quinta-feira, 5 de maio de 2011

ANAIRAN - Crônica dEl Rei Dom Pedro

ACADÊMICA: Airanan Beatriz Soares de Oliveira


EXERCÍCIO - a propósito do texto

1. Enquanto os dois homens eram assassinados o El-Rei assistia ao acontecimento, em alguns momentos chega a proferir algumas palavras contra esses homens. Isso pode ser comprovado no trecho abaixo:
“A Portugal foram tragidos Alvoro Gonçalvez e Pero Coelho, e chegaron a Santarem onde elRei Dom Pedro era; e elRel com prazer de sua vinda, porem mal magoado por que Diego Lopes fugira, os sahiu fora arreceber, e sanha cruel sem piedade lhos fez per sua maão meter a tromento, querendo que lhe confessassem quaaes forom da morte de Dona Enes culpados, e que era o que seu padre trautava contreele, quando adavom desaviindos por aazo da morte dela; e nenhuum deles respondeo a taaes perguntas cousa que a elRei prouvesse; e elRei com queixume dizem que deu huum açoute no rostro a Pero Coelho, e ele se soltou enton contra elRei em desonestas e feas palavras, chamando-lhe treedor, fe prejuro, algoz e carneceiro dos homeens; e elRei dizendo que lhe trouxessem cebola e vinagre pêra o coelho enfadousse deles a mandouhos matar.”

2.Temos presente no texto a característica de Fernão Lopes de transformar a história em algo que parece com uma novela, essa é uma característica muito interessante, pois ele consegue aproximar o leitor do fato ocorrido, tornando assim a história mais interessante e envolvente.

3. Temos o Coelho (substantivo próprio), como sobrenome e o coelho (substantivo comum), como o nome do animal.

4. Sim, porque os Reis em sua maioria abusavam do poder que detinham e jamais eram punidos, pois se protegiam utilizando o seu poder e a sua influência.

A propósito dos textos

1. A métrica utilizada nos versos é a redondilha maior (sete sílabas poéticas).

2. O texto 1 se aproxima mais da cantiga de Amigo, pois apesar do “Senhora” usado no início da cantiga, ele nos leva a imaginar e a acreditar que o que está sendo dito, é proferido da boca de uma mulher que sente saudades do seu amado.

3. Comparando os dois textos, podemos notar que o significado que a palavra “olhos” carrega, é o seu significado próprio, de órgão do corpo. A representatividade da palavra “olhos” nos textos diz respeito à visão. Se tratando do sentimento amoroso, acredito que eles representam a sinceridade do amor, que é visto no brilho dos olhos.

4. O verso “língua que me condenasse” dentro do contexto da cantiga, nos remete ao falar demais.

EXERCÍCIO: a propósito do texto

1. As figuras de Todo o Mundo e Ninguém são apresentadas de forma muito descontraída, mas nunca perdendo o seu objetivo, que é trazer para o primeiro plano a contradição em que vive o ser humano. Podemos caracterizar Todo o Mundo, como aquela pessoa que sempre quer algo do bom e do melhor, independente de como isso aconteça, que sempre quer chegar a algum lugar, não importa qual o caminho venha a percorrer, já Ninguém, podemos caracterizar como aquela pessoa que não quer arcar com as consequências dos seus atos ou passar por uma situação difícil.
2. As falas de Berzebu durante todo o Auto da Lusitânia instigam Dinato a escrever mais e a acrescentar coisas que provoque. Suas falas representam uma relação entre o provocar e o expor, pois ao mesmo tempo em que provoca, que pede Dinato para acrescentar algo mais, elas (suas falas) expõe a face verdadeira de Todo o Mundo e Ninguém.

3. A postura de Berzebu é mais voltada para o provocar, já Dinato é mais de acatar as ideias de Berzebu. O Berzebu é mais ativo que o Dinato, mas ambos em momentos diferentes se mostram ativos. Acredito que a ideia de Gil Vicente com esse auto é mostrar os lados que o ser humano possuí e como alguns agem, além de chamar a nossa atenção para o Bem e o Mal.

4. “Todo o Mundo é mentiroso” e “ Ninguém diz a verdade”, esses sãos aspectos que nos levam a refletir sobre as nossas atitudes.


5. Sim, porque na maioria das vezes isso é o que mais acontece, não só nos tempos antigos, mas também nos dias atuais, pois Todo o Mundo quer dinheiro, mas na maioria das vezes Ninguém busca consciência, ou seja, Ninguém se responsabiliza pelos seus atos ou quer sofrer as consequências.

Exercícios e testes

1. O autor dessas palavras é Camões. Podemos inferir como características de sua obra a busca por recontar fatos históricos e por descrever e retratar uma sociedade que busca o desenvolvimento.

2. O texto crítico refere-se a Gil Vicente. Outro tipo humano que podemos citar como alvo do autor é o auto clero.

3. a) Na primeira estrofe temos sete sílabas poéticas, redondilha maior.

b) Rima emparelhada.

c) Desejo.

d) O poeta utiliza de uma oposição entre a razão e a vontade, sendo assim quem faz uso da razão e resisti à vontade, vive em liberdade.

4. c) Gil Vicente.

5. b) Fernão Lopes.

6. b) alegóricos.

7. a) todo o mundo é mentiroso.

8. a) Compositor de caráter sacro e satírico.

9. c) Por viver em pleno Renascimento, apega-se aos valores greco-romanos, desprezando os princípios da Idade Média.

10. c) denuncia a revolta da jovem confinada aos serviços domésticos, o que confere atualidade à obra.

11. d) a preocupação com o homem e com a religião.

12. c) Apenas I e II estão corretas.

13. a) teatro medieval – Gil Vicente.

14. e) Cancioneiro geral de Garcia de Resende.

15. a) Narração realista e dinâmica que quase nos faz visualizar os acontecimentos.

16. e) Aprofunda-se nos valores clássicos, seguindo rigidamente os padrões do teatro grego.

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Agradecida,
Profa. Generosa Souto