segunda-feira, 15 de março de 2010

LITERATURA MEDIEVAL PORTUGUESA - Primeiro Período ( Séculos XII e XIII): TROVADORISMO ou LITERATURA PROVENÇAL

Primeiro Período(Séculos XII e XIII): TROVADORISMO ou LITERATURA PROVENÇAL

I- INTRODUÇÃO

1. As invasões bárbaras na Europa

A Queda do Império Romano tem pelo menos uma conseqüência negativa : a Europa torna-se um continente militarmente desprotegido, ou seja, propício às invasões bárbaras por ele sofridas a partir de então ( a arquitetura da época confirma isso).

A difusão da filosofia cristã foi tão intensa na Europa após a morte de Jesus Cristo que, já no início da Idade Média, o Cristianismo é a religião oficial do continente europeu; ao contrário do que aconteceu na Antigüidade, aquele que não é cristão é BÁRBARO e é inimigo religioso e político dos europeus.

Assim, desde o início da Idade Média (476-1453), os europeus ocupam-se com a GUERRAS DE RECONQUISTA, expulsão dos povos bárbaros - principalmente dos MOUROS (muçulmanos, adoradores de Maomé) que instalam-se em grande número na PENÍNSULA IBÉRICA (Portugal e Espanha).

Nessa época, a Europa é um conjunto de REINOS.Por exemplo: no século XI, o território que atualmente faz parte de Portugal, do Rio Mondego para o Sul, ainda estava ocupado pelos sarracenos, e desse rio para o Norte havia o reino de Leão. Ainda não existia a nação portuguesa.

2. A feudal, teocêntrica, convencional e patriarcal Idade Média

2.1. O Feudalismo

O sistema sócio-econômico-político predominante na Idade Média chama-se FEUDALISMO.

Com a Queda do Império Romano, como já citado anteriormente, o continente europeu fica militar e politicamente propenso às invasões . Para evitar o caos e para facilitar a expulsão dos invasores bárbaros, a Europa é dividida em reinos e cada reino em grandes lotes de terras ou FEUDOS.

Cada feudo possui um administrador com plenos poderes: o SENHOR FEUDAL. Assim, no sistema feudal, o poder do rei é descentralizado para os feudos, para os senhores feudais.

A atividade econômica principal na Europa medieval é a AGRICULTURA: o senhor feudal ARRENDA as terras do feudo aos agricultores - seus SERVOS ou VASSALOS - que pagam o arrendamento com produtos nela cultivados e colhidos; quase toda a produção agrícola, assim, é de propriedade do senhor feudal, ficando apenas uma pequena parte dessa produção ao servo ( o suficiente para sua subsistência e da sua família ). O senhor feudal, por sua vez, "presta contas" ao rei de "tudo" que diz respeito ao feudo que administra, além de ser seu cavaleiro, seu companheiro e defensor nas guerras: ele é vassalo do rei.

Além dos servos, os feudos contam ainda com os cavaleiros do senhor feudal e com os artesãos, aqueles que elaboram manualmente as roupas, os calçados, os utensílios e todos os objetos consumidos pela sociedade.

No sistema feudal, as mercadorias são TROCADAS entre si, conforme o valor de uso (a necessidade dos envolvidos na troca), ou seja, o valor material das mercadorias praticamente fica em segundo plano ou, às vezes, nem é levado em conta.

Além das classes sociais já citadas ( servos/ artesãos/ cavaleiros/ senhores feudais e outros nobres/ reis) a sociedade feudal tem uma outra - a mais poderosa das classes - que é o CLERO. No próximo item veremos de onde vem todo o poder do clero medieval.

2.2. O TEOCENTRISMO

O Cristianismo, como vimos, é a religião oficial da Europa na Idade Média, tanto que aquele que não é cristão é inimigo político e religioso. A religião, assim, é algo de extrema importância para o homem medieval: agradar e obedecer a Deus é seu objetivo de vida, ou seja, Deus é o centro da vida humana nessa época. O TEOCENTRISMO, portanto , é um dos traços essenciais da cultura medieval.

A instituição social que se diz "porta-voz de Deus na Terra" é a IGREJA CATÓLICA; assim, aquele que deseja servir plenamente a Deus (não importa a que classe social pertença), deve ficar atento ao que prega a Igreja e seguir fielmente os seus preceitos: o que é pecado, o que é virtude, como se caracteriza o verdadeiro cristão, etc... Com tal ideologia, plenamente aceita por todas as classes sociais, o poder "divino" da Igreja determina o modo de vida, os valores mais importantes, a maneira de ser de toda a sociedade: o CLERO é, por isso, a classe dominante - a mais poderosa economica-política-socialmente falando, dentro da sociedade medieval.

Não é à toa que quando nos reportamos à Idade Média, as imagens que imediatamente ocupam nossa mente são, além dos castelos: os mosteiros, os religiosos, a Inquisição...

2.3. O CONVENCIONALISMO

A sociedade medieval é convencional, ou seja, nela as pessoas se tratam com extremo respeito e formalidade, mesmo as mais íntimas ou as mais zangadas. É por isso que nessa época é muito comum, no dia a dia de todas as classes sociais, o uso de palavras e expressões de tratamento como : vós, vos, vosso(a)(s), senhor, senhora, dom/dona (para reis/rainhas/nobres em geral), amigo (namorado), etc, e os verbos na 2a. pessoa do plural.
O tratamento cortês (convencionalismo social) é outro traço da cultura medieval.

