentios recém-convertidos. Numa reunião que houve em Jerusalém, à qual também compareceram também Paulo e Barnabé, foi decidido que os convertidos do paganismo não seriam obrigados à circuncisão.
Fazendo de Antióquia ponto de partida, Paulo e Barnabé visitaram todas as cidades da Ásia Menor, porque tinham passado na primeira viagem. Em Troas teve Paulo uma visão: Em pé, diante dele, um Macedônio suplicava-lhe: "Passa à Macedônia, e vem em nosso socorro!" Paulo embarcou com Silas, Timóteo e Lucas para Filipes. Em Filipes libertou do demônio uma empregada, que, possessa do espírito adivinhatório, dava lucros avultados aos amos. Estes, vendo-se prejudicados seus interesses, levantaram o povo contra Paulo e Silas, arrastaram-nos diante do tribunal e disseram: "Estes homens põem em desordem a nossa cidade". A autoridade mandou-os açoitar com varas e, metidos no cárcere, foram presos ao "tronco". À noite, um forte terremoto abalou a cidade toda. As portas da prisão abriram-se e as cadeias dos prisioneiros caíram. O Carcereiro, estupefato e apavorado, fez-se batizar imediatamente com toda a família.
De Filipes Paulo foi para Anfipolis, Apolônia, Tessalônica e Beréia e daí até Atenas. Em Atenas Paulo pregou aos judeus na Sinagoga, aos pagãos na praça pública. Convidado para falar no Areófago, disse Paulo: " Cidadãos de Atenas! Um dia destes percorrendo vossa cidade e considerando os objetos do vosso culto, notei entre outros, um altar, com a inscrição: 'Ao Deus desconhecido'. Aquele Deus a quem venerais, sem o conhecer, é o que venho anunciar-vos". Quando depois passou a falar da ressurreição, uns escarneciam, outros disseram: "Falar-nos-á outra vez sobre este assunto". Houve algumas conversões, por exemplo a de Dionísio, membro do Supremo Tribunal. De Atenas, Paulo foi para Corinto, onde pregou o Evangelho durante um ano e seis meses. De Corinto passou para Efeso, de Efeso para Cesaréia, Jerusalém e Antióquia.
Em outra viagem, após breve espaço de tempo, Paulo visitou todas as Igrejas da Ásia . Em Efeso batizou 12 discípulos e impôs-lhe as mãos, chamando sobre eles o Espírito Santo, e começaram a falar línguas e profetizar.
Três anos passou Paulo em Efeso, permanência assinalada por muitos milagres. Curaram-se doentes, aos quais aplicaram o sudário e a cinta de São Paulo. Inúmeros demônios foram expulsos das suas vítimas. Muitos fiéis vieram confessar os pecados.
Os judeus não deixaram de odiar a Paulo e continuaram a perseguí-lo. Antes de se despedir de Efeso e Mileto, foi São Paulo avisado pelo Espírito Santo, que em Jerusalém havia de encontrar muita tribulação; e assim aconteceu. Mal tinha chegado a Jerusalém, os judeus apoderaram-se dele e teriam-no matado , se o tribuno da corte romana não lho tivesse arrebatado das mãos. Ainda assim, mandou metê-lo a ferros e encarcerá-lo. De noite Jesus Cristo apareceu a Paulo e lhe disse: " Coragem! Como deste testemunho de mim em Jerusalém, o mesmo farás em Roma".
ResponderExcluirComo os judeus insistissem na sua condenação, o tribunal romano mandou conduzí-lo de noite, com uma escolta, ao governador Felix, em Cesaréia. Lé ficou dois anos, até que Felix teve por sucessor a Festo. Os judeus pediram a este a transferência do prisioneiro para Jerusalém, pensando matá-lo em viagem. Festo perguntou a Paulo: "Queres ser julgado em Jerusalém, no meu tribunal?" Paulo respondeu: "Apelo para Cesar!" Festo: " Apelaste para Cesar, diante de Cesar comparecerás!"
Marcada a partida, Paulo tomou passagem no navio, com Lucas e muitos outros presos. A viagem foi penosíssima e o navio ancorou na ilha de Creta. Paulo aconselhou a passarem o inverno lá, mas essa opinião não teve apoio dos outros e continuaram a viagem. Uma grande tempestade, no alto mar, pôs em perigo a vida de todos e só depois de 15 dias, cheios de aflições, abordaram a ilha de Malta. O navio despedaçou-se, como predissera Paulo, mas os passageiros, em número de 276, chegaram à praia sãos e salvos.
Durante os três meses de parada na ilha de malta, Paulo curou muitos doentes dos insulares que lhe fizeram honrosas manifestações.
De Malta seguiram para Roma, onde Paulo ficou alojado em casa particular, com o soldado que o guardava. Dois anos ficou o Apóstolo em Roma, fazendo bm, onde se lhe oferecia ocasião, e pregando a doutrina de Cristo. O zêlo não lhe deu descanso. Passados os dois anos de cativeiro, Paulo foi à Espanha; de lá voltou ao Oriente, onde visitou as Igrejas de Efeso, de Crea, da Macedônia e de Mileto.
É admirável como o apóstolo, no meio de tantos trabalhos apostólicos, teve ainda tempo para escrever 14 Epístolas a particulares e a diversas Igrejas.
Dois anos foram-se com essas viagens apostólicas, quando Paulo voltou a Roma, onde era imperador Nero, o monstro purpurado. Na metrópole do império sofreu o martírio junto com São Pedro. Na qualidade de cidadão romano, foi degolado. Era o ano 67 depois de Jesus Cristo. Uma parte das relíquias de São Paulo descansam na basílica de São Pedro, ao lado das relíquias do príncipe dos Apóstolos.
Disponível em:
http://www.paginaoriente.com/santosdaigreja/jan/paulo2501.htm
Santa Rita de Cássia nasceu na Itália em Maio de 1381. Filha única de pais devotos, conhecidos onde moravam como “Os Pacificadores de Jesus Cristo”, pois sempre resolviam problemas na região em que moravam usando apenas a palavra de Deus. A história relata que o nascimento de Santa Rita foi um milagre, pois sua mãe já era idosa (62 anos) quando Deus ouviu suas preces e concedeu-lhe a graça de ser mãe.
ResponderExcluirRita teve uma vida dedicada a Deus, queria ser freira, porém, seus pais decidiram que ela deveria se casar, pois sentiram que esta era a vontade de Deus para a filha. Sendo assim, os pais escolheram o rapaz que a filha deveria se casar e após alguns anos de matrimônio, tiveram filhos gêmeos, dois meninos que foram criados na doutrina cristã.
Santa Rita não foi feliz no casamento, era espancada pelo esposo que era beberrão e mulherengo, porém, Rita suportava tudo com paciência e amor. Sua submissão era admirada por todos que percebendo o amor de Deus na vida dela, buscavam conforto e conselhos para os problemas que enfrentavam.
Após 20 anos de oração viu o esposo convertido, porém foi assassinado causando a revolta dos filhos que juraram vingança.
Temendo pela salvação dos filhos, orou pedindo a Deus que os levassem para que não matassem ninguém. E Deus atendeu suas orações, pois foram acometidos de uma grave enfermidade que os levou a morte.
Rita de Cássia, agora sem esposo e sem filhos, decide entrar para o convento e dedicar-se totalmente à obra do Senhor, mas não é aceita por ter sido casada.
Porém, certa noite, Rita é despertada com uma voz chamando-a três vezes consecutivas, e após o terceiro chamado ela levantou-se e viu Santo Agostinho, São Nicolas de Tolentino e São João Batista que a levaram para o lugar que ela costumava orar e logo em seguida ela foi erguida aos céus, surgindo milagrosamente dentro do convento que estava completamente fechado. As freiras ao terem essa visão, perceberam que era a vontade de Deus que ela fosse para o convento e assim receberam-na com alegria.No convento, Rita foi posta a prova várias vezes e sempre cumpriu as tarefas com dedicação e humildade.