2.4. O PATRIARCALISMO

A sociedade medieval é patriarcal: a mulher leva uma vida segregada, não tem qualquer participação social e depende totalmente do homem. Trancada e vigiada em casa - primeiro pelo pai, depois pelo marido - a mulher é educada para ser mãe e esposa, ocupando-se dos afazeres domésticos, de trabalhos manuais como tecer, bordar, costurar, etc. Raramente a mulher tem alguma instrução.

Todos esses traços da cultura medieval aparecem marcados (presentes) na obra literária européia, da qual a Literatura Portuguesa é nosso exemplo e objeto de estudo. A Literatura Portuguesa surge no século XII, simultaneamente ao surgimento de Portugal como nação.

II - COMO SE FORMOU A NAÇÃO PORTUGUESA

O século XII é o de luta mais intensa entre cristãos e mouros, que vão cedendo terreno pouco a pouco ante a vigorosa ofensiva dos leoneses. Afonso VI é o rei de Leão e chega para reforçar a luta contra os mouros o nobre francês Henrique de Borgonha. Tal foi sua contribuição que o rei lhe deu a mão da filha - Dona Teresa - em casamento e o governo de um dos seus melhores condados: o de Porto-Cale; pouco tempo depois, o Conde Henrique anexa ao seu domínio o condado de Coimbra e tem um herdeiro: o futuro rei Dom Afonso Henriques.

Em 1114, Henrique de Borgonha morre e sua viúva assume o governo como regente, pois Afonso Henriques tem apenas 3 anos. Ao completar 18 anos, D. Afonso Henriques assume o governo e entra em guerra contra os mouros e contra o então rei de Leão - Afonso VII - sagrando-se sempre vencedor; aos Condados de Porto Cale e Coimbra é anexado todo o reino de Leão: todo esse território forma a nação portuguesa, cujo fundador, D. Afonso Henriques, é reconhecido como seu rei inclusive pelo derrotado e ex-rei de Leão - Afonso VII.

Como resultado de suas vitórias sobre os mouros que ocupavam muitas cidades portuguesas, D. Afonso Henriques recebe a alcunha de "o Conquistador". A expulsão dos mouros também torna-se preocupação dos reis portugueses que sucedem D. Afonso Henriques, como: D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II, D. Afonso III , D. Dinis ( o REI-TROVADOR), etc.

III- A LITERATURA MEDIEVAL PORTUGUESA : as CANTIGAS

1. Denominações e origem da Literatura Medieval Portuguesa

A Literatura Portuguesa surge no século XII: na Idade Média, portanto. Tudo que vimos até aqui a respeito da Idade Média vale para Portugal: o que ocorre na sociedade, na Arte e na Literatura portuguesas é exemplo do que ocorre em toda a Europa.

As primeiras obras literárias portuguesas são elaboradas em versos: são poemas. Como ainda não há imprensa nessa época, os poemas medievais são orais e com acompanhamento musical, recebendo, por isso, o nome de CANTIGAS ou TROVAS. As cantigas são divulgadas nas ruas, nas praças, nas festas, nos palácios; para facilitar sua memorização e divulgação, as cantigas são elaboradas com versos curtos que não seguem necessariamente as normas da Versificação e que se repetem pelo poema; além disso, a linguagem das cantiga é extremamente fácil, pois, a língua falada em Portugal é o GALEGO-PORTUGUÊS, uma língua simples e ingênua.

A primeira obra literária portuguesa de que se tem notícia data de 1189: a cantiga "A RIBEIRINHA", de autoria de Paio Soares de Taveirós, uma cantiga de amor em homenagem a Maria Paes Ribeiro; como os poetas não podiam revelar o nome das suas amadas nas cantigas de amor e como a homenageada era casada, o autor dessa cantiga se inspirou no sobrenome da amada para nomear sua obra.

É das palavras TROVA e TROVADOR ( poeta nobre que faz trovas) que deriva o nome mais comum que se dá a toda Literatura Portuguesa elaborada na Idade Média: TROVADORISMO.

As primeiras cantigas ou trovas medievais portuguesas são inspiradas nas cantigas que há muito tempo já eram feitas em Provença, no sul da França; por isso, a Literatura Medieval Portuguesa também é chamada de LITERATURA PROVENÇAL.
Apesar de oito séculos terem se passado, as cantigas continuam existindo: basta ligarmos o rádio e ouviremos POEMAS ORAIS (cantados) ACOMPANHADOS DE MÚSICA...