Rita meditava muito sobre a paixão de Cristo, e certa vez, prostrada aos pés da cruz, orou pedindo para ser participante do sofrimento de Cristo. Conta a história que nesse momento, um espinho da coroa de espinho que estava na imagem de Cristo caiu e cravou na fronte de Rita, causando-lhe muitas dores. Esse espinho provocou uma úlcera no seu rosto e o sofrimento de Rita era tanto que as freiras tiveram que colocá-la em um quarto separado recebendo cuidados especiais.Porém em conseqüência da enfermidade faleceu aos76 anos.
Na mesma noite de sua morte, a úlcera que havia no seu rosto cicatrizou, o corpo antes mal cheiroso exalava perfume de rosas e milagrosamente uma das freiras que era aleijada de um dos braços, ao tocá-la ficou curada.
Segundo relatos, seu corpo não foi enterrado, colocaram-na em um ataúde de Cristal, ficando exposto para veneração. Muitos milagres foram realizados por intermédio de Rita de Cássia que se tornou santa desde então.
A revista época edição 158 28-05-2001, traz uma reportagem, dizendo que o corpo de Rita de Cássia, após 700 anos de sua morte ainda esta exposto numa tumba gótica na catedral de Cortona, sendo visitada por muitos peregrinos que vão em busca de solução para causas impossíveis.
Um dos milagres realizados pela Santa aconteceu em Pérgola, lugarejo da Hungria, em que um casal por não conseguirem ter filhos recorreram a santa com súplicas fervorosas e o Senhor por intermédio da Santa deu-lhes a graça de terem dois filhos.
Sendo assim, Santa Rita de Cássia durante sua vida foi um exemplo de mãe dedicada e de mulher submissa ao esposo e a Deus e mesmo depois de morta continuou frutificando através dos milagres realizados. Esse e outros milagres, assim como a oração de Santa Rita de Cássia, podem ser conhecidas através dos Site:
pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Rita_de_Cássia
www.vinde.org.br/
SÃO FRANCISCO DE ASSIS
ResponderExcluirNo dia 4 de outubro celebramos São Francisco de Assis, que nasceu na cidade de Assis, na Itália, em 1181 (ou 1182). Filho de um rico comerciante de tecidos, Francisco tirou todos os proveitos de sua condição social vivendo entre os amigos boêmios.
Tentou, como o pai, seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão.
Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador: Foi convidado a trabalhar para "o Patrão e não para o servo".
Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: "Francisco, restaura minha casa decadente".
O chamado, ainda pouco claro para São Francisco, foi tomado no sentido literal e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o.
Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza".
A Ordem dos Frades Menores teve início com a autorização do papa Inocêncio III e Francisco e onze companheiros tornaram-se pregadores itinerantes, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade.
O trabalho foi tão bem realizado que, por toda Itália, os irmãos chamavam o povo à fé e à penitência. A sede da Ordem, localizada na capela de Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, próxima a Assis, estava superlotada de candidatos ao sacerdócio. Para suprir a necessidade do espaço, foi aberto outro convento em Bolonha.
Um fato interessante entre os pregadores itinerantes foi que poucos, dentre eles, tomaram as ordens sacras. São Francisco de Assis, por exemplo, nunca foi sacerdote.
Em 1212, São Francisco fundou com sua fiel amiga Santa Clara, a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Já em 1217, o movimento franciscano começou a se desenvolver como uma ordem religiosa. E como já havia ocorrido anteriormente, o número de membros era tão grande que foi necessária a criação de províncias que se encaminharam por toda a Itália e para fora dela, chegando inclusive à Inglaterra.
Sua devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização".
Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus.
Autor do Cântico do Irmão Sol, considerado um poeta e amante da natureza, São Francisco foi canonizado dois anos após sua morte.
Em 1939, o papa Pio XII tributou um reconhecimento oficial ao "mais italiano dos santos e mais santo dos italianos", proclamando-o padroeiro da Itália.