2. Tipos de cantigas

2.1. CANTIGA DE AMOR: o eu-lírico é masculino; o conteúdo dessas cantigas consiste numa declaração de amor a uma mulher. Nessa declaração:
- o homem revela seu amor platônico, pois tal amor não pode ser correspondido pela amada, já que ela é casada, ou mais rica que ele, etc, ou seja, existe pelo menos um obstáculo impossível de ser superado para que o amor entre ambos se concretize;
- diante da impossibilidade de que seu amor seja correspondido pela amada, o eu-lírico diz se contentar pelo menos em ver a amada e, caso nem isso seja possível, ele prefere morrer;
- a amada é sempre idealizada, divinizada e cultuada;
- a amada é tratada pelo pronome SENHORA. Para compensar a mulher das desvantagens por ela sofridas na sociedade patriarcal, no relacionamento amoroso o homem finge-se inferior a ela e, numa atitude de VASSALAGEM, passa a tratá-la com a mesma cortesia, respeito e submissão com que trata seu senhor feudal nas relações sociais ( no seu dia a dia): em suma, no relacionamento amoroso, a mulher aparece como SUPERIOR ao homem. Há alguns estudiosos que levantam a possibilidade de que o homem trata a mulher por SENHORA, no relacionamento amoroso, visto que ela adquire um caráter divino e é cultuada por ele como se cultua uma deusa, uma santa ( como se ela fosse Nossa SENHORA, mãe de Jesus); de qualquer forma, essas duas possibilidades mostram que o homem transfere para o relacionamento amoroso as práticas mais importantes de seu dia a dia: a de vassalagem e a de religiosidade extrema;
- o nome da amada não é revelado;
As cantigas de amor, portanto, apresentam um conteúdo que expressa tristeza, solidão, amor platônico, desejos não realizados, etc, ou seja, possui "tom" triste: pertencem ao GÊNERO LÍRICO e , pelo conteúdo melancólico, são ELEGIAS.

2.2. CANTIGA DE AMIGO : o eu-lírico é feminino. Consiste num desabafo da mulher acerca da vida (terrível) que leva numa sociedade patriarcal e/ou na declaração de amor pelo seu amigo (seu namorado) e da saudade e do ciúme que sente dele, já que lhes falta liberdade para seus encontros. Tal desabafo normalmente é dirigido a outra mulher ( sua mãe, irmã, amiga, etc, que a entende, pois passa pelos mesmos dissabores), a Deus ou a algum elemento da natureza ( mar, árvores, céu, etc).
Assim como as cantigas de amor, as cantigas de amigo também possuem conteúdo melancólico: são do Gênero Lírico - elegias.
A informação mais curiosa que se tem a respeito das cantigas de amigo, porém, é a de que elas são elaboradas por homens . Ao que parece, eles penetram e entendem a alma feminina tanto quanto ou, às vezes, até mais que certas mulheres.

2.3. CANTIGA DE ESCÁRNIO: é uma sátira que critica indiretamente o sistema ou alguém ; a crítica irônica é tão bem elaborada que, por parecer um elogio, tal tipo de cantiga é a preferida dos senhores feudais.

2.4. CANTIGA DE MALDIZER: é uma sátira que critica direta e violentamente o sistema ou alguém: as corrupções, os roubos, os adultérios, as explorações , etc , e seus envolvidos são citados nominalmente.

Os: alguns autores consideram a sátira como uma modalidade do Gênero Lírico; outros, como um Gênero à parte (Gênero Satírico).

3. Os "Cancioneiros"

CANCIONEIROS são "arquivos" onde são encontradas algumas das cantigas medievais portuguesas (as que foram compiladas e guardadas). Conhecem-se 3 Cancioneiros de poemas em galego-português:

3.1."CANCIONEIRO DA AJUDA", encontrado no Convento da Ajuda, é o mais antigo dos Cancioneiros; provavelmente copiado em fins do séc. XIII, possui 310 cantigas, sendo que 304 delas são cantigas de amor. É considerado o mais incompleto dos 3 Cancioneiros, pois não contém os poemas do rei-trovador D. Dinis, mas é um documento valioso, pela grafia e partituras originais.

3.2. "CANCIONEIRO DA BIBLIOTECA NACIONAL DE LISBOA" ou "CANCIONEIRO COLOCCI- BRANCUTI" , é o mais completo dos Cancioneiros galego-portugueses: possui 1647 cantigas de todos os tipos; encontrado primeiramente na biblioteca do Conde italiano Brancuti, no século XVI o Cancioneiro passou a pertencer ao humanista italiano Angelo Colocci ; em 1880, o Cancioneiro foi vendido à Biblioteca Nacional de Lisboa, onde se encontra até hoje.

3.3. "CANCIONEIRO DA VATICANA". Pesquisando a biblioteca papal, Fernando Wolf descobriu esse Cancioneiro de 1205 cantigas, dentre elas as de D. Dinis , que aparecem também no "Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa".
Graças à existência desses Cancioneiros que temos hoje exemplos de cantigas medievais portuguesas, mesmo que a maioria delas sejam de autoria de poetas nobres e que as mais populares (e, por isso, bem interessantes) perderam-se no tempo.

4.Pessoas envolvidas na elaboração/apresentação das cantigas portuguesas

Há denominações diferentes para o poeta nobre e para o poeta plebeu:
. Poeta nobre: é o TROVADOR / . Poeta plebeu: é o JOGRAL
Caso o poeta não tenha conhecimentos musicais para o acompanhamento do poema, ele pede a colaboração de alguém que é apenas COMPOSITOR: o MENESTREL. O poeta também deve ter boa voz para apresentação da cantiga, já que ela é um poema ORAL; mas caso o poeta não possui tais dotes fônicos, ele pede a colaboração de um CANTOR: o SEGREL.

5. Características gerais da Literatura Medieval Portuguesa:

5.1. SUBJETIVIDADE: a poesia medieval portuguesa é lírica, predominando a função emotiva da linguagem, ou seja, seu conteúdo expressa as emoções, os sentimentos, a visão de mundo do emissor ( do eu-lírico), marcadas no texto através de palavras na 1a. pessoa (verbos, pronomes), das interjeições, das exclamações;

5.2. TEOCENTRISMO: o eu-lírico expressa sua religiosidade extrema através da palavra Deus - sempre presente nas cantigas- dos nomes de santos, de elementos do Cristianismo, festas e lugares santos, etc.

5.3. CONVENCIONALISMO: todo o convencionalismo social está marcado nas cantigas medievais através da presença de pronomes e verbos na 2a. pessoa do plural e dos pronomes de tratamento : senhora, dom, dona, amigo, etc.

5.4. SUPERIORIDADE FEMININA NO AMOR: como já foi visto, nas cantigas de amor (às vezes até em outras), ao declarar-se à amada, o homem finge-se inferior, submisso a ela (VASSALAGEM): ela é cultuada como um ser superior, divino, ao contrário do que acontece na realidade;

5.5. PATRIARCALISMO: marcado nas cantigas medievais através do desabafo que o eu-lírico feminino faz nas cantigas de amigo a outra mulher, à natureza ou a Deus.
Como se pode notar, as cantigas medievais portuguesas contém marcas do tipo de cultura, do momento em que elas foram elaboradas: elas são, portanto, verdadeiros documentos de época (documentos históricos).

IV- A PROSA MEDIEVAL PORTUGUESA

A obra medieval em prosa é composta por NARRATIVAS de 4 tipos:
1. CRONICÕES: narrativas de fatos históricos importantes colocados em ordem cronológica, entremeados de fatos fictícios;

2. HAGIOGRAFIAS: narrativas que contam a vida de santos (biografias;

3. NOBILIÁRIOS: ou livros de linhagens, são relatórios a respeito da vida de um nobre: sua árvore genealógica (antepassados), relação das riquezas e dos títulos de nobreza que possui, etc;

4. NOVELAS DE CAVALARIA: narrativas literárias em capítulos que contam os grandes feitos de um herói (acompanhado de seus cavaleiros), entremeados de célebres histórias de amor.

23 comentários:

  1. O texto apresentado é muito interessante, principalmente porque apresenta uma visão panorâmica de todo o contexto histórico da época.
    Uma questão que me chamou atenção foi a rapidez com que o cristianismo se espalhou por toda a Europa ,após a morte de cristo, tornando-se assim, a religião oficial do continente europeu.
    Uma outra questão interessante da época é a da troca de mercadorias de acordo com o valor de uso, sendo que o valor material da mercadoria ficava em segundo plano.
    O texto também apresenta que os traços da cultura medieval, feudal, teocêntrica, convencional e patriarcal aparecem presentes na obra literária européia, sendo que as primeiras obras portuguesas foram em versos, orais e com acompanhamentos musicais.
    O nome trovadorismo, segundo o texto foi herdado do termo trovador, nome que recebia o poeta nobre que fazia trova. Esse poeta era o autor da letra e da melodia das cantigas de amor, de amigo, de escárnio e de maldizer.E com o passar do tempo surgiram obras em prosa composta por narrativa de quatro tipos: cronicões, hagiografias, nobiliários e novelas de cavalarias.
    Entre as classes sociais da época, o texto deixa claro que a mais poderosa era o clero, por ser a porta voz de Deus na terra. Assim em uma sociedade teocêntrica, em que todos fazem de tudo para agradar a Deus é perfeitamente compreensível o valor que assumiu o clero no período medieval.

    ResponderExcluir
  2. Com a queda do Império romano, muitos bárbaros ( estrangeiros) viram facilitada sua entrada na Europa. Para fugir dos ataques, a população começou a se refugiar em terras de nobres, onde , em troca cultivavam naquela terra, produtos par a sobrevivência de todos.
    Surgia,então, o FEUDALISMO - sistema sócio-político-econômico. Ainda não havia países naquela época, pois estes estavam sivididos em feudos, sendo que cada feudo era autônomo, isto é, independentes um do outro.
    O catolicismo foi difundido naquele eríodo . O clero detinha suprmacia sobre as pessoas que temiam os pecados e castigos de Deus: vivia-se no teocentrismo.
    Essa sociedade era extremamente formal, empregando-se pronomes de tratamento convencionais que expressavam a hierarquia social, era o chamado convencionalismo. As mulheres eram totalmente submissas, primeiramente, ao pai e depois ao marido. S uas obrigações eram no âmbito doméstico.
    Contudo, a crise feudal emerge e os feudos unidos tornam-se países. No século XII, tem-se Portugal.
    Essa nação desenvolve sua literatura com poemas que eram aprsentados oralmente com acompanhamento musical - cantigas/trovas.

    ResponderExcluir
  3. Esse texto exemplifica de forma explendida como o contexto histórico influencia e é determinante nas produções e nos estilos de uma época...A literatura medieval portuguesa é totalmente marcada pelas características da época na qual estava inserida.
    Foi utilizada, além de tudo, para expressar os sentimentos e pensamentos da época.