REFERÊNCIA:
http://www.angelfire.com/ar2/jcarthur/sfco.htm
Santa Maria Madalena
ResponderExcluirDescrita no Novo Testamento como uma das discípulas mais devotas de Jesus Cristo. É considerada santa pelas igrejas Católica, Ortodoxa e Anglicana, sendo celebrada no dia 22 de julho. É também comemorada pela Igreja Luterana com festividades no mesmo dia. A Igreja Ortodoxa também a celebra no segundo domingo após a Páscoa. O nome de Maria Madalena a descreve como sendo natural de Magdala, cidade localizada na costa ocidental do Mar da Galileia.
Maria Madalena no Novo Testamento
Ela acreditava que Jesus Cristo realmente era o Messias. (Lucas 8:2; 11:26; Marcos 16:9). Madalena esteve presente na crucificação e no funeral de Cristo, juntamente com Maria de Nazaré e outras mulheres. (Mateus 27:56; Marcos 15:40; Lucas 23:49; João 19.25) (Mateus 27:61; Marcos 15.47; Lucas 23:55). No sábado após a crucificação, saiu do Calvário rumo a Jerusalém com outros crentes para poder comprar certos perfumes, a fim de preparar o corpo de Cristo da forma como era de costume funerário. Permaneceu na cidade durante todo o sábado, e no dia seguinte, de manhã muito cedo, "quando ainda estava escuro", foi ao sepulcro, achou-o vazio, e recebeu de um anjo a notícia de que Cristo havia ressuscitado e que devia informar tal fato aos apóstolos. (Mateus 28:1-10; Marcos 16:1-5,10,11; Lucas 24:1-10; João 20:1,2; compare com João 20:11-18). Nada mais se sabe sobre ela a partir da leitura dos Evangelhos Canônicos.
Em Lucas 8:2, faz-se menção, pela primeira vez, de "Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios" (os sete pecados capitais: Luxuria, Ódio, Cobiça, Avareza, Orgulho, Gula e Preguiça). Não há qualquer fundamento bíblico para considerá-la como a prostituta arrependida dos pecados que pediu perdão a Cristo; também não há nenhuma menção de que tenha sido prostituta. Este episódio é freqüentemente identificado com o relato de Lucas 7:36-50, ainda que não seja referido o nome da mulher em causa.
Teorias
ResponderExcluirAlguns escritores e estudiosos contemporâneos, principalmente Margaret George, Henry Lincoln, Michael Baigent e Richard Leigh, autores do livro O Santo Graal e a Linhagem Sagrada (1982), e Dan Brown autor do romance O Código da Vinci (2003), narram Maria Madalena como uma apóstola, mulher de Cristo que teve com ele, inclusive, filhos. Nessas narrações, tais fatos teriam sido escondidos por revisionistas cristãos que teriam alterado os Evangelhos.
Estes escritores teriam baseado suas afirmações nos Evangelhos Canônicos e nos livros apócrifos do Novo Testamento, além dos escritos gnósticos. Segundo os evangelhos aceitos e selecionados pela Igreja Católica, Jesus Cristo, o suposto "filho de Deus", não veio à Terra para se casar com uma humana e muito menos ter filhos com ela. Portanto, para os preceitos desta Igreja, Maria Madalena não foi e nem poderia ter sido a esposa de Jesus Cristo.
Tornou-se muito célebre, com a divulgação do livro de Dan Brown, o argumento de que na tela A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, a personagem que está à sua direita, com traços femininos, seja Maria Madalena e não o apóstolo João, como outros defendem. O facto de Jesus não envergar nenhum cálice - o Graal - poderá levar a interpretações que muitos fanáticos cristãos consideram "flagrantemente abusivas" do ponto de vista histórico e religioso, como acreditar que Maria Madalena é, de facto, o "cálice sagrado" onde repousa o "sangue de Cristo" ou seja, que ela estaria grávida de Jesus Cristo.
Alguns teólogos cristãos consideram inaceitável a história narrada no romance de Dan Brown. Argumentam que Leonardo da Vinci se inspirou no Evangelho de João (no texto João 21:20) em que se fala do discípulo amado - que seria o próprio apóstolo João - e não propriamente nas passagens referentes à instituição da Última Ceia.