    ResponderExcluir
  4. Este texto nos mostra claramente a questão do feudalismo, um período marcado pelo poder da igreja naquela época.Vemos também a hierarquia presente em todos os momentos fazendo com que as pessoas se dividissem em servos,nobres,clero...neste momento vivia-se o catolicismo.
    A igreja sempre pregava que quem nascesse servo deveria morrer servo pois era a vontade de Deus.Por medo de serem castigados por Deus, as pessoas simplesmente aceitavam seu "destino".vivia-se aí o teocentrismo.
    A sociedade naquela época era muito formal fazendo uso de pronomes de tratamento convencionais mostrando a hierarquia social, isso foi o convencionalismo.

    ResponderExcluir
  5. Concordo em gênero, número e grau com o comentário postado por Fernanda, é impressionante a maneira como os acontecimentos de determinada época se relacionam estreitamente com a literatura e seus estilos. Como através da literatura, os pensamentos, idéias e sentimentos eram expressos, perceber as intenções em cada vertente literária é fascinante!

    ResponderExcluir
  6. O texto em questão nos permite fazer um apanhado geral sobre a época em que o sistema econômico-político predominante era o Feudalismo. Esse sistema tinha como princípios básicos os senhores feudais donos dos feudos, em seguida seus vassalos e por fim o Clero, que representava o poder da Igreja Católica. Nessa época havia um grande eixo norteador da cultura e de toda vida: o teocentrismo: tudo girava em torno de Deus. Outro aspecto que esse texto destaca diz respeito ao convencionalismo e ao patriarcalismo, ou seja, era uma sociedade regida por valores rígidos nos quais a mulher não tinha voz.
    A poesia dessa época era acompanhada por danças e canções, tinham o nome de cantigas. Tais poesias eram cantadas por trovadores. Há a cantiga de amor, no qual o eu – lírico é masculino e a mulher amada é exaltada. A cantiga de amigo, na qual o eu – lírico é feminino, mas quem escreve são homens e tem por característica a mulher camponesa. Há ainda as cantigas de escárnio e maldizer que tem como principal característica as críticas baseadas em jogos de palavras. E por fim surge a prosa medieval, que teve como principal destaque as Novelas de Cavalarias, que contavam os grandes feitos de um herói entrelaçados a envolventes histórias de amor.

    ResponderExcluir
  7. O texto abordado traz uma visão bem vasta do contexto histórico vigente na época. A forte presença do Cristianismo, que se expandiu pela Europa, fez com que a religião ficasse no centro de todas as coisas, tornando o Teocentrismo o eixo norteador da vida.O texto retrata ainda a presença de uma cultura medieval, pautada no feudalismo, mostrando-se assim a relação existente entre os nobres, o clero e os servos. Nessa perpectiva, existia nessa sociedade hierárquica, patriarcal um sistema sócio-político-econômico, que veio a refletir na Literatura Portuguesa e nas produções da época.
    Desse modo, a subjetividade, o teocentrismo, o convencionalismo, a superioridade feminina no amor e o patriarcalismo caracterizam a Literatura Medieval Portuguesa.

    ResponderExcluir
  8. Através do texto podemos perceber como se deu as invasões bárbaras na Europa e como foram as lutas de reconquistas pelas terras santas. Um período histórico que é baseado num sistema sócio- econômico- político feudal em que a religiosidade era predominante. No feudalismo tinha-se os senhores feudais que detinham o poder absoluto das posses de terras, e os vassalos apresentavam uma relação de submissão em relação a esses senhores.
    Com uma economia baseada na agricultura, o comércio dessa época era feito com trocas de mercadorias.
    O texto trata ainda do convencionalismo vigente na época, em que todas as relações eram de grande formalidade. Falando também do patriarcalismo, sendo que a mulher é sempre dependente, sem instrução e sem qualquer participação na sociedade em que vivia.
    Aborda a formação da nação portuguesa, com uma forte batalha entre cristãos e mouros pela conquistas de terras, mostrando a vitória de D. Afonso Henriques.
    O texto trás ainda das cantigas e suas características, tratando das cantigas de amor, em que o eu- lírico masculino canta seu amor a sua amada, geralmente numa posição superior a sua, mostrando uma submissão desse trovador em relação à mulher, essa, geralmente casada desconhece esse amor.
    As cantigas de amigo trás um desabafo, o sofrimento da mulher a espera do seu amado.
    Temos as cantigas de escárnio e de maldizer em que há uma preocupação dos trovadores em denunciar falsos valores vigentes na sociedade. Apresentando também os cancioneiros, a prosa medieval portuguesa e os tipos de narrativas que a compõem.

    Camila Polyane 4º período- Letras Português

    ResponderExcluir
  9. O texto tratado aqui expõe de forma bastante eficaz a fundamental importância dos acontecimentos históricos na produção literária de determinada época.
    A literatura tratada aqui está totalmente de acordo com o contexto no qual foi produzida. O teocentismo, o convencionalismo, a subjetividade, a superioridade feminina no amor e o patriarquialismo apresentam-se, então, como características marcantes da Literatura Medieval Portuguesa.
    Os demais detalhes já foram abordados pelos colegas que postaram antes de mim. Logo, fiz uma abordagem mais geral e sintetizada acerca do assunto, visto que concordo com o que foi dito pelos demais.

    ResponderExcluir
  10. É fundamental salientarmos para a historia da litratura que reflete o contexto historico da epoca em questao. A poesia desta época compõe-se basicamente de cantigas, geralmente com acompanhamento de instrumentos (alaúde, flauta, viola, gaita etc.). Quem escrevia e cantava essas poesias musicadas eram os jograis e os trovadores. Estes últimos deram origem ao nome deste estilo de época português.

    Mais tarde, as cantigas foram compiladas em Cancioneiros. Os mais importantes Cancioneiros desta época são o da Ajuda, o da Biblioteca Nacional e o da Vaticana.

    As cantigas eram cantadas no idioma galego-português e dividem-se em dois tipos: líricas (de amor e de amigo) e satíricas (de escárnio e mal-dizer).

    Do ponto de vista literário, as cantigas líricas apresentam maior potencial pois formam a base da poesia lírica portuguesa e até brasileira. Já as cantigas satíricas, geralmente, tratavam de personalidades da época, numa linguagem popular e muitas vezes obscena.

    ResponderExcluir
  11. -- Primeiro Período (Séculos XII e XIII) Trovadorismo ou Literatura Provençal.

    Com a queda do Império Romano, a Europa tornou-se um ambiente vunerável às invasões bárbaras, já que tornou-se desprotegida.
    Como características dessa sociedade, pode-se citar o radicalismo religioso, isto é, a visão teocêntrica, o convencionalismo (tratamento mais formal), a superiorida feminina (vassalagem amorosa), sociedade patriarcal, sistema feudal (político e econômico. Além disso, é mister fazer referência às cantigas ou trovas (cantigas de amor e cantigas de amigo; de escárnio e maldizer).

    ResponderExcluir
  12. A literatura medieval portuguesa, trovadorismo ou literatura provençal, surge no século XII quando Portugal se firma como nação.
    A sociedade portuguesa que vive na Idade Média é submetida aos preceitos católicos. O clero era a classe social que mantinha o maior poder e todos eram submissos a ele. O feudalismo era o sistema político-econômico que estava em vigor. A sociedade era cordial, formal e submissa. As mulheres eram tratadas como objeto, não tinham participação e nem voz em uma sociedade dita patriarcal.
    A literatura é uma marca deste século. Surge as cantigas em versos, recitados oralmente para o público, essas poesias eram acompanhadas com instrumento musical, sendo direcionadas pelos poetas as suas amadas. Havia também a prosa medieval, composta por narrativas de quatro tipos. As produções literárias que correspondem à primeira fase da história portuguesa refletiram um espírito religioso medieval, que se apresenta tanto nas novelas de cavalaria quanto nas hagiografias.

    ResponderExcluir
  13. LITERATURA MEDIEVAL PORTUGUESA- 1º PERÍODO (SÉC. XII E XIII) TROVADORISMO OU LITERATURA PROVENÇAL.

    Através da leitura do texto foi possível obter uma visão geral do contexto histórico da época, em que a cultura trovadoresca refletia um panorama histórico desse período: as cruzadas, a luta contra os mouros, o feudalismo, o poder espiritual do clero. É importante ressaltar que esse período foi marcado pelo sistema econômico chamado feudalismo, que consistia em uma hierarquia rígida entre senhores, e ainda tinha como característica uma visão teocêntrica. Até mesmo as artes tiveram como tema motivos religiosos, tanto a pintura quanto a escultura procuravam retratar cenas da vida dos santos ou episódios bíblicos.

    ResponderExcluir
  14. A Literatura Portuguesa surge no século XII, onde as primeiras obras literárias são elaboradas em versos orais, com acompanhamento musical que são as cantigas ou trovas. As cantigas líricas surgem nessa época e a primeira obra que se tem notícia é a cantiga Ribeirinha de Paio Soares. Quanto à divisão das cantigas em amor e amigo, na primeira o eu-lírico é masculino e revela seu amor platônico a uma dama casada ou rica daí a impossibilidade do amor se concretizar. A mulher é chamada de senhora e cultuada como superior. Nas de Amigo o eu-lírico é feminino, uma mulher (embora os escritores fossem homens). A palavra amigo nestas cantigas tem o significado de namorado. O maior tema é a lamentação da mulher pela ausência do amado.Quanto aos cancioneiros estes são “arquivos “, onde podemos encontrar cantigas medievais portuguesas. Temos conhecimento de apenas três Cancioneiros. São eles: “Cancioneiro da Biblioteca”, “Cancioneiro da Ajuda” e “Cancioneiro da Vaticana”.O Cancioneiro da Ajuda é o mais antigo e possui 310cantigas. A literatura medieval é subjetiva, religiosa, convencional e no amor destaca a superioridade feminina.

    ResponderExcluir
  15. • Trovadorismo é a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Seu surgimento ocorreu no mesmo período em que Portugal começou a despontar como nação independente, no século XII; porém, as suas origens deram-se na Occitânia, de onde se espalhou por praticamente toda a Europa. Apesar disso, a lírica medieval galaico-português possuiu características próprias, uma grande produtividade e um número considerável de autores conservados. Neste contexto vale ressaltarmos ascantigas de gênero lírico, Cantigas de amor , onde o cavalheiro se dirige à mulher amada como uma figura idealizada, distante. O poeta, na posição de fiel vassalo, se põe a serviço de sua senhora, dama da corte, tornando esse amor um objeto de sonho, distante, impossível. E temos as Cantigas de amigo que são cantigas de origem popular, com marcas evidentes da literatura oral (reiterações, paralelismo, refrão, estribilho), recursos esses próprios dos textos para serem cantados e que propiciam facilidade na memorização. Esses recursos são utilizados, ainda hoje, nas canções populares.O tempo passou mas as caracteríticas trovadoresca pertuaram até a década de 70, a exemplo disso, temos a música RONDA de Paulo Vanzolini que retrata características da cantiga de amigo, como, o “eu” lírico é feminino e retrata a dor da ausência do amado :

    De noite, eu rondo a cidade

    A te procurar

    Sem encontrar

    No meio de olhares espio

    Em todos os bares

    Você não está

    Volto pra casa, abatida

    Desencantada da vida

    O sonho, alegria me dá

    Nele você está.