Outros estudiosos consideram a teoria válida, uma vez que a própria existência de Jesus Cristo não está comprovada até hoje, e que qualquer hipótese relativa à tão obscuras e confusas tradições e escritos pode ser levada em consideração para análises à luz indispensável da Ciência.
Madalena, o Mito
ResponderExcluirA face feminina de Deus, como o foi Ísis e Eurídice, a representação da Sofia grega, que Pitágoras e Parmênides encaravam como a uma deusa é representada por Maria Madalena e o seu histórico banimento. Não basta aceitar e declarar a união espiritual da Madalena e de Jesus, para Margareth Starbird, é necessário reconhecer o papel arquetípico da sua união, uma união sagrada, que também ocorreu no plano físico.
O Evangelho de Maria Madalena traz uma nova interpretação de quem teria sido Maria de Magdala. Segundo este evangelho, ela teria sido uma discípula de suma importância à qual Jesus teria confidenciado informações que não teria passado aos outros discípulos, sendo por isso questionada por Pedro e André. Ela surge ali como confidente de Jesus, alguém, portanto, mais próximo de Jesus do que os demais.
Trechos do Evangelho de Maria Madalena
"O apego à matéria gera uma paixão contra a natureza. É então que nasce a perturbação em todo o corpo; é por isso que eu vos digo: Estejais em harmonia... Se sois desregrados, inspirai-vos em representações de vossa verdadeira natureza. Que aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça. Após ter dito aquilo, o Bem-aventurado saudou-os a todos dizendo: Paz a vós – que minha Paz seja gerada e se complete em vós! Velai para que ninguém vos engane dizendo: Ei-lo aqui. Ei-lo lá. Porque é em vosso interior que está o Filho do Homem; ide a Ele: aqueles que o procuram o encontram. Em marcha! Anunciai o Evangelho do Reino."
"Pedro disse: "O Salvador realmente falou com uma mulher sem nosso conhecimento? Devemos nos voltar e escutar essa mulher? Ele a preferiu a nós?". E Levi respondeu: "Pedro, você sempre foi precipitado. Agora te vejo lutando contra a mulher como a um adversário. Se o Salvador a tornou digna, quem és tu para rejeitá-la? Certamente o Salvador a conhece muito bem. Foi por isso a amou mais que ama a nós"."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Madalena_(santa)
Padre Pio de Pietrelcina, foi um sacerdote católico italiano elevado a santo pela Igreja Católica como São Pio de Pietrelcina. Foi ainda em vida, de uma veneração popular de grandes proporções, principalmente por uma de suas capacidades de curar os enfermos. Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, que os via constantemente devido a tanta familiaridade. Ainda pequeno havia se tornado amigo do seu anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho. Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu anjo da guarda, estreitando assim a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário. O procedimento que levou à sua canonização teve início com o nihil obstat de 29 de novembro de 1982. Em 20 de março de 1993 foi começado o processo diocesano para sua canonização. Em 21 de janeiro de 1990 Padre Pio foi proclamado "venerável", beatificado em 2 de maio de 1999 e foi canonizado em 16 de junho de 2002, proclamado na Praça de São Pedro pelo pontífice Papa João Paulo II como São Pio de Pietrelcina.
ResponderExcluirA sua festa litúrgica é celebrada dia 23 de setembro.
Entre os sinais milagrosos que lhe são atribuídos encontram-se as estigmas, que duraram cinqüenta anos (20 de setembro de 1918 a 23 de setembro de 1968), e o dom da bilocação. Entre os muitos milagres, está a cura do pequeno Matteo Pio Colella de San Giovanni Rotondo sobre o qual se assentou todo processo canônico que fizeram do frade São Pio.
No livro Padre Pio - Milagres e Política na Itália do Século XX, o historiador Sérgio Luzzatto faz a acusação de que Padre Pio teria encomendado secretamente um grande número de garrafas de ácido carbólico, que ele pode ter usado para criar as feridas semelhantes às de Cristo em suas mãos.