    Ah ! Se eu tivesse

    Quem bem me quisesse

    Esse alguém me diria

    "Desiste, essa busca é inútil"

    Eu não desistia.



    Porém, com perfeita paciência

    Volto a te buscar

    Hei de encontrar

    Bebendo com outras mulheres

    Rolando um dadinho, jogando bilhar,

    E, nesse dia então,

    Vai dar na primeira edição,

    " Cena de sangue num bar

    Da Avenida, São João. "

    ResponderExcluir
  16. Ainda falando do momento de produção trovadoresca é importante lembrarmos-nos do gênero satírico presente nas canções, como por exemplos as cantigas de escárnio, onde o eu-lírico fazia uma sátira a alguma pessoa. Essa sátira era indireta, cheia de duplos sentidos. As cantigas de escárnio (ou "de escarnho", na grafia da época) definem-se, pois, como sendo aquelas feitas pelos trovadores para dizer mal de alguém, por meio de ambiguidades, trocadilhos e jogos semânticos, num processo que os trovadores chamavam "equívoco". O cômico que caracteriza essas cantigas é predominantemente verbal, dependente, portanto, do emprego de recursos retóricos. A cantiga de escárnio exigindo unicamente a alusão indireta e velada, para que o destinatário não seja reconhecido, estimula a imaginação do poeta e sugere-lhe uma expressão irônica, embora, por vezes, bastante mordaz. exemplo de cantiga de escárnio.
    Além da cantiga citada acima é válido falarmos um pouco sobre a cantiga de maldizer que ao contrário da cantiga de escárnio, traz uma sátira direta e sem duplos sentidos. É comum a agressão verbal à pessoa satirizada, e muitas vezes, são utilizados até palavrões. O nome da pessoa satirizada pode ou não ser revelado. A título de ilustração irei citar a música Perfeição de Renato Russo que vem como as cantigas de maldizer construir uma crítica ao sistema vivido ao passo que provoca ao ouvinte uma reflexão,ao compor a letra da música o compositor utilizou o discurso direto,vejamos:
    Perfeição
    legião urbana
    Composição: Renato Russo

    Vamos celebrar
    A estupidez humana
    A estupidez de todas as nações
    O meu país e sua corja
    De assassinos
    Covardes, estupradores
    E ladrões...

    Vamos celebrar
    A estupidez do povo
    Nossa polícia e televisão
    Vamos celebrar nosso governo
    E nosso estado que não é nação...

    Celebrar a juventude sem escolas
    As crianças mortas
    Celebrar nossa desunião...

    Vamos celebrar Eros e Tanatos
    Persephone e Hades
    Vamos celebrar nossa tristeza
    Vamos celebrar nossa vaidade...

    Vamos comemorar como idiotas
    A cada fevereiro e feriado
    Todos os mortos nas estradas
    Os mortos por falta
    De hospitais...

    Vamos celebrar nossa justiça
    A ganância e a difamação
    Vamos celebrar os preconceitos
    O voto dos analfabetos
    Comemorar a água podre
    E todos os impostos
    Queimadas, mentiras
    E seqüestros...

    Nosso castelo
    De cartas marcadas
    O trabalho escravo
    Nosso pequeno universo
    Toda a hipocrisia
    E toda a afetação
    Todo roubo e toda indiferença
    Vamos celebrar epidemias
    É a festa da torcida campeã...

    Vamos celebrar a fome
    Não ter a quem ouvir
    Não se ter a quem amar
    Vamos alimentar o que é maldade
    Vamos machucar o coração...

    Vamos celebrar nossa bandeira
    Nosso passado
    De absurdos gloriosos
    Tudo que é gratuito e feio
    Tudo o que é normal
    Vamos cantar juntos
    O hino nacional
    A lágrima é verdadeira
    Vamos celebrar nossa saudade
    Comemorar a nossa solidão...

    Vamos festejar a inveja
    A intolerância
    A incompreensão
    Vamos festejar a violência
    E esquecer a nossa gente
    Que trabalhou honestamente
    A vida inteira
    E agora não tem mais
    Direito a nada...

    Vamos celebrar a aberração
    De toda a nossa falta
    De bom senso
    Nosso descaso por educação
    Vamos celebrar o horror
    De tudo isto
    Com festa, velório e caixão
    Tá tudo morto e enterrado agora
    Já que também podemos celebrar
    A estupidez de quem cantou
    Essa canção...

    Venha!
    Meu coração está com pressa
    Quando a esperança está dispersa
    Só a verdade me liberta
    Chega de maldade e ilusão
    Venha!
    O amor tem sempre a porta aberta
    E vem chegando a primavera
    Nosso futuro recomeça
    Venha!
    Que o que vem é Perfeição!...