O interessante de tal acusação e que revela o fato da mesma não ter fundamento é que qualquer pessoa com o mínimo conhecimento em química sabe que feridas provocadas por ácido não sangram, pois a substância corrosiva as cauteriza e impede a hemorragia, enquanto que os estigmas de Padre Pio sangravam constantemente (principalmente quando este celebrava a Missa).
Assim, acredita-se que Padre Pio comprava os ácidos apenas para limpar e conter o sangramento em seus estigmas.
O corpo de Padre Pio foi exumado a 20 de abril de 2008 e colocado em exposição pública na cripta da Igreja de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo, como parte das comemorações dos 40 anos do seu falecimento.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Padre_Pio
São Sebastião
ResponderExcluirNa hagiografia da Igreja no ocidente, São Sebastião mártir é um dos santos mais populares.
Viveu no século III, marcado pelas violentas perseguições do Império Romano contra os cristãos. Pelas suas características evangélicas revolucionárias de fraternidade universal, de justiça, liberdade e igualdade, o Império Romano via o Cristianismo como um agente subversivo de sua organização dominadora sócio, política, religiosa e militar.
A vida de São Sebastião está envolta num misto de história escrita e de tradições orais. Aliás, não é o mesmo que acontece com a própria Igreja, com nossas cidades, com nossas famílias e com tantas outras instituições?
Santo Ambrósio, famoso bispo de Milão (falecido no ano 397), em uma obra autêntica afirma que Sebastião nasceu nessa cidade, da qual foi prefeito, antes de ser batizado como cristão. Sabemos com certeza o dia e o ano de sua morte: 20 de janeiro do ano de 288 e que foi sepultado junto às Catacumbas em Roma (espaçosos cemitérios subterrâneos, no estilo de galerias, refúgio dos cristãos perseguidos). Nesse local, mais tarde surgiu a Igreja de São Sebastião fora dos Muros de Roma.
Consta que Sebastião pertencesse a uma família cristã. No início das perseguições movidas pelo imperador Diocleciano, Sebastião, com a intenção de proteger e salvar seus irmãos cristãos, alistou-se no exército romano. Sua carreira militar foi brilhante, chegando a ser comandante da Guarda Imperial (soldados de elite), sempre ao lado do imperador, sobretudo nas batalhas. Era, ao mesmo tempo, da confiança absoluta do imperador e também do papa Caio que atribuía ao jovem centurião o título de “defensor da Igreja”.
Sebastião servia-se desse alto cargo militar que ocupava para entrar nas prisões romanas e confortar os cristãos condenados à morte e até mesmo libertar muitos deles. Com uma atuação sigilosa converteu muitos pagãos, inclusive o prefeito de Roma.
Foi brilhante militar, não tanto por vocação e ambição, quanto pela missão de consolador e confortador na fé.
Denunciado como cristão, foi levado à presença do imperador que tentou dissuadi-lo de suas convicções cristãs e convencê-lo a negar sua fé e aderir aos deuses do Império.
Diante do imperador decepcionado que o declarava pessoa perigosa à sua segurança e injuriosa aos deuses, Sebastião teria respondido: “Pela segurança do imperador sempre adorei o Cristo e pelo Império Romano sempre honrei a Deus o qual está no Céu”.
Firme e sereno na fé, foi condenado à morte, amarrado num tronco de árvore, num campo, foi crivado de flechas por soldados romanos seus subalternos que, considerando-o já morto, ali o deixaram abandonado.
Noite avançada, uma senhora cristã de nome Irene, foi até o lugar do martírio e tendo encontrado Sebastião ainda vivo, levou-o para sua casa, cuidando de seus graves ferimentos.
Tendo-se recuperado fisicamente, com destemor se apresenta a Diocleciano, reprovando suas injustiças e atrocidades contra ele e outros cristãos. Novamente, então, é condenado à morte a golpe de pauladas e boladas de chumbo. Sebastião é, pois, duplamente mártir. Mártir, na língua grega, significa testemunha. Sebastião testemunhou o Cristo, por Ele derramando seu sangue.
Ao longo dos séculos a arte sacra sempre o apresentou crivado de flechas e assim é reconhecido e venerado pelos católicos.
Na Itália é padroeiro do movimento da Ação Católica Juvenil. No Brasil, em centenas de cidades, São Sebastião foi declarado seu padroeiro, começando por Rio de Janeiro, incluindo entre outras, Santa Cruz do Rio Pardo-SP e Piraju-SP, aqui no sudoeste paulista.
Santa Cruz do Rio Pardo, ao mesmo tempo que comemora os 136 anos de sua emancipação político-administrativa, celebra também os 135 anos da fundação canônica da Paróquia de São Sebastião.
As duas efemérides históricas, a cívica e a religiosa, se entrelaçam e nos convidam, num esclarecido espírito ecumênico, a louvarmos e agradecermos ao Senhor dos acontecimentos da história, por essa longa jornada harmoniosamente vivida pela cidade e pela paróquia.
SÃO PEDRO
ResponderExcluirDiscípulo de Jesus nascido em Betsaida, Galiléia, conhecido como o Príncipe dos Apóstolos e tido como fundador da Igreja Cristã em Roma e considerado pela Igreja Católica como seu primeiro Papa. As principais fontes de informação sobre sua vida são os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), onde aparece com destaque em todas as narrativas evangélicas, os Atos dos Apóstolos, as epístolas de Paulo e as duas epístolas do próprio apóstolo. Filho de Jonas e irmão do apóstolo André, seu nome original era Simão e na época de seu encontro com Cristo morava em Cafarnaum, com a família da mulher (Lc 4,38-39). Pescador, tal como os apóstolos Tiago e João, trabalhava com o irmão e o pai e foi apresentado a Jesus por seu irmão, em Betânia, onde tinha ido conhecer o Cristo, por indicação de João Batista. No primeiro encontro Jesus o chamou de Cefas, que siginificava pedra, em aramaico, determinando, assim, ser ele o apóstolo escolhido para liderar os primeiros propagadores da fé cristã pelo mundo. Jesus, além de muda-lhe o nome, o escolheu como chefe da cristandade aqui na terra: "E eu te digo: Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus" (Mt. 16: 18-19). Convertido, despontou como líder dos doze apóstolos, foi o primeiro a perceber em Jesus o filho de Deus. Junto com seu irmão e os irmãos Tiago e João Evangelista, fez parte do círculo íntimo de Jesus entre os doze, participando dos mais importante milagres do Mestre sobre a terra. Teve, também, seus momentos controvertidos, como quando usou a espada para defender Jesus e na passagem da tripla negação, e de consagração, pois foi a ele que Cristo apareceu pela primeira vez depois de ressuscitar. Após a Ascensão, presidiu a assembléia dos apóstolos que escolheu Matias para substituir Judas Iscariotes, fez seu primeiro sermão no dia de Pentecostes e peregrinou por várias cidades. Fundou as linhas apostólicas de Antióquia e Síria (as mais antigas sucessões do Cristianismo, precedendo as de Roma em vários anos) que sobrevivem em várias ortodoxias Sírias. Encontrou-se com São Paulo, ou Paulo de Tarso, em Jerusalém, e apoiou a iniciativa deste, de incluir os não judeus na fé cristã, sem obrigá-los a participarem dos rituais de iniciação judaica. Após esse encontro, foi preso por ordem do rei Agripa I, encaminhado à Roma durante o reinado de Nero, onde passou a viver. Ali fundou e presidiu à comunidade cristã, base da Igreja Católica Romana, e, por isso, segundo a tradição, foi executado por ordem de Nero. Conta-se, também, que pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por se julgar indígno de morrer na mesma posição de Cristo. Seu túmulo se encontra sob a catedral de S. Pedro, no Vaticano, e é autenticado por muitos historiadores. É festejado no dia 29 de junho, um dia de importantes manifestações folclóricas, principalmente no Nordeste brasileiro.
Fonte: http://www.e-biografias.net/especial/apostolos/sao_pedro.php
Marília Maria Lopes Durães