    ResponderExcluir
  17. A literatura medieval portuguesa é marcada por seu contexto histórico, destacando o seu inicio com as invasões bárbaras na Europa, pelo Feudalismo, o Teocentrismo (Deus como centro do universo), a igreja sendo a mais rica instituição no aspecto econômico, político e social, responsável pelo modo de vida e a maneira de ser da sociedade, além dos valores mais importantes a serem seguidos. A sociedade medieval é submissa e teme a Deus e o pecado, segue fielmente os preceitos da igreja. Nesta sociedade destaca o tratamento cortês, o extremo respeito e formalidade uns com os outros; a mulher é criada para ser mãe e esposa, não tem participação social é dependente totalmente do homem. Todo esse contexto descrito vão caracterizando as obras medievais portuguesas. Os poemas medievais são orais e acompanhados com musica, são elaborados em versos curtos facilitando assim a memorização e divulgação. Por serem orais são chamados de cantigas ou trovas. Os poetas trovadores usavam a língua falada o Galego Português em suas cantigas e não revelavam o nome da Amanda por ser comprometida. Em 1189, o poeta trovador Paio Soares de Taveirós faz uma homenagem a sua amada com a cantiga “A Ribeirinha”, primeira obras literária portuguesa.

    ResponderExcluir
  18. A literatura portuguesa surgiu na Idade Média, às primeiras obras foram escritas em versos. O primeiro texto foi à cantiga "A ribeirinha" de Paio Soares Taveirós.
    As cantigas são divididas em:
    -Cantigas de amor: O eu lírico é masculino que declara seu amor a uma mulher casada e nobre, por esse motivo, o amor não é correspondido.
    -Cantigas de amigo: O eu lírico é feminino, faz um desabafo do amor que sente pelo seu amigo a uma irmã, mãe amiga ou a algum elemento da natureza.
    -Cantiga de escárnio: E uma sátira que critica indiretamente o sistema ou alguém.
    -Cantiga de Maldizer: È uma sátira que critica direta e violentamente o sistema ou alguém.

    ResponderExcluir
  19. Este texto constitui um resumo geral de como era o período da idade média, falando sobre assuntos como as ivasões bárbaras que ocorriam na Europa, que estava militarmente desprotegida após a queda do império romano.O mesmo fala também sobre o sistema sócio-econômico que predominava na idade média, que era o feudalismo.
    A literatura medieval é um ponto central que é muito bem abordado pelo texto, visto que, a literatura portuguesa da idade média surgiu no século XII e que teve suas primeiras obras elaboradas em versos, esses poemas medievais além de serem declamados oralmente ainda recebiam acompanhamento musical e por isso eram chamados de cantigas ou tróvas.
    Posteriormente surgiram obras em prosa medieval e essa prosa era composta por narrativas de quatro tipos, que eram as cronições, as hagiografias, os nobiliários e as novelas de cavalaria.

    ResponderExcluir
  20. O texto acima faz um apanhado geral de todo o sistema vigente na europa na Idade Média, abordando questões de cunho religioso como a grande expansão do cristianismo que acarretou as chamadas "cruzadas".Alem de retratar também o feudalismo sistema economico desse período.A poesia era tratada nas cantigas , ou seja, poemas acompanhados por música, estas foram classificadas em cantigas de amor, de amigo,de maldizer e de escárnio.Posteriormente surgiram as chamadas novelas de cavalaria que nada mais eram que narrativas em prosa que abordavam feitos de cavaleiros, assim como suas histórias de amor.

    ResponderExcluir
  21. O presente texto situa-nos históricamente,contando brevemente a respeito das invasões bárbaras na Europa medieval, a forte difusão do cristianismo, o feudalismo e suas peculiaridades sociais como a divisão geográfica do terreno em feudos. Ressalta-se aqui novamente as características da idade média: feudalismo, teocentrismo,convencionalismo e patriarcalismo.O convencionalismo aqui, trata-se do uso de pronomes de tratamento na segunda pessoa do plural, o que dá um certo ar de cortesia,polidez.Apresenta-se também os conceitos de cantiga de escárnio e cantiga de maldizer, onde a primeira critica disfarçada e ironicamente seu alvo, e a segunda o faz direta e violentamente.Além de tais aspectos, são apresentados os quatro tipos de prosa medieval portuguesa: as cronicões, as hagiografias, os nobiliários e as novelas de cavalaria.

    ResponderExcluir
  22. Esse texto é muito interessante, pois de forma simples nos apresenta todo o contexto histórico desta época, além de nos apresentar as características marcantes desta época, como por exemplo, a expansão do cristianismo de forma rápida, as principais características da cultura medieval, além de nos mostrar que todas essas características são marcantes na literatura medieval.

    ResponderExcluir
  23. � sam sir Rogеr. Zaraz świt. http://www.artykuly.poszukiwani.eu/zestawienie-spolek-urzadzajacych-wsk-polecam/ Najgorszа

    pora dlа ѕtraży, zmęczonych cаłonocnym czuωаnіem.

    W tуm momencie! Łozу skońсzyły się w mgniеniu oκа, sіr Rogеr wypełznął
    na łąkę.

    Choсiаżby w сiemnościach cze.

    ResponderExcluir

Alunos e Seguidores, postem, apenas, comentários relativos aos temas trabalhados: Literatura !
Agradecida,
Profa. Generosa Souto